7 resultados para Willman, Elvira

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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A associação entre fatores de risco cardiovascular (FRCV) na pósmenopausa e o antecedente de irregularidade menstrual no menacme foi avaliado em estudo caso-controle envolvendo 414 mulheres na pósmenopausa com idade de 60,4 ± 5,5 anos e IMC de 25,3 ± 4,7 kg/m2. As variáveis consideradas foram: caracterização do ciclo menstrual entre 20 e 35 anos (independente) e relato atual sobre ocorrência de hipertensão arterial, dislipidemia, diabetes mellitus e doença arterial coronariana (dependentes). Utilizou-se o teste qui-quadrado e modelos de regressão logística, ajustados para outras variáveis implicadas no risco para doenças CV, com nível de significância 5%. Observou-se que mulheres que relataram irregularidade menstrual prévia estiveram associadas com risco aumentado para ocorrência de algum FRCV [odds ratio ajustado (OR)= 2,14; IC-95%= 1,02–4,48], quando comparadas àquelas com ciclos regulares. Análise estratificada demonstrou as seguintes associações significativas com o antecedente de irregularidade menstrual: hipertensão arterial (OR= 2,4; 95% IC= 1,39–5,41), hipercolesterolemia (OR= 2,32; 95% IC= 1,17–4,59), hipertrigliceridemia (OR= 2,09; 95% IC= 1,10–4,33) e angioplastia coronariana (OR= 6,82; 95% IC= 1,44–32,18). Os dados sugerem que o antecedente de irregularidade menstrual, indicativo da ocorrência da síndrome dos ovários policísticos na idade reprodutiva, pode estar relacionado com aumento do risco para doenças CV na pós-menopausa __________________________________________________ABSTRACT Menstrual Cycle Irregularity as a Marker of Cardiovascular Risk Factors at Postmenopausal Years.To evaluate the association between cardiovascular risk factors (CVRF)during postmenopausal years and previous menstrual irregularity during reproductive years, we performed a case-control study in 414 postmenopausal women (mean age 60.4 ± 5.5 years; BMI 25.3 ± 4.7 kg/m2). The variables assessed were: menstrual cycle characteristics at age 20–35y (independent) and records of arterial hypertension, dyslipidemia, diabetes mellitus, and coronary heart disease (dependent). Statistical analysis used the chi-square test and logistic regression, adjusting for potential confounders for cardiovascular risk, with significance set at 5%. Women reporting previous menstrual irregularity were associated with increased risk for some CVRF [adjusted odds ratio (OR) 2.14; CI-95%= 1.02–4.48], when compared with those reporting regular menstrual cycles. Stratified analysis demonstrated significant associations of previous menstrual irregularity with: arterial hypertension [OR= 2.74; CI-95%= 1.39–5.41), hypercholesterolemia (OR= 2.32; CI-95%= 1.17–4.59), hypertriglyceridemia (OR= 2.09; CI-95%=1.10–4.33), and coronary angioplasty (OR= 6.82; CI-95%= 1.44–32.18). These data suggest that a prior history of menstrual irregularity, as indicative of polycystic ovary syndrome, may be related to increased risk for CVD during postmenopausal years

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é um distúrbio endócrino-ginecológico que se caracteriza, principalmente, por anovulação crónica e hiperandrogenismo, afetando entre 5 a 10% das mulheres em idade reprodutiva. As principais manifestações da SOP incluem os seguintes sintomas: irregularidade menstrual, hirsutismo, infertilidade, acne, alopecia androgenética, obesidade e acantose nigricans. Esses sintomas apresentam- se de forma bastante heterogênea, havendo diferenças marcantes na sua prevalência e intensidade entre diferentes grupos de mulheres que apresentam SOP. Apesar da condição biológica, a SOP não é apenas um problema físico, mas também psicossocial, interferindo e comprometendo a qualidade de vida das mulheres que a apresentam. A partir de uma revisão da literatura, este estudo discute os aspectos psicossociais de mulheres com SOP, destacando o impacto dos sintomas na qualidade de vida relacionada com a saúde. Considerando que cada mulher responde de forma singular aos sintomas que apresentam, destaca-se a importância de incorporar a perspectiva individual da mulher com SOP ao seu contexto social. Nesse sentido, são discutidos achados de pesquisas utilizando abordagens metodológicas quantitativas e qualitativas, numa tentativa de melhor compreender a experiência das mulheres diante da SOP. Os sintomas da SOP podem estar associados com a ocorrência de ansiedade, disfunções sexuais e sentimentos de inadequação ao papel feminino, como também podem desencadear sintomas depressivos e isolamento social, com comprometimento significativo da qualidade de vida. Os autores destacam a importância do atendimento multidisciplinar para as mulheres com SOP, considerando essa condição como importante problema psicossocial. A atenção aos aspectos psicossociais da SOP tem aumentado nos últimos anos, no entanto, a produção científica relacionada ainda é escassa

