30 resultados para gruppi topologici rivestimenti SU(2) SO(3,R)

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O estágio pedagógico, teve como pano de fundo as linhas orientadoras do estágio, o qual foi exercido na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos de São Roque, nomeadamente, no 3º Ciclo no 9º ano de escolaridade. Este permitiu vivenciar e exercer um papel de professor, facultando conhecimentos e dificuldades associados ao primeiro contacto com a profissão de docente. As escolhas e decisões utilizadas ao longo do estágio, quer na prática lectiva, quer nas actividades desenvolvidas, foram fruto de um levantamento efectuado, de forma a dar resposta aos interesses identificados, designadamente, no âmbito das matérias alternativas, na rentabilização dos espaços e materiais que a escola proporciona e com vista a cumprir com o Projecto Curricular de Escola e com o Projecto Educativo. Com este relatório, procuramos entender o sentido de uma pedagogia da Educação Física, de uma unidade de ensino, bem como as suas matérias, o processo da avaliação adoptado, as estratégias aplicadas, os diversos tipos de recursos utilizados, como também todo o planeamento efectuado previamente, de forma a conduzir toda a nossa intervenção. Proporcionamos uma educação, como um processo que aponta garantir o desenvolvimento do indivíduo, nas suas competências e potencialidades, no âmbito da disciplina de Educação Física. Na análise que realizamos, averiguamos que grande parte das escolhas e decisões foram cumpridas pelos alunos e por nós, enquanto professoras estagiárias e daí surgiu a necessidade de descrever e de relatar todos os passos dados no estágio. Assim, possibilitamos aos alunos, um sentido de autonomia, de responsabilidade, de cooperação, de compreensão dos conteúdos e de certa forma, concedendo-lhes um papel de co-gestores, no sentido dos próprios gerirem os seus conhecimentos e competências. Assim, apresentamos uma realidade que está inserida num contexto particular, no qual adoptamos uma actuação coerente e integrada no processo pedagógico, no âmbito da docência da disciplina de Educação Física, que poderia ser diferente numa outra realidade escolar.

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O conceito de liderança é um tema que sempre despertou interesse, desde as primeiras civilizações até aos nossos dias. No entanto, só no século passado é que começou a ser mais desenvolvido e estudado pelos especialistas em comportamentos organizacionais. Como vivemos numa época marcada pela globalização e pela mundialização dos problemas, onde a tecnologia e o conhecimento experimentam um grande desenvolvimento, de dia para dia, as lideranças são chamadas a acompanhar todas estas mudanças. É nestas circunstâncias que os líderes desempenham um papel de destaque nas organizações, onde têm de tomar decisões estratégicas e, ao mesmo tempo, ter a capacidade de motivar todos os agentes que colaboram com a organização. Nesta perspectiva, realizámos o trabalho de investigação empírica que aqui apresentamos, com o propósito de verificar qual o estilo de liderança da líder de uma Escola Básica dos 2.º e 3.º ciclos do ensino público da Região Autónoma da Madeira. Também pretendemos verificar se existem na instituição outras lideranças e que relações estabelecem com a liderança formal. Na recolha dos dados, utilizámos uma abordagem qualitativa e quantitativa, através de um estudo de caso, com recurso às técnicas de entrevista e de inquéritos por questionário. Nesta última técnica, optámos pela utilização do Multifactor Leadership Questionnaire (Questionário Multifactorial de Liderança), já testado e desenvolvido por Bass e Avolio (2004), para avaliar os comportamentos da líder através das percepções dos liderados. Apesar das limitações de um trabalho desta natureza, conseguimos, através das técnicas de investigação utilizadas, verificar qual o estilo de liderança em que a líder da instituição se enquadra. Verificámos ainda que os restantes membros que compõem a direcção executiva não partilham do mesmo estilo de liderança da líder e que na instituição existem outras lideranças informais, ao nível do corpo docente, que ora colaboram, ora fazem oposição à liderança formal.

