327 resultados para aspectos sociais


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Atualmente, ouvimos demasiadamente o significante depressão ecoar nos mais variados contextos e, em especial, naqueles que se dedicam ao atendimento de questões relacionadas à saúde mental. Diante disso, torna-se relevante o contínuo pensar e repensar a respeito dessa modalidade de subjetivação e/ou mal-estar contemporâneo. O interesse pelo tema proposto nasceu da prática clínica cotidiana em Saúde Pública, realizada num Centro de Saúde (CS-III) de uma cidade do interior de São Paulo. Nossa problemática assentou-se no intuito de compreender a exacerbada medicalização da depressão na atualidade, especificamente os impactos subjetivos provocados por tais intervenções. Utilizamos de uma metodologia qualitativa cujo método clínico psicanalítico nos permitiu trabalhar no resgate de fragmentos clínicos, sendo estes constituídos com base nas reminiscências do próprio pesquisador, de maneira que selecionamos para a pesquisa aqueles casos em que o paciente se dizia depressivo e insatisfeito com relação ao tratamento medicamentoso.

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Constituída por um conjunto de artigos de docentes da Faculdade de Arquitetura, Artes e Comunicação da Unesp e de outras instituições de ensino superior, esta obra tem como ponto de convergência a análise da mídia. Organizada pelo professor Mauro de Souza Ventura, coordenador do Programa de Pós-Graduação em Comunicação da Unesp, o livro busca compreender as dimensões socioculturais e de produção de sentido nos processos de elaboração, veiculação e recepção da comunicação midiática. Os aspectos abordados são diversos, mas os artigos podem ser reunidos em torno de três eixos - questões teórico-metodológicas, análises específicas de notícias e estudos sobre algumas especializações da comunicação da mídia. As análises transitam por temas como as ambivalências da chamada Teoria da Comunicação, o papel de storytellers dos jornalistas em sua produção na web, uma comparação das coberturas do caso da estudante Geysy Arruda feitas pelos jornais Folha e Estadão e o jornalismo científico na imprensa brasileira, entre outros.

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O volume, organizado pelo professor Danilo Rothberg, reúne artigos de docentes e pesquisadores de pós-graduação das áreas de ciências humanas e sociais que buscam esclarecer ações que envolvem a comunicação desenvolvida por atores sociais a fim de ampliar os espaços democráticos. A maior parte dos artigos são de autoria de docentes da Unesp e tratam de temas relacionados à comunicação via Internet e de sua aplicação em iniciativas políticas e de interação de instâncias de poder com o público. Mas o livro ainda discute outros meios, como rádio e televisão, além da comunicação organizacional. A obra procura aplicar o conhecimento científico no campo da comunicação desenvolvido nas universidades à realidade do Brasil de hoje. Diante do quadro de constante inovação das formas de se comunicar observado nos últimos anos, os autores contribuem para superar um cenário de aparente falta de informações sobre as realizações políticas e de gestão do setor.

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Organizado por Ana Maria de Andrade Caldeira, este livro é composto por 16 capítulos escritos por professores e pós-graduandos de diversas especialidades científicas. Eles procuram problematizar questões fundamentais para o ensino de disciplinas como Biologia, Física e Matemática. Os autores apresentam estudos teóricos e empíricos com conteúdos extraídos da História e Filosofia das Ciências, tentando, ao mesmo tempo, lançar um olhar para a sala de aula, localizando e criticando conceitos que, eventualmente, são trabalhados de forma distorcida ou inadequada, com reflexos diretos e negativos na prática docente e na disseminação do conhecimento científico. Organizado de forma didática, o livro se divide em quatro grandes subáreas, cada uma delas agrupando estudos sobre diversos temas afins da Matemática, Física, Química e Biologia, respectivamente. O fio condutor da obra está na interface que todos os autores constroem entre o tema discutido e a História ou a Filosofia referentes aos quatro grandes blocos que o livro aborda. Embora denso e bastante específico, trata-se de um trabalho de leitura agradável.

