140 resultados para Toba de oeste


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A prevalência e a intensidade de parasitismo por diferentes espécies de helmintos foram estudadas em bovinos da microrregião de Formiga, região Centro-oeste de Minas Gerais. Para tanto, foram necropsiados 76 bovinos naturalmente infectados, machos e fêmeas, SRD (sem raça definida) e de oito a 12 meses de idade. Os resultados necroscópicos revelaram a presença de nove gêneros e 16 espécies de helmintos, com a seguinte prevalência e média de intensidade de infecção: Haemonchus placei (100,0%; 3895,5); Haemonchus similis (29,0%; 159,6); Cooperia punctata (100,0%; 5595,0); Cooperia spatulata (32,9%; 137,8); Cooperia pectinata (34,2%; 1010,5); Trichostrongylus axei (69,7%; 239,2); Trichostrongylus colubriformis (10,5%; 10,8); Trichostrongylus longyspicularis (2,6%; 0,5); Ostertagia ostertagi (2,6%; 3,1); Ostertagia lyrata (2,6%; 1,5); Ostertagia trifurcata (1,3%; 0,3); Oesophagostomum radiatum (94,7%; 470,9); Trichuris discolor (47,4%; 32,5); Strongyloides papillosus (1,3%; 0,1); Capillaria bovis (9,2%; 10) e Bunostomum phlebotomum (2,6%; 0,3). A carga parasitária média foi de 11.558,5 helmintos por animal. Dos 76 bovinos necropsiados, 92,1% estavam infectados por três a sete espécies de helmintos. Apenas 7,9% dos hospedeiros mostravam-se parasitados por oito espécies diferentes de helmintos. Este estudo mostra o primeiro relato das espécies Ostertagia lyrata e Ostertagia trifurcata no Estado de Minas Gerais. É importante ressaltar que, no presente trabalho, por meio da identificação dos helmintos colhidos nas necropsias, foi possível observar que está ocorrendo uma inversão na intensidade parasitária média, com uma diminuição no número de Cooperia e um aumento nos valores de Haemonchus, em comparação com os valores relatados na literatura.

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A Erliquiose é uma doença zoonótica causada por bactérias gram-negativas e intracelulares obrigatórias. A Anaplasmose Granulocítica Equina - AGE (anteriormente denominada Erliquiose Granulocítica Equina, EGE) é uma enfermidade sazonal, normalmente auto-limitante em equinos. No Brasil, existem poucos relatos deste agente erliquial, bem como de seus vetores naturais. Atualmente, veterinários têm levantado a suspeita de casos de AGE em equinos com sinais clínicos sugestivos de erliquiose e não responsivos ao tratamento para a piroplasmose equina. O objetivo do presente estudo foi identificar equinos expostos a A. phagocytophilum por meio de técnicas sorológicas e moleculares. Vinte amostras de sangue e soro de equinos da região Centro-oeste do Brasil foram avaliados por meio do exame microscópico de capa leucocitária, ensaio imunoenzimático indireto (ELISA), reação de imunofluorescência indireta (RIFI) e reação em cadeia da polimerase (nested PCR). Adicionalmente, o diagnóstico sorológico de Theileria equi pela RIFI e ELISA foram realizados, assim como o diagnóstico molecular pelo nPCR. Treze (65%) amostras de soro foram positivas para A. phagocytophilum pelo teste de ELISA, entretanto nenhum equino foi positivo pelo exame microscópico da capa leucocitária ou nPCR. Anticorpos IgG anti-T. equi foram detectados em 18 (90%) e 17 (85%) equinos pela RIFI e ELISA, respectivamente e o agente foi detectado em 9 (45%) animais pelo nPCR. Estes dados sugerem importante informação para o entendimento da ocorrência da AGE e piroplasmose equina no Centro-oeste do Brasil.

