658 resultados para Produtividade de grãos
Resumo:
A utilização de fertilizantes revestidos pode proporcionar menores perdas e maior disponibilidade de nutrientes no solo, passíveis de absorção pelas plantas, tendo em vista a liberação gradativa dos nutrientes. O objetivo deste trabalho foi avaliar o efeito de doses e fontes de N, P e K, nos componentes de produção e na produtividade da cultura de milho irrigado no Cerrado. O delineamento experimental adotado foi o de blocos casualizados, com 4 doses em cobertura (0 kg ha-1 40 kg ha-1 80 kg ha-1e 120 kg ha-1 e 2 fontes (ureia e ureia revestida), para o N; 4 doses (0 kg ha-1 50 kg ha-1 100 kg ha-1e 150 kg ha-1 e 2 fontes (superfosfato triplo e superfosfato triplo revestido), para o P; e 4 doses (0 kg ha-1 40 kg ha-1 80 kg ha-1e 120 kg ha-1 e 2 fontes (cloreto de potássio e cloreto de potássio revestido), para o K, com 4 repetições. Os fertilizantes revestidos por polímeros (ureia, superfosfato triplo e cloreto de potássio) não foram eficientes nas condições edafoclimáticas estudadas, pois proporcionaram resultados semelhantes aos mesmos fertilizantes convencionais, para os teores foliares de N, P e K, componentes de produção e produtividade de grãos de milho irrigado. O incremento das doses de N aumentou linearmente o teor de N foliar, número de espigas por hectare e a produtividade de grãos de milho. A aplicação de doses de K2O e P2O5 não influenciou a produtividade de grãos da cultura.
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O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses e fontes de nitrogênio, sobre os componentes de produção e a produtividade de trigo irrigado (Triticum aestivum), aplicados na semeadura ou em cobertura, sob plantio direto. Foram utilizadas fontes com e sem inibidor de nitrificação (Entec), aplicadas ao sulco de semeadura ou em cobertura. O trigo foi cultivado em Selvíria, MS, em região de cerrado de baixa altitude. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos ao acaso, com quatro repetições, em esquema fatorial 5x3x2. Os tratamentos consistiram da combinação de: cinco doses de N, 0, 50, 100, 150 e 200 kg ha-1; três fontes, Entec, sulfato de amônio e ureia; e duas épocas de aplicação, na semeadura, ao lado das linhas, ou em cobertura. As fontes de N tiveram efeito semelhante sobre a altura de plantas e a produtividade de grãos do trigo irrigado. A aplicação total de N na semeadura e a aplicação tradicional, em semeadura e cobertura, são igualmente viáveis. O incremento das doses de N até a dose de 121,5 kg ha-1, em média, aumenta a produtividade de grãos, independentemente da época de aplicação e da fonte de N utilizada.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Adubação nitrogenada no consórcio de milho com duas espécies de braquiária em sistema plantio direto
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O objetivo deste trabalho foi avaliar a produtividade de grãos e de forragem do consórcio entre milho e espécies de braquiária (safras de 2008/2009 e 2009/2010), submetidos a doses de nitrogênio em cobertura, em sistema plantio direto. Utilizou-se o delineamento experimental inteiramente casualizado, com quatro repetições, em arranjo fatorial 2x5, com duas espécies de braquiária (Urochloa brizantha 'Xaraés' e U. ruziziensis) e cinco doses de N aplicadas em cobertura: 0, 50, 100, 150 e 200 kg ha‑1. Foram avaliados: leituras indiretas do teor foliar de clorofila (índice de clorofila Falker, ICF), teores de macronutrientes foliares, componentes da produção e produtividade de grãos do milho, e produtividade de matéria seca das forrageiras após o consórcio. Constatou-se que a espécie U. ruziziensis foi a mais competitiva com o milho em consórcio, o que proporcionou menores teores nutricionais e ICF nas duas safras analisadas. O crescimento vegetativo, os componentes da produção e a produtividade de grãos do milho não foram influenciados pelos consórcios. A adubação nitrogenada em cobertura aumenta linearmente o ICF, os teores de N, P e S, bem como os componentes da produção e a produtividade de grãos.
