33 resultados para Manequins antropométricos

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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Idosos apresentam prevalência aumentada de Hipertensão Arterial Sistêmica - HAS além de multiplicidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais relacionados a maus hábitos de vida. Este é um estudo transversal que teve como objetivos comparar e correlacionar marcadores bioquímicos e antropométricos e hábitos de vida indicadores de risco cardiovascular em idosos hipertensos e predominantemente saudáveis, sedentários e praticantes de atividade física. A amostra foi composta por 322 idosos, e distribuída em 2 grupos: G1: hipertensos e G2: predominatemente saudáveis. A coleta de dados constou de anamnese e avaliações bioquímica (perfil lipídico e Proteína C-Reativa - PCR) e antropométrica (Índice de Massa Corpórea - IMC, Circunferência da Cintura - CC, Circunferência abdominal - CA e Relação Cintura- Quadril - RCQ). Na análise dos dados utilizou-se estatística descritiva, Teste t de Student, análise de variância (ANOVA One-Way) e correlação de Pearson. Os resultados mostram que no G1: 100% eram hipertensos, sendo que 31,55% eram diabéticos e hipertensos e 0% era exclusivamente diabético, no G2: 28,86% eram hipertensos, sendo que 13,40% eram diabéticos e hipertensos, 5,15% eram exclusivamente diabéticos e 65,99% não apresentam qualquer processo patológico ativo. Com relação aos hábitos e estilo de vida, no G1: 58,22% eram sedentários; 2,6% fumantes e 1,7% etilistas. No G2: 5,15% eram sedentários; 7,21% fumantes e 8,24% etilistas. Com relação ao estado nutricional, verificou-se que no G1: 10,52% dos homens apresentaram Sobrepeso - SP e 14,03% Obesidade - OB, já entre as mulheres, 25,59% apresentaram SP e 20,23% OB. No G2: 6,06% dos homens apresentaram SP e 9,09% OB, e entre as mulheres, 15,87% apresentaram SP e 22,22% OB. Na análise da RCQ, apresentaram valores acima dos recomendados: 24,56% dos homens e 82,14% das mulheres do G1 e 12,12% dos homens e 74,60% das mulheres do G2. Com relação a CC e CA, apresentaram valores indicativos de risco, respectivamente: no G1 (52,63% e 29,82% dos homens e 91,66% e 87,5% das mulheres) e no G2 (9,09% e 9,09% dos homens, e 80,95% e 55,55% das mulheres). Com relação à idade, as freqüências de SP e OB no G1(n=225) foram: SP (A1=11,11%, A2=8%, A3=1,77%), OB (A1=8,44%, A2=8,88%, A3=1,33%), e no G2(n=97) foram: SP (A1= 5,15%, A2= 5,15%, A3= 2,06%) e OB (A1=9,27%, A2=7,21%, A3=0%). Na comparação entre G1 e G2 observou-se diferença estatísticamente significativa entre as seguintes médias: IMC: [G1=27,23 e G2=23,26 x (p=0,0344)]; CA: [G1=99,09 e G2=89,51 (p<0,0001)]; CC: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)] e RCQ: [G1=93,64 e G2=86,37 (p<0,0001)]. Na correlação, verificou-se associação considerada como fraca positiva (p<0,05) entre PCR e as variáveis antropométricas e o perfil lipídico. Os resultados apontam para maior freqüência e intensidade de fatores de risco cardiovasculares adicionais a hipertensão em mulheres em relação aos homens, nas faixas etárias relativamente mais jovens, A1 e A2, em relação a mais velha, A3, e no grupo de idosos hipertensos, G1, em relação ao de idosos predominantemente saudáveis, G2. Observou-se correlação, considerada fraca positiva (r>0,30), entre PCR, perfíl lipídico e variáveis antropométrica (p<0,05). Esta tese apresenta uma relação de interface multidisciplinar, tendo o seu conteúdo uma aplicação nos campos da Fisioterapia, Educação Física, Medicina, Nutrição e da Bioquímica

