278 resultados para Anestesia animal


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Resultados satisfatórios têm sido relatados com o emprego da eletroacupuntura (EA), como adjuvante da anestesia geral no homem e em animais. O objetivo do trabalho é avaliar a dose de indução anestésica do propofol em função do emprego da eletroacupuntura em cães. Foram utilizados 20 cães, distribuídos em dois grupos de igual número, GEA: foi realizada EA nos acupontos estômago 36 (E36), vesícula biliar 34 (VB 34) e baço-pâncreas 6 (BP 6), bilateralmente, durante 45 minutos antes da indução anestésica e GC: não foi realizada EA antes da indução anestésica. Os animais foram tranqüilizados com acepromazina intravenosa (0,05mg.kg-1) 60 minutos antes da indução anestésica, realizada com propofol na taxa de 0,2ml.kg.min-1. A análise estatística foi realizada por test t não pareado(P<0,05). Os valores foram apresentados em média±SD. Não houve diferença significativa na dose do propofol entre os grupos (5±2mg kg-1 no GC e 5,2±1,6mg kg-1 no GEA), sugerindo que a eletroacupuntura não potencializou o efeito depressor do propofol sobre o sistema nervoso central.

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A utilização de funções matemáticas para descrever o crescimento animal é antiga. Elas permitem resumir informações em alguns pontos estratégicos do desenvolvimento ponderal e descrever a evolução do peso em função da idade do animal. Também é possível comparar taxas de crescimento de diferentes indivíduos em estados fisiológicos equivalentes. Os modelos de curvas de crescimento mais utilizados na avicultura são os derivados da função Richards, pois apresentam parâmetros que possibilitam interpretação biológica e portanto podem fornecer subsídios para seleção de uma determinada forma da curva de crescimento em aves. Também pode-se utilizar polinômios segmentados para descrever as mudanças de tendência da curva de crescimento animal. Entretanto, existem importantes fatores de variação para os parâmetros das curvas, como a espécie, o sistema de criação, o sexo e suas interações. A adequação dos modelos pode ser verificada pelos valores do coeficiente de determinação (R2), do quadrado médio do resíduo (QM res), do erro de predição médio (EPm), da facilidade de convergência dos dados e pela possibilidade de interpretação biológica dos parâmetros. Estudos envolvendo modelagem e descrição da curva de crescimento e seus componentes são amplamente discutidos na literatura. Porém, programas de seleção que visem a progressos genéticos para a forma da curva não são mencionados. A importância da avaliação dos parâmetros dos modelos de curvas de crescimento é ainda mais relevante já que os maiores ganhos genéticos para peso estão relacionados com seleção para pesos em idades próximas ao ponto de inflexão. A seleção para precocidade pode ser auxiliada com base nos parâmetros do modelo associados à variáveis que descrevem esta característica genética dos animais. Esses parâmetros estão relacionados a importantes características produtivas e reprodutivas e apresentam magnitudes diferentes, de acordo com a espécie, o sexo e o modelo utilizados na avaliação. Outra metodologia utilizada são os modelos de regressão aleatória, permitindo mudanças graduais nas covariâncias entre idades ao longo do tempo e predizendo variâncias e covariâncias em pontos contidos ao longo da trajetória estudada. A utilização de modelos de regressões aleatórias traz como vantagem a separação da variação da curva de crescimento fenotípica em seus diferentes efeitos genético aditivo e de ambiente permanente individual, mediante a determinação dos coeficientes de regressão aleatórios para esses diferentes efeitos. Além disto, não há necessidade de utilizar fatores de ajuste para a idade. Esta revisão teve por objetivos levantar os principais modelos matemáticos frequentistas utilizados no estudo de curvas de crescimento de aves, com maior ênfase nos empregados com a finalidade de estimar parâmetros genéticos e fenotípicos.

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A castração de machos e fêmeas tem sido preconizada como a principal técnica para redução do grande número de cães errantes. No entanto, vários são os entraves com relação à escolha do melhor protocolo anestésico, em relação à eficácia, segurança e redução de custos. Objetivou-se, com este trabalho, avaliar os efeitos cardiorrespiratórios, hemogasométricos e analgésicos da utilização de lidocaína em um volume maior, associada à morfina, pela via epidural em cadelas submetidas à ovariosalpingohisterectomia (OSH), com ou sem suplementação de oxigênio. Utilizaram-se 12 cadelas, com peso médio de 11,5±3,7kg e idade de um a quatro anos. Os animais receberam como medicação pré-anestésica (MPA) acepromazina (0,1mg kg-1) e meperidina (5mg kg-1), pela via intramuscular. Após 15 minutos, administrou-se tiopental (10mg kg-1), por via intravenosa, seguido de intubação endotraqueal. Nesse momento, os animais foram alocados em dois grupos: o grupo GCO (com oxigênio, n=06) recebeu suplementação de oxigênio 100% e o grupo GSO (sem oxigênio, n=06) permaneceu intubado sem suplementação de oxigênio. Após a intubação, foi administrada, pela via epidural, em ambos os grupos, morfina (0,1mg kg-1) em volume final ajustado para 1mL 3,0kg-1 de peso com lidocaína 2% sem vasoconstritor. Imediatamente após a anestesia epidural, os animais foram posicionados em decúbito dorsal com a cabeça no mesmo plano do corpo, e iniciou-se o procedimento cirúrgico, o qual foi padronizado em 30 minutos. em ambos os grupos, foi possível realizar a cirurgia sem a necessidade de complementação analgésica e sem resposta de dor. A pressão arterial média (PAM) foi menor no GSO em todos os momentos em comparação ao basal. No GCO, a PAM foi menor após MPA e após epidural. Houve redução da f de M1 até M6 no GSO. A SaO2 e PaO2 foram maiores no GCO em comparação ao GSO. O pH foi menor no GCO 15 minutos após MPA até 40 minutos após epidural, em comparação ao GSO. Conclui-se que a anestesia epidural lombossacra com morfina e lidocaína na dose e no volume propostos é efetiva para realização de OSH em cadelas, com mínimas alterações cardiovasculares e hemogasométricas, as quais são bem toleradas em animais hígidos. Essa prática é exequível em campanhas de castração em que não há possibilidade de oxigenação dos animais.

