2 resultados para Fenestração peri-implantar

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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A introdução dos implantes dentários osseointegrados como uma ferramenta na reabilitação oral de pacientes edêntulos e parcialmente edêntulos é uma realidade no cotidiano do cirurgião-dentista. Estudos reportam uma alta taxa de sucesso da utilização de implantes no tratamento reabilitador. Entretanto, outras investigações têm mostrado a perda desses implantes devido a infecções peri-implantares, como a mucosite e a peri-implantite. O objetivo deste trabalho foi avaliar a frequência das doenças peri-implantares e seus fatores associados em pacientes com implantes dentais em função reabilitados no serviço odontológico da Faculdade de Odontologia da UFRN. Foram examinados 155 indivíduos portadores de 523 implantes e 2718 dentes. Dentes e implantes foram avaliados por meio de sondagem periodontal, observando-se a profundidade de sondagem, retração gengival, bem como foram avaliados índices de placa visível (IPV) e sangramento gengival (ISG) e presença de supuração. Os dados foram armazenados em fichas clínicas e avaliados estatisticamente por meio da estatística descritiva e inferencial. A idade média dos pacientes foi de 54,05 (± 12,61) anos, sendo 79,4% do sexo feminino. As frequências da mucosite, peri-implantite e periodontite em indivíduos foram 54%, 28% e 50%, respectivamente. Dos 523 implantes avaliados, 43% tinham mucosite, 14% peri-implantite e 43% saúde. Os testes Qui-quadrado de Pearson e Exato de Fisher mostraram que as doenças peri-implantares estão associadas as doenças periodontais, uso de medicação, alterações sistêmicas número de implantes, IPV, ISG, ao tempo de função das próteses, região do implante, número de roscas expostas e faixa de mucosa queratinizada (p<0,05). A análise de regressão múltipla, através da regressão binária logística, constatou que indivíduos que faziam uso de medicação (OR = 1,784), com um ISG > 10% (OR = 1,742), com implantes instalados na maxila (OR = 2,654), onde a prótese sobre o implante tinham mais de 2 anos em função (OR = 3,144) e que radiograficamente apresentavam uma perda óssea atingindo a terceira rosca do implante (OR = 4,701) mostram uma associação positiva com as doenças peri-implantares de maneira que esses indivíduos têm mais chances de ter essas doenças. Os resultados sugerem que a frequência das doenças peri-implantares na população em estudo foi de 82% dos pacientes e que estas doenças estão associadas a fatores relacionados aos indivíduos como: a presença da doença periodontal, piores IPV e IS, alterações sistêmicas, uso de medicação e maior número de implantes; e a fatores locais relacionados aos implantes como: ausência ou faixa de mucosa menor que 2mm, implantes na maxila e na região anterior, perda óssea atingindo a terceira rosca do implante e a um tempo de reabilitação prótetica maior que 2 anos

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It has been shown that the development of peri-implant mucositis is associated with biofilm accumulation. It is believed that the therapeutic approaches used in periodontal disease may have a positive effect in the cases of peri-implant disease. The aim of this study was to evaluate the effectiveness of non-surgical treatment of peri-implant mucositis, with or without the use of chlorhexidine 0,12% in subjects rehabilitated with osseointegrated implants. Thus, patients were randomly divided into test group (chlorhexidine surgical therapy) and control (non-surgical treatment). This therapy consisted of an adaptation of the (Full Mouth scalling and Root Planing) nonoperative protocol FMSRP, but without the use of ultrasound. The visible plaque index (VPI), gingival bleeding index (GBI), probing depth (PD), bleeding on probing (BOP) and keratinized mucosa clinical parameters were evaluated at baseline and at different times after treatment. The data were not normally distributed and the implant was considered the sampling unit. Data were analyzed using Fri edman and Wilcoxon chi-square (=5%), tests using the Statistical Package for Social Sciences 17.0 (SPSS). Thus, 119 implants were evaluated, 61 in the test group and 58 in the control group. The results showed statistically significant differences for the variables: average BTI implants in both groups (p<0,001), mean ISG implants both in the test group (p<0,001), and control (p= 0,006) of implants; PS for the test group (p< 0,001) and control (p = 0,015) and SS (p<0,001) in the two treatment groups. However, there was no statistically significant difference when the groups were compared. The PS and SS variables showed no statistically significant difference in any of independent interest to the study (age, sex, smoking, treatment group, keratinized mucosa at different times, peri-implant biotype, average VPI implants and GBI). Thus, it can be concluded that both the mechanical treatment isolated as its association with chlorhexidine mouthwash 0.12% can be used for the treatment of peri-implant mucositis. Moreover, the condition of oral h ygiene has improved between baseline and six months and the depth and bleeding on probing decreased after three and six months