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A síndrome dos ovários policísticos (SOP) é a desordem endócrina mais comum em mulheres com idade reprodutiva. Seu diagnóstico é firmado através do consenso de Rotterdam na presença de dois dos seguintes critérios: anovulação crônica, sinais clínicos e/ou bioquímicos de hiperandrogenismo e presença de micropolicistos nos ovários. Na SOP, além das características específicas da síndrome é comum a presença de marcadores de risco cardiovascular aumentado como dislipidemia, hipertensão arterial, resistência à insulina e obesidade central Objetivos: Analisar a acurácia diagnóstica da circunferência da cintura (CC), relação cintura-estatura (RCEst), razão cintura-quadril (RCQ) e índice de conicidade (Índice C) para detecção de fatores de risco cardiovascular (FRCV) e síndrome metabólica (SM) em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP). Metodologia: Foi realizado estudo transversal envolvendo 108 mulheres na faixa etária de 20-34 anos, com diagnóstico de SOP de acordo com o consenso de Rotterdam. Foram considerados parâmetros clínicos, antropométricos e bioquímicos de avaliação do risco cardiovascular. A análise dos dados foi desenvolvida em duas etapas, conforme descrito a seguir. Fase 1: análise da acurácia dos pontos de corte previamente determinados na literatura nacional para CC, RCEst, RCQ e Índice C, para predição de FRCV; Fase 2: determinação de pontos de corte dos índices antropométricos supracitados, específicos para mulheres com SOP, para discriminação de SM, através da análise da curva ROC (Receiver Operating Characteristic). Resultados: Com base nos achados da fase 1 do estudo, a RCEst foi o marcador que apresentou correlações positivas significativas com o xi maior número de FRCV (pressão arterial, triglicerídeos e glicemia após teste oral de tolerância à glicose), além de correlação negativa com HDL-colesterol. Os demais marcadores antropométricos se correlacionaram positivamente com pressão arterial, enquanto CC e RCQ apresentaram correlação positiva também com triglicerídeos. Todos os indicadores antropométricos apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEst que apresentou sensibilidade superior a 70%. Na fase 2 da pesquisa observamos que a CC, RCEst e RCQ apresentaram desempenho semelhante na predição de SM, sendo superiores ao Índice C. Os valores de ponto de corte dos índices antropométricos para discriminar SM foram: CC = 95 cm; RCEst = 0,59; RCQ = 0,88; e Índice C = 1,25. Utilizando esses pontos de corte as taxas de sensibilidade e especificidade da CC e RCEst foram superiores às observadas para RCQ e Índice C. Conclusões: Nossos dados enfatizam a importância da avaliação antropométrica no rastreamento do risco cardiovascular em mulheres com SOP, destacando-se a relevância da RCEst na predição de FRCV clássicos e a necessidade de considerar pontos de corte específicos para mulheres com SOP para discriminação de SM

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This study aimed to determine the influence of strength training (ST), in three weekly sessions over ten weeks, on cardiovascular parameters and anthropometric measurements. It is a before and after intervention trial, with a sample composed of 30 individuals. Participants were adults aged between 18 and 40 years, from both sexes and sedentary for at least three months previously. Tests were computed ergospirometry, CRP, PWV and body composition (dependent variables) before and after the experiment. Independent variables, age and sex, were considered in order to determine their influence on the dependent variablesevaluatedend. By comparing the initial cardiovascular parameters with those obtained after intervention in patients undergoing the ST proposed (a Student s t-test was conducted within each group for samples matched to parameters with normal distribution, while the Wilcoxin was applied for those without), there was no significant difference in PWV(p =0469) or PCR(p =0.247), but there was an increase in anaerobic threshold(AT) (p=0.004) and Maximal Oxygen Uptake(VO2max) (p =0.052). In regard to anthropometric measures, individuals significantly reduced their body fat percentage (p<0.001) and fat mass (p<0,001), as well as increasing lean mass (p<0.001). However, no changes were recorded in the waist-to-hip ratio (WHR) (p= 0.777), body mass (p=0.226) or body mass index (BMI) (p =0.212). Findings of this study lead us to believe that the proposed ST, and did not increase the VOP or PCR improves cardiorespiratory capacity and body composition. Devotees of this training can therefore safely enjoy all its benefits without risk to the cardiovascular system

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Introduction: The emergence of High Active Antiretroviral Therapy (HAART) increase the life expectancy of the persons living with HIV/AIDS (PLHIV), therefore the prolonged use cause metabolic implications and influences on body fat distribution and increase the cardiovascular diseases prevalence. Aims: Evaluate the effect of resistance training on heart rate variability, biochemical parameters and somatotype on PLHIV. Methods: Participated this study seven sedentary men, with age above 25 years old, living with HIV/AIDS, under HAART use. Were submitted a 16 week intervention with resistance training. Evaluated the heart rate variability, biochemical parameters and somatotype, before, after 8 weeks and 16 weeks, all in paired form. It was found the data normality by Shapiro-Wilk test and conducted the Anova one way combined with Tukey post hoc to samples in each evaluate moment, adopting significance level p<0,05. Also were calculated percentage change deltas. For somatotype was used the somatotype spatial distance (DES), obeying the significance value DES≥1. Results: Was found significance differences only in variable final heart rate delta 60s (p=0,01), however, is not showed changes on heart rate variability, biochemical parameters and somatotype components. Conclusion: 16 weeks of resistance training showed improvement on heart rate recovery after submaximal effort and, despite is not enough to produce significance differences on biochemical parameters and somatotype components, could be realize improvement on average value of fasting glucose and lipid profile, as well as reducing the endomorphic component

