5 resultados para rosário chagásico
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
Esta dissertação assume a modalidade de investigação e trabalho exploratório do tema estudo dos alunos. A investigação envolve um levantamento de dados, descrição de fenómenos complexos, compreensão de indicadores. Investigamos as opiniões, percepções, concepções, estratégias e práticas de estudo de 39 alunos do ensino secundário. As opiniões dos alunos são analisadas e comparadas com as dos seus professores e encarregados de educação. A motivação é saber como é que um professor do ensino secundário pode ajudar os alunos a estudar. O objectivo geral consiste em perspectivar o estudo em três turmas de alunos. O levantamento dos dados resultou da aplicação de três instrumentos, Questionário sobre os Hábitos de Estudo (QHE) (Madaleno & Beja, 2010), Inventário de Processos de Estudo – Secundário (IPE-S) (Rosário et al, 2008a; Paiva, 2007), Questionário Procrastinação no Estudo (QPE) (Rosário et al, 2008b; Costa, 2008). Quanto às conclusões ou resultados principais, alunos e professores concordam como as seguintes afirmações: os discentes tendem a estudar quando é urgente e importante; o estudo é importante; aqueles que estudam melhoram as competências; é benéfico aprender usando materiais semelhantes aos dos testes; algumas actividades de estudo são agradáveis; estudar nem sempre é desmotivante; resolver testes beneficia a aprendizagem; os professores devem falar com os alunos acerca dos TPCs. Alunos e professores discordaram quanto ao tempo que os discentes ocupam semanalmente a estudar, se as actividades de estudo duram meia hora, se há semanas em que os discentes não estudam, se os alunos seguem uma planificação, se estudam sozinhos, que só lêem os manuais e livros depois de assistirem às aulas, no eventual benefício das sessões de estudo breves ou prolongadas.
Resumo:
A investigação tem vindo a demonstrar uma forte ligação entre as estratégias de estudo e o sucesso académico dos estudantes, pelo que é importante que estes desenvolvam competências que os conduzam a uma maior eficácia na aquisição de conhecimentos. Neste sentido, com este trabalho pretendemos analisar o impacto da implementação de um programa de métodos e hábitos de estudo, na promoção de competências mais eficazes, particularmente no desenvolvimento de uma abordagem profunda ao estudo por parte dos estudantes. De forma a compreender se esta abordagem ao estudo pode ser influenciada por outras dimensões, envolvendo as características dos alunos, procuramos também verificar se o autoconceito e alguns indicadores escolares, nomeadamente as suas metas académicas, a participação em atividades extracurriculares e as retenções no percurso escolar, se associam a que tipo de abordagem à aprendizagem. Nesta investigação, de natureza quasi-experimental, participam 76 alunos do 6º ano (cerca de 51% do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos, e que foram distribuídos em 2 grupos, o de experimental e o de controlo. Os instrumentos utilizados foram o Teste das Matrizes Progressivas de Raven (Raven, Court & Raven, 2001), o Inventário de Processos de Estudo (Rosário, Ferreira & Cunha, 2003), a Escala de Autoconceito para crianças e pré adolescentes de Susan Harter (Alves Martins, Peixoto, Mata & Monteiro, 1995) e o Inventário de Metas Académicas (Miranda & Almeida, 2011). Através de análises quantitativas e correlacionais, verificámos que a participação no programa não favoreceu, de forma estatisticamente significativa, uma abordagem profunda ao estudo, ainda que se tenha verificado uma tendência de evolução favorável no caso dos alunos do grupo experimental. Por outro lado, quanto às relações entre as características dos alunos e a abordagem ao estudo, verificamos que estas sugerem diferenças significativas no que diz respeito a adoção de uma abordagem mais profunda para os alunos que não têm registo de retenções escolares. Os resultados são analisados tendo em conta as limitações, assim como o facto de que o desenvolvimento de competências nos alunos deverá ser uma das metas que os educadores devem perseguir, motivando os alunos para o interesse pela aprendizagem.