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A neosporose e a toxoplasmose são doenças parasitárias que podem causar problemas reprodutivos em caprinos e ovinos. O objetivo deste estudo foi determinar a ocorrência de anticorpos IgG anti-Neospora caninum e anti-Toxoplasma gondii em caprinos e ovinos dos municípios de Amarante do Maranhão e Buritirana, microrregião de Imperatriz, Oeste maranhense, Nordeste do Brasil, bem como avaliar fatores associados à infecção por esses agentes etiológicos. Amostras de sangue de 110 animais (46 caprinos e 64 ovinos), provenientes de cinco propriedades, foram coletadas, e a reação de imunofluorescência indireta utilizada para o diagnóstico sorológico. Das 46 amostras de caprinos, 17,39% (n = 8) apresentaram anticorpos anti-N. caninum e 4,35% (n = 2) anti-T. gondii, enquanto das 64 amostras de ovinos, 4,69% (n = 3) e 18,75% (n = 12) apresentaram anticorpos anti-N. caninum e anti-T. gondii, respectivamente. Não houve diferença significativa, considerando-se a presença de gato e/ou cão na propriedade e assistência veterinária para ambos os agentes estudados. Entretanto, suplementação alimentar e presença de animais com problemas reprodutivos diferiram significativamente (p < 0,05) em ovinos e caprinos, respectivamente. Os resultados do presente estudo demonstraram que caprinos e ovinos, da região Oeste do Maranhão são expostos aos coccídios N. caninum e T. gondii. Essa é a primeira evidência desses agentes em pequenos ruminantes nessa região.

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O crescimento e desenvolvimento de uma planta dependem da intensidade, qualidade e duração da radiação solar. Por esse fator ser de importância vital às plantas, o presente trabalho objetivou fazer uma avaliação sobre sua variação, bem como sobre a sua disponibilidade no interior do ambiente protegido durante o ciclo do tomateiro nas estações verão-outono em Pelotas, Rio Grande do Sul. O experimento foi conduzido de janeiro a junho de 2003 no Campus da Universidade Federal de Pelotas (latitude 31&deg;52'S; longitude 52&deg;21'W e altitude de 13m), em estufa plástica disposta no sentido Leste-Oeste, com área de 180m². A cultivar utilizada foi Flora-dade, semeada em 24/01/03, transplantada no dia 28/02/03, sendo a última colheita em 12/06/03. Avaliou-se a radiação solar global externa (Rgext) e interna (Rgint), transmitância, radiação fotossinteticamente ativa (RFA) e o albedo da cultura a partir de sensores eletrônicos conectados a um datalloger. Durante o ciclo da cultura, o total de Rgext foi 1161,21MJ m-2, enquanto a Rgint foi 881,85MJ m-2. A Rgint e a RFA apresentaram valores médios diários de 8,5MJ m-2 dia-1 e 3,4MJ m-2 dia-1, respectivamente. A transmitância média da cobertura plástica à radiação solar global foi de 76%. O albedo médio diário da cultura foi 0,23, com albedo de 0,17 nos estádios iniciais, 0,26 no período de máximo crescimento e 0,23 no final do ciclo.

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Com o objetivo de estudar o efeito da utilização de doses de fósforo e de potássio no rendimento e nas características agronômicas do algodoeiro (Gossypium hirsutum L.), cv. IAC 20, foi conduzido um experimento em 1994/95, num Latossolo Vermelho-Escuro do Campo Experimental da Empresa Brasileira de Pesquisa Agropecuária (EMBRAPA)-Centro de Pesquisa Agropecuária do Oeste (CPAO), em Ponta Porã, MS. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, num esquema fatorial 3 x 5, com quatro repetições. As doses foram de 30, 60 e 90 kg ha-1 de P2O5, na forma de superfosfato triplo; 0, 30, 60, 90 e 120 kg ha-1 de K2O, na forma de KCl. Somente as doses de K2O influenciaram significativamente o rendimento de algodão em caroço, a altura da planta e o peso de 100 sementes e dos capulhos.