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As situações de bullying nos contextos escolares são um dos problemas sociais que têm vindo a ser objecto de estudo, um pouco por todo o mundo, demonstrando uma aproximação à própria realidade de cada contexto. Estes estudos têm permitido determinar a prevalência do bullying entre os alunos, as formas utilizadas, os espaços onde ocorrem com maior incidência e os que mais intervêm no bullying, mas compreender e medir o bullying é uma tarefa complexa, exigindo uma perspectiva sistémica no seu diagnóstico e compreensão. De modo a dar resposta às situações de bullying, têm sido desenvolvidos programas e projectos de intervenção com consideráveis evidências que podem ser eficazes na sua redução, quando consideram a realidade de cada contexto e quando envolvem todos os seus agentes educativos. O estudo de caso aqui apresentado, do tipo misto (qualitativo e quantitativo), tem como objectivo realizar um retrato abrangente do clima escolar, incluindo as percepções de todos os agentes educativos de modo a aferir a prevalência, formas, espaços onde ocorre, e intervenientes nas situações de bullying e violência. Participaram 523 alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade, 227 do género feminino e 294 do género masculino, 77 professores, 24 funcionários e 42 encarregados de educação. As diferenças de género, idade e ciclo de escolaridade vão ao encontro dos estudos nacionais e internacionais, verificando-se que o Índice de Bullying aponta para 10,08% de alunos, sendo mais vítimas os dos 10 - 12 anos e do 2º ciclo de escolaridade, a forma de agressão mais predominante a física e verbal, diferenças no tipo de agressão em função do género e os locais onde ocorrem, com maior frequência, são à porta da escola, corredores e jardim. Estes resultados permitem obter um diagnóstico da realidade escolar, possibilitando desenvolver futuramente uma intervenção preventiva.

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Nos últimos anos tem havido um aumento da investigação em torno das transições escolares. Assim, consideramos que as variáveis socioemocionais e o autoconceito podem influenciar de forma positiva e/ou negativa este processo de transição. No mesmo sentido as expetativas criadas pelos alunos nos anos de transição podem condicionar a adaptação ao novo ciclo de estudos. Se soubermos antecipadamente o que carateriza estes alunos, poderemos intervir adequadamente no sentido de potencializar o seu sucesso escolar. Centramos então o nosso estudo numa amostra de alunos do 2º e 3º ciclo do ensino básico de uma escola situada na zona rural da ilha da Madeira onde foram aplicados testes de inteligência emocional, autoconceito e de expetativas na transição de ano, nomeadamente, o PACS - Avaliação de Competências Sociais; EQ-i: YV - Inteligência Emocional; PCIS - Inteligência Social; PHCSCS 2 - Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale 2 e o Questionário de Expetativas dos Alunos nos anos de Transição. Os resultados apontam para que quer no 2º, quer no 3º ciclo a inteligência emocional esteja direta e positivamente associada ao autoconceito. No 2º ciclo, existe uma relação positiva entre a competência social e o autoconceito bem como entre a competência social e a inteligência emocional, existindo diferenças entre os géneros, nas diferentes dimensões da inteligência emocional, sendo que as raparigas registam índices mais elevados nos domínios intrapessoal, interpessoal e inteligência geral no 2º ciclo, enquanto no 3º ciclo são os rapazes que nas dimensões do humor geral e na escala total registam os índices mais elevados. Por último, no 2º ciclo as raparigas manifestam um autoconceito superior aos rapazes, no aspeto comportamental, intelectual e na satisfação-felicidade, enquanto no 3º ciclo apenas se verificam maiores níveis de ansiedade no género masculino. As correlações relativamente às expetativas também são apresentadas.

