442 resultados para plantas medicinais
Resumo:
O potencial alelopático de quatro diferentes extratos de plantas medicinais (Eclipta alba, Gomphrena globosa, Tabernaemontana catharinensis e Tithonia diversifolia) foi avaliado na germinação de Bidens pilosa e Lactuca sativa. Dentre os resultados obtidos no teste de germinação, notou-se um maior poder inibitório do extrato de G. globosa sobre sementes e plântulas de Bidens pilosa e Lactuca sativa independente da concentração utilizada e aumento da atividade inibitória de extratos T. catharinensis e de T. diversifolia com aumento da concentração destes. Quanto ao Índice de Velocidade de Germinação, os dados demonstraram redução do índice devido a elevada mortalidade das plântulas submetidas aos extratos de G. globosa e de T. catharinensis e a germinação tardia das sementes submetidas ao extrato de T. diversifolia. Quanto ao vigor das sementes, as menores porcentagens de sobrevivência ocorreram extratos à 2,5% para B. pilosa e 10% para L. sativa.
Resumo:
A flor preta do morangueiro, causada por Colletotrichum acutatum, acarreta sérios problemas à cultura. Com o objetivo de verificar a utilização de extratos vegetais no controle da doença, testes in vitro foram realizados com 11 extratos vegetais hidroalcoólicos produzidos de plantas utilizadas na medicina popular. Os extratos foram preparados a partir de diferentes partes da planta, de acordo com a espécie, utilizando água e álcool no processo de extração por maceração. Foi verificada a influência dos extratos no crescimento micelial, esporulação e germinação de esporos de C. acutatum, e também no controle do patógeno em folhas e frutos destacados. de acordo com a metodologia utilizada, os extratos vegetais que apresentaram maior eficiência foram os de folha e ramos de Ruta graveolens, Artemisia absinthium e bulbos de Allium sativum, indicando ter essas plantas potencial fungitóxico para o controle de C. acutatum.
Resumo:
Diagnosticou-se o perfil dos consumidores de supermercados em Pato Branco (PR), com relação às suas preferências pelas plantas medicinais e condimentares, como subsídio à produção por pequenos produtores rurais. Os consumidores preferem produtos orgânicos, observam a aparência e o preço do produto, e vão ao mercado uma vez por semana, preferencialmente aos sábados. As dez plantas medicinais preferidas, em ordem decrescente, são camomila, anis, boldo, carqueja, guaco, malva, poejo, espinheira-santa, menta e sálvia. As dez plantas condimentares preferidas, em ordem decrescente, são cebola, cravo, canela, orégano, alho, nóz-moscada, pimentão, cebolinha, endro e salsinha.
Resumo:
A exploração da atividade biológica de compostos secundários presentes nas tinturas ou em óleos essenciais de plantas podem representar, ao lado da indução de resistência, mais uma forma potencial de controle de doenças em plantas cultivadas. O presente trabalho objetivou avaliar o potencial de tinturas de Lippia alba, Lippia sidoides, Mikania glomerata, Equisetum sp. e Hedera helix e óleos essenciais de Rosmarinus officinalis e Cinnamomum zeylanicum nas atividades in vitro, in vivo e na produção de proteínas na indução de resistência, em plantas de feijão vagem cultivar Bragança. Os resultados obtidos demonstraram que as tinturas de L. alba e L. sidoides e os óleos essenciais (R. officinalis e C. zeylanicum) apresentaram atividade in vitro aos isolados de Xanthomonas axonopodis pv. phaseoli. Todas as tinturas ensaiadas apresentaram menores valores do progresso da doença (AACPD), em relação à testemunha, merecendo destaque a tintura de L. alba, que estavam correlacionadas com os maiores teores de polifenoloxidase, peroxidase e proteínas solúveis totais, evidenciando uma possível indução de resistência. Os óleos essenciais não apresentaram diferença na AACPD e nem na indução de proteínas.
