158 resultados para Trombose venosa


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OBJETIVO: Rever os fatores predisponentes e a evolução em série de casos de trombose venosa profunda dos membros superiores de nossa instituição. MÉTODOS: Cinqüenta e dois pacientes consecutivos, com trombose venosa profunda dos membros superiores (29 homens e 23 mulheres), idade média de 52,3 anos, documentados por mapeamento dúplex (71,1%), flebografia (11,1%) ou clinicamente (15,6%), foram incluídos no presente estudo. RESULTADOS: As manifestações clínicas foram: dor no antebraço (24 casos - 46,1%), dor no braço (27 casos - 51,9%), edema do membro superior (45 casos - 86,5%), dor à compressão do membro superior (36 casos - 70,2%) e dor à movimentação do mesmo (32 casos - 61,7%). Os principais fatores de risco foram: punção ou acesso venoso (20 casos - 39,1%) e câncer (16 casos - 32,6%). As veias envolvidas foram: umeral (n = 18), axilar (n = 27), subclávia (n = 15) e jugular (n = 11). A embolia pulmonar estava inicialmente presente em quatro casos (7,6%). O tratamento inicial foi feito com heparina não-fracionada intravenosa (64,3%), subcutânea (16,7%), ou heparina de baixo peso molecular (17,1%), seguido de varfarina. Doze pacientes morreram antes da alta, em função de causas não relacionadas à embolia pulmonar. Foram acompanhados os 40 pacientes restantes por período de 3 meses a 10 anos, sendo que dois morreram de causas não relacionadas à embolia pulmonar, um paciente desenvolveu seqüelas pós-trombóticas, como edema residual e limitações aos movimentos, e seis ficaram com discretos sintomas residuais (edema e dor). CONCLUSÕES: A trombose venosa profunda dos membros superiores foi mais freqüente em pacientes submetidos a acessos venosos e com neoplasia em atividade. Comparando com dados da literatura, a evolução dos pacientes sob tratamento exclusivo com anticoagulantes foi, no mínimo, similar a outros tratamentos propostos.

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O diagnóstico da trombose venosa profunda sintomática está bem estabelecido com o uso do mapeamento dúplex, que apresenta sensibilidade de 100% e especificidade de 98%, para trombose venosa profunda proximal, e sensibilidade de 94% e especificidade de 75%, para distal. Na trombose venosa profunda recente e assintomática, o diagnóstico com o mapeamento dúplex ainda não está bem estabelecido, mostrando uma queda na acurácia desse método diagnóstico. Essa queda é devida ao fato de o trombo recente não ser oclusivo, apresentar a mesma ecogenicidade do sangue e uma consistência diminuída, prejudicando o teste da compressibilidade, que é o mais sensível para diagnóstico da trombose venosa profunda. Nesta revisão, serão revistos artigos publicados que avaliaram a acurácia do mapeamento dúplex no diagnóstico da trombose venosa profunda assintomática.

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CONTEXTO: A aplicação de uma estratégia baseada em um modelo clínico associado ao mapeamento dúplex (MD) pode permitir um diagnóstico da trombose venosa profunda (TVP) mais seguro, eficaz e custo-efetivo. OBJETIVO: Testar o modelo clínico de Wells et al. associado ao MD e verificar a ocorrência de TVP nos pacientes categorizados quanto à probabilidade de apresentar a doença, e determinar se, a partir dos resultados obtidos, seria possível reduzir o número de exames seriados com o MD. MÉTODOS: Os pacientes com suspeita clínica de TVP foram categorizados quanto à apresentação de TVP em baixa, moderada e alta probabilidade (BP, MP, AP) e, em seguida, submetidos ao MD. Pacientes com MD negativo repetiram o exame em 24-48 horas e em 7 dias. Pacientes com exame positivo para TVP foram tratados. Todos os pacientes sem TVP foram convocados para reavaliação clínica em 3 meses. RESULTADOS: A ocorrência de TVP entre os 489 pacientes avaliados foi de 39,1% (191), sendo 35,6% identificados no exame inicial e 3,5% no exame seriado. Os índices de pacientes que apresentaram TVP foram de 6,1% no grupo de BP, 26,9% no grupo de MP e 79,5% no grupo de AP. No exame seriado, o percentual de TVP foi de 2,4, 7,8 e 15,1% nos grupos BP, MP e AP, respectivamente. Dos pacientes com MD negativo, 62,4% compareceram após 3 meses, e piora dos sintomas foi apresentada por apenas um paciente. Neste, o MD mostrou TVP de veia poplítea. CONCLUSÃO: Os resultados obtidos sugerem que, para os pacientes com BP para TVP e MD negativo, seria possível prescindir do exame seriado, devido à baixa ocorrência de TVP neste grupo, tornando, assim, a abordagem diagnóstica mais simples.