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A obesidade é uma epidemia global em alarmante ascensão. Caracterizada pelo excesso de gordura corporal subcutânea, de caráter multifatorial, está relacionada ao surgimento de diversas co-morbidades, entre elas, várias alterações respiratórias, estas se tornam mais intensas quanto maior o grau de obesidade. Não há consenso na relação entre os marcadores de adiposidade geral ou específicos e suas repercussões sobre a função ventilatória, especialmente em relação à sobrecarga muscular respiratória. Objetivo: Analisar a relação entre marcadores antropométricos e variáveis espirométricas e de força muscular respiratória em indivíduos com obesidade mórbida. Métodos: Estudo transversal entre setembro de 2007 e outubro de 2012. Participaram da pesquisa 163 obesos mórbidos (37.1±9.8 anos e IMC=49.0±5.88 Kg/m2) sem alterações espirométricas. Foram observadas as associações entre Índice de Massa Corporal-IMC, adiposidade localizada (Circunferências de Pescoço-CP, Cintura-CC e Quadril-CQ), percentual de gordura corporal através do Índice de Adiposidade Corporal-IAC, volumes e capacidades pulmonares (CVF, VEF1 e VRE) e pressões respiratória estática (PIM e PEM) e dinâmica (VVM). Resultados: O VRE foi o volume mais afetado pela obesidade (apenas 41%predito) e mostrou associação negativa nas relações com todos os marcadores de adiposidade (IMC: r=-0.52; IAC: r=-0.21; CC: r=-0.44; CP: r=-0.25 e CQ: r=-0.28). Há relação inversa entre o percentual de gordura corporal (IAC) com a CVF (r=-0.59), o VEF1(r=-0.56) e o VVM (r=-0.43). As pressões respiratórias são justificadas principalmente pela adiposidade ao redor do pescoço e o IAC. Nossos dados de força muscular respiratória foram melhores associados aos valores de referências sugeridos pelas equações de Harik-Klan et al (1998) para PIM (R²=0.72) e com a equação proposta por Neder et al (1999) para PEM (R²=0.52). Em um modelo de regressão linear, as variáveis de adiposidade não justificam a VVM, já o VEF1 explica 62% da variância da VVM em obesos mórbidos. Conclusão: O percentual da adiposidade corporal e a circunferência do pescoço estão associados com a força muscular e capacidade de gerar fluxo respiratório de obesos mórbidos. Sugerimos a equação elaborada por Harik-Klan et al (1998) para obtenção de valores preditos de PIM e a equação proposta por Neder et al (1999) para valores de normalidade da PEM em sujeitos com obesidade mórbida. Foi possível fornecer uma equação de referência específica para VVM em obesos mórbidos

