67 resultados para creatinine clearance


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OBJETIVO: Avaliar a função renal de cães sadios, sob dois protocolos para administração de cisplatina. MÉTODOS: Todos os animais foram submetidos a três sessões de quimioterapia com cisplatina (60mg/m², iv) a intervalos de 21 dias. Foi realizada fluidoterapia com solução de cloreto de sódio a 0,9%, (25mL/kg/hora,iv), durante duas horas e, após administração de cisplatina, por mais uma hora. Os animais do grupo 2 receberam furosemida (2mg/kg, iv) 20 minutos antes da administração da cisplatina. A avaliação da função renal foi feita por exame clinico, urinálise, concentrações séricas de uréia e creatinina, clearance de creatinina, excreção fracionada de sódio e de potássio e razão proteína: creatinina urinária. As avaliações foram feitas imediatamente antes e 1, 2, 5, e 21 dias após cada uma das três sessões de quimioterapia. RESULTADOS: Mantiveram-se dentro da normalidade, não sendo detectados sinais de lesões ou insuficiência renal. Os animais que não receberam furosemida sofreram aumento gradativo nas concentrações séricas de creatinina e diminuição no clearance da mesma. CONCLUSÃO: O regime de fluidoterapia empregado mostra ser efetivo em minimizar a ação nefrotóxica da cisplatina e benefício adicional importante é obtido pela administração de furosemida.

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The antioxidant activity of the amino acid glutamine was investigated to obtain protection against peroxidative damage in rat kidney and nephrotoxicity induced by the treatment with a single dose of the antitumoral cisplatin (5 mg kg(-1) body weight). The animals were divided into four treatment and control groups of six rats each (n = 6). Cisplatin was injected i.p. and glutamine (300 mg kg(-1) body weight) was given by gavage 24 h before the cisplatin injection. After 24 h and 7 days of cisplatin administration, the rats were sacrificed. A single dose of cisplatin resulted in significant reduction in body weight and creatinine clearance, and higher urinary volumes were observed in all groups treated with this antitumor drug (P < 0.05). Renal tissue from cisplatin-treated rats showed an increase in malondialdehyde production and increase in glutathione contents 24 h and 7 days after cisplatin administration. Pretreatment of rats with glutamine substantially inhibited the increase in the levels of renal glutathione induced by cisplatin 24 h after the i.p. injection. The malondialdehyde, in the renal tissues was significantly reduced 7 days after cisplatin treatment. However, the reduction in the peroxidative damage did not reach the value of the control group. The protective effects obtained by glutamine pretreatment in peroxidative alterations were not observed in the other parameters studied. These results suggest that glutamine partially protect against cisplatin-induced lipid peroxidation damage, but it was not enough to inhibit cisplatin-induced nephrotoxicity in rats. (C) 2003 Elsevier B.V. Ltd. All rights reserved.

