3 resultados para remate

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O presente estudo visa entender e analisar a influência do constrangimento posicional da baliza no processo decisional ofensivo no Hóquei em Patins, efectuada a partir da observação do jogo e visando a optimização do rendimento desportivo. Perante a possibilidade de ocorrência de acções particulares à modalidade em torno da baliza, em permanente dinâmica e interacção com o contexto, procurou-se compreender o comportamento decisional ofensivo do hoquista que actue atrás da baliza, através de uma perspectiva baseada na psicologia ecológica e na teoria dos sistemas dinâmicos. A amostra do estudo foi constituída por 10 jogos do Campeonato Nacional da Primeira Divisão 2007/2008, entre equipas que se classificaram para o play-off de acesso ao título, tendose registado 816 sequências ofensivas, que resultaram num total de 2732 multieventos. Em termos metodológicos, recorreu-se à metodologia observacional, tendo-se efectuado a exploração dos dados fundamentalmente através da análise sequencial, tanto prospectiva como retrospectiva, utilizando o software SDIS-GSEQ. A partir dos resultados obtidos foi possível estimar padrões de conduta relativos ao tipo processo ofensivo analisado, que permitem concluir que: (1) é significativa a probabilidade de um início sem bola de frente activar a ocorrência de acções na área de baliza e de um início com bola de frente activar a ocorrência de acções atrás da baliza; (2) o início com bola no geral e o início com bola de frente em particular, têm uma probabilidade significativa de activar uma acção mais linear. Por outro lado, o início sem bola no geral e o início sem bola com paragem em particular, têm uma probabilidade significativa de activar um comportamento decisional mais aleatório; (3) é significativa a probabilidade de um início sem bola activar uma resposta defensiva pela frente da baliza e de um início com bola activar uma resposta defensiva atrás da baliza; (4) é significativa a probabilidade do modo de comportamento decisional ofensivo no desenvolvimento do processo influenciar a eficiência das acções de finalização, com as acções lineares a potenciarem a ocorrência de acções visando o controlo da bola e as acções não lineares a potenciarem a ocorrência de situações de remate; (5) é significativa a probabilidade do modo de comportamento decisional defensivo no desenvolvimento do processo influenciar a eficácia das acções de finalização, com uma resposta defensiva atrás da baliza a activar uma acção final com eficácia relativa com controlo da bola e uma resposta defensiva pela frente da baliza a activar uma acção final com remate.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O estudo do futebol com recurso à análise do jogo tem servido para a compreensão da tendência evolutiva do jogo, para nortear o processo de treino e preparar a competição de forma eficiente. No presente estudo pretende-se detectar padrões comportamentais ocorridos a partir de livres ofensivos. A metodologia observacional, com recurso à análise sequencial com transições, prospectiva e retrospectiva, foi utilizada para a realização do estudo. A amostra foi constituída pelas sequências de jogo referentes aos livres observados em 7 jogos (quartos de final, meias finais e final) do Campeonato Europeu de Futebol 2008. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a maioria das faltas sofridas ocorre durante o ataque posicional (57,5%), ataque rápido (35,3%) e nos primeiros 30 minutos de cada parte do jogo (1ªparte- 32,7%; 2ªparte- 24,7%). A análise sequencial prospectiva e retrospectiva permite afirmar ser significativa a probabilidade de: 1) o livre marcado directamente, no corredor central, activar: a) formação da barreira com 3 ou mais defesas, com pelo menos um atacante e uma defesa mista; b)trajectória da bola sem efeito e desmarcação para eventual recarga; c) remate com o pé finalizando em golo ou golo iminente; 2) o livre marcado indirectamente das zonas laterais activar: a) 3 ou mais atacantes na grande área e defesa mista; b) desmarcação do atacante que finaliza, com efeito da bola para o 1º e 2º poste, havendo superioridade e igualdade numérica atacante na zona alvo; c) remate com a cabeça e golo parcial; 3) situações de finalização com perigo ou perigo relativo serem activadas: a) pelo pé ou cabeça nas zonas próximas da baliza, em superioridade ou igualdade numérica atacante na área alvo; b) pela trajectória da bola ao 1º e 2º poste com desmarcação; 4) situações de finalização sem perigo serem activadas na ZLLB e ausência de desmarcação

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

No voleibol o distribuidor possui entre outros um papel preponderante na gestão dos recursos ofensivos da sua equipa, passando por ele nos diversos complexos do jogo, um grande número de decisões das quais as efetuadas no ataque à receção têm uma relevância acentuada. A forma como o distribuidor lida com a primeira linha defensiva do adversário: o bloco e as suas movimentações é determinante para a manutenção da vantagem numérica e de iniciativa no confronto entre atacantes e blocadores. O estudo tem como objetivo analisar como os distribuidores de elite gerem durante o ataque à receção este constrangimento, entendido aqui como uma oportunidade de ação. Para a sua realização utilizou-se uma amostra retirada de 12 jogos dos quartos de final do 64º Campeonato Italiano Masculino de Voleibol A1 – 2010, composta por 1120 sequências. Utilizou-se para a recolha de dados a metodologia observacional e para a exploração dos dados a análise sequencial no programa SDIS-GSEQ. Foram detetados padrões de conduta e posteriormente isolados dois fatores que demonstraram ser constrangimentos à ação do distribuidor. Os principais resultados obtidos ao nível da deteção de padrões foram: Zona de distribuição – ZD2, ZD3, ZD4, ZD7 Movimentação de Bloco – ABERT, FECHPO, MIST4, MIST2 Zona de Remate – ZR_5, ZR_1, ZR_2, ZR_6, ZR_8 Ao nível da análise de fatores foram identificados a zona de distribuição e as movimentações de bloco como constrangimentos à ação do distribuidor.