28 resultados para Visual Evoked Potentials
Resumo:
Studies of the effect of ethanol on human visual evoked potentials are rare and usually involve chronic alcoholic patients. The effect of acute ethanol ingestion has seldom been investigated. We have studied the effect of acute alcoholic poisoning on pattern-reversal visual evoked potentials (PR-VEP) and flash light visual evoked potentials (F-VEP) in 20 normal volunteers. We observed different effects with ethanol: statistically significant prolonged latencies of F-VEP after ingestion, and no significant differences in the latencies of the PR-VEP components. We hypothesize a selective ethanol effect on the afferent transmission of rods, mainly dependent on GABA and glutamatergic neurotransmission, influencing F-VEP latencies, and no effect on cone afferent transmission, as alcohol doesn't influence PR-VEP latencies.
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The aim of this study was to compare the effects of barbiturate, benzodiazepine and ketamine on flash-evoked potentials (F-VEP) in adult rabbits. A total of 36 animals were studied, 16 after pentobarbital endovenous (EV) inffusion, 10 after midazolam EV administration, and 10 after ketamine EV inffusion. Pentobarbital induced triphasic F-VEP, first negative (N1), secondpositive (P1), third negative (N2) waves, all with large amplitudes and P1 with well-defined morphology. Mean P1 latency was 33ms. Midazolam induced similar but less defind triphasic waves, with mean latency of 27ms. Ketamine induced poliphasic and poorly defined F-VEP, with mean first positive (P1) latency of 27ms. Statistical analysis showed more elongated latency for the pentobarbital group than the midazolam and ketamine groups. The results of this study suggest that the pharmacological effects of pentobarbital and midazolam on GABA neurotransmission in rabbit visual cortex may be different; another neurotransmission system, possibly cholinergic, may be involved. The ketamine effect seen in rabbit visual cortex seems to be different from pentobarbital and midazolam.
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There is controversy over how hormonal conditions influence cerebral physiology. We studied pattern-shift visual evoked potentials (PS-VEP), brain stem auditory evoked potentials (BAEP) and short-latency somatosensory evoked potentials (SSEV) in 20 female volunteers at different phases of the menstrual cycle (estrogen phase, ovulatory day and progesterone phase). Statistical analysis showed decreased latencies for P 100 (PS-VEP), N 19and P 22 (SSEV) waves in the progesterone phase compared with the estrogen phase. There was no significant difference between the estrogen and the ovulation day values. Comparing the three above stages, there were no significant differences in the brainstem auditory evoked potentials. The reduction of the latencies of the potentials generated in multisynaptic circuits provides the first consistent neurophysiological basis for a tentative comprehension of human pre-menstrual syndrome.
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The aim of this paper was to obtain normative data of auditory evoked potentials from 34 mixed breed dogs and evaluate the age influence. The animals were divided in two groups of different ages and auditory evoked potential was performed with a 85dB stimulus intensity. Group 1 included 16 dogs between 1 and 8 years of age, and group 2 included 18 dogs with over 8 years of age. The length and head diameter were measured and there was no statistical difference between the two groups. In group 1, mean latencies of waves I, III, and V were 1.13; 2.64, and 3.45ms, and the intervals I-III, III-V, and I-V were 1.51; 0.81, and 2.32 ms, respectively. In group 2, the mean latencies of waves I, III and V were 1.15, 2.62, and 3.55ms, and the intervals I-III, III-V, and I-V were 1.47, 0.93, and 2.40ms, respectively. The latencies observed in this study were similar to previous studies conducted by other authors. It was observed that significant differences were present for wave V and intervals III-V and I-V latencies when comparing groups with different ages, consequently this characteristic must be considered during BAEP result interpretation.
