314 resultados para Operadores morfológicos


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Objetivou-se avaliar parâmetros morfológicos e de produção em Palma forrageira cv. Miúda, sob doses de adubo nitrogenado. Além disso, apontar características morfológicas que possam ser utilizadas como variáveis preditoras da massa fresca dos cladódios. O experimento foi conduzido num delineamento inteiramente casualizado, com quatro tratamentos (ausência de adubação nitrogenada, 100; 200 e 300kg/ha de nitrogênio) e quatro repetições. Não houve diferenças significativas (P>0,10) para as características morfogênicas e comprimento dos cladódios. A adubação nitrogenada exerceu efeito linear negativo para as características largura, espessura, volume e peso médio de cladódios e efeito linear positivo para número de cladódios. Houve correlação linear positiva entre a massa fresca e as características morfológicas dos cladódios. O uso da adubação nitrogenada não interfere nas características morfogênicas e na produção de biomassa da palma forrageira. O volume dos cladódios pode ser usado como variável preditora para a massa fresca dos cladódios.

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Leptodactylus mystaceus, uma espécie com ampla distribuição geográfica pela América do Sul, é diagnosticada com base em exemplares do Estado de São Paulo, seu limite meridional de distribuição geográfica. Apresentamos aqui o primeiro registro da espécie para o Sudeste do Brasil, ampliando sua distribuição conhecida em cerca de 1.300 km ao sudeste. Também incluímos a descrição da vocalização de anúncio, informações sobre história natural, fotografia em vida e desenhos de caracteres morfológicos que auxiliam na identificação desta espécie.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Estudos sobre a ecologia de organismos envolvidos no processo de produção são necessários para o desenvolvimento de uma agricultura sustentável, e hoje, a sustentabilidade está intimamente ligada à rentabilidade de produção. Objetivou-se com este trabalho verificar a ocorrência de fungos micorrízicos arbusculares em plantas daninhas de lavouras brasileiras e avaliar o potencial de solubilização de fosfato inorgânico da microbiota associada. 36 espécies de plantas daninhas foram avaliadas quanto à ocorrência de micorrizas, e 11 foram selecionadas para avaliação do potencial de solubilização total e relativa de fosfato. Todas as espécies apresentaram colonização por micorrizas, inclusive um exemplar da família Brassicaceae, geralmente enquadrada como não micorrizada. Na maioria das espécies, os tipos morfológicos de arbúsculos e enovelados de hifas foram observados, sendo os enovelados mais comuns entre as gramíneas. Fungos endofíticos do tipo dark septate foram visualizados na maioria das plantas. As plantas daninhas apresentaram distintos potenciais de solubilização de P na rizosfera. Amaranthus retroflexus, Bidens pilosa e Leonotis nepetaefolia apresentaram elevados valores de solubilização relativa de fosfato. Este é o primeiro relato de micorrizas e da atividade de solubilização de fosfato em plantas daninhas no Brasil.

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Este estudo teve a finalidade de fornecer dados morfológicos de ovos de D. renale e do desenvolvimento de larvas de primeiro estádio em ovos mantidos em diferentes temperaturas. Os ovos foram obtidos por centrífugação da urina de cães parasitados e colocados em placas de Petri em estufa BOD, durante 90 dias. O experimento consistiu de três tratamentos (GI - 15 ºC, GII - 20 ºC e GIII - 26 ºC) com cinco repetições cada. Os ovos apresentaram tamanho médio de 67,23 x 42,78 µm, e o tempo médio de incubação foi inversamente proporcional à temperatura de incubação e as larvas apresentaram motilidade por aproximadamente uma semana após sua formação.