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Fundamento: A obesidade abdominal apresenta elevada prevalência em mulheres com síndrome dos ovários policísticos (SOP) e está associada a um aumento do risco cardiovascular. Objetivo: Verificar a acurácia da circunferência da cintura (CC), da relação cintura-quadril (RCQ), da relação cinturaestatura (RCEST) e do índice de conicidade (índice C), no que se refere à detecção de fatores de risco cardiovascular (FRCV) em mulheres com SOP. Métodos: Por meio de estudo transversal, foram alocadas 102 mulheres (26,5 ± 5 anos) com diagnóstico de SOP, de acordo com o consenso de Rotterdam. O colesterol total (CT), os triglicerídeos (TG), o LDL-colesterol (LDL-C), o HDLcolesterol (HDL-C), a glicemia de jejum, a glicemia após teste oral de tolerância à glicose (TOTG) e a pressão arterial (PA) foram avaliados em todas as pacientes, além das variáveis antropométricas. Resultados: A relação cintura-estatura foi o marcador que apresentou correlações positivas significativas com o maior número de FRCV (PA, TG e glicemia após TOTG), destacando-se ainda a correlação negativa com HDL-C. Todos os marcadores antropométricos avaliados se correlacionaram positivamente com PA, enquanto CC e RCQ apresentaram correlação positiva também com TG. No tocante à acurácia para detecção de FRCV, os indicadores antropométricos considerados apresentaram taxas de sensibilidade superiores a 60%, com destaque para a RCEST, que apresentou sensibilidade superior a 70%. Conclusão: A RCEST demonstrou ser o indicador antropométrico com a melhor acurácia para a predição de FRCV. Nesse sentido, propõe-se a inclusão desse parâmetro de fácil mensuração na avaliação clínica para o rastreamento de mulheres com SOP e FRCV----------------------ABSTRACT Background: Women with polycystic ovary syndrome (PCOS) present a high prevalence of abdominal obesity, which is associated with an increased cardiovascular risk. Objective: To verify the accuracy of the waist circumference (WC), waist-to-hip ratio (WHR), waist-to-height ratio (WHtR) and the conicity index (CI) in the detection of cardiovascular risk factors (CVRF) in women with PCOS. Methods: The present transversal study allocated 102 women (26.5 ± 5 years) with a diagnosis of PCOS, according to the Rotterdam criteria. Total cholesterol (TC), triglycerides (TG), LDL-cholesterol (LDL-C), HDL-cholesterol (HDL-C), fasting glucose, glucose after the oral glucose tolerance test (OGTT) and blood pressure (BP) were evaluated in all patients, in addition to the anthropometric variables. Results: The WHtR was the marker that presented significant positive correlations with the highest number of CVRF (BP, TG and post-OGTT glucose), whereas there was a negative correlation with HDL-C. All the evaluated anthropometric markers were positively correlated with BP, whereas WC and WHR also presented a positive correlation with TG. Regarding the accuracy for the detection of CVRF, the anthropometric markers presented a sensibility > 60%, especially the WHtR, which had a sensibility > 70%. Conclusion: The WHtR showed to be the most accurate anthropometric indicator for the prediction of CVRF. In this sense, we propose the inclusion of this easily-measured parameter in the clinical assessment for the screening of women with PCOS and CVRF

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Osgood-Schlatter (O-S) syndrome, a pathology of the musculoskeletal system, exhibits high incidence in adolescence, a phase of accelerated bone growth. Detection of physiopathological mechanisms that may cause disorders and dysfunctions in bone growth must be taken into account when planning physical activities, in order to promote normal physiological growth patterns. The aim of this epidemiological investigation was to identify and analyze the relationships between sociodemographic, anthropometric and clinical aspects and O-S. A cross-sectional design was used, with a representative sample of 956 subjects: 474 (49.6%) males and 482 (50.4%) females. Age range varied between 12 and 15 years (mean = 13.7±1.04). We used a battery of tests, previously applied in a pilot study, which met the aims of the investigation. Descriptive statistics (frequency, mean and standard deviation) were used and the odds ratio was calculated from bivariate and multivariate logistic regression (p<0.05). A prevalence of 9.8% was found (n = 94 cases): 11% males and 8.3% females. Hierarchized multivariate analysis showed a significant association between regular physical activities (OR= 1.94; CI 95%, 1.22-3.10) and shortening of the rectus femoris muscle (OR= 7.15; CI 95%, 2.86-17.86). The results may serve as a basis for therapeutic and prophylactic measures, in addition to increasing our knowledge of this syndrome in Brazilian adolescents. This investigation used a multidisciplinary approach, involving elements of anatomy, nutrition, physical education and physical therapy to elucidate the object under study related to Osgood-Schlatter syndrome

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Background: Malnutrition, inflammation and comorbidities are frequent in patients with chronic renal failure in hemodialysis (HD), contributing for morbidity and mortality. Aims: To evaluate the correlation between anthropometric, laboratory parameters, bioelectrical impedance (BIA) and inflammatory markers with the morbidity and mortality of patients in HD, as well as the impact of its alterations throughout 12 months. Methods: 143 patients of a dialysis facility in Northeast Brazil were evaluated throughout 18 months. Patients with more than 3 months on dialysis, older than 18 years, without amputation of hands and feet, were included in the study. We performed a clinical (subjective global assessment - SGA), anthropometric (BMI, percent of ideal weight, MAC, MAMC, MAMA, percent of fat mass and TSF), laboratory (albumin, creatinine, lymphocyte count as nutritional markers and CRP, IL-6 and TNF- as inflammatory markers) evaluation and BIA (reactance, phase angle and percent of body cell mass) at the beginning of study and after 3, 6 and 12 months of follow-up. The association between study variables and deaths and hospitalizations in 6 and 12 months was investigated. The variable with significance < 10% in the univariate analysis had been enclosed in a multivariate logistic regression analysis. We also investigated the risk of mortality and hospitalization associated with differences in measurements of the variables at baseline and six months later. Results: Patients were aged 52.2 ± 16.6 years on the average, 58% were male, and mean dialysis vintage was 5.27 ± 5.12 years. The prevalence of malnutrition varied from 7.7-63.6%, according to the nutritional marker. The variables associated with morbidity and mortality in 6 and 12 months had been creatinine ≤ 9.45 mg/dl, phase angle ≤ 4.57 degrees, BMI ≤ 23 kg/m2, age ≤ 64.9 years, reactance ≤ 51.7 ohms; Charlson´s index ≥ 4 and socioeconomic status ≤ 7. During six months of follow up, decrease in albumin was associated with significantly higher mortality risk. Conclusions: This study detected that the best predictors of morbidity and mortality between nutritional and inflammatory markers are phase angle, reactance, creatinine and BMI and that changes in albumin values over six 107 months provide additional prognostic information. The authors believe that parameters of BIA may detect early changes in nutritional status and emphasize that longitudinal studies with larger number of patients are necessary to confirm these data and to recommend BIA as a routine nutritional evaluation in HD patients