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O Estágio Pedagógico (EP) é um momento e uma etapa fundamental no processo de aprendizagem e de formação dos professores, uma vez que é o momento em que são postos em prática todos os conhecimentos adquiridos no processo académico. Uma vez na escola, e em contexto real, foi-nos atribuída uma turma de 8.º ano com a qual desenvolvemos o nosso trabalho no ano letivo de 2012/2013 na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros. Assim, este trabalho tem como pressuposto expor, justificar e refletir todas as escolhas metodológicas inerentes a todo o processo de Estágio Pedagógico. O Estágio Pedagógico decorreu de forma articulada entre os dois professores estagiários e os dois orientadores (Científico e Cooperante), num processo em que cada um dos estagiários lecionou uma turma de 3.º Ciclo. O relatório está estruturado de acordo com as diretrizes definidas para o estágio, que foram as linhas potenciadoras do nosso processo de ensino-aprendizagem, e incide sobre o planeamento, realização e controlo de todas as atividades. A prática letiva foi, efetivamente, a atividade de maior relevância em todo o processo pois compreendeu a gestão de todo o processo de aprendizagem e também por ser a atividade com maior importância para o nosso futuro profissional. As restantes atividades foram desenvolvidas com o intuito de potenciar as nossas competências a nível de planeamento, organização, conceção, controlo e na área da investigação, resumindo-se às atividades de Intervenção na Comunidade Escolar, de Integração no Meio e atividades de Natureza Científico Pedagógicas. Todo o estágio foi uma etapa difícil mas gratificante e aqui pretendemos, não só expor mas também justificar e refletir com coerência sobre todas as atividades e experiências vivenciadas.

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Os tempos livres na escola, nomeadamente intervalos e hora do almoço são uma oportunidade para a promoção de um estilo de vida ativo. Neste contexto, foram objetivos desta investigação: (i) adaptar o sistema de observação SOPLAY; (ii) caraterizar os níveis de atividade física geral (AFg) nos intervalos das aulas (AF_Int) e hora do almoço (AF_Alm), e (iii) apresentar uma proposta de intervenção para a promoção da AF naqueles períodos. O sistema de observação SOPLAY (Mckenzie et al., 2006) é um instrumento validado para caraterizar os níveis de AF durante os intervalos. Assim, numa 1ª fase procedeu-se à adaptação do protocolo do sistema de observação, treino da equipa de observadores e determinação da fiabilidade inter e intraobservadores. Numa 2ª fase, procedeu-se à avaliação dos níveis de AFg de 555 rapazes e raparigas (9 a 17 anos de idade) de duas escolas de 2º e 3º Ciclos da RAM, através do questionário PAQ-C (Crocker et al., 1997). Posteriormente, procedeu-se à observação, caraterização e análise do envolvimento institucional e perfil de atividade física. Os resultados obtidos na fiabilidade da adaptação do SOPLAY mostram uma elevada consistência inter- (CCI: 0,850 - 0,994) e intra-observador (CCI: 0,665 - 0,977), e entre os elementos da equipa de observadores e o observador de referência (CCI: 0,831 - 0,976). Os rapazes em média reportaram níveis de AFg superiores comparativamente às raparigas (2,80 ± 0,64 vs 2,19± 0,52, respetivamente). Nos intervalos, os alunos optam maioritariamente por atividades sedentárias (75,2%), estando caraterísticas do envolvimento institucionais, como disponibilidade de equipamentos e tipologia das áreas (formais), associadas a um perfil mais ativo (p<0,05). Atendendo à influência do envolvimento institucional nos níveis de AF, desenhou-se uma proposta de programa de intervenção focalizado no (i) envolvimento físico e (ii) envolvimento político escolares-