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Eriocaulaceae é uma família pantropical com dez gêneros e cerca de 1.400 espécies, com centro de diversidade no Novo Mundo, especialmente no Brasil. A última revisão da família foi publicada há mais de 100 anos, e até recentemente, as relações genéricas e infra-genéricas ainda eram pouco resolvidas. Entretanto, tem havido nos últimos 30 anos, um grande esforço por parte de pesquisadores brasileiros para preencher as lacunas existentes, utilizando caracteres morfológicos e anatômicos, complementados por dados adicionais de diferentes fontes, como palinologia, química, embriologia, genética de populações, citologia e, mais recentemente, estudos de filogenia molecular. Tal conjunto de dados tem levado a uma re-avaliação do relacionamento filogenético dentro da familia. Neste trabalho são apresentados novos dados para as regiões de ITS e trnL-F, analisadas separadamente e em combinação, usando máxima parcimônia e inferência Bayesiana. Os dados obtidos confirmam resultados já publicados, e mostram que muitos caracteres tradicionalmente usados para diferenciação e circunscrição dos gêneros dentro da família são homoplásicos. Uma nova descrição e chave genérica para a família, utilizando caracteres de várias fontes são apresentadas, refletindo a taxonomia atual das Eriocaulaceae.

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INTRODUÇÃO: A via de acesso femoral tem sido a preferida para os procedimentos diagnósticos e terapêuticos coronarianos, mas apresenta limitações, principalmente relacionadas a complicações vasculares e hemorrágicas. O aces-so transradial é uma técnica mais recentemente empregada com o objetivo principal de diminuir essas complicações, além de produzir maior conforto e redução dos custos de hospitalização, embora com maior curva de aprendizagem. O objetivo deste estudo foi avaliar a realização de coronariografia transradial, executada por operadores sem experiência na técnica, e comparar com a abordagem clássica (Sones e femoral) em termos de sucesso do procedimento e complicações, analisando a influência da curva de aprendizagem. MÉTODO: Estudo multicêntrico realizado em 14 hospitais do interior de São Paulo, no período de um ano. Foram randomizados mil pacientes de maneira equivalente para as técnicas transradial ou clássica. RESULTADOS: A taxa de sucesso em ambos os grupos foi similar (97,8% vs. 98,5%; P = 0,47). No grupo clássico, 95,2% dos procedimentos foram realizados pela técnica de Sones. O número de cateteres utilizados, a duração do procedimento e o tempo de exposição aos raios X foram maiores no grupo transradial (P < 0,001). Não houve diferença quanto às complicações maiores (morte, infarto e acidente vascular cerebral) e quanto às complicações vasculares e hemorrágicas. Os grupos que realizaram mais de 100 procedimentos pela artéria radial (3 centros/5 operadores) obtiveram menor taxa de insucesso (1,6% vs. 3,6%; P = 0,04). CONCLUSÃO: Um período de aprendizagem para a realização de procedimentos pela via transradial mostra-se necessário, porém não se acompanha de menor índice de sucesso, nem tampouco de maior taxa de complicações para os pacientes.

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A formação Aquidauana é constituída por um conjunto de sedimentos com até 500 m de espessura, predominando arenito de granulometria fina a média, intercalado com conglomerado arenoso. Nesse ambiente, o relevo é um dos principais fatores condicionantes na formação de solos. Objetivou-se, neste trabalho, caracterizar e classificar os solos desenvolvidos desses arenitos. Para isso, foram estudados quatro perfis ao longo de uma topossequência, de uma pendente representativa das colinas suaves onduladas verificadas na área de estudo. Os perfis localizavam-se no terço superior (P1), terço médio (P2), terço inferior (P3) e sopé de encosta (P4). Eles foram morfologicamente descritos, e os horizontes, caracterizados quanto às propriedades físicas e químicas. Os solos estudados apresentaram predomínio da fração areia (> 680 g kg-1), com textura variando de franco-arenosa (P4) a franco-argiloarenosa. Os valores de pH em água variaram de 4,2 a 6,5. Os valores de capacidade de troca catiônica variaram de 1,6 cmol c kg-1 no P4 a 10,3 cmol c kg-1 no P2, com predomínio dos íons H+ no P1 e P4 e Ca2+ no P2 e P3. Os horizontes subsuperficiais do P1 e P4 são distróficos, enquanto em P2 e P3 verificou-se elevada saturação por bases, evidenciando caráter eutrófico. À exceção do P2, os demais apresentaram argila de baixa atividade. em todos os perfis verificaram-se atributos morfológicos, físicos, químicos e mineralógicos condicionados pelo material de origem e relevo, demonstrando a influência desses fatores na pedogênese.