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INTRODUÇÃO: O artigo compara os protocolos Davison-Caprini (americano) e Sandri (brasileiro) para profilaxia da trombose venosa profunda (TVP), buscando a elaboração de um novo protocolo, mais abrangente e aplicável. MÉTODO: Foi realizado um estudo prospectivo, durante um ano, abrangendo 212 pacientes, comparando os protocolos quanto à estratificação de risco de TVP, e ao tipo de profilaxia indicado. Um novo protocolo foi proposto, aplicado e comparado aos anteriores. RESULTADOS: Obteve-se um novo protocolo, denominado Sandri modificado, que restringe a heparina a um grupo seleto de pacientes, semelhante ao americano, mantendo-se adequado tanto para cirurgias estéticas quanto reparadoras. CONCLUSÕES: A baixa adesão, por parte dos cirurgiões plásticos, ao uso rotineiro da profilaxia de TVP, espelha a escassez de informação sobre o tema. O protocolo Sandri modificado busca melhorar a compreensão e a aplicabilidade da profilaxia da TVP na cirurgia plástica.

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A hiper-homocisteinemia, resultante da deficiência na conversão da homocisteína em cistationina, constitui em fator de risco isolado para doenças vasculares. A mutação 844ins68 do gene da cistationina beta-sintetase é um fator adicional de risco para a trombose venosa profunda. O objetivo deste estudo foi avaliar a freqüência da mutação 844ins68 do gene da cistationina beta-sintetase em pacientes com trombose venosa profunda. Foram avaliados em estudo caso-controle 95 pacientes com trombose venosa profunda, a presença da mutação 844ins68 no éxon 8 do gene da cistationina beta-sintetase. Como critério de inclusão foi adotada a presença de trombose venosa profunda confirmada pelo dúplex ou flebografia. O grupo controle constituiu-se de 95 doadores de sangue, sem história familiar prévia de trombose venosa, com sexo, grupo étnico e idades pareados aos do grupo de estudo. Foram coletados 5 mL de sangue venoso com o uso de anticoagulante EDTA de cada participante. O DNA foi extraído dos leucócitos pelo método DTAB e CTAB. A detecção da mutação do gene foi realizada por amplificação de um segmento gênico por PCR, com iniciadores que flanqueiam a região de inserção e com revelação em gel de agarose a 2%, corado com brometo de etídio, sob luz UV. O fragmento correspondente ao alelo normal contém 184 pares de base e o correspondente ao alelo mutante, 252 pares de base. O teste exato de Fisher foi utilizado na análise dos resultados. A condição heterozigota para a mutação foi encontrada em 14,73% dos pacientes e em 3,1% dos indivíduos do grupo controle (p = 0,009). A freqüência do alelo mutante mostrou diferença significativa (p = 0,01), sendo 0,074 para os pacientes versus 0,016 para o grupo controle. Não foram encontrados casos de homozigose.

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Thrombosis was induced in the jugular vein of guinea pigs by damage of the epithelium with a sclerosing solution. The effect of heparin, Dextran 70, acetylsalicylic acid, dipyridamole and phenylbutazone in preventing the development of the thrombus was investigated. Only heparin in high doses showed this effect.

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Deep venous thrombosis is a relatively common disease, which can present pulmonary embolism as a complication in its acute phase, and later the post-thrombotic syndrome. Thus, diagnosis should be made as soon as possible, in order to prevent or minimize such complications. Several studies have shown that the symptoms and the clinical signs are inaccurate for the deep venous thrombosis diagnosis and that complementary exams are necessary. As an attempt to simplify the patients' assessment, Well et al., in 1997, developed a clinical prediction index that combines symptoms, signs and risk factors for deep venous thrombosis and managed to make a simpler approach through an association of this index with the complementary exams. Phlebography has been considered the gold standard of complementary exams. However, since it is an invasive exam and thus subject to complications, other diagnostic methods were introduced aiming at making the diagnostic approach simpler and less invasive. Doppler ultrasound, duplex scan, impedance plethysmography, computed tomography, and blood tests such as the D-dimer are some of the available methods for assessing the patient with suspicion of deep venous thrombosis. Among them, duplex scan has shown excellent accuracy and it is currently widely accepted as the first choice test for approaching the patient with deep venous thrombosis. Several authors have suggested an association of diagnostic methods to simplify and make the assessment of such patients more cost-effective, leading to the introduction of a wide range of diagnostic strategies. The different diagnostic methods used for assessing deep venous thrombosis are discussed, as well as a review of the literature on the accuracy, advantages and disadvantages of these methods. Copyright © 2005 by Sociedade Brasileira de Angiologia e Cirurgia Vascular.

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Introduction. Cerebral Venous Thrombosis has a highly variable clinical presentation. Four major syndromes had been described in patients with cerebral venous thrombosis: isolated intracranial hypertension, focal neurological deficits, focal or generalized seizures and disturbances of consciousness and cognitive dysfunction. Method. We describe five consecutive patients admitted to our service with a diagnosis of cerebral venous thrombosis, highlighting the different possibilities of clinical presentation and prognosis. Discussion. The diagnosis of cerebral venous thrombosis should be considered in patients with acute, subacute or chronic headache, with or without signs of intracranial hypertension or focal deficits, even in the absence of cerebrovascular risk factors. Treatment should be started as soon as the diagnosis is confirmed and consists of reversal of the underlying cause when known, control of seizures and intracranial hypertension, and antithrombotic therapy.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Pós-graduação em Bases Gerais da Cirurgia - FMB