148 resultados para Articulação coxofemoral
Resumo:
Este ensaio debate a questão da dominação e do contrapoder com base no exemplo de alguns momentos específicos da história do candomblé. Partindo de uma reflexão sobre perspectivas teóricas antropológicas e pós-coloniais recentes sobre cultura, identidade e poder, procura-se mostrar que o candomblé se apresenta como um campo disputado, não apenas internamente, mas, inclusive, no que diz respeito à sua delimitação externa. Argumenta-se que uma aproximação entre olhares antropológicos e preocupações pós-coloniais pode ajudar a entender melhor como os agentes sociais tecem, por meio da articulação de signos e significados, relações de poder ao mesmo tempo em que promovem atos de identificação e de delimitação; e, como este processo contribui para a construção e desconstrução dos cenários de dominação e de contrapoder.
Resumo:
INTRODUÇÃO: A síndrome de dor femoropatelar (SDFP) é um problema comum que afeta uma em cada quatro pessoas. A alteração no tempo de ativação e a intensidade de contração dos músculos vasto medial oblíquo (VMO) e vasto lateral (VL) são consideradas fatores importantes na etiologia da SDFP. No entanto, existem poucos estudos sobre a função da porção oblíqua do vasto lateral (VLO) e nenhum sobre o tempo de ativação (onset) do VLO em atividades funcionais em sujeitos normais e com SDFP. OBJETIVO: Assim, o objetivo do estudo foi investigar o tempo de início de atividade eletromiográfica nos músculos VMO, VLO e VL longo (VLL) durante a marcha. MATERIAIS E MÉTODOS: A amostra foi formada por 15 sujeitos sem e 12 com SDFP. Dados eletromiográficos foram obtidos dos músculos VMO, VLL e VLO durante caminhada na esteira sem inclinação. A diferença relativa no onset (DRO) entre VMO-VLL e VMO-VLO foi determinada a partir da média de três passadas. RESULTADOS: Houve diferença entre os sujeitos com e sem SDFP em relação à DRO entre VMO-VLL. Nos sujeitos com SDFP, a ordem de início da atividade elétrica foi VLL seguida por VLO e após VMO. Nos indivíduos sem a patologia, a ordem foi diferente: primeiro VMO após VLO e, por último, VLL. CONCLUSÃO: Os achados sugerem que a ativação do VMO após o VLL poderia auxiliar no desenvolvimento e na manutenção da SDFP, enquanto o tempo de ativação do VLO possui menor participação.
Resumo:
Trata-se de um estudo retrospectivo de 35 casos de ruptura de ligamento cruzado atendidos pelo Serviço de Cirurgia de Pequenos Animais da FMVZ-UNESP-Campus de Botucatu, no período janeiro de 1991 a junho de 1997. Os cães foram submetidos à técnica de PAATSAMA (1952), modificada para reconstituição do ligamento cruzado, que consistiu na passagem do retalho de fascia lata através da articulação do joelho e fixação no côndilo medial da tíbia e epicôndilo medial do fêmur. Pelos resultados obtidos, concluiu-se que esta técnica permite boa estabilização das superfícies articulares, com trans e pós operatório sem complicações, e permite recuperação completa da capacidade funcional do membro afetado.
Resumo:
A ruptura do ligamento cruzado cranial é uma das principais doenças ortopédicas que afetam os cães. Muitas técnicas cirúrgicas foram descritas no intuito de aliviar a dor, restaurar a estabilidade biomecânica do joelho e prevenir a progressão da osteoartrite. Fáscia lata, fio de poliéster trançado e fio de poliamida foram empregados na estabilização do joelho após excisão do ligamento cruzado cranial em cães, os quais foram submetidos à avaliação radiográfica e macroscópica da articulação. Neste estudo, foram utilizados 18 cães com massa corporal superior a 15Kg (peso médio - 19,67kg), separados em 3 grupos eqüitativos correspondentes a cada técnica, avaliados durante 30 e 60 dias. Ao exame radiográfico, independentemente de grupo, os cães apresentaram evidência de efusão articular moderada a severa, distensão da cápsula articular e, na maioria dos casos, ausência de sinais de doença articular degenerativa. Ao exame macroscópico da articulação do joelho observou-se espessamento da cápsula articular e tecidos moles periarticulares, erosão da cartilagem articular dos côndilos femorais em todos os grupos e afrouxamento dos fios nos cães submetidos às técnicas de estabilização extra-articular com fio de poliéster trançado e fio de poliamida.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)
Resumo:
A técnica TightRope, que procura aperfeiçoar a estabilização extra-capsular com sutura lateral, por meio da realização de mínimas incisões e criação de túneis ósseos em pontos isométricos, que permitem a inserção de mecanismo que anula o movimento de gaveta, além de reduzir a ocorrência de complicações graves. Dessa forma, objetivou-se avaliar a modificação da técnica TightRope em joelhos de cadáveres caninos com a finalidade de disponibilizar um procedimento simples e de custo reduzido para tratamento da Ruptura do ligamento cruzado cranial (RLCCr). Experimentalmente, foram utilizados 20 membros pélvicos de dez cadáveres caninos, provenientes do setor de patologia da Universidade Norte do Paraná, os quais pesavam entre 6,3 e 24kg. Para estabilização do LCCr, rompido intencionalmente, foi adotada a técnica de TightRope modificada utilizando fio de poliamida, cavilha e emprego de um parafuso ortopédico para proporcionar a fixação óssea. Comparando os valores de deslocamento obtidos durante a realização do movimento de gaveta previamente à ruptura do LCCr e após a realização do procedimento cirúrgico, observou-se que a modificação da técnica TightRope promoveu estabilidade significativa para a maioria (12 de 20) dos joelhos testados (P=0,0033). Contudo, essa estabilidade foi inferior, quando comparada à estabilidade do ligamento intacto.
