2 resultados para desporto
em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)
Resumo:
O desenvolvimento do esporte paraolímpico nacional e internacional tem estimulado maior participação das pessoas com deficiência em praticar atividades desportivas, exigindo dos atletas incrementos na intensidade e freqüência nos treinamentos e competições, o que impulsiona, ainda mais, os índices de lesões esportivas traumato-ortopédicas. Objetivamos neste estudo descritivo analisar as lesões traumato-ortopédicas mais frequentes nos atletas paraolímpicos, sua localização nos segmentos corporais, correlacionando-as com as modalidades esportivas praticadas pelos integrantes das Seleções Brasileiras Paraolímpicas. O presente estudo foi realizado com 82 atletas paraolímpicos da Seleção Brasileira de Atletismo, Halterofilismo, Natação e Tênis de mesa, de ambos os sexos, com deficiências motoras, visual e intelectual, participantes dos Campeonatos Mundiais, no ano de 2002, sendo os mesmos selecionados de forma não probabilística intencional os quais atenderam os critérios de inclusão e exclusão estabelecidos para o estudo. Para a avaliação clínica das lesões traumato-ortopédicas foram utilizados como instrumentos de medida o Prontuário do Departamento Médico do Comitê Paraolímpico Brasileiro (técnica da observação através da história clinica esportiva do atleta / anamnese e exame físico), entrevistas com os atletas e exames complementares das lesões traumato-ortopédicas quando necessárias. Os resultados do estudo com os atletas paraolímpicos revelaram prevalência de lesões no atletismo (MMII = 64,9%, coluna = 19,3% e MMSS = 15,8%); halterofilismo (coluna = 54,5%, MMSS = 36,4% e MMII = 9,1%); natação (MMSS = 44,4%, coluna = 38,9 e MMII = 16,7%) e tênis de mesa (MMSS = 56%, coluna36% e MMII = 8%), com predomínios das lesões músculotendineas em todos os esportes pesquisados. Os resultados apresentados nos permitem concluir que em todos os esportes pesquisados os atletas paraolímpicos apresentaram um predomínio das lesões músculo-tendíneas, tendo como localização no atletismo, lesões nos membros inferiores, no halterofilismo na coluna vertebral e membros superiores, na natação e no tênis de mesa, nos membros superiores e coluna vertebral
Resumo:
A presente pesquisa descritiva do tipo documental centrou-se em analisar as sanções disciplinares aplicadas em caso de doping, a atletas profissionais e não profissionais que atuam no Brasil. A amostragem foi levantada através de um processo de seleção não probabilística intencional, utilizando-se como sujeitos, 18 atletas de uma modalidade esportiva dita não profissional: atletismo e 19 de uma modalidade profissional: futebol, de ambos os sexos, os quais tenham sido flagrados pelo exame de controle de dopagem da Confederação Brasileira de Atletismo (CBAt) e da Confederação Brasileira de Futebol (CBF). Como instrumentos de análise, foram utilizados os diagnósticos de dopagem positiva, arquivados junto a CBAt e CBF; além dos processos julgados pelo Superior Tribunal de Justiça Desportiva (STJD) do atletismo entre os anos de 2003/2007 e os processos julgados pelo STJD do futebol no ano de 2007. Os resultados demonstram que as sanções aplicadas aos desportistas diferem muito entre as modalidades incluídas no estudo. Enquanto encontramos, no atletismo a aplicação de sanções em conformidade com o Código Mundial Anti Doping (CMAD) com penalidades de no mínimo de dois anos, no futebol encontrou-se grande número de absolvições ou aplicação de penalidades conforme o Código Brasileiro de Justiça Desportiva (CBJD) que prevê penalidades muito inferiores. Por outro lado verificou-se ser a modalidade Futebol a que mais realiza controles, sendo certo que durante o ano de 2007 o desporto profissional realizou 4832 testes, ao passo que o desporto dito não profissional realizou tão somente 281. O caráter multidisciplinar do trabalho 12 pôde ser caracterizado pelo emprego de técnicas que envolveram direito, educação física, farmacologia