5 resultados para Qualidade de vida Aspectos sociais
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
O presente estudo acerca dos maus-tratos e qualidade de vida no idoso tem como objectivos avaliar a influncia do risco do abuso ou negligncia na qualidade de vida dos idosos; avaliar o risco de abuso e/ou negligncia e avaliar a qualidade de vida dos idosos no contexto comunitrio. Optou-se pela investigao quantitativa do tipo descritiva-exploratria, de natureza transversal, a 48 indivduos de ambos os gneros com 65 e mais anos, inscritos nos trs Centros Sociais Municipais de Santana. O critrio de excluso de maior relevo foi a incapacidade cognitiva para responder oralmente s questes, para essa avaliao aplicou-se o Mini Mental State Examination (MMSE). A amostra foi do tipo no-probabilstico por convenincia qual foram aplicados os seguintes instrumentos: o questionrio scio-demogrfico; a verso portuguesa do WHOQOL-Bref (avalia a qualidade de vida); o H-S/EAST (identifica o risco de violncia contra o idoso) e as perguntas de eliciao de abuso ou negligncia a adultos idosos (determina as condies de vida dos adultos idosos). A maioria dos inquiridos so do gnero feminino (79,2%) e a idade mdia de 73,86 anos com um desvio padro de 5,9. A maioria so casados (homens: 70%; mulheres: 31,6%) ou vivos (homens: 20%; mulheres: 52,6%). Relativamente qualidade de vida, obteve-se a mdia mais elevada nas subescalas das relaes sociais, psicolgico, meio ambiente, geral e fsico. Os valores dos resultados da avaliao do risco de abuso (H-S/EAST) indicaram alta prevalncia de situaes de risco potencial, risco de abuso directo e vulnerabilidade ao abuso. Quanto eliciao do abuso ou negligncia a adultos idosos obtiveram-se resultados que determinam que a maioria da amostra possui um ou mais indicadores de abuso (entre 0 a 6) sendo as formas mais frequentes o abuso emocional e a negligncia, seguindo-se o abuso financeiro e o abuso fsico. Concluiu-se que quanto maior o risco de maus-tratos menor a qualidade de vida do idoso.
Resumo:
Nas prximas dcadas, a Regio Autnoma da Madeira enfrentar uma profunda transformao na sua estrutura populacional, devido ao envelhecimento progressivo da populao, fruto da conjugao de dois fatores: o aumento da esperana de vida e a crescente diminuio da taxa de natalidade (Plano Gerontolgico da RAM, 2009). Partindo do pressuposto que a promoo da qualidade de vida dos idosos essencial para o seu bem estar fsico, psicolgico e social, formulou-se o problema que servir de base investigao: Ser que existe uma correlao entre as atividades de animao nas diversas categorias praticadas pelo snior e idoso com a sua qualidade de vida? e ser que existe uma relao e grau de concordncia entre a Escala da Qualidade de Vida de Flanagan e a Escala da Qualidade de Vida WHOQOL-Bref? Os objetivos principais deste estudo foram: descrever a relao entre as atividades de animao nas diversas categorias praticadas pelo snior e idoso com a sua qualidade de vida e; conhecer a relao existente e o grau de concordncia entre as Escalas da qualidade de vida de Flanagan e WHOQOL-Bref. No sentido de conhecer em que medida as atividades de animao se correlacionam com a qualidade de vida na populao snior e idosa foi realizado um estudo descritivo-correlacional nos Centros Comunitrios Vila Viva e Cidade Viva, pertencentes Autarquia de Cmara de Lobos. A populao foi constituda por 71 indivduos, maioritariamente do gnero feminino e com idades compreendidas entre os 55 e 80 anos. Para avaliar o grau de frequncia de realizao das atividades, a satisfao perante as mesmas, bem como as atividades realizadas pelos inquiridos, foi elaborado um questionrio pela investigadora, o qual foi testado previamente. Avaliou-se as variveis sociodemogrficas, atravs de um questionrio, igualmente elaborado pela investigadora. Para avaliar a varivel qualidade de vida, a investigadora considerou importante o uso de duas escalas: Escala da qualidade de vida de Flanagan e Escala da qualidade de vida WHOQOL-Bref. Dado considerar que embora ambas as escalas meam a mesma varivel, elas complementam-se, uma vez que a Escala de Flanagan insere-se no modelo da satisfao, enquanto que a escala WHOQOL-Bref insere-se dentro do modelo funcionalista (Fleck, 2008). Ambos os modelos (funcionalista e da satisfao) so modelos tericos subjacentes ao conceito da qualidade de vida no idoso. Como principais resultados, evidenciou-se uma baixa frequncia de realizao das atividades de animao. No entanto, os inquiridos que participam com maior frequncia na realizao de atividades tendem a evidenciar melhor qualidade de vida. Questionados acerca da forma como se sentiam quando realizavam as atividades de animao, verificou-se que 50.7% dos inquiridos afirmaram que se sentiam bem, seguidos de 40.8% que se sentiam muito bem. Uma percentagem significativa de inquiridos (45.1%) considerou a realizao das atividades de animao importante ou muito importante para a ocupao dos seus tempos livres. Analisando comparativamente os resultados observados para as dimenses da escala WHOQOL-Bref pode-se afirmar que os seniores e idosos evidenciaram melhor qualidade de vida nos domnios das relaes sociais e psicolgico e pior qualidade de vida em termos fsicos. Os inquiridos que evidenciaram melhor qualidade de vida atravs da Escala WHOQOL-Bref tenderam a evidenciar melhor qualidade de vida atravs da Escala de Flanagan, ou seja, verifica-se uma boa relao e um bom grau de concordncia entre as duas escalas. Os principais resultados demonstraram que os seniores e idosos evidenciaram razovel qualidade de vida em ambas as escalas (WHOQOL-Bref e Flanagan). Sugere-se que seria importante a continuidade do presente estudo.