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As raças e populações de pupunheiras ao longo dos rios Amazonas e Solimões apresentam grande variabilidade genética ainda não totalmente caracterizada. Neste estudo, foram aplicadas técnicas estatísticas multivariadas a 15 descritores morfológicos numa tentativa de caracterizar, morfometricamente, três raças existentes ao longo da Bacia desses rios. As três análises em conjunto permitiram uma discriminação das raças, mostrando também que os descritores mais importantes nessa seleção foram: número de espigas, comprimento da ráquis, peso do fruto, espessura das cascas, facilidade para descascar os frutos, peso das cascas, sabor dos frutos, espessura da polpa, distância morfológica dos frutos e peso da semente.

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Estudos morfológicos foliares foram efetuados em dois genótipos de amendoim (Arachis hypogaea L.), do grupo Valência, completando informações contidas em trabalhos anteriores. O amendoim, importante cultura mundial, possui o Brasil como centro de origem e dispersão de suas espécies. Nenhuma pesquisa havia sido realizada em organografia nem em anatomia foliar, com genótipos em cultivo no País. O genótipo SO-53 ('Tatu') é suscetível às mais relevantes moléstias fúngicas foliares, ocupando a maior área do amendoim cultivado no Brasil. O SO-909 (PI-259747) tem sido freqüentemente citado como fonte de resistência às moléstias fúngicas foliares, em trabalhos de fitopatologia. Medições macroscópicas, com o uso de paquímetro, bem como observações microscópicas, através de fotomicroscópio, foram efetuadas. Um estudo organográfico foi executado com as folhas de plantas de campo, bem como o estudo anatômico, com o uso de lâminas semipermanentes, mediante desenhos esquemáticos e fotomicroscópio. Os idioblastos encontrados nos folíolos foram divididos em três tipos, de acordo com a presença de tanino, mucilagem ou cristal. Os mucilaginosos foram separados em dois tipos, aparecendo os longos somente na superfície adaxial do limbo foliolar, e os curtos, similares às células epidérmicas, em seção paradérmica em ambas as faces do limbo foliolar. Os pêlos foram separados em três tipos, de acordo com o tamanho: os longos, os curtos e os muito curtos. Todos têm de uma a quatro células basais e uma longa apical. As cerdas², presentes nos dois genótipos, foram classificadas em dois tipos, também conforme o tamanho: as grandes, observadas visualmente, presentes sobretudo na bainha, e as curtas, ao longo da margem foliolar, ambas multicelulares. Algumas características morfológicas, como a presença e freqüência de pêlos; a forma da terminação do sulco na inserção adaxial do pecíolo-raque; a freqüência de cerdas e a espessura da lâmina foliolar, podem ser utilizadas na caracterização dos genótipos de amendoim. A menor espessura dos folíolos e a presença de espaços aeríferos na epiderme da face abaxial do limbo foliolar podem ser correlacionadas à suscetibilidade a determinadas moléstias fúngicas foliares do 'Tatu'.