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The dyslipidemia and excess weight in adolescents, when combined, suggest a progression of risk factors for cardiovascular disease (CVD). Besides these, the dietary habits and lifestyle have also been considered unsuitable impacting the development of chronic diseases. The study objectives were: (1) estimate the prevalence of lipid profile and correlate with body mass index (BMI), waist circumference (WC) and waist / height ratio (WHR) in adolescents, considering the maturation sexual, (2) know the sources of variance in the diet and the number of days needed to estimate the usual diet of adolescents and (3) describe the dietary patterns and lifestyle of adolescents, family history of CVD and age correlates them with the patterns of risk for CVD, adjusted for sexual maturation. A cross-sectional study was performed with 432 adolescents, aged 10-19 years from public schools of the Natal city, Brazil. The dyslipidemias were evaluated considering the lipid profile, the index of I Castelli (TC / HDL) and II (LDL / HDL) and non-HDL cholesterol. Anthropometric indicators were BMI, WC and WHR. The intake of energy, nutrients including fiber, fatty acids and cholesterol was estimated from two 24-hour recalls (24HR). The variables of lipid profile, anthropometric and clinical data were used in the models of Pearson correlation and linear regression, considering the sexual maturation. The variance ratio of the diet was calculated from the component-person variance, determined by analysis of variance (ANOVA). The definition of the number of days to estimate the usual intake of each nutrient was obtained by taking the hypothetical correlation (r) ≥ 0.9, between nutrient intake and the true observed. We used the principal component analysis as a method of extracting factors that 129 accounted for the dependent variables and known cardiovascular risk obtained from the lipid profile, the index for Castelli I and II, non-HDL cholesterol, BMI, and WC the WHR. Dietary patterns and lifestyle were obtained from the independent variables, based on nutrients consumed and physical activity weekly. In the study of principal component analysis (PCA) was investigated associations between the patterns of cardiovascular risk factors in dietary patterns and lifestyle, age and positive family history of CVD, through bivariate and multiple logistic regression adjusted for sexual maturation. The low HDL-C dyslipidemia was most prevalent (50.5%) for adolescents. Significant correlations were observed between hypercholesterolemia and positive family history of CVD (r = 0.19, p <0.01) and hypertriglyceridemia with BMI (r = 0.30, p <0.01), with the CC (r = 0.32, p <0.01) and WHR (r = 0.33, p <0.01). The linear model constructed with sexual maturation, age and BMI explained about 1 to 10.4% of the variation in the lipid profile. The sources of variance between individuals were greater for all nutrients in both sexes. The reasons for variances were  1 for all nutrients were higher in females. The results suggest that to assess the diet of adolescents with greater precision, 2 days would be enough to R24h consumption of energy, carbohydrates, fiber, saturated and monounsaturated fatty acids. In contrast, 3 days would be recommended for protein, lipid, polyunsaturated fatty acids and cholesterol. Two cardiovascular risk factors as have been extracted in the ACP, referring to the dependent variables: the standard lipid profile (HDL-C and non-HDL cholesterol) and "standard anthropometric index (BMI, WC, WHR) with a power explaining 75% of the variance of the original data. The factors are representative of two independent variables led to dietary patterns, "pattern 130 western diet" and "pattern protein diet", and one on the lifestyle, "pattern energy balance". Together, these patterns provide an explanation power of 67%. Made adjustment for sexual maturation in males remained significant variables: the associations between puberty and be pattern anthropometric indicator (OR = 3.32, CI 1.34 to 8.17%), and between family history of CVD and the pattern lipid profile (OR = 2.62, CI 1.20 to 5.72%). In females adolescents, associations were identified between age after the first stage of puberty with anthropometric pattern (OR = 3.59, CI 1.58 to 8.17%) and lipid profile (OR = 0.33, CI 0.15 to 0.75%). Conclusions: The low HDL-C was the most prevalent dyslipidemia independent of sex and nutritional status of adolescents. Hypercholesterolemia was influenced by family history of CVD and sexual maturation, in turn, hypertriglyceridemia was closely associated with anthropometric indicators. The variance between the diets was greater for all nutrients. This fact reflected in a variance ratio less than 1 and consequently in a lower number of days requerid to estimate the usual diet of adolescents considering gender. The two dietary patterns were extracted and the pattern considered unhealthy lifestyle as healthy. The associations were found between the patterns of CVD risk with age and family history of CVD in the studied adolescents