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O desígnio do presente trabalho pretende referir e analisar criticamente o conjunto de atividades desenvolvidas no decorrer do ano letivo 2012/2013, no âmbito do estágio pedagógico realizado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, refletindo sobre as principais dificuldades, sobre as estratégias adotadas para as ultrapassar, e ainda sobre as competências adquiridas. O estágio pedagógico compôs-se por diversas atividades de caráter curricular, tais como, a prática letiva, a caraterização da turma, o estudo de caso e a assistência às aulas, por atividades de complemento curricular, mais propriamente, as atividades de intervenção na comunidade escolar e a ação de extensão curricular, e ainda por atividades de natureza científico-pedagógica, nas quais se inserem, a ação individual e a coletiva. Estas atividades constituíram o estágio pedagógico, sendo que cada uma delas deverá ser interpretada como parte integrante de um todo, não devendo ser analisadas de forma isolada. O relatório de estágio é constituído por oito capítulos, através dos quais resumimos cada uma das atividades supramencionadas no parágrafo anterior, refletindo a nossa envolvência em todo o estágio pedagógico. Os capítulos iniciais (I, II, III) são de carácter introdutório, nos quais tentamos refletir o que significa o estágio pedagógico, a sua importância, as nossas expetativas iniciais perante o mesmo, e tentamos ainda caraterizar a escola onde decorreu o processo, e enquadrar o conjunto de atividades realizadas. Nos capítulos que se seguem (IV, V, VI, VII), analisamos cada uma das atividades desenvolvidas, tentando transparecer a sua origem, os processos que desencadearam, as intencionalidades que estiveram por detrás das mesmas, e ainda as dificuldades e os ganhos inerentes. O capítulo VIII tem um caráter conclusivo, pois apresenta algumas ilações relativamente ao processo de estágio. Concluímos com o capítulo IX no qual apresentamos todas as referências bibliográficas que auxiliaram a elaboração do presente trabalho.

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Este relatório pretende aglomerar um conjunto de ideias, deduções, resultados, vivências e balanços de experiências que são o reflexo das aprendizagens que o Estágio Pedagógico proporcionou. O mesmo foi realizado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia, no ano letivo 2011-2012. Serão aqui expressos os problemas e dificuldades encontrados, os processos e estratégias criados para os resolver e as competências adquiridas nesse mesmo processo. O Estágio Pedagógico, que surge no âmbito do Mestrado em Ensino da Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, encontra-se estruturado por três grandes campos de ação, um de caráter curricular, outro de complemento curricular e ainda um de natureza Científico-Pedagógica. A citação que se encontra no início do documento pode aparentar estar desconetada do âmbito aqui abordado, contudo devemos frisar que todo o estágio se encontra mergulhado numa lógica global em que procuramos romper com alguns esquemas pré-concebidos tentando não dar respostas imediatas, mas potenciando capacidades nos nossos alunos para que possam responder de forma adequada aos problemas, (im)previsíveis, do futuro que se avizinha. Para tal, procurou-se também trabalhar numa conduta docente que estabeleceu objetivos a desenvolver e montou/adequou estratégias mobilizando assim os recursos necessários à produção do capital educação, no seu sentido mais geral. Os Desportos de Adaptação ao Meio (DAM), foram um dos grandes intervenientes em toda a nossa atividade docente. Sempre que pertinente, foram utilizados para potenciar aquilo que entendemos como fulcral na educação dos nossos jovens, a capacidade de se adaptarem a um contexto instável/variável. Tentou-se também ultrapassar algumas das barreiras existentes no que concerne a capacidades e competências docentes, bem como relativamente aos espaços e materiais necessários à abordagem das vi matérias de ensino por nós enquadradas nesta que é uma das categorias do Modelo Taxonómico de Análise das Atividades Desportivas de Almada, Fernando, Lopes, Vicente & Vitória (2008). O estágio foi, no fundo, um laboratório no qual testamos estratégias de intervenção para que, enquanto futuros docentes, possamos trabalhar nas diversas frentes de batalha com que o ensino se debate. A atividade docente não é então restrita às aulas nem se isola na relação professor aluno. É sim um todo maior que engloba o conhecer e compreender a escola, a sua comunidade educativa e as estruturas que a compõem, a capacidade de se relacionar com os pais, alunos, outros professores e funcionários, a capacidade de aprender com os colegas docentes da mesma e de outras áreas, contribuindo também para a sua formação utilizando o que conhecemos e/ou dominamos e por fim o planear a intervenção letiva e adequá-la às especificidades de cada aluno. Um trabalho que requer não só capacidades e competências ímpares como também apela à vontade íntima de valorizar a nossa área, a Educação Física, e transformar, os sujeitos com que nos deparamos nas nossas turmas - os Homens do futuro - de uma forma positiva.