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: É controvertido o uso da infusão de dopamina na proteção renal. O objetivo desta pesquisa foi estudar o efeito da dopamina, da solução hipertônica e da associação de ambas em cães com restrição hídrica, simulando o jejum pré-operatório. MÉTODO: Foram estudados, em 32 cães anestesiados com tiopental sódico e fentanil, os seguintes parâmetros da função renal: fluxo plasmático efetivo renal (depuração de para-aminohipurato de sódio), ritmo de filtração glomerular (depuração de creatinina) e as depurações de sódio, de potássio e osmolar, excreção fracionária de sódio e potássio, excreção de sódio e potássio e a resistência vascular renal. Os parâmetros cardiovasculares foram: pressão arterial média, freqüência cardíaca, pressão da veia cava inferior, índice cardíaco, hematócrito e índice de resistência vascular periférica. Os animais foram subdivididos, através de sorteio, em 4 grupos experimentais: Grupo 1 - G1 (n = 8) - grupo controle; Grupo 2 - G2 (n = 8) infusão de dopamina (2 µg.kg-1.min-1), Grupo 3 - G3 (n = 8) solução de cloreto de sódio a 7,5% (2 ml.kg-1) e Grupo 4 - G4 (n = 8) - associação de dopamina (2 µg.kg-1.min-1) e cloreto de sódio a 7,5% (2 ml.kg-1). Os grupos tiveram quatro fases experimentais e cada momento com duração de 30 minutos, compreendendo os momentos M1, M2, M3 e M4. RESULTADOS: O grupo da dopamina (G2) apresentou diminuição da pressão arterial média, da resistência vascular renal e da excreção de potássio. O grupo da solução hipertônica de cloreto de sódio (G3) apresentou aumento do índice cardíaco, do volume urinário, da depuração de sódio e de potássio, da excreção urinária de sódio e potássio e da excreção fracionária de sódio. No grupo da solução hipertônica de cloreto de sódio associada à dopamina (G4), ocorreu elevação da freqüência cardíaca, do índice cardíaco, do fluxo plasmático efetivo renal e da excreção urinária de sódio; ocorreu também diminuição do índice de resistência vascular sistêmica e do potássio plasmático. CONCLUSÕES: Deste estudo conclui-se que a solução hipertônica de cloreto de sódio foi capaz de melhorar as condições hemodinâmicas e, conseqüentemente, a função renal de cães sob restrição hídrica de 12 horas. O mesmo não aconteceu com a infusão de 2 µg.kg-1.min-1 de dopamina que, em situação similar, não causou aumento da diurese e da excreção de sódio.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)

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JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Não existem estudos que relatem as repercussões renais determinadas pela injeção de doses elevadas de clonidina no espaço peridural. O objetivo do estudo foi avaliar os efeitos hemodinâmicos e renais determinados pela injeção de doses elevadas de clonidina no espaço peridural do cão. MÉTODO: Vinte animais anestesiados com tiopental sódico e fentanil foram distribuídos aleatoriamente e de forma duplamente encoberta em dois grupos: Grupo 1 ou placebo (n = 10), que recebeu 0,2 mL.kg-1 de solução fisiológica, e Grupo 2 ou clonidina (n = 10), que recebeu 0,2 mL.kg-1 de uma solução contendo 50 µg.mL-1 de clonidina, no espaço peridural. Foram avaliados os seguintes parâmetros hemodinâmicos: freqüência cardíaca (FC): bat.min-1; pressão arterial média (PAM): mmHg; pressão da artéria pulmonar ocluida (PAOP): mmHg; débito cardíaco (DC): L.min-1; volume sistólico (VS): mL; também, os seguintes parâmetros da função renal foram avaliados: fluxo sangüíneo renal (FSR): mL.min-1; resistência vascular renal (RVR): mmHg.mL-1.min; volume urinário minuto (VUM): mL.min-1; depuração de creatinina (D Cr): mL.min-1; depuração de para-aminohipurato (D PAH): mL.min-1; fração de filtração (FF); depuração de sódio (D Na): mL.min-1; depuração de potássio (D K): mL.min-1; excreção fracionária de sódio (EF Na): %; excreção urinária de sódio (U NaV): µEq.min-1; excreção urinária de potássio (U K V): µEq.min-1. O experimento consistiu em três momentos de 20 minutos cada. Os dados foram coletados aos 10 minutos de cada momento e a diurese, no início e no final de cada momento. Ao término de M1, a clonidina ou a solução fisiológica foi administrada no espaço peridural. Após período de 20 minutos iniciou-se M2 e, em seguida, M3. RESULTADOS: A clonidina na dose de 10 µg.kg-1 no espaço peridural do cão promoveu alterações significativas, com diminuições da freqüência cardíaca e do débito cardíaco e aumento da relação depuração de para-aminohipurato de sódio/débito cardíaco. CONCLUSÕES: Nas condições realizadas e nas doses empregadas, pode-se concluir que a clonidina não promoveu alteração da função renal, mas diminuiu valores hemodinâmicos (freqüência e débito cardíaco).