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Fundamento: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalência em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e está associada a um aumento do risco cardiovascular. Objetivo: Verificar a acurácia da circunferência da cintura (CC), da relação cintura-quadril (RCQ), da relação cinturaestatura (RCEST) e do índice de conicidade (índice C), no que se refere à detecção de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. Métodos: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 ± 5 anos) com diagnóstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerídeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDLcolesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia após teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e a pressão arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, além das variáveis antropométricas. Resultados: A relação cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlações positivas significativas com o maior número de FRCV (PA, TG e glicemia após TOTG), destacando-se ainda a correlação negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropométricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlação positiva também com TG. No tocante à acurácia para detecção de FRCV, os indicadores antropométricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. Conclusão: A RCEST demonstrou ser o indicador antropométrico com a melhor acurácia para a predição de FRCV. Nesse sentido, propõe-se a inclusão desse parâmetro de fácil mensuração na avaliação clínica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV----------------------ABSTRACT Background: Women with polycystic ovary syndrome (PCOS) present a high prevalence of abdominal obesity, which is associated with an increased cardiovascular risk. Objective: To verify the accuracy of the waist circumference (WC), waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR) and the conicity index (CI) in the detection of cardiovascular risk factors (CVRF) in women with PCOS. Methods: The present transversal study allocated 102 women (26.5 ± 5 years) with a diagnosis of PCOS, according to the Rotterdam criteria. Total cholesterol (TC), triglycerides (TG), LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), fasting glucose, glucose after the oral glucose tolerance test (OGTT) and blood pressure (BP) were evaluated in all patients, in addition to the anthropometric variables. Results: The WHtR was the marker that presented significant positive correlations with the highest number of CVRF (BP, TG and post-OGTT glucose), whereas there was a negative correlation with HDL-C. All the evaluated anthropometric markers were positively correlated with BP, whereas WC and WHR also presented a positive correlation with TG. Regarding the accuracy for the detection of CVRF, the anthropometric markers presented a sensibility > 60%, especially the WHtR, which had a sensibility > 70%. Conclusion: The WHtR showed to be the most accurate anthropometric indicator for the prediction of CVRF. In this sense, we propose the inclusion of this easily-measured parameter in the clinical assessment for the screening of women with PCOS and CVRF

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Objetivo: analisar a relação entre a idade materna e a ocorrência de resultados perinatais adversos na população do Rio Grande do Norte. Métodos: foram analisados os registros oficiais de 57.088 nascidos vivos no Estado do Rio Grande do Norte no ano de 1997. Os dados foram obtidos do Sistema de Informação sobre Nascidos Vivos do Ministério da Saúde. A população estudada foi dividida em Grupos I, II e III, segundo a faixa etária materna: 10 a 19, 20 a 34 e 35 anos ou mais, respectivamente. As variáveis analisadas foram: duração da gestação, peso ao nascer e tipo de parto. A análise estatística foi realizada utilizando-se o teste c2. Resultados: observamos uma maior incidência de parto pré-termo no Grupo I (4,3 %), em comparação ao Grupo II (3,7%) (p = 0,0028). A taxa de cesariana foi menor nos Grupos I e III, em comparação ao Grupo II (p<0,0001). Evidenciamos freqüência significativamente maior de recém-nascidos de baixo peso nos Grupos I (8,4%) e III (8,3%), quando comparados ao Grupo II (6,5%) (p<0,0001). Conclusões: a gravidez nos extremos da vida reprodutiva esteve associada com maior freqüência de parto pré-termo e baixo peso ao nascer, entretanto, com relação ao tipo de parto, foi observada maior freqüência de parto normal do que no grupo de gestantes com idade entre 20 e 34 anos

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SOARES, Elvira Maria Mafaldo et al. Prevalence of the metabolic syndrome and its components in Brazilian women with polycystic ovary syndrome. Fertility and Sterility, v.89, n.3, p.649-655, mar. 2008

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Avaliar fatores de risco cardiovascular em mulheres brasileiras com síndrome dos ovários policísticos (SOP), através da utilização de múltiplos parâmetros, incluindo a determinação da prevalência de síndrome metabólica e seus componentes e pesquisa de microalbuminúria como marcador de um possível dano renal precoce nessas pacientes. Métodos: Foram avaliadas 102 mulheres de 20-34 anos de idade, com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam, tendo sido analisados parâmetros clínicos, antropométricos, bioquímicos e hormonais. Para diagnóstico de síndrome metabólica, foram adotados critérios do National Cholesterol Education Program s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). Para avaliação da microalbuminúria foi utilizada a relação albumina/creatinina (A/C), calculada a partir dos níveis de albumina e creatinina em amostra isolada de urina. Foram realizados testes estatísticos para avaliar associações e correlações entre variáveis, bem como comparação de médias ou medianas, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de síndrome metabólica foi de 28,4% (29 em 102 pacientes), estando associada ao aumento do índice de massa corporal (IMC). Quanto à análise da prevalência dos componentes individuais da síndrome metabólica, evidenciou-se: HDL-colesterol < 50 mg/dl em 69,6%, circunferência da cintura ≥ 88 cm em 57,9%, triglicerídeos ≥150 mg/dl em 31,7%, pressão arterial ≥130/85 mmHg em 18,6% e glicemia de jejum ≥110 mg/dl em 2,9%. Quando definida pelos limites convencionais para a relação A/C (3,5 35 mg/mmol), a microalbuminúria esteve presente em apenas três pacientes (3,3%). Entretanto, considerando diferentes limites de corte estabelecidos em recentes estudos que demonstraram aumento do risco cardiovascular associado a níveis muito baixos da relação A/C, a prevalência em mulheres com SOP foi alta, variando de 17,7 a 43,3% (para valores ≥ 0,58 e ≥ 0,37 mg/mmol, respectivamente). Mulheres com intolerância à glucose apresentaram nível significativamente mais elevado da relação A/C, quando comparadas às mulheres com normoglicemia. Os valores de microalbuminúria não apresentaram correlação significativa com IMC, níveis pressóricos, índices de sensibilidade insulínica ou perfil lipídico. Conclusões: Os dados evidenciam uma alta prevalência de síndrome metabólica e seus componentes individuais em mulheres brasileiras com SOP. Além do mais, observou-se elevado percentual de mulheres com níveis de excreção urinária de albumina em faixas significativamente associadas com aumento do risco para eventos cardiovasculares. Em conjunto, esses dados alertam para a necessidade da abordagem interdisciplinar e multidisciplinar das pacientes com SOP, visando à instituição de medidas voltadas para a prevenção primária cardiovascular