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A aplicação de reguladores vegetais, com a finalidade de aumentar a produtividade das culturas, tem merecido, nos últimos anos, grande atenção de pesquisadores. No entanto, alguns resultados têm se mostrado contraditórios. em face disto, este estudo teve como objetivo verificar os efeitos da aplicação de regulador vegetal sobre os componentes da produção e a produtividade de grãos de duas cultivares de feijão de inverno, em condições de Cerrado. O experimento foi realizado no outono-inverno de 2007, na Fazenda Experimental da Unesp, Campus de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria (MS). O delineamento experimental foi o de blocos casualizados, no esquema em faixas, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se da combinação de cinco doses do regulador vegetal (0 L ha-1 0,5 L ha-1 1,0 L ha-1 1,5 L ha-1 e 2,0 L ha-1, que é composto por três hormônios vegetais (cinetina, ácido giberélico e ácido indolbutírico), em duas épocas de aplicação: no estádio vegetativo (V4) e reprodutivo (R5). Características vegetativas como altura das plantas de feijão, altura de inserção da primeira vagem, número de grãos por vagem e massa de 100 grãos não foram afetadas pela aplicação do produto. No entanto, sua aplicação no estádio reprodutivo (R5) aumentou o número de grãos por planta e a produtividade de grãos das cultivares de feijoeiro Carioca Precoce e IAC Apuã. Para este aumento, a melhor dose foi 2 L ha-1do regulador vegetal.
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O acamamento de plantas em cultivares de arroz, no momento da colheita, acarreta perdas significativas à produtividade. O uso de reguladores vegetais é uma das alternativas para reduzir o acamamento, entretanto, as informações sobre este assunto ainda são escassas. Este trabalho foi desenvolvido com o objetivo de avaliar o uso de doses de etil-trinexapac (0 g ha-1, 50 g ha-1, 100 g ha-1, 150 g ha-1 e 200 g ha-1 do i.a.), aplicadas por ocasião da diferenciação floral, em cultivares de arroz com diferentes tipos de plantas (Caiapó - tradicional; BRS Primavera e BRS Soberana - intermediário; e IAC 202 - moderno), avaliando o desenvolvimento e a produtividade de grãos. O experimento foi desenvolvido no município de Selvíria (MS), durante o ano agrícola de 2007/2008. Concluiu-se que a aplicação de 50 g ha-1, 100 g ha-1 e 150 g ha-1 de etil-trinexapac, por ocasião da diferenciação do primórdio da panícula das cultivares Caiapó, BRS Soberana e BRS Primavera, respectivamente, reduziu a altura de plantas e proporcionou ausência de acamamento; a cultivar IAC 202 dispensou o uso de regulador de crescimento, considerando-se que a mesma praticamente não apresentou acamamento; a aplicação de 50 g ha-1 e 150 g ha-1 de etil-trinexapac, por ocasião da diferenciação do primórdio da panícula, melhorou a produtividade da cultivar Caiapó e BRS Primavera, respectivamente, e a dose de 100 g ha-1 interferiu pouco na cultivar BRS Soberana.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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A irrigação por aspersão diminui bastante o risco de perda da lavoura por deficiência hídrica e aumenta a produtividade de grãos, incentivando maior uso de tecnologias como adubação mineral. Com o objetivo de avaliar o efeito de diferentes manejos da água da irrigação por aspersão com base no coeficiente de cultura (Kc) e da adubação mineral sobre a cultura do arroz cv. IAC 201, foram instalados dois experimentos em Latossolo Vermelho Distrófico, em Selvíria (MS). O delineamento foi em blocos casualizados, com quatro repetições. Os tratamentos constituíram-se de precipitação pluvial natural e três manejos de água fornecidos por aspersão. O manejo (M2) foi realizado com base no Kc do arroz de terras altas. Os manejos M1 e M3 foram definidos como 0,5 e 1,5 vezes os Kcs utilizados em M2 respectivamente. em 1995/96, utilizou-se o esquema de parcelas subdivididas, sendo as subparcelas constituídas por dois níveis de adubação: AD1 - 12 kg de N, 90 kg de P2O5 e 30 kg de K2O ha-1, e AD2 - 24 kg de N, 180 kg de P2O5 e 60 kg de K2O ha-1. A deficiência hídrica da emergência da plântula até a diferenciação do primórdio da panícula provocou aumento do ciclo e redução do porte da planta. A deficiência hídrica entre os estádios de diferenciação do primórdio da panícula e os de emborrachamento reduziu o número de espiguetas por panícula. A utilização de 1,5 vezes os valores de Kc recomendados, no manejo da irrigação por aspersão proporcionou maior produtividade de grãos. Os níveis de adubação utilizados não influenciaram a resposta da cultura ao manejo da irrigação por aspersão.
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O presente trabalho teve como objetivo estudar o efeito do manejo de água em cultivares de arroz de terras altas no sistema de plantio direto, usando o tanque Classe A. Os tratamentos consistiram na combinação de três manejos (sequeiro e duas lâminas) e duas cultivares (Confiança e Maravilha), com quatro repetições. A irrigação proporcionou aumento na altura de plantas, massa de 100 grãos, massa hectolítrica, produtividade de grãos, rendimento de benefício e redução do número de dias para o florescimento e ciclo total da cultura. Os valores adotados de coeficientes de cultura não influenciam nas características fenológicas e produtivas da cultura. A produtividade de grãos não diferiu entre as cultivares Confiança e Maravilha.