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O presente trabalho é constituído por dois estudos, sendo que o primeiro prende-se com a adaptação e quantificação da fiabilidade de um instrumento que visa caracterizar o envolvimento físico. O segundo estudo é constituído pela caracterização de uma amostra de jovens, no que se refere a essas variáveis do envolvimento, níveis de aptidão física, participação em actividades sedentárias e actividades desportivas, bem como da relação entre estes parâmetros. Metodologia do primeiro estudo: A amostra do primeiro estudo é constituída por 106 indivíduos de ambos os sexos (50 rapazes e 56 raparigas) do 7º ano de escolaridade. O instrumento validado por Evenson et al. (2006), foi traduzido para a língua Portuguesa, e testado para a fiabilidade através da sua aplicação em dois momentos, com uma semana de intervalo. Foi verificada a consistência interna, níveis de concordância e percentagens de acordos entre os dois momentos de avaliação. Metodologia do segundo estudo: A amostra do segundo estudo é composta por 296 indivíduos (150 do sexo masculino e 146 do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos (com uma média de idades de 13,6 + 1,9 anos). A classificação do IMC foi determinada pelos valores referenciados por Cole et al. (2000 e 2007). As avaliações normativas e criteriais da %MG foram obtidas pelas equações de Slaughter et al. (1988) e níveis de classificação de Lohman (1987), respectivamente. A aptidão física foi avaliada pela bateria de testes Fitnessgram (The Cooper Institute for Aerobics Research, 1999) e pela bateria de testes Eurofit (Adam et al., 1988). A variável grupo de prática desportiva foi determinada com base num questionário individual. A participação em actividades sedentárias foi determinada pela aplicação do questionário auto reportado. O envolvimento foi caracterizado com base no questionário de Evenson et al. (2006) traduzido para português. Resultados: Entre os dois momentos de avaliação, foram verificados bons níveis de concordância e uma boa consistência interna. As percentagens de acordos registadas estavam entre o razoável e o significativo, sendo estes valores similares aos apresentados por Evenson et al. (2006). A taxa de prevalência para o excesso de peso e obesidade foi de 26%, e para a %MG moderadamente alta, alta ou muito alta, foi de 53%. Ao nível dos testes motores, mais de metade da amostra classificou-se abaixo da ZAFS nos testes do vaivém, dos abdominais e da suspensão na barra. Em relação à participação desportiva, 54,4% da amostra tem como única actividade física organizada, as aulas de educação física e os restantes praticam algum tipo de actividade desportiva fora ou dentro da escola. Em relação às actividades sedentárias, 23,4% dos inquiridos afirmaram passar mais de 4 horas diárias neste tipo de actividades. Ao nível do envolvimento detectamos diferenças para o sexo e EE para apenas em alguns itens do questionário. Verificaram-se correlações significativas entre as variáveis estudadas, em nomeadamente entre os %MG e os testes motores, bem como entre os %MG e o envolvimento natural e o transporte activo.