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Organizado por João José Caluzi e Silvia Regina Quijadas Aro Zuliani, este livro traz uma série de estudos nos quais os autores procuram discutir o ensino da Química à luz da História da Ciência e das metodologias científicas consagradas pelas instituições de ensino brasileiras na disseminação dos conhecimentos sobre a matéria, sempre com um viés analítico e por vezes bastante crítico. A coletânea aborda desde uma proposta de integração da Filosofia da Química no currículo e na didática da matéria até a prevenção de acidentes na execução de experimentos de Química no ensino médio, passando por um balanço crítico sobre as obras de Química adotadas no Programa Nacional do Livro Didático para o Ensino Médio e da utilização e avaliação dos objetos de aprendizagem por professores de Química nas salas de aula brasileiras. A obra também fala do ensino da Química do ponto de vista mais específico, como nos artigos que discutem os pressupostos históricos e filosóficos sobre o princípio da incerteza, a tentativa de uma leitura kuhniana do conceito de substância e o estudo do termo densidade como obstáculo verbal à compreensão dos conceitos.

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Edson Detregiachi Filho busca, nesta obra, identificar e compreender as razões do altíssimo índice de evasão escolar nos cursos de educação tecnológica da rede pública, que alcança 50%, e contribuir para a formulação de políticas que possam melhorar esse cenário. O livro resulta de um trabalho de campo realizado pelo autor na Faculdade de Tecnologia de Garça, uma das mais importantes da rede de faculdades estaduais de tecnologia (Fatec). Por meio, principalmente, de questionários aplicados aos alunos e depoimentos da direção, o autor levanta as principais dificuldades que os estudantes encontram ao iniciar o curso, além de sugestões que facilitariam sua permanência na escola. Também verifica como o corpo diretor percebe o problema da evasão. A hipótese defendida é que, apesar da ideologia dominante instilar conceitos com o objetivo de forjar subjetividades apontando para a necessidade e a importância da educação profissional, os alunos se deparam com dificuldades de ordem estrutural do sistema, além das dificuldades históricas inerentes à educação profissional no país. Para o autor, o embate entre as condições subjetivas a que são conduzidos os alunos e as condições objetivas com as quais eles se defrontam, fruto das contradições do sistema social, é o principal gerador das reações que conduzem à evasão escolar.

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O interesse de estudantes, pesquisadores e profissionais das ciências da vida e da saúde pela Filosofia da Ciência e a dificuldade que eles enfrentam para obter fundamentos teóricos diretamente de obras filosóficas motivaram a produção desse livro. Para os autores, a Filosofia da Ciência contribui para a formação de pesquisadores à medida que os princípios básicos da pesquisa científica e de seu significado contribuem para a produção de novos conhecimentos. Eles afirmam que o método científico se constitui na ferramenta adequada para a construção de soluções eficazes para problemas que profissionais e pesquisadores encontrarão ao longo se suas atividades, já que os capacita a fazer análises, sínteses e críticas baseadas no raciocínio científico. Outra importante colaboração é fornecer uma perspectiva do processo histórico da ciência. Ao longo dos capítulos são abordados temas como a natureza do conhecimento científico e o modo de produção da ciência. Os autores ainda apresentam uma breve história do pensamento biológico, além de conceitos e métodos das teorias Geral dos Sistemas e da Auto-organização, fundamentais para a tipificação dos fenômenos biológicos e para uma concepção da natureza como resultante da interação dinâmica entre fatores biológicos, psicológicos e sociais. Eles também abordam a relação entre a atividade científica e a sociedade tecnológica atual, inclusive discutindo sobre a ética que deve reger esse relacionamento. A obra faz um foco ainda sobre a psicossomática, que analisa por diversos aspectos: expõe seus fundamentos teóricos, bases fisiológicas e hipóteses filosóficas em torno do problema mente-corpo desenvolvidas ao longo da história, além de avaliar os mecanismos fisiológicos próprios aos processos psicossomáticos e demonstrar de que modo a psicossomática poderia ser aplicada à saúde coletiva.