Resumo:
Com a divulgação da lista das espécies medicinais pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA), de acordo com a Resolução RDC Nº10, de 09 de março de 2010, o uso dessas plantas passa a ter a chancela oficial do órgão governamental regulamentando seu uso e, em consequência disso, ter sua demanda bastante aumentada. A obtenção desses materiais adquire então grande importância, uma vez que haverá a necessidade de se produzir essas plantas. Com o objetivo de se avaliar a situação das pesquisas agronômicas com essas espécies, particularmente as de ocorrência na Mata Atlântica, foi feito um levantamento do número de publicações a partir dos nomes científicos, na base de dados eletrônica CAB Abstract, de 1990 a 2011. A pesquisa mostrou que o número de publicações por espécie varia de 2 a 1129, sendo que as espécies com maior número de artigos são aquelas já cultivadas como alimentícias. Das 66 espécies listadas, 36 são exóticas, 24 são da Mata Atlântica e 6 são nativas de outros biomas. Dentre as espécies da Mata Atlântica, foram excluídas as ruderais, frutíferas e arbóreas, devido à maioria dos trabalhos na área agronômica estarem relacionados ao manejo, controle ou produção de frutos e não ao seu cultivo sobre o ponto de vista medicinal. A única exceção foi a espécie medicinal arbórea Maytenus ilicifolia. Assim, foram selecionadas 16 espécies, as quais tiveram as publicações divididas em quatro áreas: Agronomia; Fitoquímica, Ensaios biológicos e Outros. Nesta pesquisa foi possível identificar que 32% dos artigos publicados são agronômicos, área que apresenta menos publicações do que a área de atividade biológica, que tem 40% das publicações, e a área de fitoquimica tem 20% das publicações. Estes resultados mostram que os pesquisadores estão atentos à importância das pesquisas agronômicas com plantas medicinais, mas que se faz necessário realizar trabalhos de domesticação das espécies selvagens e de fitotecnia com as espécies menos estudadas, para viabilizar o cultivo, a conservação dos recursos genéticos vegetais e do meio ambiente.
Resumo:
Atualmente, as plantas medicinais movem altos valores financeiros em todo o mundo e representam o tipo de tratamento mais acessível para cerca de 80% da população, principalmente entre os países em desenvolvimento. Entretanto, existe ainda uma falta de conhecimento sobre propriedades químicas, farmacológicas e toxicológicas a fim de assegurar a eficácia e segurança das plantas medicinais. Os critérios de eficácia e segurança de plantas medicinais estão relacionados a qualidade, isto é, as plantas necessitam ser corretamente identificadas, cultivadas e coletadas, devem estar livres de material estranho, partes de outras plantas e contaminações inorgânicas e/ou microbianas. O objetivo deste estudo foi o de elucidar os diferentes processos e padronizações sobre o controle de drogas vegetais, principalmente no Brasil.
Resumo:
Diabetes mellitus (DM) é uma síndrome de etiologia múltipla caracterizada por hiperglicemia crônica. Esta hiperglicemia induz o aumento na produção de espécies reativas de oxigênio (ERO) e diminuição das defesas antioxidantes. Devido às complicações causadas pelo diabete, muitos indivíduos optam por terapias alternativas à base de plantas medicinais para amenizar seus efeitos. Sendo assim, nesta revisão de literatura, foram analisados e descritos diversos trabalhos experimentais com a utilização de animais diabéticos para comprovar os efeitos antioxidantes de algumas dessas plantas e verificar se os títulos e resumos disponibilizados nos artigos são compatíveis aos objetivos de nossa busca.
Resumo:
Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
Resumo:
Extraction of active principles from medicinal plants generates wastes usually discharged. This process does not extract minerals from plant tissues, which may be considered of great value in organic composting. Wastes of 81 medicinal plant species processed at Centroflora/Anidro industry were analyzed for macro and micronutrients, and according to the results, three different ways to elaborate the compost were proposed: a) wastes of medicinal plants with high content of a specific mineral, aiming to fertilize soils where would be cultivated species that need high quantities of that mineral; b) wastes with mineral contents in order to support specific failures on mineral content of a soil; c) wastes of the eleven richest species in each nutrient that should elevate all mineral contents in soil.
