17 resultados para Literatura-S.XIX-Història i crítica
Resumo:
Ce travail est un étude de cas qui analyse la construction litéraire du paysage du « Sertão» du Ceará entre la fin du siècle XIX et le début du siècle XX. Pour cela, quelques oeuvre simbole de la production litéraire du Ceará ont été sélectionnés, comme les textes qui suivent: O sertanejo (1875), de José Martiniano de Alencar; Os retirantes (1879), de José Carlos do Patrocínio; A fome (1890), de Rodolfo Marcos Teófilo; Luzia-Homem (1903), de Domingos Olímpio Braga Cavalcanti; Terra de sol: natureza e costumes do Norte (1912), de Gustavo Dodt Barroso et finalement, Aves de arribação (1914), de Antônio Sales. Ces oeuvres non seulement prend la nature comme personage, elles représentent aussi trois moments de la production litéraire du Ceará : romantique, réaliste et naturaliste. A invenção da Terra da Luz se rapporte à l idée d une littérature qui fait remarquer le paysage diurne du Sertão du Ceará, élaborée par ces hommes des lettres dans ses discours formidables, beaux et des matériaux qui viennent de ses rapports avec le monde naturel. Pour réaliser une tel entreprise, les idées de Edmund Burke et Gaston Bachelard se sont constitués en référence de cet étude. Et cette réflexion sur la description, la rêverie et l imagination marchent côte-à-côte au discours de ces littéreurs qui ont construits un espace simbolique spécifique : le sertão du Ceará. Comme ça, quelques thèmes deviennent canonique à la forme de penser, représenter et imaginer l espace du sertão du Ceará. De cette manière, le paysage est beaucoup plus que la contemplation, une fois qu elle est liée aussi à la rêverie poétique, à la mémoire et l imagination. C est de là l invention du paysage, car ces littéreurs n ont pas l accès au paysage purement naturel parce que ses perceptions et sensibilitées sur le monde du sertão ont été historiquement, c est-à-dire, dans un certain temps et espace
Concepções de administração e administrador em tempos de capitalismo flexível: uma abordagem crítica
Resumo:
A tese trata de dois construtos sócio-históricos Administração e Administrador em face do capitalismo em sua fase flexível. Considerando as mudanças do capitalismo, o texto estabelece como objeto de estudo as concepções de Administração e Administrador, para o campo administrativo, na contemporaneidade. A tese é suportada por uma pesquisa de campo cujo objetivo foi compreender criticamente as concepções do campo administrativo sobre a Administração e o Administrador, em tempos de capitalismo flexível. Epistemologicamente, a pesquisa foi conduzida a partir da perspectiva crítica frankfurtiana, fundamentada em três pares categóricos dialéticos: (i) história versus naturalização; (ii) práxis social versus sistema; e (iii) alienação versus emancipação; privilegiando o pensamento crítico vinculado à primeira geração da Escola de Frankfurt. A literatura prevalente da área de Administração foi revisada mediada pelas duas questões ontológicas que suportam a tese: O que é Administração? e O que é Administrador? para autores como Taylor, Fayol, Drucker, Ohno, Deming, Champy e Mintzberg. Metodologicamente, foi realizada uma pesquisa integralmente qualitativa, com uso de três tipos de entrevistas: (i) entrevista narrativa com história de vida; (ii) entrevista com uso de elementos-estímulo; e (iii) entrevista narrativa ficcional. Para compreensão das narrativas, foi utilizada a técnica de análise hermenêutico-dialética. Os resultados indicam o predomínio da concepção pragmática-instrumental, no tocante à Administração, pela qual ela continua a ser pensada e discursada como uma ação tecnológica e teleológica, que utiliza saberes múltiplos e aprendizagens cambiantes como meios para alcance das finalidades do contexto organizacional mutante. Com relação ao Administrador, há a emergência da concepção estética para apresentá-lo, quando vinculado às organizações. Por esta concepção, há a migração do histórico estereótipo do Administrador controlador e vigilante para a representação do Administrador como um profissional performático. O segundo resultado, que se apresenta como o mais relevante em relação ao Administrador, é o da fuga da profissão. A partir dos pares categóricos dialéticos, esta tese propõe algumas sínteses provisórias críticas: (i) história-naturalização: os sujeitos tomam como naturais a organização empresarial e suas demandas, naturalizando as recentes mudanças que, entre outras coisas, reduzem os postos gerenciais; (ii) práxis social-sistema: pela concepção pragmática-instrumental, as experiências dos Administradores são concebidas a partir do confinamento funcionalista em uma organização-sistema; (iii) emancipação-alienação: tanto a forma naturalizada com que especificam as organizações e sua Administração quanto a práxis interrompida velada em uma experiência reificada mostram-se como fenômenos intrinsecamente e subjetivamente alienantes e contraemancipatórios. Por outro lado, através do movimento de fuga da profissão, os entrevistados parecem (re)significar o silêncio fundador da alienação associada à condição de Administrador: a de pensar como capital, e não se pensar como trabalho. Finalmente, o texto propõe que as possibilidades de emancipação deste profissional residem na tomada de consciência de sua condição como integrante da classe trabalhadora, mesmo em tempos de riscos e incertezas. Assumindo-se como trabalhador, o Administrador poderá lutar pelo seu trabalho, repensando-o em novos termos, em que as dimensões pragmáticas-instrumentais que envolvem sua profissão possam ser dosadas e sempre mediadas por conteúdos substantivos e emancipatórios