2 resultados para síncope convulsivas

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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O objetivo do nosso projeto foi determinar as características dos recém nascidos com crises convulsivas internados em unidades de terapia intensiva. Foi realizada uma pesquisa multicêntrica, observacional, prospectiva, cuja população alvo foi os recém nascidos com crises convulsivas internados em unidades de terapia intensiva, envolvendo equipe multidisciplinar constituída por neurologista infantil, neonatologistas, intensivistas pediátricos, enfermeiros, técnicos de enfermagem e fisioterapêutas. As crises foram definidas pelo critério clínico, com classificação de Volpe. Variáveis relacionadas à gestação, ao parto, características dos recém nascidos, aspectos das crises convulsivas e mortalidade foram analisadas. Estatística: descritiva (freqüências, medidas de tendência central e dispersão) e análise (teste de probabilidade, teste de risco e de acurácia). Comparamos as crises clínicas entre os recém nascidos de termo e pretermo e observamos diferenças com significância estatística na idade de início das crises, mais tardia nos prematuros, na etiologia predominante: hemorragia peri-intraventricular no prematuro e encefalopatia hipóxico-isquêmica no termo e tipo clínico de crise, clônica no pretermo e sutil no termo. Os testes de acurácia utilizados para determinar se o tipo clínico de crise convulsiva é predictor da etiologia da mesma não revelaram resultados positivos. Quanto às características associadas à mortalidade de prematuros com crise convulsiva, observamos associação entre ventilação mecânica e pneumonia com a mortalidade. Existem diferenças clínicas quando comparamos os recém nascidos pretermo e de termo com crises convulsivas, confirmando dados da literatura

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A epilepsia é uma patologia crônica do sistema nervoso central que afeta cerca de 65 milhões de indivíduos no mundo. Aproximadamente 30% desses indivíduos desenvolvem crises convulsivas que persistem apesar do tratamento monitorado com drogas antiepiléptica s. Assim, há uma evidente necessidade do desenvolvimento de novos fármacos antiepilépticos e as peçonhas podem ser uma excelente fonte de modelos. Nesse contexto, enquanto já vários estudos sobre peçonhas de serpentes, escorpiões e aranhas, pouco se sabe s obre as peçonhas de formigas. Estudos prévios do nosso laboratório demonstraram que a peçonha desnaturada da formiga Dinoponera quadríceps protegeu camundongos de crises convulsivas e morte induzidas por bicuculina (BIC). Nesse contexto, o objetivo desse t rabalho foi investigar o potencial anticonvulsivante de frações isoladas da peçonha de D. quadríceps em crises convulsivas induzidas pela BIC, bem como uma análise dos efeitos dessas frações no comportamento natural dos camundongos no campo aberto. Os anim ais foram divididos em grupos, os quais receberam injeções (1 mg/ml i.c.v.) de seis frações distintas e tiveram seu comportamento geral observado no campo aberto durante 3 0 min. No segundo experimento, o s animais receberam as mesmas frações 20 min antes da administração de bicuculina (10 mg/ml). Em seguida, foi analisado o comportamento motor convulsivo desses animais durante 30 minutos no campo aberto. No primeiro experimento, não foram observadas alterações comportamentais. Já no segundo experimento, a ad ministração prévia de DqTx1, DqTx3, DqTx4 e DqTx6 aumentou a latência para o desenvolvimento de crises tônico - clônicas. Além disso, todas as frações, exceto DqTx5, aumentaram a latência para a morte dos animais. Ainda, os melhores resultados foram obtidos com a fração DqTx6, que protegeu 62,5% dos animais testados contra o desenvolvimento de crises tônico - clônicas e 100% dos animais contra a morte.