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Conselho Nacional de Desenvolvimento Científico e Tecnológico

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Estudos que relacionam a atividade física e HIV/AIDS enfatizam a perspectiva biológica, demonstrando a sua relevância, apontam a preocupação em estabelecer um tipo de atividade e intensidade que não comprometa o sistema imunológico, enfatizando as melhorias do exercício sobre os parâmetros antropométricos, na aptidão física bem como um grande aumento da capacidade funcional para o grupo testado. Objetivo: O presente estudo se caracteriza como quase-experimental e objetivou analisar o padrão morfofuncional, marcadores hematológicos em pessoas vivendo com HIV/AIDS, através da oferta intervenção com exercícios anaérobicos (exercícios resistidos em sala de musculação) para pacientes portadores de HIV/AIDS. Métodos: A amostra foi composta por 11 indivíduos do gênero masculino, com média de idade de 43,2 anos, participantes do Programa Pro-Saúde e Atividade Física da Universidade Federal do Rio grande do Norte e atendimento clínico no Hospital Giselda Trigueiro da Secretaria de Estado de Saúde Pública/RN. A coleta de dados foi composta de exames laboratoriais para medir TCD4 e Carga Viral, medidas antropométricas: Índice de Massa Corporal - IMC, Relação Cintura Quadril- RCQ, e uma annamenese sociodemográfica. Para análise dos dados utilizou-se no presente estudo a estatistica descritiva com os valores de tendecia central e seus derivados. Para as variáveis de cunho discreto utilizou-se a análise de frequencia atavés de valores percentuais de aparecimento. Resultados: Os resultados entre os Pré e o Pós teste das variáveis estudadas foram assim apresentadas: para o IMC (pré média de 24,0 Kg/m2 e pós 24,2 Kg/m2), RCQ (pré média de 0,97cm e pós 0,95 cm), Somatório de Dobras cutâneas (Pré 117,1 e Pós 102,0), Somatório da Perimetria(Pré 310,5 e Pós 313,3), Força Escapular(Pré 30,9 Kgf e Pós 30,3 Kgf), Força Pressão Manual Direita(Pre 41,2 e Pós 42,1), Força Pressão Manual esquerda(Pré 39,4 e Pos 39,9), TCD4( Pré 579 e Pós 509 céls/mm3) e Carga Viral(pré e pós <50 cópias). Esses resultados apontam para uma melhora importante das variáveis antropométricas estudadas, principalmente em relação a RCQ, na contagem dos linfócitos TCD4 e manutenção da Carga Viral em níveis abaixo do limite mínimo(<50 cópias/ml) Conclusão:O Programa de Exercícios resistidos com características anaeróbicas promove melhorias no padrão morfofuncional, manutenção das células TCD4 em níveis considerados seguros para esta população e estabilização da carga viral, não apresentando riscos à saúde dos participantes

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investiga a prevalência de níveis pressóricos elevados e avaliar a correlação entre níveis de pressão arterial (PA) e outros fatores de risco cardiovascular em pacientes com síndrome dos ovários policísticos (SOP).Por meio de estudo transversal foram comparados os níveis de PA e parâmetros antropométricos e bioquímicos de risco cardiovascular em 113 mulheres com SOP (idade 26,2±4,3 anos) e num grupo controle constituído por 242 mulheres saudáveis da população geral (26,8±5,0 anos). o grupo SOP apresentou prevalência de PA alterada (≥130/85 mmHg) significativamente superior ao grupo controle (18,6% vs. 9,9%, respectivamente; p<0,05). Mulheres com SOP apresentaram valores médios superiores de PA sistólica, índice de massa corporal (IMC), circunferência da cintura (CC), triglicerídeos e glicemia de jejum, além de níveis inferiores de HDL - colesterol, em comparação ao grupo controle (p<0,01). No grupo SOP, os valores de PA sistólica e diastólica apresentaram correlação positiva significativa com a idade, IMC, CC e triglicerídeos (p<0,05). A freqüência de mulheres com valores de PA acima do limite da normalidade foi significativamente maior no grupo SOP, em relação ao grupo controle. Adicionalmente, os valores de PA se correlacionaram positivamente com outros fatores de risco cardiovascular como obesidade e níveis de triglicerídeos. Esses achados alertam para a relevância de estratégias preventivas em mulheres com SOP, no sentido de evitar eventos mórbidos relacionados ao sistema cardiovascular