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Este relatório pretende abordar todo o processo de estágio pedagógico que ocorreu no ano lectivo de 2009/2010 na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos Dr. Horácio Bento de Gouveia. O Núcleo de Estágio de Educação Física foi constituído por quatro estagiários, duas orientadoras da escola e um orientador da Universidade da Madeira, sendo que os estagiários subdividiram-se em dois grupos e desenvolveram a sua prática lectiva no 2º e 3ºCiclo, respectivamente. Portanto no nosso caso em particular, a prática lectiva foi desenvolvida numa turma de 5º ano sob orientação pedagógica de uma professora da escola do 2ºCiclo. A estrutura deste relatório segue, de uma forma geral, a composição das tarefas a realizar no estágio pedagógico, ou seja, a sua análise é expressa por pontos e subpontos referentes às “linhas programáticas das actividades e avaliação”. Após alguns pontos introdutórios e a própria caracterização da escola o primeiro grande tema a ser abordado é a prática lectiva, fazendo referência à gestão do processo de ensino/aprendizagem na turma que nos foi atribuída/escolhida, bem como outra componente importante e que também se prolongou por todo o ano lectivo, a assistência a aulas. Relativamente às actividades de intervenção na comunidade escolar, os estagiários integrados no 2ºCiclo, utilizaram um dia e uma temática tradicionalmente enfatizados na escola e desenvolveram uma actividade para os alunos em geral. Esta actividade intitulou-se a “Expedição do Pai Natal”, e como o próprio nome indica, relacionou-se com as festividades do Natal, tendo por objectivo principal a divulgação das várias actividades extracurriculares presentes na escola aos alunos. Esta foi a actividade de estágio com a maior amplitude de intervenção, ou seja, mobilizamos um grande número de alunos e professores na escola, garantindo uma oportunidade de aprendizagem interessante a esse nível. As Actividades de integração no meio foram desenvolvidas numa lógica de conhecimento e intervenção na turma que leccionávamos. Destas actividades fazem parte a caracterização da turma (relacionada fortemente com a descoberta de hábitos de actividade física e alimentação dos alunos); o estudo de caso (relacionado com o estudo de um aluno que se destacou negativamente na turma); e a acção de extensão curricular. Esta acção intitulou-se “Família Activa” e abordou os temas referidos na caracterização da turma relacionados com a saúde. Nesta fase intervimos nas turmas, não só a nível dos alunos mas também a nível dos Encarregados de Educação e Professores. Por outro lado, as Actividades de natureza científico – pedagógica foram rentabilizadas no sentido de desenvolver alguns temas que nasceram das nossas vivências pedagógicas. No nosso caso em particular, de uma forma individual abordámos a aprendizagem dos Jogos Desportivos Colectivos através do jogo (Teaching Games For Understanding), e a nível colectivo, e da autoria do Núcleo de Estágio, abordámos as Potencialidades e Limitações do Programa Nacional de Educação Física. De uma forma resumida, estas foram as actividades desenvolvidas neste estágio pedagógico. Gostaríamos que não encarassem este documento com uma soma de várias acções mas sim como uma acção global do estagiário que pode ser decomposta em vários níveis de intervenção, sendo que todos eles contribuem para a nossa formação profissional e pessoal de uma forma eclética. É neste sentido que existem algumas abordagens de conjunto, sobretudo nos pontos finais.

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O presente relatório pretende expor o trabalho efectuado ao longo do nosso estágio pedagógico, que se desenvolveu na Escola Básica dos 2º e 3º ciclos dos Louros, no ano lectivo de 2010/2011. O núcleo de estágio da respectiva instituição educativa foi constituído por três alunos, finalistas do Mestrado em Ensino de Educação Física nos Ensinos Básico e Secundário, tendo um Orientador Pedagógico e um Orientador Científico, que acompanharam todo o trabalho realizado ao longo do ano lectivo, procurando sempre potenciar o nosso desenvolvimento contínuo e integral. Através deste relatório final, iremos apresentar as diversas tarefas que realizámos neste ano lectivo, e que se encontram definidas nas linhas programáticas do estágio pedagógico. Todas estas tarefas contribuíram para a nossa formação como futuros docentes, e o conjunto de competências que adquirimos com essas tarefas serão expressas no decorrer do relatório. Também iremos referir o conjunto de mais-valias e dificuldades que encontrámos no estágio, visto que consideramos que esta análise deve ser feita, pois contribui para a nossa evolução pedagógica. Por fim, sugerimos algumas recomendações, que tenham o intuito de melhorar futuramente a nossa actuação como docentes. As diferentes actividades desenvolvidas no estágio pedagógico serão abordadas neste documento da seguinte forma: Caracterização da Escola; Prática Lectiva (Gestão do processo Ensino-Aprendizagem e Assistência a Aulas); Actividade de Intervenção na Comunidade Escolar; Actividades de Integração no Meio (Caracterização das Turmas, Estudo de Caso e Acção de Extensão Curricular); e Actividades de Natureza Científico-Pedagógica (Individual e Colectiva). Deve ser referido que estas actividades não devem ser vistas de uma forma isolada, mas sim como os meios para atingir uma determinada finalidade, que neste caso foi a nossa formação e evolução como futuros docentes da disciplina de Educação Física.

