3 resultados para actividad antibacteriana
em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)
Resumo:
O objetivo deste estudo foi avaliar a atividade antibacteriana in vitro e cicatrizante do óleo de buriti (M. flexuosa) em feridas realizadas em ratos (Rattus norvegicus albinus). Para a avaliação antibacteriana in vitro, foram utilizados cinco patógenos bacterianos incluindo espécies gram-positivas e espécies gram-negativas mediante o uso do método de difusão em ágar. Para a avaliação da atividade cicatrizante, foram utilizados 40 ratos da linhagem Wistar, divididos em dois grupos: o grupo I, composto por 20 ratos com feridas cutâneas, tratados com aplicação tópica do creme base com 10% de óleo de buriti, e o grupo II, controle, com o mesmo número de animais que receberam a aplicação tópica do creme base. A aplicação do produto foi realizada em feridas padronizadas, circulares de 1cm de diâmetro na região dorsolombar. As avaliações clínica, morfométrica e histopatológica das feridas foram realizadas no 3°, 7°, 14° e 21° dias. Em relação à avaliação da atividade antibacteriana, os resultados mostraram que houve inibição do crescimento bacteriano em quatro dos cinco patógenos testados. Em relação à área da ferida, foi observada redução significativa da área no 14o dia e maior percentual de contração das feridas do grupo tratado em relação ao controle. No décimo quarto dia, as feridas tratadas com o óleo do buriti apresentavam aumento significativo na contagem de fibroblastos e fibras colágenas, além de completo processo de reepitelização, enquanto o grupo controle necessitava de mais tempo para resolução do processo cicatricial
Resumo:
A resistência microbiana a antimicrobianos tem favorecido a busca por substâncias bioativas provenientes de plantas usadas na medicina popular, com o intuito de se obter novos fármacos com atividade antimicrobiana. Neste estudo, foi proposta a investigação da atividade antibacteriana do óleo-resina de Copaifera duckei e de diferentes extratos da casca de Pseudobombax marginatum, e seus possíveis mecanismos de ação. O potencial inibitório antibacteriano foi avaliado utilizando-se os métodos de difusão e diluição em ágar, e a bioautografia. O mecanismo de ação foi analisado por microscopia eletrônica, no qual se observou alterações na ultraestrutura bacteriana, e por eletroforese em SDS-PAGE, que determinou ação sobre as proteínas das superfícies celulares. A análise química foi realizada pelas técnicas de Espectrometria de massas acoplada ao Cromatógrafo a gás- EM/CG (C. duckei) e Cromatografia Líquida de Alta Eficiência- CLAE (P. marginatum). Entre as bactérias estudadas, B. cereus foi a mais suscetível às plantas em estudo, com concentrações inibitórias mínimas (CIMs) correspondentes a 0,3125 mg/mL para o óleo-resina de copaíba, e 0,5 mg/mL para extrato hidroalcoólico (1:1) e 0,512 mg/mL para a fração butanólica da casca P. marginatum, nos quais pôde-se observar alterações na parede celular do B. cereus, com remoção da camada S, espessamento da parede celular e formação de diversos septos nos centros de divisão celular. A análise química por EM/CG mostrou compostos terpênicos no óleo-resina de C. duckei, tendo como composto majoritário o β-bisaboleno, e a análise por CLAE mostrou a presença de compostos derivados da catequina na casca do P. marginatum. Desta forma, as plantas em estudo mostram um potencial antibacteriano considerável, podendo contribuir tanto na terapia antimicrobiana como na área de alimentos, tendo como um de seus prováveis sítios de ação a parede celular bacteriana
Resumo:
Spondias sp. (Anacardiaceae), popularly known as cajá-umbu, is an endemic plant from Northeastern Brazil, where their leaves are widely used in folk medicine to treat inflammatory processes, while their fruits have a great agro industrial potential. This study was designed to evaluate hepatoprotective, antinociceptive, antioxidant, antimicrobial and anti-inflammatory properties, as well as the acute toxicity and repeated dose 28, using a methanolic extract (MES), a fraction rich in flavonoids (FRF) and a precipitate from Spondias sp.leaves. The antioxidant activity of them was valued to evaluate their free radical scavenger capacity by DPPH test, whereas MES and FRF were used to evaluate while the preventive action on carbon tetrachloride (CCl4)-induced hepatotoxicity. Seven groups (n=5) of female Wistar rats were used as follows: control group, CCl4-intoxicated group treated with EMS (500 mg/kg) for 7 days, three CCl4-intoxicated groups treated with FRF (25, 50 and 75 mg/kg) for 7 days and the CCl4-intoxicated group treated with Legalon ® (silimarina; (phytotherapeutic reference) (50 mg/kg; 7 days). MES and FRF showed a protective action against liver injury induced by CCl4, being observed a significant reduction of serum enzyme activity marker of liver damage (alanine transaminase and aspartate transaminase). On the other hand, the lipid peroxidation (SRAT) decrease, as well as the increase of glutathione content and enzyme activity of antioxidant defense system (SOD, CAT, GPx) toward near normal values indicated the ability of EMS to restore the oxidative imbalance induced by CCl4. The histological analysis confirmed the hepatoprotection, compared to degenerative changes in CCl4-treated group. This hepatoprotetor effect was similar to that shown by Legalon®. The in vitro high antioxidant capacity of extract (93.16 ± 1.00%) showed analogous results to those obtained by Carduus marianus BHT (reference standard). This fact explains the obtained results in vivo. Although no antimicrobial activity was detected, EMS and FRF promoted the antinociceptive effect induced in the second phase by the intraplantar formalin test, evidencing the anti-inflammatory action; confirmed by the carrageenan-induced peritonitis model. The evaluation of the mechanical allodynia (CFA a 80%) demonstrated the involvement of the Spondias sp. chemical composition in the anti-inflammatory activity toward the acute processes. The acute exposure and repeated dose during 28 days did not produce significant changes in the parameters that evaluate toxicity. Together the experimental results reveal, that Spondias sp. leaf extracts have a promising potential in pharmaceutical area, and due to its non-toxic condition present efficiency and security