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OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida e sua associação com a atividade física nos diferentes contextos da vida diária de pacientes com osteoartrite (OA) encaminhados pelas unidades básicas de saúde para um serviço universitário. MÉTODOS: Estudo transversal, série de casos, em que a atividade física foi avaliada pelo International Physical Activity Questionnaire (IPAQ) e a qualidade de vida foi avaliada pelos questionários Medical Outcomes Study 36 Short-Form Health Survey (SF-36), Western Ontario and McMaster Universities Index (WOMAC) e Australian/Canadian Osteoarthritis Hand Index (AUSCAN). Para verificação da intensidade da dor, utilizou-se também a Escala Visual Analógica (EVA). RESULTADOS: Foram incluídos 100 pacientes (92 mulheres e oito homens), com média de idade de 59,9 ± 9,4 anos. As articulações mais comprometidas foram joelhos e mãos. Dez pacientes tinham comprometimento de uma única articulação, 69 de duas, oito de três e 13 de quatro. O IPAQ demonstrou que 70 pacientes eram ativos ou muito ativos e 30 eram insuficientemente ativos ou sedentários. A atividade física associou-se positivamente aos domínios do SF-36, que avaliam a saúde física (capacidade funcional, aspectos físicos, dor, estado geral da saúde). Houve associação entre atividade física e qualidade de vida quando avaliada pelo WOMAC, e quanto mais intensa a dor, pior a qualidade de vida. CONCLUSÃO: Nessa população, a maioria dos pacientes apresenta piora dos aspectos físicos da qualidade de vida, mas mantém as atividades físicas cotidianas.
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Comunicação, o termo central do título deste trabalho, pretende realmente ser uma espécie de pivô da articulação que queremos aqui estabelecer entre as ciências sociais e a saúde. Por um lado, a sua emergência como um campo de questões diferenciadas, com objetos e olhares relativamente novos, no seio do pensamento social já desde fins do século 18, passando pelas suas primeiras elaborações teóricas e estudos empíricos, já no quadro das ciências sociais, desde meados do século 19, depois pela sua diferenciação como um campo disciplinar em separado, em meados do século 20, até se tornar um verdadeiro emblema das sociedades contemporâneas, neste limiar do século 21. Por outro lado, as relações entre o que preferimos genericamente chamar de pensamento sobre a comunicação, rastreado no percurso histórico acima, e o campo da saúde, no seu mais amplo sentido. Assim, propomo-nos, primeiramente, a reconstituir a emergência e as evoluções desse pensamento sobre a comunicação nos últimos dois ou três séculos, destacando o seu profundo enraizamento nas ciências sociais, e, secundariamente, apontar as relações privilegiadas e variáveis ao longo da história entre esse pensamento e o conhecimento e a prática em saúde.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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OBJETIVO: Comparar a atividade muscular antes e após o contato com o solo entre as aterrissagens unilateral (AU) e bilateral (AB) em atletas do sexo masculino. PARTICIPANTES: Quinze atletas masculinos de voleibol sem sinais e sintomas de lesões nas extremidades inferiores (13 ± 1 ano, 1,70 ± 0,12m, 60 ± 12kg). MENSURAÇÕES:Os participantes realizaram dois saltos verticais, aterrissando unilateralmente e bilateralmente. A atividade mioelétrica do reto femoral (RF), bíceps femoral (BF), adutores de quadril (AQ) e a relação BF/RF foram comparados entre as duas aterrissagens e entre as fases caracterizadas por 100ms antes (PRE) e 100ms após (POS) o contato com o solo. RESULTADOS: Em ambas as aterrissagens, a ativação do RF foi maior na fase POS em relação à PRE. Na comparação entre as aterrissagens dentro da mesma fase não encontramos diferenças estatísticas. Apesar de o BF não ter apresentado diferenças entre as fases PRE e POS em cada aterrissagem, sua ativação foi maior na AU. Os AQ apresentaram maior ativação na fase POS durante a AU, no entanto não houve diferenças quando comparadas as duas aterrissagens. A relação BF/RF apresentou valores maiores em ambas as aterrissagens na fase PRE. No entanto, não encontramos diferenças entre as aterrissagens. CONCLUSÃO: Os resultados sugerem que cada músculo apresenta um papel diferente durante a fase de aterrissagem em homens. Enquanto que o RF possui como principal função a frenagem da articulação do joelho e do movimento descendente, caracterizada pelo aumento da ativação na fase pós-contato, o BF parece atenuar a tensão articular do joelho em atividades de maior impacto, mantendo-se mais ativo durante todo o ciclo da AU. Já a maior ativação dos AQ após o contato com solo na AU evidencia a importância da região lombo-pélvica na estabilização pélvica em situações de grande instabilidade. Estudos futuros são necessários para determinar os efeitos da ativação muscular apresentada na imposição de cargas mecânicas potencialmente lesivas no joelho em atletas do sexo masculino.
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This is intended to approach some aspects of the articulation between knowledge and social injunctions in order to understand the problems concerned with the determination of its finality by the very discourse. By analysing the controversy aroused by the work of Jacques Derrida, it can be noticed that the subordination of the discourse autonomy to the obligation of a response is based on the necessity of considering singular reasons; to actively recognize them would be one of the conditions for a rigorous reinterpretation of the discourse nature and role in the contemporary world.