2 resultados para Encruzilhada

em Universidade Federal do Rio Grande do Norte(UFRN)


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The rural settlements represent a mark in the expensive historical process of fight by the land in Brazil. At first offer basic terms of survival, through the access the land and of the fundamental supports for exploration. At the same time, have stimulated organization forms politicizes of the families who manage to work with the new challenges of the everyday. The moment that follows the land conquest, and therefore, the settlements construction while life and work project, it is crossed for objective and subjective demands, with highlight for options of agricultural production and strategies of collective action. Originally formed as representation instance legitimates of the families - front to the government and social actors - the settlers associations are private spaces for political sociability, that guided by principles participative, can lead the settlers the new conquests through indeed democratic experiences. The goal of this work is to comprehend the participation forms in the scope of these associations and the way as that translates in life best terms for the group, from the settlements experiences located in the Territories of the Citizenship Mato Grande and Açu-Mossoró, in Rio Grande do Norte's State. The theoretical conceptions that guide this analysis are concentrate on discussions about democracy and participation (Patermam, Putnam, Bodernave) and in the reflections about the rural world (Medeiros, Martins, Woodman e Woodman and Bergamansco). About methodological, different point of view strategies were developed: The direct observation, the application in locate of questionnaires to the families settlers and interviews semi-structured with the internal leaderships. With that could verify that the participation forms in the associations operate in two heartfelt: Of a side, they promote assimilation opportunities of democratic abilities accompanied of notions of social rights and redefinition of political standards; Of another, it offers indeed the possibility of the settlers lead, with relative autonomy, the political organization and her changes in direction to a way of life that wish to have in the settling

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O presente estudo traz uma reflexão sobre os discursos culturais afro-brasileiros e o lugar ocupado pela poesia em meio a uma sociedade racista. A pesquisa tem como propósito fazer um estudo da poesia de Oliveira Silveira (1968, 1970, 1977, 1981, 1987). Leva-se em consideração a relação da produção poética de Oliveira com as propostas do movimento da Negritude e o diálogo lúcido que o mesmo estabelece com poetas vinculados ao referido movimento e como Silveira sugere dentro da literatura a negritude como uma forma de intersecção na poesia brasileira. A proposta aqui apresentada observa também o hibridismo na poética de Oliveira Silveira ao se enfatizar um olhar sobre uma escrita comovida pelo traço do entre-lugar do discurso. Analisa-se a caracterização de uma literatura gerada pelo tom de denúncia ao desconstruir historicamente o que há muito tempo se estabelece como democracia racial . Em cumplicidade com a poesia regional do Rio Grande do Sul, a poesia de Oliveira vem permeada pela diversidade de ritmos que traduzem o legado da cultura negra mundo afora. Essa pesquisa sustenta-se nos estudos de Eduardo de Assis Duarte (2005, 2011) e Kabengelê Munanga (2008, 2009) sobre Negritude e Identidade na literatura afro-brasileira, que se caracteriza como um movimento de consciência pela reconstrução ou mesmo revisão histórica do que foi apagado no calabouço dos navios negreiros. As leituras de Eduardo de Assis Duarte fomentam novos questionamentos, põem em dúvida a existência de uma identidade essencialista. Aponta-se nessa travessia para uma pluralidade de identidades, construídas por inúmeros grupos culturais na encruzilhada dos diversos momentos históricos. Analisam-se, portanto, a partir da crítica que Stuart Hall (2011) faz ao considerar as ideias de diásporas, as fronteiras das margens no universo da pós-colonização. Por fim, há uma encruzilhada ao se pensar a partir de Kabengelê Munanga, o discurso da negritude e da identidade negra nas relações sociais e culturais afrodescendentes