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O estágio pedagógico assume-se como uma etapa fundamental no processo de formação de docentes, na medida em que representa a transição e aproximação à realidade escolar. O presente relatório pretende descrever e documentar todos os procedimentos adoptados, descrevendo, de forma reflexiva, as opções tomadas no estágio pedagógico realizado na Escola Básica dos 2º e 3º Ciclos dos Louros, no ano lectivo de 2010/2011. O grupo de estágio foi composto por três estagiários, uma orientadora pedagógica e dois orientadores científicos. Este grupo desenvolveu o trabalho relacionado com a prática lectiva com duas turmas dos cursos de educação e formação. A estrutura deste trabalho segue, de uma forma geral, a organização das tarefas que realizamos no estágio pedagógico, desdobrando cada capítulo em subpontos referentes a componentes específicas de cada actividade. Desta forma, foi realizada uma caracterização da instituição educativa. Esta ajudou-nos na nossa integração escolar, influenciando as restantes opções do estágio pedagógico, na medida em que nos permitiu compreender os objectivos da instituição e efectuar um planeamento adequado ao contexto onde estávamos inseridos. As restantes actividades desenvolvidas foram a prática lectiva, as actividades de intervenção na comunidade escolar que se denominou “Louros tradicionais”, as actividades de integração no meio, a acção de extensão curricular, denominada “Aprenderinteragindo”, e as actividades de natureza científico-pedagógicas (colectiva e individual) que se encontram igualmente expostas de forma reflexiva no presente relatório. Assim, todo o trabalho referido procura expor, de forma clara, uma lógica de encadeamento de intencionalidades em todas as actividades realizadas, para que o leitor não interprete o presente relatório como uma mera soma de diversas actividades, pelo contrário, que consiga compreender a globalidade do trabalho desenvolvido que se estendeu por vários níveis de intervenção.

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Este relatório pretende dar a conhecer todas as vivências pedagógicas que constituíram o trabalho do estagiário, realizado ao longo do ano letivo 2011/2012 na Escola Básica dos 2.º e 3.º Ciclos dos Louros. O Núcleo de estágio foi constituído por três professores estagiários, uma orientadora pedagógica e um orientador científico. No que toca ao desenvolvimento das atividades letivas, cada formando ficou responsável pelo processo de ensino/aprendizagem de uma turma. A intervenção do estagiário no contexto formativo aconteceu em diferentes níveis operacionais, tendo várias intencionalidades e solicitando diferentes competências. Contudo, de forma geral, por detrás de cada projeto, esteve envolvida a formação eclética do mestrando, contribuindo para o crescimento pessoal e profissional dos estagiários. Para uma melhor sistematização, organizamos o relatório seguindo a lógica das `linhas programáticas das atividades do estágio´. Começamos com uma pequena introdução sobre a importância do estágio pedagógico, seguida de uma abordagem sobre as expetativas iniciais que tínhamos sobre este processo e, posteriormente, dividimos o relatório por capítulos. No Capítulo I descrevemos o enquadramento do professor estagiário na comunidade educativa, a relação com as colegas estagiárias e com os orientadores. Contudo, com o intuito de compreender o contexto onde a prática letiva foi lecionada optámos por descrever duas atividades inseridas no projeto de Integração no Meio, nomeadamente a Caraterização da Escola e da Turma. No Capítulo II debruçámo-nos sobre o processo de ensino aprendizagem que foi direcionado a uma turma do 7º ano assim como o projeto de assistências às aulas dos elementos do Núcleo. Avançando para o Capítulo III descrevemos o Estudo de Caso e a Atividade de Extensão Curricular, sendo que estes dois trabalhos estão inseridos nas atividades de Integração no Meio. No Capítulo IV descrevemos a Atividade de Intervenção na Comunidade Escolar e no Capítulo V fazemos uma abordagem às Ações Científico–Pedagógicas, nomeadamente a Individual e a Coletiva. Para finalizar apresentamos algumas reflexões finais e possíveis sugestões para o futuro, visto que a finalidade de cada experiência prática também deve ser a de nos tornarmos melhores profissionais através de um processo de formação contínua.