3 resultados para Vulnerabilidad sociodemográfica

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

O processo de cuidar do idoso dependente é multidimensional e executado por cuidadores formais e informais. Sempre foi uma função designada à família onde havia divisão de tarefas entre os diversos membros,. O objetivo do estudo foi avaliar a sobrecarga dos cuidadores informais no desempenho de suas funções à pessoa idosa dependente, no concelho de Santana; estimando o nível de dependência dos idosos e determinando a satisfação, as dificuldades, o coping e a sobrecarga dos cuidadores. A população acessível foi constituída por 69 cuidadores informais. O estudo foi, transversal, descritivo - correlacional. O formulário inclui questões de caracterização sociodemográfica e escalas: de satisfação, de dificuldades em cuidar, e de estratégias de coping (Nolan et cols,1998), de percepção da sobrecarga do cuidador (adaptação de Zarit et cols,1983) validadas para Portugal (Sequeira 2007). Utilizou-se a Escala de Barthel (Mahoney; Barthel,1965) para determinar a dependência dos idosos. Dos resultados realçamos: a maioria dos cuidadores é mulher, casada, com escolaridade até o 6º ano, baixo nível sócio económico sendo familiar do idoso cuidado. Dos cuidadores, 38% são-no entre um a quatro anos e 72,5% cuidam 12 horas/dia A etapa do ciclo vital familiar dos cuidadores é o fim da vida (76,8% ). Dos idosos cuidados, 68% era muito dependente. Dificuldades no cuidar incluíram: restrições sociais, exigências e reações ao cuidar e estratégias de coping mais limitadas. Os cuidadores tendiam sentir-se satisfeitos com o cuidado. Não sofrem sobrecarga 36,3 % mas, 63,7% refere-a ligeira e intensa. Nos homens realçou-se a intensa e nas mulheres a ausência de sobrecarga. Ela foi mais significativa entre os analfabetos, os que sentiam dificuldades, os mais carenciados economicamente e que não gozavam de férias. Evidencia-se a importância da intervenção junto aos cuidadores informais por parte da rede formal de apoio para prevenção da sobrecarga.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Este estudo insere-se no domínio da investigação sobre a relação entre inteligência emocional e o rendimento escolar. A pesquisa foi desenvolvida no sentido de dar resposta às questões: Será que existe alguma relação entre a IE, a IE percebida e o rendimento escolar? Será que o género, a idade, o índice de participação social, o estatuto socioeconómico dos pais e a retenção escolar influenciam a IE, a IE percebida e o rendimento escolar? Participaram neste estudo 129 crianças de ambos os géneros, feminino e masculino, que frequentavam o 1.º Ciclo do Ensino Básico, com idades compreendidas entre os seis e os treze anos. A metodologia utilizada foi a quantitativa transversal correlacional. Os instrumentos usados: Informação Sociodemográfica e Educativa, Matrizes Coloridas de Raven (MPCR, Raven et al., 2001), Questionário de Inteligência Emocional de Bar-On (Candeias & Rebocho, 2007; Candeias et al., 2008) e o Test of Emotional Comprehension (TEC, Pons, Harris, & Rosnay, 2004). Os resultados revelam que apenas alguns aspetos da IE se relacionam com algumas das variáveis do rendimento escolar não sendo, neste caso, consideradas as variáveis género, participação social e retenção, se relacionando com a IE.

Relevância:

10.00% 10.00%

Publicador:

Resumo:

Na infância, a hospitalização, em especial por circunstâncias cirúrgicas, constitui uma experiência potencialmente ameaçadora e causadora de ansiedade, medo e stress, que não se circunscreve apenas à criança, mas também aos pais e à família. A presença de níveis elevados de ansiedade infantil pode ter consequências nefastas e comprometedoras do desenvolvimento psicológico. A preparação psicológica da criança é crucial para a redução da ansiedade e das alterações do comportamento pós-hospitalização, razão porque considerámos fundamental colmatar a inexistência de um programa similar destinado ao utente pediátrico do HDESPDL. Desta forma, concebemos o Programa Infantil de Preparação para a Cirurgia (PIPCirurgia), um instrumento de preparação psicológica destinado a crianças entre os 6-11 anos propostas para cirurgia eletiva com internamento programado. O PIPCirurgia pretende preparar criança e pais, trabalhar estratégias de coping e reduzir a ansiedade e as alterações comportamentais pós-hospitalização. Validámos a sua utilidade através de um plano metodológico experimental aplicado a uma amostra de 60 crianças, equitativamente subdividida em Grupo Experimental (submetido ao PIPCirurgia) e Grupo de Controlo (recebeu o procedimento atualmente disponibilizado pela instituição). A investigação efetivou-se através de dois estudos, Estudo I: Ansiedade infantil e Caraterísticas Sociodemográficas e Estudo II: Efeitos do PIPCirurgia na redução da Ansiedade Infantil e das Alterações do Comportamento Pós-Hospitalização. Utilizaram-se métodos de recolha de dados quantitativos. Aplicou-se um Questionário de Caraterização Sociodemográfica, a versão traduzida e validada para a população portuguesa do State-Trait Anxiety Inventory for Children, e uma versão por nós traduzida e testada do Post-Hospitalization Behavior Questionnaire. Concluímos que, para as amostras em estudo, existiu uma relação entre a Ansiedade Infantil e a presença de antecedentes familiares de doença, assim como entre a Ansiedade-Estado pré-operatória e a situação de emprego materno. Confirmou-se a utilidade do PIPCirurgia para reduzir a Ansiedade Infantil relacionada com a cirurgia e minimizar as alterações comportamentais pós-hospitalização.