11 resultados para etnografia das instituições
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
O artigo começa por tentar esclarecer os conceitos de etnografia, por um lado, e de observação participante, por outro, bem como as diferenças e semelhanças entre observação participante e estudo de caso. A partir de um exemplo concreto – descrição interpretativa de uma cultura emergente numa turma de uma escola do primeiro ciclo do ensino básico – é abordada a problemática da recolha de dados, incluindo a questão epistemologicamente crucial da definição de categorias de análise dos dados recolhidos. Com base em literatura pertinente, o artigo avança uma hipótese de organização daquelas categorias numa estrutura semelhante à das FAQs (frequently asked questions).
Resumo:
O artigo começa por ressaltar o contributo da etnografia na área do currículo, numa altura de passagem de uma perspectiva técnica e prática, centrada nas metodologias de ensino(o como ensinar?), para uma perspectiva mais crítica que questiona o conhecimento monolítico veiculado pela escola (o quê ensinar?). Aponta também para a relação estreita entre a profissionalidade docente e a autonomia do professor nos desenhos curriculares que terá de ter como suporte uma investigação etnográfica que lhe dê acesso às diversas mundividências culturais dos seus alunos. É neste sentido que a etnografia da educação é importante para a formação dos professores.
Resumo:
Universidade da Madeira
Resumo:
Ao longo da sua existência as instituições museológicas foram evoluindo em termos estruturais e culturais e repensando as suas políticas, adaptando-as aos novos tempos. O Museu é agora encarado como um espaço activo, dinâmico e atractivo onde as colecções já não são o único objectivo e a pessoa assume um papel central. Procurando sintonizar-se com as necessidades e exigências das comunidades que pretendem servir, os museus começaram a utilizar o marketing como forma de proporcionar aos seus visitantes um conjunto de benefícios capazes de satisfazer ou melhorar a sua experiência de visita. Efectivamente o sucesso dos museus depende hoje do tipo de produto oferecido ao cliente, dos serviços, da acessibilidade, da comunicação e do entretenimento, além do carácter educativo, tornando-se por isso necessário oferecer um leque mais alargado de serviços, para ir ao encontro de um mercado cada vez mais exigente. A combinação da actividade principal do museu com a oferta de serviços complementares, como as lojas, desempenha um papel fulcral na obtenção de visitas satisfatórias. As lojas de museu são actualmente consideradas como uma política incontornável de valorização e divulgação dos museus, constituindo igualmente uma fonte de financiamento com crescente importância. O propósito deste trabalho, visa o estudo das lojas dos museus da Região Autónoma da Madeira, perceber a sua importância na divulgação dos museus e do património regional e propor melhorias ao seu funcionamento, para que as lojas dos museus locais vejam desenvolvidas todas as suas potencialidades em termos de comunicação e maximização de receitas.
Resumo:
Os hábitos de leitura devem ser criados e fortalecidos desde a primeira infância. Acreditamos que estes continuam a ser significativos para o desenvolvimento intelectual, social, cultural e emocional de todas as crianças e devem ser estimulados pelos vários mediadores de leitura, seja em contexto escolar ou não escolar. Para além da escola, a família também tem um papel fulcral no incentivo e fomentação destes hábitos. No entanto, nem sempre todos podem contar com este apoio. Exemplo disso são as crianças institucionalizadas que, por vários motivos, estão afastadas do seu contexto familiar. Em alguns casos, as instituições de acolhimento são os principais agentes de socialização destas crianças e transmissores de educação, competências e valores. Deste modo, é nosso propósito refletir sobre o papel das instituições na criação e promoção de hábitos de leitura. Assim, convictos da importância que esta prática cultural pode representar para esta população, realizámos um estudo de caso que teve como objetivos principais aferir os hábitos de leitura das crianças acolhidas e implementar um projeto de promoção de leitura. Este estudo foi realizado no Abrigo infantil da Nossa Senhora da Conceição e na Fundação Patronato de São Filipe, da Região Autónoma da Madeira e contou com a participação de doze crianças, em processo de promoção e proteção, com idades compreendidas entre os oito e os doze anos. Tratando-se de uma abordagem qualitativa, recorremos à observação participante, a entrevistas e questionários como fontes de recolha de dados. A análise dos resultados obtidos permitiu-nos constatar que estas crianças possuem hábitos reduzidos de leitura. Verificámos, no entanto, que a participação em atividades de promoção da leitura infantil, torna as crianças mais motivadas para desenvolverem esta prática.
Resumo:
O artigo começa por ressaltar o contributo da etnografia na área do currículo, numa altura de passagem de uma perspectiva técnica e prática, centrada nas metodologias de ensino (o como ensinar?), para uma perspectiva mais crítica que questiona o conhecimento monolítico veiculado pela escola (o quê ensinar?). Aponta também para a relação estreita entre a profissionalidade docente e a autonomia do professor nos desenhos curriculares que terá de ter como suporte uma investigação etnográfica que lhe dê acesso às diversas mundividências culturais dos seus alunos. É neste sentido que a etnografia da educação é importante para a formação dos professores.
Resumo:
O artigo começa por tentar esclarecer os conceitos de etnografia, por um lado, e de observação participante, por outro, bem como as diferenças e semelhanças entre observação participante e estudo de caso. A partir de um exemplo concreto – descrição interpretativa de uma cultura emergente numa turma de uma escola do primeiro ciclo do ensino básico – é abordada a problemática da recolha de dados, incluindo a questão epistemologicamente crucial da definição de categorias de análise dos dados recolhidos. Com base em literatura pertinente, o artigo avança uma hipótese de organizaçãodaquelas categorias numa estrutura semelhante à das FAQs (frequently asked questions).
Resumo:
Todo aquele que se dedica a fazer investigação em Ciências Sociais depara-se com a necessidade de uma escolha metodológica favorecendo uma abordagem quantitativa ou uma abordagem qualitativa. A etnografia constitui uma das metodologias de pesquisa empírica que podem ser aplicadas à pesquisa em Ciências da Comunicação. Este artigo apresenta o modo como esta ferramenta metodológica se consolidou no estudo da comunicação, sublinhando as condições contextuais que permitiram o deslocamento desde ao campo da antropologia até ao campo das Ciências da Comunicação. Caracteriza a etnografia da comunicação, desde a sua primeira formulação por Dell Hymes, e descreve, a concluir, como a abordagem etnográfica tem sido aplicada aos estudos jornalísticos, mais especificamente, à investigação empírica em torno da produção noticiosa.