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OBJETIVOS: Estudamos os efeitos de alta dose de fentanil (F) em atributos de função renal (FR) do cão. DESENHO: Anestesiamos com pentobarbital sódico (PS) 16 cães divididos aleatoriamente em 2 grupos: manutenção com PS (Gi) e PS com F (0,05 mg.kg-1) (G2). INTERVENÇÃO: os cães foram ventilados artificialmente e tiveram cateterizadas as veias femorais esquerda e direita e a artéria femoral esquerda para infusão de drogas e coleta de dados hemodinâmicos e de sangue para dosagens laboratoriais. Coletou-se urina durante todo experimento. MENSURAÇÃO: Determinaram-se os valores de atributos de FR.. RESULTADOS: PS não mudou a FR e o comportamento de G1 deveu-se à expansão do volume extracelular. O F diminuiu significativamente freqüência cardíaca, pressão arterial média, clearance de creatinina, volume urinário, clearance osmolar e excreção fracionária de sódio e potássio. CONCLUSÕES: A diminuição da FR foi provavelmente devida às alterações hemodinâmicas induzidas pelo F, não se descartando possível ação da aldosterona.

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Na fase de tolerância à glicose diminuída (TGD) já estão presentes vários distúrbios metabólicos característicos do diabetes mellitus tipo 2 e fatores de risco que predispõem à vasculopatia. Nosso objetivo foi o de verificar se indivíduos de nossa população, com TGD e normotensos, apresentam elevação da excreção urinária de albumina (EUA) e da depuração de creatinina (D Cr). Teste oral de tolerância à glicose padrão com dosagem de insulina foi realizado, classificando os participantes em dois grupos: com TGD e com tolerância à glicose normal (TGN). Urina do período noturno foi utilizada para a determinação da EUA (imunoturbidimetria) e da D Cr. Os dois grupos não diferiram quanto à EUA e à D Cr. A freqüência de microalbuminúria foi de 21,1 e 3,3%, respectivamente, para os grupos com TGD e TGN (NS). Concluímos que, nesta amostra da população brasileira, indivíduos com TGD, normotensos e com resistência à insulina não apresentaram microalbuminúria e hiperfiltração glomerular.

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INTRODUCTION: Metabolic investigation in patients with urinary lithiasis is very important for preventing recurrence of disease. The objective of this work was to diagnose and to determine the prevalence of metabolic disorders, to assess the quality of the water consumed and volume of diuresis as potential risk factors for this pathology. PATIENTS and METHODS: We studied 182 patients older than 12 years. We included patients with history and/or imaging tests confirming at least 2 stones, with creatinine clearance > 60 mL/min and negative urine culture. The protocol consisted in the collection of 2, 24-hour urine samples, for dosing Ca, P, uric acid, Na, K, Mg, Ox and Ci, glycemia and serum levels of Ca, P, Uric acid, Na, K, Cl, Mg, U and Cr, urinary pH and urinary acidification test. RESULTS: 158 patients fulfilled the inclusion criteria. Among these, 151 (95.5%) presented metabolic changes, with 94 (62.2%) presenting isolated metabolic change and 57 (37.8%) had mixed changes. The main disorders detected were hypercalciuria (74%), hypocitraturia (37.3%), hyperoxaluria (24.1%), hypomagnesuria (21%), hyperuricosuria (20.2%), primary hyperparathyroidism (1.8%) secondary hyperparathyroidism (0.6%) and renal tubular acidosis (0.6). CONCLUSION: Metabolic change was diagnosed in 95.5% of patients. These results warrant the metabolic study and follow-up in patients with recurrent lithiasis in order to decrease the recurrence rate through specific treatments, modification in alimentary and behavioral habits.

