2 resultados para Epidermal Growth Factor Receptor (her1)
em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)
Resumo:
PURPOSE: The infection is one of the main factors that affect the physiological evolution of the surgical wounds. The aim of this work is to evaluate the effects of fibroblast growth factor (FGFâ) and anti-FGFâ in the healing, synthesis and maturation of collagen when topically used on infected skin wounds of rats. METHODS: An experimental study was perfomed in 60 male Wistar rats. All animals were divided in two groups (A and B). Each group was divided in three subgroups A1, B1; A2, B2 and A3, B3. After anesthesia with pentobarbital, two open squared wounds (1cm2), 4cm distant to each other, were done in the dorsal skin of all the rats. In group A (n=30) the wounds were contaminated with multibacterial standard solution, and in group B(n=30) the wounds were maintained sterile. These wounds were named F1 (for inflammation analysis) and F2 (for collagen study). The open wounds of A1 and B1 rats were topically treated with saline solution, A2 and B2 were treated with FGFâ and subgroups A3 and B3 were treated with FGFâ and anti-FGFâ. The rats were observed until complete epitelization of F2 wounds for determination of healing time and the expression of types I and III collagen, using Picro Sirius Red staining. Inflammatory reaction in F1 wounds was studied using hematoxilineosin staining. The three variable was measured by the Image Pro-Plus Média Cybernetics software. The statistical analysis was performed by ANOVA and Tukey test, considering p<0.05 as significant. RESULTS: It was observed that infection retarded significantly (p<0.05) the time of wound scarring and the topical application of FCFb reverted the inhibition of healing caused by bacteria. The inflammatory reaction was greater in the subgroup B2 than in B1 and A3, and the difference was significant (p<0.05). It was observed greater expression of type I collagen in all the subgroups treated with FCFb, when compared with the untreated subgroups. Type III collagen was significantly decreased in wounds of B3 rats, comparing to the other subgroups. CONCLUSIONS: The FCFb accelerated the healing of open infected wounds and contributed with maturation of collagen, enhancing the type I collagen density. The anti-FCFb antibody was able to attenuate the production of both type I and III collagen
Resumo:
A displasia epitelial (DE) oral é uma desordem potencialmente maligna (DPM), cujo diagnóstico e gradação histológica se baseiam nas suas alterações arquiteturais e citológicas. Para avaliar o risco de transformação maligna dessas lesões de forma mais precisa é fundamental entender e localizar alterações genéticas e epigenéticas nas células displásicas, as quais podem ajudar a compreender melhor a progressão para a malignidade. Dessa forma, o presente estudo objetivou avaliar a imunoexpressão de EGFR e PTEN nas DEs orais e relacionar esse aspecto com as características clínicas e gradação histológica pelo sistema binário (baixo e alto risco de transformação maligna). Para tanto, foram selecionados 20 casos de DE de alto risco e 20 de baixo risco para serem submetidos à análise imunoistoquímica para os biomarcadores supracitados. A imunomarcação de cada caso foi avaliada semiquantitativamente através de escores e quanto à localização nos estratos epiteliais. A análise estatística foi realizada através dos testes de Mann-Whitney, Qui-quadrado de Pearson, Exato de Fisher e de correlação de Spearman com nível de significância estabelecido em 5%. Os resultados mostraram que 57,5% dos pacientes eram do gênero feminino, a média de idade foi de 57,5 anos, 42,5% foram diagnosticados clinicamente como leucoplasia e a maioria dos casos foi proveniente de lesões localizadas na língua (32,5%). De forma geral, gênero e idade não exerceram influência na imunoexpressão do EGFR e PTEN. A expressão do EGFR foi observada em 100% dos casos, nos quais houve predomínio do escore 3 (75%) e imunoreatividade em todas as camadas epiteliais (55%), independente da gradação histológica (p = 0,453 e p = 0,204, respectivamente). O PTEN revelou positividade de marcação em 87,5% dos casos, nos quais observou-se predomínio do escore 0 (55%) e imunoreatividade limitada à camada basal (40%), porém sem diferenças significativas entre os grupos histológicos (p = 0,904 e p = 0,915, respectivamente). Por fim, quando analisados, em conjunto, os 40 casos de DEs, foi observada uma fraca correlação positiva, estatisticamente significativa, entre os padrões de imunoexpressão do EGFR e do PTEN (r = 0,317; p = 0,046). Com base nesses resultados, alterações no padrão de expressão do EGFR e PTEN sugerem que essas proteínas participam de processos moleculares relacionados com a carcinogênese em mucosa oral