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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A paca é um roedor sul-americano cujo manejo, tranqüilização ou anestesia oferece um grande campo de pesquisa devido aos poucos artigos existentes. Doze pacas fêmeas adultas foram utilizadas, mantidas separadas em seis baias, sendo capturadas com um puçá de polipropileno e levadas a uma sala na qual se realizava a tricotomia abdominal. Após, os animais eram colocados em uma gaiola de ferro de compressão lateral. A sessão de ultra-sonografia era realizada em modo B com um transdutor setorial eletrônico de 5,0 e 7,5 MHz. Para a diminuição do estresse causado pelos procedimentos, a tranqüilização das fêmeas era realizada com diazepam e maleato de midazolam por via oral. Ambos demonstraram-se efetivos na tranqüilização das pacas previamente e durante as sessões, sendo que o maleato de midazolam proporcionou um melhor manejo dos animais.

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We described a prophylactic and therapeutic effect of a DNA vaccine encoding the Mycobacterium leprae 65- kDa heat shock protein (DNA-hsp65) in experimental murine tuberculosis. However, high homology of the vaccine to the corresponding mammalian hsp60, together with the CpG motifs in the plasmidial vector, could trigger or exacerbate an autoimmune disease. In the present study, we evaluate the potential of DNA- hsp65 vaccination to induce or modulate arthritis in mice genetically selected for acute inflammatory reaction (AIR), either maximal (AIRmax) or minimal (AIRmin). Mice immunized with DNA-hsp65 or injected with the corresponding DNA vector (DNAv) developed no arthritis, whereas pristane injection resulted in arthritis in 62% of AIRmax mice and 7.3% of AIRmin mice. Administered after pristane, DNA- hsp65 downregulated arthritis induction in AIRmax animals. Levels of interleukin (IL)- 12 were significantly lower in mice receiving pristane plus DNA- hsp65 or DNAv than in mice receiving pristane alone. However, when mice previously injected with pristane were inoculated with DNA- hsp65 or DNAv, the protective effect was significantly correlated with lower IL-6 and IL-12 levels and higher IL-10 levels. Our results strongly suggest that DNA-hsp65 has no arthritogenic potential and is actually protective against experimentally induced arthritis in mice.

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This paper examines the therapeutic possibilities offered by animal-based remedies in five Brazilian cities. Information was obtained through semi-structured questionnaires applied to 79 traders of medicinal animals at Sao Luis, Teresina, Joao Pessoa and Campina Grande (Northeastern) and Belem (Northern) Brazil. We recorded the use of 97 animal species as medicines, whose products were recommended for the treatment of 82 illnesses. The most frequently quoted treatments concerned the respiratory system (58 species; 407 use-citations), the osteomuscular system and conjunctive tissue (46 species; 384 use-citations), and the circulatory system (34 species; 124 use-citations). Mammals (27 species), followed by reptiles (24) and fishes (16) represented the bulk of medicinal species. In relation to users, 53% of the interviewees informed that zootherapeuticals resources were sought after by people from all social classes, while 47% stated that low income people were the main buyers. The notable use and commercialization of medicinal animals to alleviate and cure health problems and ailments in cities highlights the resilience of that resource in the folk medicine. Most remedies quoted by interviewees depend on wild-caught animals, including some species under official protection. Among other aspects, the harvesting of threatened species confers zootherapy a role in the discussions about biodiversity conservation in Brazil. (C) 2007 Elsevier B.V.. All rights reserved.