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O presente trabalho teve como finalidade obter dados morfológicos de frutos de tomateiro, Lycopersicon esculentum Mill. `Ângela Gigante', submetidos à ação de reguladores vegetais, em dois ensaios que ocorreram em épocas distintas, em casa de vegetação. As mudas foram selecionadas e transplantadas para vasos com capacidade de 12 L de terra, contendo uma mistura de solo argiloso, areia, matéria orgânica e uma adubação mineral complementar de N, P, K. No segundo ensaio, após o transplante das mudas, além da adubação mineral complementar de N, P, K, efetuaram-se adubações adicionais (fertirrigação). em ambos os ensaios, quando as plantas atingiram quatro folhas definitivas, realizaram-se as pulverizações com giberelina, GA3 50 mg/L; ácido naftalenacético, NAA 100 mg/L; cloreto (2-cloroetil) trimetilamônio, CCC 1.500 mg/L e ácido succínico -2,2 dimetil-hidrazida, SADH 3.000 mg/L. em relação aos estudos anatômicos, observou-se que os tratamentos com retardadores vegetais (CCC e SADH) produziram frutos firmes, com formato tipo barril e ombros salientes; entretanto, em seção transversal, notou-se perda de viscosidade e atrofia de sementes, principalmente nos frutos de plantas tratadas com SADH. Os tratamentos com NAA e GA3 causaram eventual formação de frutos geminados. O tratamento com GA3 apresentou o parênquima do pericarpo com grãos de amido em processo de fragmentação, provavelmente em virtude de o GA3 acelerar a atividade da amilase, afetando o processo de maturação dos frutos e transformando o amido em açúcares. Notaram-se no mesocarpo células com grande quantidade de cristais de oxalato de cálcio sob a forma de areia cristalina. do tratamento com CCC resultaram frutos suculentos com células da placenta degeneradas, deixando livre grande quantidade de mucilagem. O pericarpo apresentou grande quantidade de grãos de amido composto em toda a extensão, provavelmente por haver um atraso no processo de maturação dos frutos.

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O presente trabalho teve como finalidade observar aspectos morfológicos dos frutos de tomateiro, Lycopersicon esculentum Mill. cv. Ângela Gigante, submetidos à ação de biorreguladores, com ou sem adubação adicional, e determinar as possíveis alterações na produtividade. Foram desenvolvidos, em casa de vegetação, em épocas distintas, dois ensaios. As mudas foram selecionadas e transplantadas para vasos com capacidade de 12 L de terra, contendo uma mistura de solo argiloso, areia, matéria orgânica e uma adubação mineral complementar de N, P, K. No segundo ensaio, após o transplante das mudas, além da adubação mineral complementar de N, P, K, efetuaram-se adubações adicionais (fertirrigação). em ambos os ensaios, quando as plantas atingiram quatro folhas definitivas, realizaram-se as pulverizações com GA3 50 mg/L; NAA 100 mg/L; CCC 1.500 mg/L e SADH 3.000 mg/L. Realizaram-se, nos dois ensaios, quatro coletas de frutos maduros por planta. de modo geral, para o primeiro, o tratamento com CCC mostrou tendência em aumentar o número e a massa total de frutos por planta em relação à testemunha e aos demais tratamentos, enquanto o tratamento com NAA obteve efeito contrário. O ensaio com fertirrigação adicional não provocou alterações significativas na produção de frutos; no entanto, no tratamento com SADH, ocorreu maior incidência de anomalias. O tratamento com GA3 ocasionou, em alguns frutos, a maturação precoce da placenta em relação ao pericarpo e eventuais formações de frutos geminados. Não se observaram diferenças morfológicas significativas em relação ao comprimento e ao diâmetro médio de frutos provenientes do primeiro ensaio, porém frutos de plantas tratadas com CCC e de plantas testemunha, provindos do segundo ensaio, mostraram maior diâmetro.