Resumo:
A pesquisa que na presente investigação nos propusemos desenvolver, foi indagar de que modo um clube de robótica poderia proporcionar experiências inovadoras na aprendizagem dos seus participantes. Um ambiente desta natureza, onde os alunos planificam, constroem e programam robôs, envolve dinâmicas interativas capazes de proporcionar aos aprendizes experiências de aprendizagem assentes em teorias como o construtivismo e o construcionismo, tendo por isso, repercussões na forma como o conhecimento é adquirido. Para averiguar a forma como cada participante se envolvia, utilizava o seu conhecimento e o partilhava no grupo para a consecução de um produto final, efetuouse um estudo de caso de natureza qualitativa com abordagem etnográfica, numa escola básica e secundária do conselho de Santa Cruz. As técnicas de pesquisa utilizadas foram a observação participante, entrevistas e análise documental. Durante oito meses, observamos e registamos de modo a podermos apreender este contexto de aprendizagem. Após análise e triangulação dos dados, concluímos que neste ambiente, os aprendizes desenvolvem destrezas e atitudes que lhes permitem avançar patamares no seu conhecimento, proporcionando a construção de novos conceitos científicos, assim como habilidades e competências importantes para as interações sociais e culturais de cada indivíduo e do grupo. Pudemos então depreender que ambientes onde se constroem robôs como elementos mediadores do processo ensino aprendizagem são potenciadores de inovação na forma como o conhecimento é construído.
Resumo:
O presente relatório visa a apresentação do conjunto de atividades desenvolvidas, ao longo do estágio final do Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB), no âmbito da educação de infância, com um grupo de crianças de três anos. Neste sentido, o trabalho referenciado espelha a minha intervenção prática, sustentada por um conjunto de pressupostos teóricos, decorrentes da minha formação académica, refletidos de forma a interligar teoria e prática, assim como as minhas crenças pessoais face à criança e à educação. Considero que o estágio desenvolvido na sala laranja foi o culminar da minha formação académica, enquanto futura profissional de educação. Para tal, os momentos de observação e reflexão conduziram-me à definição de uma pesquisa contextualizada na investigação-ação em torno da questão: de que forma a aprendizagem cooperativa promove a integração e vivência em grupo da sala laranja? Para isso foi desenvolvido um conjunto de atividades baseadas na aprendizagem cooperativa e significativa, no diálogo e comunicação em grande grupo, com a promoção de um ambiente educativo democrático. Estas atividades permitiram o levantamento de informações pertinentes sobre a progressão do grupo, no sentido do desenvolvimento de valores de partilha, cooperação, convivência em grupo e aceitação de regras, através da observação, registos fotográficos e conversas informais com a equipa pedagógica da sala. Com as diferentes atividades e nos momentos de livre iniciativa da criança compreendi que os valores propiciam-se, primordialmente quando o educador organiza com intencionalidade educativa um ambiente democrático, comunicativo, inter-relacional, promotor da participação ativa da criança, na construção da sua aprendizagem e nas decisões da vida em grupo.
Resumo:
O presente relatório foi elaborado para a aquisição do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Neste sentido, o trabalho referenciado espelha a práxis pedagógica desenvolvida nos contextos de Educação de Infância e 1.º Ciclo do Ensino Básico. A prática em contexto de Educação de Infância realizou-se na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Achada, com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os três e os sete anos. No que se refere ao contexto de 1.º Ciclo do Ensino Básico, esta desenrolou-se na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Pena, numa turma de 2.º ano de escolaridade, com alunos com idades entre os seis e os oito anos. O corpus do relatório reúne um enquadramento teórico e metodológico e os pressupostos teóricos que serviram de alicerce a toda a ação pedagógica, bem como a intervenção pedagógica in loco, que se apoiou na metodologia de investigação-ação. Esta investigação, no 1.º Ciclo do Ensino Básico, foi realizada com o propósito de colmatar dificuldades na escrita e fomentar o gosto pela literacia. Na Educação Pré- Escolar, à semelhança da investigação anterior, procurou-se promover a motivação para a escrita e imitação da grafia. Neste sentido, e com o propósito de melhorar a qualidade da intervenção educativa, surgiu a necessidade de investigar, para uma ação fundamentada, analisada, refletida e adequada, assumindo-se assim um papel prático-reflexivo. No desenrolar da práxis procurou-se realizar atividades, onde a atitude experiencial, a aprendizagem ativa e cooperativa estivessem presentes, partindo da visão da criança como um ser que participa e constrói o seu processo de aprendizagem. A intencionalidade educativa aspirou uma pedagogia-em-participação, cooperante com os níveis de desenvolvimento pessoal e social e o objetivo de atingir aprendizagens significativas.