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Preeclampsia is defined as an extremely serious complication of the pregnancy-puerperium cycle with delayed emergence of cardiovascular risk factors, including metabolic syndrome. The research aimed estimate the prevalences of metabolic syndrome and associated factors in women with preeclampsia and normal pregnancy followed five years after childbirth. This is a cross-sectional observational study using a quantitative approach, conducted at a maternity school in the city of Natal in Rio Grande do Norte state. The sample was composed of 70 women with previous preeclampsia and 75 normal selected by simple random probability sampling. Subjects were analyzed for sociodemographic, obstetric, clinical, anthropometric and biochemical parameters. International Diabetes Federation criteria were adopted to diagnose metabol ic syndrome. The Kolmogorov-Smirnov, Mann-Whitney, Student s t, Pearson s chi-squared, and Fisher s exact tests, in addition to simple logistic regression, were used for data analysis, at a 5% significance level (p ≤ 0.05). Statistical tests demonstrated elevated body mass index (p = 0.001), predominance of family history of diabetes mellitus (p = 0.022) and significantly higher prevalence of metabolic syndrome in the preeclampsia group (37.1%) when compared to normal (22.7%) (p = 0.042). Intergroup comparison showed a high number of metabolic syndrome components in women with previous preeclampsia. Altered systolic and diastolic blood pressure (p < 0.001) was the most prevalent, followed by low concentrations of high-density lipoproteins (p = 0.049), and hyperglycemia (p=0.030). There was a predominance of the metabolic syndrome in women with schooling 0-9 years (42.4%) (p = 0.005), body mass index above 30Kg.m 2 (52.3%) (p < 0.001), uric acid high (62.5%) (p = 0.050 and family history of hypertension (38.5%) (p< 0.001). Multivariate analysis of the data showed that the body mass index above 30 kg.m2, education level less than 10 years of study (p < 0.001) and family history of hypertension (p = 0.002) remained associated with the metabolic syndrome after multivariate analysis of the data. It is considered Women with previous preeclampsia exhibited high prevalence of metabolic syndrome and their individual components in relation to normal, especially, altered systolic and diastolic blood pressure, low concentrations of high-density lipoproteins and hyperglycemia. The factors associated to this ou tcome were obesity, less than 10 years of schooling, and family history of hypertension. Overall, this study identified young women with a history of PE exposed to a higher cardiovascular risk than normal