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Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de São Paulo (FAPESP)
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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
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A síndrome G/BBB é uma condição rara, caracterizada por hipertelorismo, fissura de lábio e palato e hipospádia. Não foram encontrados trabalhos sobre a audição em indivíduos com esta síndrome. OBJETIVO: Investigar a função auditiva em pacientes com síndrome G/BBB quanto à ocorrência ou não de perda auditiva e a condução nervosa auditiva periférica e central. MATERIAL E MÉTODO: Catorze pacientes de 7 a 34 anos, do gênero masculino, com a síndrome G/BBB, foram avaliados por meio de otoscopia, audiometria, timpanometria e potenciais evocados auditivos de tronco encefálico (PEATE). Forma de Estudo: Estudo de série clínico prospectivo. RESULTADOS: Limiares audiométricos normais em 12 (66,7%) pacientes da amostra e alterados em dois (33,3%), sendo um com perda condutiva e um neurossensorial. Quanto ao PEATE, foram encontrados: latências absolutas da onda I normais em todos os pacientes, aumento das latências absolutas da onda III e V em dois e seis pacientes respectivamente; latências interpicos I-III, III-V e I-V aumentadas em quatro, três e oito pacientes, respectivamente. CONCLUSÃO: Perdas auditivas periféricas podem ocorrer na síndrome G/BBB. Há evidências de comprometimento das vias auditivas centrais em nível do tronco encefálico. Estudos com exames de imagem são necessários para maior clareza dos achados clínicos.
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OBJETIVOS: descrever os achados do exame de potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) de crianças de um programa de triagem auditiva neonatal e analisar a diferença de gênero e a interferência da idade nas medidas da latência das ondas do PEATE. MÉTODOS: para tal foram avaliadas 41 crianças com idade entre um a nove meses, referenciadas de um Programa de Triagem Municipal ao Centro de Estudos de Educação e Saúde (CEES) na cidade de Marília, SP no ano de 2010. RESULTADOS: foi observado resultado normal em 31 (75,6%) e alterado em 10 (24,4%) pacientes. Nesses últimos foram observadas alterações principalmente do tipo condutiva unilateral e bilateral. Observou-se também que a medida que a idade aumenta a latência das ondas diminui numa correlação inversa. CONCLUSÕES: o diagnóstico das crianças deste Programa de Triagem Auditiva Neonatal foi precoce. Os resultados do PEATE poderão servir de referência para outros estudos deste âmbito. O PEATE nesta população permite um melhor direcionamento da conduta e intervenção e aconselhamento específico aos familiares.
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Em 25 pacientes com neurocisticercose, classificados em dois grupos, formas benignas e formas malignas, foram obtidos potenciais evocados multimodais. Os exames foram normais em 9 casos com formas benignas. Dentre 4 pacientes com manifestações malignas, 2 apresentaram anormalidades de todos os potenciais evocados e alterações da onda F, obtida no membro superior. Os autores sugerem que alterações de vários potenciais, associadas a alterações da onda F, talvez indiquem mau prognóstico.
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A Síndrome da Apneia Obstrutiva do Sono (SAOS) diminui as capacidades da atenção, memória e concentração, fatores relacionados com a cognição. A análise dos parâmetros do P300 auditivo permitiria inferir disfunção cognitiva. OBJETIVO: Comparar os dados da polissonografia e do P300 auditivo em adultos, roncopatas primários com portadores de SAOS. CASUÍSTICA E MÉTODO: Estudo prospectivo em roncopatas primários (N=12) e em portadores de SAOS (N=54), submetidos à polissonografia definidos pelo índice de apneia e hipopneia (IAH). As variáveis da polissonografia e as do P300 foram comparadas, pelos testes T de Student, exato de Fisher, regressão logística e análise de correlação com nível de significância de 5%. RESULTADOS: O IAH apresentou correlação inversa com a oximetria em ambos os grupos. A prevalência do P300 foi menor no G.SAOS (teste exato de Fisher, p=0,027). A idade dos pacientes não influenciou a prevalência do P300 (análise de regressão; p=0,232). A amplitude do P300 foi menor do G.SAOS (teste T de Student; p=0,003) a latência do P300 foi semelhante em ambos os grupos (teste T de Student; p=0,89). CONCLUSÃO: A redução da amplitude do P300 nos portadores de SAOS sugere disfunção cognitiva induzida por diminuição da memória auditiva.
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INTRODUÇÃO: Trata-se de uma semiologia laboratorial objetiva para avaliação do sistema auditivo de crianças com distúrbio de aprendizagem. OBJETIVO: Examinar os componentes do potencial evocado auditivo de média latência em uma amostra de crianças com distúrbio de aprendizagem e determinar suas propriedades. MÉTODO: O estudo realizado é do tipo prospectivo contemporâneo de corte transversal, quantitativo, descritivo e exploratório. 50 crianças de ambos os sexos com 8 a 14 anos de idade dividido em dois grupos iguais, com e sem distúrbio de aprendizagem. Causas orgânicas, ambientais ou genéticas foram excluídas do estudo. RESULTADOS E CONCLUSÃO: As ondas Na, Pa, Nb foram identificadas em todos os integrantes do estudo. Os valores de latência dos componentes foram Na= 19,2 ms, Pa= 32,5 ms, Nb= 46,4 ms (grupo controle) e Na= 19,7 ms, Pa= 35,1 ms, Nb= 49,6 ms (grupo pesquisa). O valor médio de amplitude Na-Pa foi 1,4 mV para ambos os grupos. As análises mostraram diferenças funcionais entre os grupos, foi observado o hemisfério esquerdo Nb latência mais longa de Nb no hemisfério esquerdo do grupo de estudo em relação ao controle. Tal estudo promoveu informações adicionais sobre PEAML e pode ser referência para outros estudos clínicos e experimentais nesta população.
