3 resultados para atitudes de adolescentes

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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Conhecer o fenômeno da gravidez no contexto da adolescência, considerando a importância da contracepção como valioso recurso deprevenção, é uma abordagem que carece de atenção e norteia esta pesquisa, cujoobjetivo é avaliar a vivência sexual dos adolescentes e uso de métodos contraceptivos a partir do que eles conhecem sobre esses métodos e de suas atitudes frente à contracepção. Trata-se de um estudo exploratório, conduzido com estudantesdo 7º ao 9º ano de escolaridade. Os instrumentos de coleta de dados foram construídos e validados com análise das melhores condições para obtenção derespostas coerentes. As variáveis consideradas para análise foram: comunicação, atitudes, conhecimentos sobre contracepção, sexo, idade e comportamento sexual. As análises foram realizadas através dos cálculos de frequência, testes de qui-quadrado, t de student e regressão logística (considerou-se p<0,05). Os instrumentos foram validados com alfa de Cronbach de 0,70. Houve dificuldades para aobtenção de dados confiáveis nos auto-relatos dos sujeitos, verificando-se a necessidade de investigar a coerência das repostas mesmo utilizando instrumentos já validados. Dos 570 participantes, 68,8% tinha até 14 anos. Apresentaram pouco conhecimento e atitudes desfavoráveis ou ambivalentes à contracepção. Apenas 65% conversaram sobre o tema e 21,4% declararam iniciação sexual. Entre esses, a maioria (60,8%) tinha até 15 anos e 49,3% nunca usaram qualquer método contraceptivo. Não houve diferença significativa no uso da prevenção entre os que conversaram ou não sobre contracepção (p= 0,201). Os resultados apontam adolescentes expostos não só à gravidez, como à DST e alerta para a necessidade deintervenções que viabilizem uma orientação sexual capaz de promover competências para práticas sexuais mais seguras. Além disso, este estudo alerta para a dificuldade em obter dados confiáveis em pesquisas com adolescentes e evidencia a importância em se verificar a coerência das respostas mesmo utilizando instrumentos validados

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The experience as a school psychologist allowed me to notice that expressions like I was like trash in the gang s barbecue , and we chatted away, only the girls, and we all got drunk , are very common in conversations between Elementary and High School students, pointing out to a concerning incidence of alcohol consumption among female adolescents. However, studies about this theme haven t gone deep in the nowadays reality these girls are living in. This study aimed at comprehending the aspects of the relation between girls and alcohol, starting from the point that exaggerated consumption indicates introductory rituals for some groups, making social relations easier and becoming a sociability factor. To give this study some support, a questionnaire was applied to 1028 female teenagers, between 12 and 18 years old, students in private schools in Natal, capital of Rio Grande do Norte. The context chosen for the development of the study - private schools -, arose from the notion that the majority of the data collection carried out about alcohol and other psychotropic drugs aim at public school students. The instrument used was divided in two parts, one that treated about the first contact with alcohol (experimentation), and other that points to the current relation with alcoholic beverages, with 27 closed questions but nevertheless with available space for manifestation like if other; which?, applied collectively in classrooms. The data received a statistic treatment from SPSS and showed that the first contact with alcoholic beverage happens in domestic environment, having parents and friends as companions, very precociously, around 10 years of age, as curiosity. At this moment, Ice drink is the most consumed beverage. The main reason that leads them to drink is to pass the time in parties, and they don t drink alone (93% of students researched), what gives alcohol this recreational and socializing characteristic. They do consider alcohol a kind of drug, but are not afraid of getting addicted. People that drink usually show to be extroverted, they get happier (40,3%) and are not shy at all (29,4%), have attitudes of moral character, like to get involved with unknown boys (18,5%), get numb (9,9%), or get sad (1,9%). They label as vulgar the girls that drink, depending on the amount, and to be stimulated by the boys to drink. The study shows that systematic interventions of the school are necessary, once it is an institution that should care about education and personality traits of children and adolescents, as well as the important role of the psychologist in this context. Besides, it claims the society to get effectively involved with the public policies that already exist

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A iniciação sexual é um marco significativo na vida do indivíduo, ocorrendo geralmente na adolescência. Importantes transformações biopsicossociais ocorrem nesta fase, denotando vulnerabilidades à vida do adolescente, dentre elas, as decorrentes da iniciação sexual, sendo o risco de infecção pelo HIV/aids a mais grave. A infecção pelo HIV/aids constitui atualmente um importante problema de Saúde Pública, estando os jovens no centro da epidemia mundial. No Brasil, dados do último boletim epidemiológico, lançado em 2013, apontam para a tendência de aumento de sua prevalência na população jovem. Desta forma, o presente estudo teve por objetivo investigar a associação entre iniciação sexual e o perfil sociodemográfico, o indicador de conhecimento das formas de transmissão do HIV/aids e fatores biopsicossociais autoestima e habilidades sociais, em adolescentes de 16 a 19 anos, de ambos os sexos, estudantes do nível médio técnico integrado, do Instituto Federal de Educação, Ciências e Tecnologia do Rio Grande do Norte, Campus Natal. Trata-se de um estudo transversal, cuja amostra foi constituída aleatoriamente por 200 alunos que responderam de forma anônima a quatro instrumentos: perfil sociodemográfico, questionário da Pesquisa de Conhecimentos, Atitudes e Práticas na População Brasileira (PCAP), Escala de Autoestima de Rosenberg e o Inventário de Habilidades Sociais para Adolescentes de Del-Prette (IHSA). A análise estatística dos dados foi realizada através do teste qui-quadrado de Pearson e do exato de Fisher (α <5%). A média de idade para a primeira relação sexual foi de 15,96 anos, com o início mais cedo para o sexo masculino. Verificou-se associações estatisticamente significativas entre iniciação sexual e as seguintes variáveis: idade, sexo, situação conjugal, religião, renda familiar, autoestima e o repertório de habilidades sociais. Observou-se ainda que apenas 11% dos adolescentes possuíam conhecimento correto acerca das formas de transmissão do HIV/aids. Conclui-se que os esforços para a prevenção das DST/aids precisam ser direcionados a campanhas e programas mais eficazes, que considerem não somente o caráter informativo, mas também os fatores psicossociais já que estes mostraram-se associados ao início da vida sexual