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Nas últimas décadas, houve grande aumento da prevalência de obesidade, inclusive na faixa etária pediátrica. Com isso, aumentou o número de crianças e adolescentes afetados por síndrome metabólica (SM), diabetes tipo 2 (DM2) e doenças cardiovasculares (DCV), doenças anteriormente consideradas quase exclusivas de adultos. Os objetivos do estudo foram identificar e correlacionar marcadores antropométricos (IMC- índice de massa corpórea, CA- circunferência abdominal, RCQ- razão cintura/quadril, RCArazão cintura altura e PSE- prega subescapular), PAS e PAD- pressão arterial sistólica e diastólica, respectivamente, e laboratoriais (CT- colesterol total, HDL, LDL, TGL- triglicérides, I/G- razão insulina glicose, HOMA- homeostatic model assessment for insulin resistance) de risco para o desenvolvimento de SM e observar a sua prevalência em crianças e adolescentes com excesso de peso. Foi conduzido estudo transversal, em amostra aleatória, de conveniência, onde foram avaliadas 60 crianças e adolescentes com excesso de peso, atendidas no ambulatório de endocrinologia pediátrica do Hospital de Pediatria da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN) com idade mínima e máxima de 7 e 15 anos, de maio de 2009 a abril de 2010. Foram admitidos os indivíduos que apresentavam sobrepeso (IMC P > 85 e < 95) ou obesidade (IMC P > 95) (CDC, 2000) e história familiar positiva para DM2 em parentes de primeiro ou segundo grau ou algum dos sinais de resistência insulínica (acantose, hipertensão arterial, dislipidemia, síndrome de ovários policísticos). 2 O componente individual para SM mais prevalente foi o percentil da CA ≥ 90 (58,3%), seguido de HDL ≤ 40 mg/dl (36,6%). Na regressão linear simples, observaram-se as variações para mais nos parâmetros laboratoriais e de PA para cada unidade de aumento de IMC, CA, RCA, RCQ e PSE, sendo significantes as seguintes correlações: CA com TGL, HOMA IR, I/G, PAS e PAD; RCQ com TGL, HOMA, I/G, LDL e glicemia; RCA com TGL; PSE com TGL, HOMA-IR, I/G e PAS; e IMC com HOMA IR, I/G, PAS e PAD. De acordo com os critérios da IDF (Federação Internacional de Diabetes International Diabetes Federation) 2007, o diagnóstico de SM foi encontrado em seis indivíduos (10%). Do total, oito (13,3%), estavam em situação de sobrepeso e 52 (86,6%), obesos. As evidências de correlação CA e RCQ, medidas de obesidade centrípeta, com vários marcadores como TGL e HOMA, já sabidamente relacionados à SM, chamam atenção para a necessidade de utilização dessas medidas de forma mais rotineira na prática pediátrica, por serem de fácil obtenção, baixo custo e método não invasivo. Os valores de CA, RCQ, RCA e PSE, quando elevados devem justificar maior detalhamento na avaliação laboratorial de possível resistência insulínica. É importante a identificação de crianças e adolescentes que preencham os requisitos para o diagnóstico da SM, pois são indivíduos de maior risco metabólico e devem ser adequadamente acompanhados.

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Avaliar fatores de risco cardiovascular em mulheres brasileiras com síndrome dos ovários policísticos (SOP), através da utilização de múltiplos parâmetros, incluindo a determinação da prevalência de síndrome metabólica e seus componentes e pesquisa de microalbuminúria como marcador de um possível dano renal precoce nessas pacientes. Métodos: Foram avaliadas 102 mulheres de 20-34 anos de idade, com diagnóstico de SOP pelo Consenso de Rotterdam, tendo sido analisados parâmetros clínicos, antropométricos, bioquímicos e hormonais. Para diagnóstico de síndrome metabólica, foram adotados critérios do National Cholesterol Education Program s Adult Treatment Panel III (NCEP-ATP III). Para avaliação da microalbuminúria foi utilizada a relação albumina/creatinina (A/C), calculada a partir dos níveis de albumina e creatinina em amostra isolada de urina. Foram realizados testes estatísticos para avaliar associações e correlações entre variáveis, bem como comparação de médias ou medianas, adotando-se nível de significância de 5%. Resultados: A prevalência de síndrome metabólica foi de 28,4% (29 em 102 pacientes), estando associada ao aumento do índice de massa corporal (IMC). Quanto à análise da prevalência dos componentes individuais da síndrome metabólica, evidenciou-se: HDL-colesterol < 50 mg/dl em 69,6%, circunferência da cintura ≥ 88 cm em 57,9%, triglicerídeos ≥150 mg/dl em 31,7%, pressão arterial ≥130/85 mmHg em 18,6% e glicemia de jejum ≥110 mg/dl em 2,9%. Quando definida pelos limites convencionais para a relação A/C (3,5 35 mg/mmol), a microalbuminúria esteve presente em apenas três pacientes (3,3%). Entretanto, considerando diferentes limites de corte estabelecidos em recentes estudos que demonstraram aumento do risco cardiovascular associado a níveis muito baixos da relação A/C, a prevalência em mulheres com SOP foi alta, variando de 17,7 a 43,3% (para valores ≥ 0,58 e ≥ 0,37 mg/mmol, respectivamente). Mulheres com intolerância à glucose apresentaram nível significativamente mais elevado da relação A/C, quando comparadas às mulheres com normoglicemia. Os valores de microalbuminúria não apresentaram correlação significativa com IMC, níveis pressóricos, índices de sensibilidade insulínica ou perfil lipídico. Conclusões: Os dados evidenciam uma alta prevalência de síndrome metabólica e seus componentes individuais em mulheres brasileiras com SOP. Além do mais, observou-se elevado percentual de mulheres com níveis de excreção urinária de albumina em faixas significativamente associadas com aumento do risco para eventos cardiovasculares. Em conjunto, esses dados alertam para a necessidade da abordagem interdisciplinar e multidisciplinar das pacientes com SOP, visando à instituição de medidas voltadas para a prevenção primária cardiovascular