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A autora procura discutir as consequências de a cultura juvenil ser hoje o ingrediente fundamental da comunicação digital, e os efeitos desta cultura sobre o comportamento dos jovens e sobre o próprio conceito de juventude. Ela enfatiza que nas últimas décadas tal conceito passou definir, mais do que uma faixa etária, uma espécie de mercadoria, oferecida, para qualquer interessado, na mídia, em academias de ginástica, casas de shows, shopping centers e nos mais variados espaços urbanos. A pesquisadora analisa o comportamento de várias gerações de jovens, especialmente depois da Segunda Guerra Mundial, a partir da consolidação da TV e de mídias voltadas especificamente para esse público, como os suplementos teen. E mostra que as novas tecnologias digitais - com sua portabilidade, mobilidade e interatividade - estão trazendo novos cenários, novas conformações da vida social, múltiplas configurações de tempo e desenhando espaços antes inimagináveis, ocupados principalmente pelos jovens. Trata-se de uma geração extremamente conectada e rebelde à sua maneira contra os valores tradicionais, que está desenvolvendo um novo estilo e um novo modo de entender o processo comunicativo, com grande dinamismo. No entanto, trata-se também de uma geração que não consegue fugir do aspecto mais perverso das tecnologias digitais, pois estas, ao evoluírem e se transformarem praticamente a cada dia e quase sempre a reboque do mercado, exigem seguidas adaptações, que os jovens nem sempre conseguem acompanhar de forma rápida e sistemática, de modo a ficarem imunes a frustrações.

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O modo como a imprensa atua em defesa da cidadania é o tema deste livro, de Murilo César Soares. Baseado em levantamento e análise de conteúdo dos jornais O Estado de S. Paulo e Folha de S.Paulo ele discute os conceitos de cidadania, esfera pública e hegemonia, com destaque para o papel do jornalismo como interface entre o Estado, a sociedade civil e a opinião pública. Ponto central da pesquisa, o conceito de jornalismo é analisado em suas diferentes facetas, como a de fiscalizador da ação do Estado - e, portanto, participante do processo político e administrativo - e a de intermediário da opinião pública. O estudo analisa ainda a mídia como meio de agendamento e de enquadramento de questões públicas, ou seja, como agente com capacidade de pautar e priorizar os assuntos para a sociedade, além de deter o poder de focar, formatar e expor esses temas ao transformá-los em material jornalístico. A atuação da imprensa em questões de cidadania é demonstrada a partir da análise detalhada de como os dois jornais paulistas agendaram e enfocaram casos envolvendo ameaça ou violação de direitos da cidadania e as atitudes e ações das autoridades públicas em relação a tais situações. A obra apresenta um painel da importância dada pelos diários à cobertura de demandas de movimentos sociais ou da precariedade de condições de vida, assim como da violação de direitos civis, como prisões ilegais, violência policial e abuso de autoridade, além da inserção dos negros na sociedade e na economia. Os resultados da pesquisa sobre a cobertura realizada pelos jornais dão suporte para o autor situar a imprensa entre os meios sociais que contribuem para a implementação dos direitos da cidadania e indicar alternativas para seu aperfeiçoamento

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O trabalho investiga os projetos editoriais e gráficos da Folha de S. Paulo produzidos desde a década de 1970, de modo a tentar compreender a evolução histórica recente do veículo, além do amadurecimento de seu conceito de jornalismo e de sua visão como empresa, os quais o alçaram à condição de jornal mais importante do país, posição que raramente perdeu e ainda mantém. Com ferramentas metodológicas emprestadas de Mikhail Bakhtin, a autora demonstra que, apesar das estabilidades estruturais desse jornal enquanto gênero discursivo se ampararem em elementos como conteúdo temático, traços formais e estilo verbal, esses mesmos elementos seriam sutilmente transformados ao longo dos anos, de modo a adaptar continuamente o veículo ao universo mutável que o circunda, constituído pelos leitores, anunciantes, governos, o desenvolvimento tecnológico e o próprio conceito de jornalismo. A pesquisadora mostra o quanto a Folha de S. Paulo precisou se modificar para enfrentar a concorrência dos outros jornais, da televisão e, em especial, da internet, que impôs um novo tipo de tratamento à informação. E como, nesse percurso, o jornal conseguiu consolidar sua visão de mundo e sua noção particular de informação como mercadoria