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CONTEXTO E OBJETIVO: Crianças e adolescentes que vivem em situação de vulnerabilidade social apresentam uma série de problemas de saúde. Apesar disso, ainda é controversa a afirmação sobre a existência de alterações cognitivas e/ou sensoriais. O objetivo deste estudo foi investigar aspectos relacionados ao processamento auditivo, através da aplicação de testes de potencial evocado auditivo de tronco encefálico (PEATE) e avaliação comportamental do processamento auditivo em crianças em situação de rua, comparando a um grupo controle. TIPO DE ESTUDO E LOCAL: Estudo transversal no Laboratório de Processamento Auditivo, Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo. MÉTODOS: Os testes de processamento auditivo foram aplicados em um grupo de 27 indivíduos, subdivididos em grupos de 11 crianças (7 a 10 anos) e 16 adolescentes (11 a 16 anos) de ambos os sexos, em situação de vulnerabilidade social, e comparado a um grupo controle, formado por 21 crianças, subdivididas em grupos de 10 crianças e 11 adolescentes, pareados por idade, sem queixas. Também se aplicou os PEATE para investigação da integridade da via auditiva. RESULTADOS: Para ambas as faixas etárias, foram encontradas diferenças significantes entre grupos estudo e controle para a maioria dos testes aplicados, sendo que o grupo estudo apresentou desempenho estatisticamente pior do que o controle para todos os testes, exceto para o teste pediatric speech intelligibility. Apenas uma criança apresentou resultado alterado para os PEATE. CONCLUSÕES: Os resultados demonstraram pior desempenho do grupo estudo (crianças e adolescentes) para os testes comportamentais de processamento auditivo, apesar de estes apresentarem integridade da via auditiva em nível de tronco encefálico, demonstrada pela normalidade nos resultados do PEATE.
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The silent period is a misunderstood electrophysiological phenomenon leading to several different hypotheses explaining its electrogenesis. It has been studied by different authors and different methodologies giving a wide variability of results, therefore an exact pattern of its normal values does not exist. This work was undertaken to define the normal morphology and duration of the silent period obtained by supramaximal stimulus of the median nerve, during maximum isometric effort of the abductor pollicis brevis muscle against resistance, using 20 adult volunteers without neurological alterations. The normal median duration was 104.6 milliseconds. The same methodology was applied to 20 hands from 20 patients with carpal tunnel syndrome. The silent period showed many types of morphological alterations, but the major alteration observed was a tendency to temporal elongation. No correlation between the severity of the carpal tunnel syndrome and the silent period alterations were observed.
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The ulnar-to-median nerve anastomosis in the forearm is a very rare occurrence, not mentioned in many anatomical text books. We found only 4 cases cited in medical literature. Here we describe 2 new cases, for which diagnosis was suspected when the compound muscle action potential of the abductor pollicis brevis muscle (APB), obtained by maximal stimulation of the median nerve at the elbow, was lower than that obtained at the wrist. The diagnosis was confirmed by stimulation of the ulnar nerve at the elbow, which evoked a compound muscle action potential of the APB with a clear negative initial deflection without volume-conducted potential.
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Sudden-onset bilateral deafness as a clinical manifestation of hyperleukocytosis in chronic myeloid leukemia (CML) is a rare occurrence. We found only 27 clinical descriptions in 16 published papers. In this work, the authors present a review on deafness in CML and describe a new case with prominent hyperleukocytosis, where the neurological findings suggest slowing of the circulation through small blood vessels in the brainstem as the cause of deafness. The evolution was good after treatment. To our knowledge, this is the second case documented with electrical auditory brainstem-evoked potentials and the first with magnetic resonance imaging. Copyright (C) 2000 S. Karger AG, Basel.