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The objective of the experiment was to test attractive substances for Africanized honey bees, Apis mellifera L., in avocado, Persea americana Mill. Were pulverized extracts of lemon grass (Cympobogon citratus), ocimum (Ocimum sellowii), Lippia alba, orange leaves (Citrus sinensis), eucaliptus leaves (Eucalyptus sp), eugenol and linalol and the frequency of bees on flowers were evaluated. The frequency of honey bees did increase with the application of the extracts falsa melissa, eucaliptus leaves and orange leaves, used as attractants in Quintal variety. The products tested in Eppendorf tubes did not increased the frequency the bees in Quintal and Fortuna varieties.
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The plants, since the antiquity, have been a resource within reach of the human being. Along millenniums, the man empirically deepened its knowledge for the improvement in the alimentation and cure conditions of its illnesses, demonstrating a narrow relation between plant use and its own evolution. A lot of people described the herbs utilization like medication form in their records and manuscripts, but many centuries have been passed until the true power of the plants was recognized. The great discoveries of the active plants principles only were possible after technological advances for the isolation and structural elucidation. Several active substances with pharmacological activity, many times indicated by the popular use, were going proved scientifically. Nowadays, the man still seeks solutions for several diseases and health problems and maybe the plants can contribute of more significant way for resolve them.
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The microorganism Sclerotinia was isolated from roots of Stevia rebaudiana (Bert.) Bertoni in plantations in the northwest of Parana and submitted to the cultivation in the presence of extracts and vegetable balsams of Tarragon (Artemisia draconculus), Thyme (Thymus vulgaris), Manjerona (Origanum majorona), Mint citrata (Mintpiperita var. citrata), Purple Basil (Ocimum basilicum L.), Andiroba (Carapa guanensis) and Copaíba (Copaifera reticulata Ducke). The first five oils were extracted by steam drags, after the drying of the vegetable in greenhouse with circulation of air at 45°C. The last two were used in natura. A suspension (100ìl) of fungus previously cultivated, was added to each plate. The results show that after 7 days of incubation the thyme oils 10ìl, purple basil 25ìl, manjerona 25ìl, mint citrata 50ìl, tarragon 50ìl were capable to inhibit the growth of Sclerotinia, while the andiroba oil only reached this result with 200ìl. The copaiba balsam, even in the concentration of 500ìl, was unable to inhibit the growth of the microorganism.
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This study's goal was to caryy out an ethnobotanical survey focusing on the knowledge and use of medicinal plants within two rural communities (Marambaia and Camboinha), which are situated in an Environmental Protection Area in Atlantic Forest of Southern Bahia, Brazil. These communities use medicinal plants as an important therapeutic activity, which permits the rural inhabitants to be self-sufficient regarding health care. Data were collected through interviews with 26 families (24% of the total). The medicinal plants collected (98 species) were catalogued, identified and deposited at the Herbarium Rio Clarense (HRCB). They belong to 40 families so that Lamiaceae was the most cited. The majority of these species (78%) are cultivated, usually in backyards by local inhabitants. The leaf is the most common part of the plant used in medicinal preparations. The species with the greatest number of citations were Chenopodium ambrosioides L. and Lippia alba (Mill) N.E. Br. These species are also associated with the highest number of therapeutic uses. Use agreement and diversity index from this survey were compared to other surveys conducted in Brazilian Tropical Forests.
Resumo:
The number of studies of genotoxic activity of medicinal plants has been growing alongside with their increasing therapeutic use and scientific interest in proving their effectiveness for a variety of pharmacological purposes. This reflects the fact that many of the plants used by great numbers of people, in spite of their proven pharmacological value, can also cause harmful changes in the DNA. The risks are greater when alternative treatments are applied in an uncontrolled way, without due attention to correct botanical identification, to the part of the plant that should to be used and to the method of preparation and administration. In this review, aspects of the mutagenic activity of some medicinal plants are discussed.