3 resultados para educação pelo exemplo

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O estágio pedagógico (EP) surge como um espaço de aprendizagem fundamental na formação e desenvolvimento do professor. É igualmente, um momento de cumplicidade e partilha pedagógica. O objectivo do presente relatório foi: relatar e reflectir sobre as actividades desenvolvidas no âmbito do EP desenvolvido na Escola Básica dos 2º e 3º ciclos de São Roque. O núcleo de estágio composto por 4 estagiários, foi dirigido por 3 orientadores e cobriu 4 áreas de intervenção: (1) prática lectiva, (2) actividades de integração no meio, (3) actividade intervenção da comunidade educativa, e (4) actividades de natureza cientifico-pedagógica. A prática lectiva é uma das componentes mais importantes do EP. A planificação, realização e avaliação da intervenção, assim como a promoção de debates a partir das assistências às aulas, tornam esta componente fundamental na melhoria do ensino. A intervenção do professor na escola, vai muito mais além da prática lectiva. As actividades de integração no meio, a caracterização da turma e o estudo de caso, são um bom exemplo. Com o objectivo de envolver as turmas, a comunidade escolar e os encarregados de educação das respectivas, desenvolvemos ainda as actividades de extensão curricular “O Galeão Abre Portas à Saúde” e de intervenção na comunidade escolar “O Galeão em Acção”. Uma vez que o professor também é um investigador activo, que partilha as suas preocupações e conhecimentos, foram desenvolvidas as actividades cientifico-pedagógicas. A acção individual tratou da “Ginástica Aeróbica: uma nova disciplina gímnica” com o objectivo de fomentar a prática desta modalidade na escola. A acção colectiva explanou a problemática do excesso de peso e obesidade. O EP é um processo de extrema importância ao nível da nossa formação, pois é orientado em contexto escolar e proporciona uma aprendizagem do que é ser professor.

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O presente relatório incide sobre o desenvolvimento do estágio pedagógico efetivado numa turma de 4.º ano de escolaridade, na Escola Básica do 1.ºCiclo com Pré-Escolar (EB1/PE) do Galeão e numa sala de Pré-Escolar com um grupo de crianças com idades compreendidas entre os quatro e cinco anos, na EB1/PE do Lombo Segundo, ambas as instituições situadas no concelho do Funchal. A sua estrutura contempla duas partes que, embora distintas, complementam-se. A primeira parte corresponde ao enquadramento teórico no qual se espelha o processo de construção da identidade profissional docente, destacando-se, por exemplo, a importância da prática reflexiva e a formação docente como um processo contínuo. Integra, ainda, a fundamentação teórica inerente ao percurso metodológico adotado no decurso do estágio pedagógico, realçando-se a investigação-ação como o alicerce da intencionalidade do processo educativo e as opções metodológicas privilegiadas. A segunda parte do relatório pretende espelhar o desenvolvimento da ação nas duas valências de estágio. Contempla a apresentação dos contextos educativos, a caraterização das crianças, o levantamento de questões e o desenvolvimento da ação com vista à explanação reflexiva das questões referenciadas anteriormente. Utilizou-se como instrumentos de recolha de dados, a observação, as notas de campo e a coleta dos artefactos das crianças, dada a sua relevância para adequação da ação e posterior avaliação. Realça-se, ainda, as intervenções dinamizadas com a comunidade educativa. Desfecha-se o relatório com as considerações finais, sustentadas num processo de reflexão contínua sobre o estágio pedagógico, evidenciando-se os aspetos que contribuíram para o desenvolvimento pessoal e profissional.

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A educação é uma práxis social presente em diferentes lugares e instantes da vida em sociedade. A Educação Matemática pretende contribuir para o total desenvolvimento de conhecimentos e de competências nos indivíduos de forma a torná-los cidadãos críticos, responsáveis e autónomos, capazes de participarem livre e ativamente na sociedade. Este estudo teve por objetivo compreender como é que a Educação Matemática Crítica contribui para formar alunos participativos, críticos e responsáveis, capazes de analisar, perceber e desmistificar algumas situações do nosso quotidiano, por exemplo promoções e publicidades, presentes na nossa sociedade. Sendo este problema definido de forma global, surge a necessidade de o fracionar em duas questões: 1) como pode a Educação Matemática Crítica contribuir para o “empowerment1” dos alunos com a matemática?; 2) como pode a Educação Matemática Crítica contribuir para que os alunos desenvolvam competências matemáticas e sociais que lhes permita analisar, perceber e desmistificar situações do dia a dia? 1 A noção de “empowerment” está discutida no capítulo II deste trabalho. Para analisar/discutir estas questões, escolheu-se uma metodologia de investigação de natureza qualitativa, em que a principal agente de recolha de dados foi a investigadora e que a mesma foi feita no ambiente natural de sala de aula. Adotou-se, ainda como método, a observação participante. É importante referir que os documentos de análise são constituídos pelos trabalhos escritos dos alunos, onde importou mais o processo que propriamente o resultado final. A tarefa apresentada aos alunos teve por base um panfleto publicitário sobre promoções de uma rede de hipermercados, de maneira a promover uma análise crítica, por parte dos alunos, desta situação aliada a várias competências transversais e de conteúdos como a proporcionalidade direta: percentagens e regra de três simples, próprios do programa da disciplina de matemática. Da observação feita, verificou-se que os alunos, ao analisarem criticamente a situação proposta, enveredaram por duas perspetivas: numa primeira fase sobre o que dizia o seu entendimento (senso comum) e, após debate em grande grupo, tendo em conta a matemática. Os resultados do estudo mostraram que é possível desenvolver uma prática pedagógica que valorize os aspetos da Educação Matemática Crítica, isto é, permite iv aprofundar os saberes matemáticos e ampliar o espírito crítico nos alunos permitindo-lhes participar livre e ativamente na sociedade de que fazem parte.