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This report describes a case of a 49-year-old man with cough, recurrent hemoptysis, and dyspnea during 18 months, presenting with radiological findings of alveolar infiltrate and cystic lesions in left upper lobe. Laboratory studies revealed normocytic hypochromic anemia and normal coagulation tests. C-reactive protein and mucoproteins were negative. Serum protein electrophoresis and complement, urinalysis, serum creatinine, creatinine clearance, and 24-hour urine protein were normal. Tests for antineutrophil cytoplasmic antibodies and anti-glomerular-basement membrane antibodies were negative. Tests for connective tissue diseases were all negative. Histological findings were consistent with those of idiopathic pulmonary hemosiderosis. Radiological findings are discussed.

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Objetivo: descrever caso clínico de um lactente com insuficiência renal crônica terminal, causada por hiperoxalúria primária.Método: após revisão da literatura, verifica-se a raridade da doença; na França, a prevalência é de 1,05/milhão, com taxa de incidência de 0,12/milhão/ano. Pesquisa abordando centros especializados mundiais detectou, em 1999, 78 casos em lactentes; destes, em 14% o quadro inicial foi de uremia. A gravidade e a raridade da doença sugerem o relato deste caso.Resultados: criança de sexo feminino, com quadro de vômitos e baixo ganho de peso desde os primeiros meses de vida, desenvolveu insuficiência renal terminal aos 6 meses de idade, sendo mantida em tratamento dialítico desde então. Aos 8 meses, foi encaminhada para esclarecimento diagnóstico, apresentando déficit pôndero-estatural grave e os seguintes exames laboratoriais: uréia= 69 mg/dl, creatinina=2,2 mg/dl e clearance de creatinina= 12,5 ml/min/1.73m²SC. O exame de urina foi normal, a ultra-sonografia renal revelou tamanho normal e hiperecogenicidade de ambos os rins. A dosagem de oxalato urinário foi de 9,2mg/kg/dia ou 0,55 mmol/1.73m²SC, e a relação oxalato:creatinina, de 0,42. A biópsia renal diagnosticou presença de grande quantidade de depósitos de cristais de oxalato de cálcio no parênquima renal. A radiografia de ossos longos evidenciou sinais sugestivos de osteopatia oxalótica, e a fundoscopia indireta, sinais de retinopatia por oxalato. A criança foi mantida em diálise peritoneal ambulatorial contínua, tendo sido iniciado tratamento com piridoxina.Conclusões: a hiperoxalúria primária deve ser considerada como um dos diagnósticos diferenciais de insuficiência renal crônica em lactentes, especialmente na ausência de história sugestiva de outras patologias.

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Background: Elevated sodium excretion in urine resulting from excessive sodium intake can lead to hypercalciuria and contribute to the formation of urinary stones. The aim of this study was to evaluate salt intake in patients with urinary lithiasis and idiopathic hypercalciuria (IH).Methods: Between August 2007 and June 2008, 105 lithiasic patients were distributed into 2 groups: Group 1 (n = 55): patients with IH (urinary calcium excretion > 250 mg in women and 300 mg in men with normal serum calcium); Group 2 (n = 50): normocalciuric patients (NC). Inclusion criteria were: age over 18 years, normal renal function (creatinine clearance >= 60 ml/min), absent proteinuria and negative urinary culture. Pregnant women, patients with intestinal pathologies, chronic diarrhea or using corticoids were excluded. The protocol of metabolic investigation was based on non-consecutive collection of two 24-hour samples for dosages of: calcium, sodium, uric acid, citrate, oxalate, magnesium and urinary volume. Food intake was evaluated by the three-day dietary record quantitative method, and the Body Mass Index (BMI) was calculated and classified according to the World Health Organization (WHO). Sodium intake was evaluated based on 24-hour urinary sodium excretion.Results: The distribution in both groups as regards mean age (42.11 +/- 10.61 vs. 46.14 +/- 11.52), weight (77.14 +/- 16.03 vs. 75.99 +/- 15.80), height (1.64 +/- 0.10 vs. 1.64 +/- plusorminus 0.08) and BMI (28.78 +/- 5.81 vs. 28.07 +/- 5.27) was homogeneous. Urinary excretion of calcium (433.33 +/- 141.92 vs. 188.93 +/- 53.09), sodium (280.08 +/- 100.94 vs. 200.44.93 +/- 65.81), uric acid (880.63 +/- 281.50 vs. 646.74 +/- 182.76) and magnesium (88.78 +/- 37.53 vs. 64.34 +/- 31.84) was significantly higher in the IH group (p < 0.05). There was no statistical difference in calcium intake between the groups, and there was significantly higher salt intake in patients with IH than in NC.Conclusions: This study showed that salt intake was higher in patients with IH as compared to NC.