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O livro apresenta os resultados mais relevantes das atividades realizadas dentro do Programa de Pesquisa sobre Mudanças Climáticas Globais, patrocinado pela Fapesp e relacionado a estudos de impactos, vulnerabilidades e variabilidades nas mudanças do clima no estado de São Paulo e região sudeste do Brasil. Tais experiências têm sido discutidas e desenvolvidas com grupos de pesquisa de Portugal, que dão ao trabalho um caráter mais abrangente e internacional. O Brasil vem estudando já há algum tempo impactos das mudanças no clima que possam servir como base para estratégias de adaptação e para análises de vulnerabilidade diante das ameaças climáticas. O projeto da Fapesp tem, especificamente, a missão de produzir estudos de detecção e traçar cenários climáticos futuros, com metodologias que possam ser aplicadas em todo o Brasil. Essa metodologia leva em conta uma combinação de dados do clima (observações e projeções derivadas de modelos climáticos) com base em informações ambientais, geográficas, geofísicas e sociais. A ênfase está nos extremos climáticos e nos seus impactos sobre os recursos hídricos, assim como no planejamento com vista a minimizar os desastres naturais de origem meteorológica, que de alguns anos para cá têm se disseminado pelo país

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O livro analisa três cidades do estado de São Paulo - Bauru, Marília e São José do Rio Preto - a partir do conceito de heterarquia urbana, desenvolvido pelo professor do Departamento de Planejamento, Urbanismo e Ambiente da Unesp, Márcio José Catelan. O objetivo do estudo é propor uma leitura do espaço da rede urbana e das cidades médias, de acordo com as complexas interações espaciais observadas no mundo contemporâneo, as quais articulam escalas geográficas e alteram as lógicas e a produção do espaço, tornado-se resultado, também, dos interesses e dos destinos do capital empresarial. A heterarquia urbana, de acordo com o autor, serve como meio para compreender teoricamente o espaço em rede, no que tange ao debate sobre a estruturação e as articulações em rede: De princípio, podemos dizer que a heterarquia urbana representa o que é a rede de fato, quais são suas propriedades, como elas se articulam e quais são seus atributos - que dentre outros conteúdos abrangem o espaço, as escalas geográficas, os agentes econômicos e o capital. Dentre outras conclusões do autor, está a de que a diversidade de cidades, tomadas do ponto de vista hierárquico, ou por subordinação, por conta das diferentes funções e papéis de cada uma, pode ser vista por meio da heterarquia urbana. E a partir dessa referência é possível identificar articulações de complementaridade entre as cidades de diferentes funções no âmbito da rede

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Pós-graduação em Relações Internacionais (UNESP - UNICAMP - PUC-SP) - FFC

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A partir de sua experiência pessoal, de frequentadora de museus desde a infância, e profissional, atuando em uma instituição cultural que abriga um museu, a arte-educadora Paula Hilst Selli discute neste livro a relação entre os museus e seu público. Sua suposição inicial é que os museus não fazem parte das opções de lazer para a maioria da população porque a formação de público dessas instituições está ligada diretamente à infância e à experiência construída nessa fase. A partir dessa ideia, sugere questões: Será que as crianças de hoje frequentam museus? Como? Com quem? O que será que elas pensam ou imaginam acerca desses espaços? Será que nesses ambientes são estimuladas à construção do conhecimento? As crianças são protagonistas ou figurantes das ações educativas? Assim, por meio de uma pesquisa realizada com crianças, a autora busca saber o que elas pensam a respeito dos museus e como se relacionam com eles, para, então, refletir sobre o acesso e a formação de público desse tipo de equipamento cultural na cidade de São Paulo. Além de investigar o papel que o museu assume no imaginário infantil e quem são os principais responsáveis por intermediar o contato entre as crianças e essas instituições, a arte-educadora analisa documentos oficiais e estudos históricos com o objetivo de discutir as responsabilidades no acesso a bens culturais

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Pós-graduação em Comunicação - FAAC