2 resultados para Mitrailleuses -- Allemagne -- Berlin (Allemagne)

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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Nossa pesquisa se circunscreve nos estudos da Análise Textual dos Discursos, proposta pelo linguista Jean-Michel Adam. Nosso foco principal está voltado para o fenômeno da Responsabilidade Enunciativa (doravante RE). Além das categorias de análise para se estudar a RE, conforme Adam (2008, 2010, 2011), também seguiremos outros estudiosos no assunto, como Oswald Ducrot (1984), os teóricos Teoria Escandinava da Polifonia Linguística, (2004), Zlatka Guentchéva (1994), Jean-Pierre Desclés (2009) e Jacqueline Authier-Revuz (1998, 2004). Utilizaremos os pressupostos apresentados por Alain Rabatel (2004, 2008, 2009, 2010), sobretudo, no que concerne às noções de locutor/enunciador, ponto de vista ou vozes que podem ser encontradas em um texto. Para tanto, analisaremos um relato de viagem, Itinéraire d un Voyage en Allemagne (doravante Itinéraire), escrito no século XIX por Nísia Floresta, uma norte-rio-grandense que fez residência na França e ficou conhecida como uma das primeiras feministas do Brasil. O relato de viagem é um gênero diferenciado para se analisar a RE, sobretudo o Itinéraire, pois nele também podemos encontrar a presença de outros gêneros, quais sejam: epistolar e autobiográfico. Assim, percorreremos, primeiramente, algumas abordagens sobre gêneros de discurso, utilizando-nos, principalmente, dos pressupostos de Mikhail Bakhtin (1992, 2003), Geneviève Bordet (2011), Jean Michel Adam (2011) e Luiz Antônio Marcuschi (2008) e, posteriormente, apresentaremos algumas características que envolvem os gêneros citados. Por fim, para análise dos dados, estamos seguindo a abordagem qualitativa de natureza interpretativista. Nossa pesquisa comprovou que o Itinéraire apresenta muitas marcas de assunção da RE, mas que, apesar de Nísia Floresta ser locutora e enunciadora, é possível encontrar marcas de não assunção da RE, ou seja, outros PDV

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En plein XIXe siècle, Nísia Floresta Brasileira Augusta a écrit sur deux voyages faits en Europe. Quelques années plus tard, cette norte-rio-grandense a livré au public ses récits de voyage : Itinéraire d un voyage en Allemagne (1857) et Trois ans en Italie Suivis d un Voyage en Grèce (1864/1872). Malgré les particularités qui entourent chacun de ces récits, un aspect y est fortement présent : les marques autobiographiques. Notre travail a comme principal objectif enquêter comment se manifeste ce discours autobiographique. A partir de l‟Analyse du Discours, nous avons travaillé quelques positionnements sur certaines oeuvres littéraires, comme par exemple, le fait qu‟elles aient plus d‟un genre. Ce qui se passe dans les récits de voyage de Nísia Floresta est semblable, car au-délà de raconter le passage de Nísia par ces lieux, nous pouvons trouver des caractéristiques qui appartiennent à l‟écriture fragmentaire, autobiographique et épistolaire. Devant les propositions indiquées par Philippe Lejeune, nous avons pu confirmer que ces récits de Nísia font partie de l‟écriture autobiographique. Sous l‟optique de quelques théories, nous avons parcouru des points intéressants qui enveloppent ces récits et, de cette façon, nous avons voyagé avec Nísia Floresta par l‟Allemagne et ultérieurement par l‟Italie et Grèce, en connaissant ainsi, pas seulement un peu plus sur ces lieux, mais beaucoup de confidences sur cette écrivain potiguar, qui a ouvert son coeur au plublic