Resumo:
O nitrogênio é um dos nutrientes de planta mais lixiviados no solo, sendo, também, perdido na forma gasosa, o que pode limitar o rendimento de muitas culturas. Neste sentido, este trabalho objetivou estudar o efeito de combinações de fontes de N (ureia e sulfato de amônio), na dose de 80 kg ha-1, em aplicação isolada ou em mistura, com ou sem incorporação ao solo de água de irrigação, sobre a produção e os componentes de rendimento da cultura do feijoeiro. O trabalho foi realizado no município de Selvíria (MS), em dois anos agrícolas (2003 e 2004), no período de inverno. Adotou-se o delineamento em blocos ao acaso, com 12 tratamentos dispostos em esquema fatorial 6x2, com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos por seis combinações de fontes de nitrogênio: testemunha - sem N; 80 kg ha-1 de N - sulfato de amônio (SA); 20 kg ha-1 de N - ureia (U) + 60 kg ha-1 de N (SA); 40 kg ha-1 de N (U) + 40 kg ha-1 de N (SA); 60 kg ha-1 de N (U) + 20 kg ha-1 de N (SA); e 80 kg ha-1 de N (U), aplicadas com e sem água de irrigação. Verificou-se que o fornecimento de nitrogênio, independentemente da fonte utilizada, propiciou aumento na produtividade de grãos. Não houve diferença entre a incorporação ou não do fertilizante nitrogenado ao solo com água de irrigação.
Resumo:
O objetivo deste trabalho foi avaliar os efeitos de doses de nitrogênio (0, 50, 100 e 150 kg ha-1) e do regulador de crescimento cloreto de clormequat (0, 1 e 2 L ha-1), em algumas características agronômicas de cultivares de arroz IAC 201 e IAC 202. O delineamento experimental foi o de blocos ao acaso, com quatro repetições. O N foi aplicado em cobertura, no estádio da diferenciação floral, e o regulador de crescimento foi aplicado parceladamente, aos 20 e 30 dias após a emergência das plântulas de arroz (perfilhamento). Na safra 2001/2002, houve efeito significativo de N para altura de plantas, comprimento da panícula, espiguetas por panícula, massa de 100 grãos e produtividade de grãos. Houve efeito do regulador de crescimento sobre o comprimento da panícula e espiguetas por panícula. A maior produtividade foi a da cultivar IAC 202. Na safra 2002/2003, houve efeito de N para altura de plantas, massa de 100 grãos, fertilidade das espiguetas e produtividade de grãos. O regulador de crescimento não exerceu efeito nas características testadas, e a cultivar IAC 202 foi novamente a mais produtiva.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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O N é um nutriente de suma importância, tendo em vista sua dinâmica no solo e a exigência da cultura, todavia, em muitas situações, o solo é incapaz de suprir todo o requerimento de N das culturas, o que obriga o uso de fertilizantes para a obtenção de produtividade satisfatória. Desse modo, propôs-se este estudo com o objetivo de avaliar diferentes fontes e épocas de aplicação de N em trigo cultivado no sistema plantio direto. O delineamento experimental utilizado foi o de blocos ao acaso disposto em um esquema fatorial 2x6 com quatro repetições. Os tratamentos foram constituídos pela combinação de duas fontes de N: uréia e Entec e seis épocas de aplicação: testemunha (sem N); N na semeadura (S); N 15 dias após a emergência (DAE); N aos 30 DAE; 1/3 do N na S e 2/3 aos 15 DAE; e 1/3 do N na S e 2/3 aos 30 DAE. O experimento foi realizado na área experimental da UNESP - Campus de Ilha Solteira, localizada no município de Selvíria - MS, em solo anteriormente ocupado por vegetação de Cerrado. O N aplicado 30 dias após a emergência propiciou maior produtividade de grãos, entretanto não diferindo estatisticamente da aplicação com 1/3 do N na semeadura + 2/3 do N 30 dias após a emergência.
Resumo:
O presente trabalho foi desenvolvido na região de Selvíria (MS) e teve como objetivo avaliar o efeito de diferentes doses e épocas de aplicação de N sobre o teor de clorofila e de N nas folhas do feijoeiro, bem como estabelecer correlações com a produtividade. O delineamento experimental foi de blocos ao acaso, em esquema fatorial 3 x 5, constituído pela combinação de três épocas de aplicação (15, 30 e 15 + 30 dias após a emergência) do fertilizante nitrogenado (uréia) em cobertura e em cinco doses (0; 35; 70; 105 e 140 kg ha-1 de N). Avaliaram-se os teores de clorofila e N das folhas no florescimento pleno e a produtividade. A concentração de clorofila correlacionou-se positivamente com o teor de N nas folhas e com a produtividade de grãos, e o medidor portátil de clorofila mostrou-se promissor para avaliar o estado nutricional do nitrogênio no feijoeiro.