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O objetivo deste trabalho foi verificar a influência do período de permanência das mudas sob sombreamento nos parâmetros empregados na avaliação da qualidade das mudas de Tremamicrantha (crindiúva). O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, com quatro repetições por tratamento, contendo 88 plantas cada. Foram realizadas três avaliações, aos 90, 120 e 150 dias após a emergência. Os tratamentos na avaliação I foram 45, 60, 75 e 90; na avaliação II, 45, 60, 75, 90, 105 e 120; e na avaliação III, 45, 60, 75, 90, 105, 120, 135 e 150 dias de permanência sob sombreamento com 48% de retenção da radiação, respectivamente. Foram avaliados os parâmetros morfológicos das mudas, suas relações e o índice de qualidade de Dickson. As mudas desenvolvidas sob maiores períodos de sombreamento, embora tenham alcançado maiores alturas das partes aéreas e áreas foliares, apresentaram as piores qualidades, com redução do diâmetro do coleto, da massa seca do sistema radicular e do índice de qualidade de Dickson e aumento da relação altura da parte aérea/diâmetro do coleto e da relação parte aérea/sistema radicular. Nas três avaliações, o período de permanência das mudas sob sombreamento não influenciou significativamente os parâmetros área foliar, massa seca das folhas, massa seca da parte aérea e massa seca total. As mudas apresentaram melhores padrões de qualidade e condições de plantio no campo a partir dos 120 dias de idade, quando crescidas sob 45 e 60 dias de sombreamento. O índice de qualidade de Dickson foi bom indicador do padrão de qualidade das mudas.

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Para realização do estudo microscópico das glândulas anexas à uretra masculina, foram utilizadas duas capivaras (Hydrochoerus hydrocaeris), adultas, das quais foram coletados fragmentos das glândulas genitais acessórias, imersos em solução fixadora de Bouin e lavados cuidadosamente em álcool de 70% ao absoluto. A seguir foram submetidos aos processos histológicos de rotina e corados pelos métodos de Hematoxilina/Eosina e Tricrômico de Masson. Os resultados morfológicos encontrados foram: o ducto deferente possui um espessamento da parede, onde a luz permanece inalterada e sem presença de epitélio granular. A glândula vesicular possui um epitélio secretor do tipo pseudoestratificado colunar. A glândula prostática possui mucosa com pregueamentos altos e ramificados, revestido por epitélio pseudoestratificado cilíndrico. Machos de capivaras possuem glândulas vesiculares e próstata como glândulas uretrais. No material examinado não foi identificado epitélio secretor correspondente a glândula bulbouretral e morfologicamente assemelha-se aos outros histricomorfos.

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As trapoerabas pertencem à família Commelinaceae e são plantas daninhas de difícil controle em diferentes regiões do país. No Brasil, a espécie Commelina benghalensis destaca-se como a principal trapoeraba infestante nas culturas de soja, milho, café e citros. Outras duas espécies desse gênero, Commelina diffusa e Commelina erecta, também são conhecidas como infestantes de ocorrência freqüente no território nacional. Commelina villosa está registrada, até o momento, apenas para os Estados da Bahia e Goiás além do Distrito Federal. O presente trabalho teve como objetivos caracterizar e registrar a ocorrência de C. villosa no Estado do Paraná, onde pode estar sendo confundida com outras trapoerabas, principalmente C. benghalensis. Exemplares de C. villosa e C. benghalensis foram coletados, de forma aleatória, em lavouras de soja, feijão e milho, nos municípios de Ponta Grossa, Tibagi, Piraí do Sul, Guarapuava, Pato Branco, Francisco Beltrão, Cascavel, Campo Mourão e Londrina. Parte desse material foi herborizado para a confecção de exsicatas e outra parte foi mantida in vivo, cultivada no Departamento de Botânica, do Instituto de Biociências de Botucatu-UNESP. Caracteres morfológicos descritivos e quantitativos foram avaliados e as espécies comparadas entre si. C. villosa distinguiu-se de C. benghalensis por apresentar folhas maiores (9,76 x 3,26 cm), elíptica a elípticaestreita, sésseis, de coloração verde escura com manchas violáceas na face inferior, filetes translúcidos, entre outras características. A ocorrência de C. villosa no Paraná foi constatada em todos os municípios amostrados, com exceção de Campo Mourão e Londrina.