161 resultados para Criação massal


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Iphiseiodes zuluagai Denmark & Muma é um importante predador de Brevipalpus phoenicis (Geijskes) em citros no Brasil. O emprego de Tyrophagus putrescentiae (Schrank) como fonte de alimento para I. zuluagai em criações de laboratório foi investigado a 25,5 ± 0,5ºC, 88 ± 7% UR e fotofase de 12h. Inicialmente os níveis de oviposição do predador alimentado com ovos, estágios pós-embrionários mortos ou estágios pós-embrionários vivos de T. putrescentiae foram avaliados durante 10 dias. A taxa diária de oviposição foi de 1,3 ovo/ fêmea quando estas foram alimentadas com ovos de T. putrecentiae; 0,7 ovo/ fêmea quando estas foram alimentadas com estágios pós-embrionários mortos e cerca de 0,2 ovo/ fêmea quando alimentadas com estágios pós-embrionários vivos. Posteriormente, elaborou-se a tabela de vida de I. zuluagai, oferecendo-se como alimento ovos de T. putrescentiae. Os estágios imaturos foram observados a cada 8h, para determinar a duração correspondente. Na fase adulta, os ácaros foram observados a cada 24h, para se determinar os parâmetros reprodutivos. A capacidade de aumento populacional (r m) foi de 0,11 fêmea/ fêmea/ dia; resultando em uma razão finita de aumento de 1,11 (l). A taxa líquida de reprodução (R0) foi de 7,1 fêmeas/geração, com um tempo de geração de 18,6 dias. Os resultados obtidos mostram que T. putrescentiae é uma fonte de alimento favorável ao desenvolvimento de I. zuluagai.

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Verificou-se o efeito de diferentes densidades de insetos por unidade de criação sobre o potencial reprodutivo de Chrysoperla externa. Utilizaram-se adultos da geração F4 mantidos a 25 ± 1ºC, 70 ± 10% de UR e fotofase de 12 horas. Foram utilizadas as seguintes densidades por unidade de criação (10 cm de diâmetro por 23 cm de altura e volume de 1650 cm³): um macho e três fêmeas, dois machos e seis fêmeas, três machos e nove fêmeas e quatro machos e doze fêmeas. Avaliou-se o período de pré-oviposição, a oviposição diária e total por fêmea e por unidade de criação, as porcentagens de ovos viáveis e inférteis e o índice de aproveitamento, calculado por fêmea e por unidade de criação. A densidade quatro machos e doze fêmeas apresentou melhor aproveitamento da unidade de criação, compensando as reduções observadas nos valores de postura média e total por fêmea.

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O objetivo do trabalho foi avaliar diferentes dietas para lagartas de Diatraea saccharalis, com o intuito de obter informações sobre as características biológicas da praga e consequentemente avaliar a qualidade do parasitoide Cotesia flavipes, visando melhorar tecnicamente sua produção massal. Lagartas de 24 horas de idade foram transferidas para tubos (25 lagartas/tubo) contendo dieta artificial com levedura de cerveja e germe de trigo e outra somente com germe de trigo como fonte de proteína. Depois de aproximadamente 15 dias, as lagartas foram retiradas dos tubos e acondicionadas em placas com dieta, sendo observadas lagartas de D. saccharalis não parasitadas e parasitadas para avaliação das características biológicas de D. saccharalis e C. flavipes.nas diferentes dietas. Além da observação das características biológicas de D. saccharalis, foram realizadas medições nas lagartas de 15 dias de idade. Também, massas de pupas de C. flavipes.produzidas em biofábrica foram classificadas em três diferentes tamanhos, sendo pequenas (1,3 a 2,5 cm de comprimento), médias (2,5 a 3,5 cm de comprimento) e grandes (3,5 a 4,0 cm de comprimento). Após a emergência dos adultos foi realizado o parasitismo em lagartas de D. saccharalis, sendo observados o número de machos e fêmeas, tamanho da massa, razão sexual e número de pupas inviáveis. A dieta artificial que contém somente germe de trigo é a mais indicada para criação massal do hospedeiro D. saccharalis para produção em larga escala de C. flavipes. Massas de pupas classificadas como grandes possuem melhor qualidade em criações massais de C. flavipes.

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Estudos sobre as mais diversas formas de controle de pragas e utilização de inimigos naturais, exigem artrópodes em quantidade e qualidade. Mediante essa necessidade, o processo de criação e multiplicação de artrópodes, vem ao longo dos anos, passando por significativas transformações. As técnicas de criação e multiplicação de insetos são muito importantes em estudos de biologia e de métodos de controle. A criação e definição de uma metodologia para multiplicação tem sido um grande desafio nos estudos da biologia e da criação de insetos, principalmente, devido a dificuldade de estabelecimento de populações em casa de vegetação e campo. Visando otimizar e adequar uma metodologia de multiplicação de Aphis gossypii (Hemiptera: Aphididae) em condições de laboratório, foi estabelecida uma colônia sobre plantas de algodoeiro (Gossypium hirsutum L. raça Latifolium Hutch) objetivando uma melhoria nas condições de sobrevivência e multiplicação desses insetos, menores influencias dos fatores abióticos, e a potencialização do uso das plantas por um período mais longo. Com o desenvolvimento dessa técnica e dos recursos utilizados na criação, notou-se um incremento na quantidade de indivíduos obtidos, melhor aproveitamento das plantas e diminuição de custos. Dessa forma evitou-se também a migração e infestação de outras espécies de pulgões e a ação de inimigos naturais. Após o estabelecimento da criação, verificou-se que o controle do parasitismo de A. gossypii foi de acordo com as condiçõ es submetida.

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico (CNPq)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)

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A espécie Pentilia egena Mulsant é importante predadora de cochonilas de carapaças que ocorrem em pomares citrícolas no Brasil. Para intensificar ainda mais este controle biológico, há necessidade de conhecimento dos aspectos bioecológicos deste predador para o aperfeiçoamento de sua criação massal. Este trabalho teve como objetivo estudar a influência da temperatura (19ºC, 24ºC e 29ºC) na oviposição de P. egena e na intensidade de predação de cochonilhas Aspidiotus nerii Bouché. A 29ºC observaram-se maiores médias de cochonilhas predadas e de ovos colocados, respectivamente, 5,1 ± 0,59 e 11,3 ± 0,19, que nas duas outras temperaturas. Entretanto, a viabilidade dos ovos foi inferior (52,86%), quando comparada àquela obtidas a 19ºC e 24ºC (78,10% e 74,07%, respectivamente). A temperatura não afetou o comportamento de oviposição deste coccinelídeo, sendo os ovos, preferencialmente, colocados sob a carapaça das cochonilhas já predadas.

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Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)