3 resultados para Intergovernmental Panel on Climate Change
em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)
Resumo:
The Northeast of Brazil (NEB) shows high climate variability, ranging from semiarid regions to a rainy regions. According to the latest report of the Intergovernmental Panel on Climate Change, the NEB is highly susceptible to climate change, and also heavy rainfall events (HRE). However, few climatology studies about these episodes were performed, thus the objective main research is to compute the climatology and trend of the episodes number and the daily rainfall rate associated with HRE in the NEB and its climatologically homogeneous sub regions; relate them to the weak rainfall events and normal rainfall events. The daily rainfall data of the hydrometeorological network managed by the Agência Nacional de Águas, from 1972 to 2002. For selection of rainfall events used the technique of quantiles and the trend was identified using the Mann-Kendall test. The sub regions were obtained by cluster analysis, using as similarity measure the Euclidean distance and Ward agglomerative hierarchical method. The results show that the seasonality of the NEB is being intensified, i.e., the dry season is becoming drier and wet season getting wet. The El Niño and La Niña influence more on the amount of events regarding the intensity, but the sub-regions this influence is less noticeable. Using daily data reanalysis ERAInterim fields of anomalies of the composites of meteorological variables were calculated for the coast of the NEB, to characterize the synoptic environment. The Upper-level cyclonic vortex and the South atlantic convergene zone were identified as the main weather systems responsible for training of EPI on the coastland
Resumo:
Coordenação de Aperfeiçoamento de Pessoal de Nível Superior (CAPES)
Resumo:
Ocupando uma área de 665,7km2 (equivalente a 1,25% da superfície estadual), o Município de Lajes até o início do século XX era um pequeno distrito do Município de Jardim de Angicos, localizada na Região Central do Estado do Rio Grande do Norte. Quando decretado município, em 1914, Lajes tornou-se o principal entreposto comercial do estado, uma vez que sua posição geográfica a colocava como rota principal entre os municípios produtores de mercadorias e a capital do estado, Natal, situada a 125km a Leste do município. Esta confortável posição de entreposto comercial cristalizou-se com a construção da estrada de ferro Sampaio Correia, em 1919, que agilizou o escoamento das mercadorias advindas do interior com Natal, principalmente o algodão, que até a década de 1980 era a principal fonte econômica do Estado do Rio Grande do Norte. Com a crise do algodão e a construção de estradas ligando diretamente os mercados produtores com a capital, Lajes perde a condição de principal entreposto comercial do estado, e sua economia entra em decadência. Vastas áreas de caatinga onde outrora se plantava algodão foram abandonadas, deixando os solos destas terras livres para a ação erosiva dos ventos e das torrenciais chuvas de outono. Situada numa porção do estado que sofre direto sombreamento das escarpas da Serra do Feiticeiro, o município de Lajes tem se configurado como um importante laboratório para o estudo da desertificação no Estado do Rio Grande do Norte. A partir de uma análise Geossistêmica, procurou-se diagnosticar o atual quadro da desertificação nesta porção semi-árida do estado. Para tanto, utilizou-se os métodos quantitativos de análise, dentre eles os métodos desenvolvidos durante a elaboração do Pan Brasil, com a construção dos Balanços Hídricos e Índices de Aridez do município. Os dados referentes aos índices de aridez de Lajes apontam para um profundo processo de ressecamento do ar na região, corroborando inclusive com os dados referentes ao aquecimento global divulgados pelo IPCC (Intergovernamental Panel on Climate Change) no mês de fevereiro de 2007