2 resultados para SINUS ANATOMICAL VARIATIONS

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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Desde os descobrimentos pioneiros de Hubel e Wiesel acumulou-se uma vasta literatura descrevendo as respostas neuronais do córtex visual primário (V1) a diferentes estímulos visuais. Estes estímulos consistem principalmente em barras em movimento, pontos ou grades, que são úteis para explorar as respostas dentro do campo receptivo clássico (CRF do inglês classical receptive field) a características básicas dos estímulos visuais como a orientação, direção de movimento, contraste, entre outras. Entretanto, nas últimas duas décadas, tornou-se cada vez mais evidente que a atividade de neurônios em V1 pode ser modulada por estímulos fora do CRF. Desta forma, áreas visuais primárias poderiam estar envolvidas em funções visuais mais complexas como, por exemplo, a separação de um objeto ou figura do seu fundo (segregação figura-fundo) e assume-se que as conexões intrínsecas de longo alcance em V1, assim como as conexões de áreas visuais superiores, estão ativamente envolvidas neste processo. Sua possível função foi inferida a partir da análise das variações das respostas induzidas por um estímulo localizado fora do CRF de neurônios individuais. Mesmo sendo muito provável que estas conexões tenham também um impacto tanto na atividade conjunta de neurônios envolvidos no processamento da figura quanto no potencial de campo, estas questões permanecem pouco estudadas. Visando examinar a modulação do contexto visual nessas atividades, coletamos potenciais de ação e potenciais de campo em paralelo de até 48 eletrodos implantados na área visual primária de gatos anestesiados. Estimulamos com grades compostas e cenas naturais, focando-nos na atividade de neurônios cujo CRF estava situado na figura. Da mesma forma, visando examinar a influência das conexões laterais, o sinal proveniente da área visual isotópica e contralateral foi removido através da desativação reversível por resfriamento. Fizemos isso devido a: i) as conexões laterais intrínsecas não podem ser facilmente manipuladas sem afetar diretamente os sinais que estão sendo medidos, ii) as conexões inter-hemisféricas compartilham as principais características anatômicas com a rede lateral intrínseca e podem ser vistas como uma continuação funcional das mesmas entre os dois hemisférios e iii) o resfriamento desativa as conexões de forma causal e reversível, silenciando temporariamente seu sinal, permitindo conclusões diretas a respeito da sua contribuição. Nossos resultados demonstram que o mecanismo de segmentação figurafundo se reflete nas taxas de disparo de neurônios individuais, assim como na potência do potencial de campo e na relação entre sua fase e os padrões de disparo produzidos pela população. Além disso, as conexões laterais inter-hemisféricas modulam estas variáveis dependendo da estimulação feita fora do CRF. Observamos também uma influência deste circuito lateral na coerência entre potenciais de campo entre eletrodos distantes. Em conclusão, nossos resultados dão suporte à ideia de um mecanismo complexo de segmentação figura-fundo atuando desde as áreas visuais primárias em diferentes escalas de frequência. Esse mecanismo parece envolver grupos de neurônios ativos sincronicamente e dependentes da fase do potencial de campo. Nossos resultados também são compatíveis com a hipótese que conexões laterais de longo alcance também fazem parte deste mecanismo

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The unpredictable biologic behavior of the oral squamous cells carcinoma has determined extensive research on the evolution of such tumor. Due to the existing relation between the outer cell matrix and the tumor cells, the integrins have been used as markers in the predictive study of the cell behavior. This study aims to analyze immunohistochemically the expression of the integrin α2β1, α3β1, and α5β1 connections for the collagen, the laminin and the fibronectin respectively in 15 cases of squamous cells carcinoma from the lower lip and 15 from the tongue, with different scores of malignance grading. A predominantly diffuse, cytoplasm and granular immunological marking was observed in the majority of the analyzed cases. According to the marking intensity, integrin α2β1 appeared positive in 80% of the lip and in 93,3% of the tongue cases. The immunological reactivity of integrin α3β1 was classified as positive in 60% of both the tongue and lip cases. For this integrin, 20% and 33.3% of the tongue and lip cases, respectively, were negative. In relation to integrin α5β1 the intensity was classified as positive in 53,3% of the cases and strongly positive in 46,7% of those located in the lip. In the tongue carcinomas, the intensity was positive in 46,7% of the cases and strongly positive in 53,3%. The statistic analysis did not show any significant differences or correlation of expression between these integrins nor between the anatomical sites or between different scores of malignancy grading. The expressive immunological marking of the integrins, α2β1, α3β1, and α5β1 in the studied cases of squamous cell carcinomas leads us to think of a great participation of these proteins in oral carcinogenesis; however, our results do not allow us to correlate its expression as an indicator of variations in the biological behavior of this neoplasia