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The effects of acute oral administration of erythrinian alkaloids, Le. (+)-alpha-hydroxy-erysotrine, erythravine and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine isolated from the flowers of Erythrina mulungu were investigated in two animal models of anxiety in mice-the light-dark transition model (LDTM) and the elevated plus-maze (EPM). In the LDTM, erythravine (3, 10 mg/kg) and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine (10mg/kg) increased the time spent by the animals in the illuminated compartment and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine (3 mg/kg) increased the number of transitions between compartments of the LDTM, suggesting an anxiolytic-like effect of these erythrinian alkaloids. Nevertheless, the third alkaloid studied, (+)-alpha-hydroxy-erysotrine, did not change any behavioral response with the range of doses used (3-10 mg/kg). Since the oral administration of the crude extract of E. mulungu (EM) (100-400 mg/kg) did not modify the conventional measures of anxiety in the EPM, this animal model was not chosen to evaluate the anxiolytic properties of the isolated alkaloids. These results suggest that the alkaloids erythravine and (+)-11 alpha-hydroxy-erythravine are responsible for the anxiolytic effects of the crude extract of E. mulungu.

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The therapeutic and pathogenetic effects of Dolichos pruriens were evaluated using experimental models in rats. In the therapeutic experiment Wistar rats were housed in a heated environment (25 +/- 3 degrees C) to induce itch, and treated with ascending potencies D. pruriens (6 cH, 9 cH, 12 cH and 30 cH), each for 10 days. The positive control group received vehicle (ethanol 30% in water). The negative control group received no treatment and were kept at a standard temperature.In the pathogenetic experiment, all animals were kept at a temperature of 20+/-3 degrees C and treated for 30 consecutive days with D. pruriens 6 or 30 cH, or ethanol vehicle, or no treatment. The experiments were performed blind.The statistical analysis used Bartlett's test, followed by ANOVA/Tuckey-Krammer or Kruskal-Wallis/Dunn. The results point to the existence of therapeutic effects, with inhibition of the itching, skin lesions and fur thinning produced by heat, more evident in later observations, with the 9 12, and 30 cH potencies (Kruskal-Wallis/Dunn; P = 0.001). No changes were observed in the other parameters, such as open field activity and laterality of the itching. In the pathogenetic experiment, no changes were observed in any parameters examined. We conclude that the proposed experimental model demonstrates the therapeutic effect of D. pruriens, but not its pathogenetic effects.

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Milk, fat, and protein yields of Holstein cows from the States of New York and California in the United States were used to estimate (co)variances among yields in the first three lactations, using an animal model and a derivative-free restricted maximum likelihood (REML) algorithm, and to verify if yields in different lactations are the same trait. The data were split in 20 samples, 10 from each state, with means of 5463 and 5543 cows per sample from California and New York. Mean heritability estimates for milk, fat, and protein yields for California data were, respectively, 0.34, 0.35, and 0.40 for first; 0.31, 0.33, and 0.39 for second; and 0.28, 0.31, and 0.37 for third lactations. For New York data, estimates were 0.35, 0.40, and 0.34 for first; 0.34, 0.44, and 0.38 for second; and 0.32, 0.43, and 0.38 for third lactations. Means of estimates of genetic correlations between first and second, first and third, and second and third lactations for California data were 0.86, 0.77, and 0.96 for milk; 0.89, 0.84, and 0.97 for fat; and 0.90, 0.84, and 0.97 for protein yields. Mean estimates for New York data were 0.87, 0.81, and 0.97 for milk; 0.91, 0.86, and 0.98 for fat; and 0.88, 0.82, and 0.98 for protein yields. Environmental correlations varied from 0.30 to 0.50 and were larger between second and third lactations. Phenotypic correlations were similar for both states and varied from 0.52 to 0.66 for milk, fat and protein yields. These estimates are consistent with previous estimates obtained with animal models. Yields in different lactations are not statistically the same trait but for selection programs such yields can be modelled as the same trait because of the high genetic correlations.

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The habitat of the mycelial saprobic form of Paracoccidio ides brasiliensis, which produces the infectious propagula, has not been determined and has proven difficult for mycologists to describe. The fungus has been rarely isolated from the environment, the disease has a prolonged latency period and no outbreaks have been reported. These facts have precluded the adoption of preventive measures to avoid infection. The confirmation of natural infections in nine-banded armadillos (Dasypus novemcinctus) with P. brasiliensis, in high frequency and wide geographic distribution, has opened new avenues for the study and understanding of its ecology. Armadillos belong to the order Xenarthra, which has existed in South America ever since the Paleocene Era (65 million years ago), when the South American subcontinent was still a detached land, before the consolidation of what is now known as the American continent. on the other hand, strong molecular evidence suggests that P. brasiliensis and other dimorphic pathogenic fungi - such as Blastomyces dermatitidis, Coccidioides immitis and Histoplasma capsulatum - belong to the family Onygenaceae sensu Into (order Onygenales, Ascomycota), which appeared around 150 million years ago.P. brasiliensis ecology and relation to its human host are probably linked to the fungal evolutionary past, especially its long coexistence with and adaptation to animal hosts other than Homo sapiens, of earlier origin. Instead of being a blind alley, the meaning of parasitism for dimorphic pathogenic fungi should be considered as an open two-way avenue, in which the fungus may return to the environment, therefore contributing to preserve its teleomorphic (sexual) and anamorphic (asexual) forms in a defined and protected natural habitat. (c) 2006 Elsevier B.V. All rights reserved.