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PUSPOSE: To evaluate food intake of patients with urinary lithiasis and idiopathic hypercalciuria (IH). MATERIALS and METHODS: Between August 2007 and June 2008, 105 patients with lithiasis were distributed into 2 groups: Group 1 (n = 55) - patients with IH (urinary calcium excretion > 250 mg in women and 300 mg in men with normal serum calcium); Group 2 (n = 50) - normocalciuria (NC) patients . Inclusion criteria were: age over 18, normal renal function (creatinine clearance = 60 mL/min), absent proteinuria and negative urinary culture. Pregnant women, patients with some intestinal pathology, chronic diarrhea or using corticoids were excluded. The protocol of metabolic investigation was based on non-consecutive collection of two 24-hour samples for dosages of: calcium, sodium, uric acid, citrate, oxalate, magnesium and urinary volume. Food intake was evaluated through the quantitative method of Dietary Register of three days. RESULTS: Urinary excretion of calcium (433.33 ± 141.92 vs. 188.93 ± 53.09), sodium (280.08 ± 100.94 vs. 200.44.93 ± 65.81), uric acid (880.63 ± 281.50 vs. 646.74 ± 182.76) and magnesium (88.78 ± 37.53 vs. 64.34 ± 31.84) was significantly higher in the IH group in comparison to the NC group (p < 0.05). As regards the nutritional composition of food intake of IH and NC groups, there was no statistical significant difference in any nutrient evaluated. CONCLUSION: In our study, no difference was observed in the food intake of patients with urinary lithiasis and IH or NC.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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As determinações de creatinina e uréia têm sido utilizadas para avaliar o impacto do treinamento físico. Portanto, o principal objetivo do presente estudo foi verificar o comportamento das concentrações séricas e urinárias de creatinina e uréia em futebolistas profissionais ao longo de uma periodização. Participaram do estudo 18 jogadores de futebol que foram avaliados no início (T1), meio (T2) e fim (T3) de uma periodização específica. Os atletas foram submetidos às avaliações antropométrica e de determinação da capacidade aeróbia e da eficiência do metabolismo anaeróbio alático. As concentrações de creatinina e uréia dos atletas foram mensuradas no soro e na urina, além da taxa de filtração glomerular (TFG), determinada por três métodos distintos, sendo um independente e dois dependentes do volume urinário. A análise das respostas das variáveis em T1, T2 e T3 foi realizada por Anova one-way, seguida de post hoc de Newman-Keuls, assim como foi aplicado teste de correlação de Pearson. Para todos os casos o nível de significância prefixado foi de 5%. Houve melhora nos parâmetros aeróbio (p < 0,01) e anaeróbio alático (p < 0,01) ao longo da periodização, assim como foi verificada diminuição do volume urinário (p < 0,05) ao longo do estudo. As concentrações de creatinina apresentaram comportamento oposto quando determinadas no soro (p < 0,05) e na urina (p < 0,01) ao longo da periodização, não apresentando correlações significativas. Todos os métodos de determinação de TFG mostraram redução dos valores (p < 0,05) em resposta ao treinamento periodizado. Foram observadas correlações significativas entre todos os métodos em T1, e também em T2 e T3 apenas entre os métodos dependentes do volume urinário. de acordo com os resultados, é possível concluir que as concentrações de creatinina determinadas no soro e na urina de futebolistas profissionais foram sensíveis ao programa de treinamento desenvolvido; contudo, apresentaram comportamentos opostos. Isso provavelmente ocorreu devido à limitação metodológica da técnica de coleta de urina de 24h.