Resumo:
O aumento da populao idosa que tem acontecido nos ltimos anos, conduziu ao surgimento de polticas sociais para proporcionar aos idosos bem-estar e qualidade de vida. Dessas medidas destacamos a criao de centros comunitrios enquanto respostas sociais destinadas populao que no caso especfico dos idosos, visam promover um envelhecimento activo e de qualidade. Objectivo: Determinar o nvel de qualidade de vida dos idosos que frequentam os centros comunitrios do Funchal. Mtodo: Estudo realizado com uma amostra aleatria com 136 idosos. Seguiu-se uma linha de pesquisa quantitativa recorrendo-se aplicao de um formulrio cuja primeira parte destinou-se recolha de dados scio-demogrficos e a segunda, avaliao da qualidade de vida atravs do WHOQOL-Bref (escala de Qualidade de Vida da OMS, 1998, adaptada populao portuguesa por Canavarro et al., 2006). O WHOQOL-Bref foi pontuado de acordo com sua sintaxe, tendo-se passado posteriormente ao tratamento dos dados atravs da anlise estatstica descritiva, inferencial e correlacional. Considerou-se para as anlises um nvel de significncia de 0,05. Resultados: A amostra foi preponderantemente feminina (86,0%), relativamente jovem e com pouca escolaridade. A maioria das pessoas idosas era viva ou casada / vivia maritalmente, possua rendimentos provenientes de penses (94,1%), sendo uma percentagem elevada destes rendimentos inferior ao salrio mnimo regional (66,3%). Os idosos apresentaram uma viso positiva da sua qualidade de vida, verificando-se melhor pontuao no domnio das relaes sociais e pior no domnio fsico. As variveis scio-demogrficas, exceptuando a idade, demonstraram influncia estatisticamente significativa nos quatro domnios. Estes, explicaram a qualidade de vida geral em 94,4%,sendo o maior contributo do domnio fsico (31,6%). Concluso: Os idosos dos centros comunitrios do Funchal avaliaram positivamente a sua qualidade de vida, particularmente no domnio social. Todavia, concluiu-se que a qualidade de vida inferior da populao portuguesa em geral, situao que carece em estudos futuros, de alguma ateno. Novas investigaes so necessrias considerando a importncia de continuar a promover a qualidade de vida na velhice.
Resumo:
A melhoria do nvel de vida, veio influenciar positivamente a longevidade humana e a relao entre a qualidade de vida e o envelhecimento. O presente estudo, Qualidade de Vida e Depresso na Pessoa Idosa Institucionalizada nos Lares da Regio Autnoma da Madeira (RAM), tem por objectivo: analisar a qualidade de vida dos idosos, identificar o nvel de depresso e relacionar a qualidade de vida com o nvel de depresso e foi realizado com uma amostra de 155 dos idosos institucionalizados em 16 lares da RAM. Para a avaliao da qualidade de vida utilizou-se a escala WHOQOL-Bref, da Organizao Mundial de Sade (OMS). Para a avaliao da Depresso usamos a Escala de Depresso Geritrica (Geriatric Depression Scale - GDS), construda por Brink, Jesavage, Lum, Heersema, Adey e Rose (1982). Dos dados obtidos verificou-se que, relativamente satisfao com a sade, 37,4%, dos idosos esto satisfeitos, 33,5% no esto satisfeitos nem insatisfeitos, 23,9% esto insatisfeitos e 3,2% esto muito insatisfeitos. Na avaliao geral da qualidade de vida, 51,0% dos idosos considera a sua qualidade de vida nem boa nem m e 37,4% boa. No domnio geral da qualidade de vida obteve-se uma mdia de 55,84. O domnio que apresentou a mdia mais elevada (64,98) foi o que avalia a percepo dos idosos relativamente s relaes sociais (domnio social) e o domnio com mdia mais baixa (52,84) foi o que avalia a percepo dos idosos relativamente ao domnio fsico. Quanto depresso, verificou-se que 40,6% dos idosos apresentam depresso ligeira e 21,3% apresentam depresso grave, mas 38,1% no apresentam depresso. Relacionando a qualidade de vida e a depresso, concluiu-se que a depresso apresenta um efeito significativo em todos os domnios da qualidade de vida e que os idosos que no apresentam depresso tm uma percepo mais positiva acerca da sua qualidade de vida, quer a nvel geral, quer a nvel de cada um dos domnios em estudo, fsico, psicolgico, social e ambiental. O estudo conclui que os idosos apresentam uma percepo positiva da sua qualidade de vida, ausncia de depresso ou apenas depresso ligeira e os idosos que no tm depresso apresentam uma percepo mais positiva da sua qualidade de vida.
Resumo:
O aumento do nmero de idosos com necessidades de ocupao, implica a necessidade de respostas por parte da sociedade, de forma a melhorarem a qualidade de vida da populao idosa. O presente estudo, teve como objetivo conhecer os nveis de perceo da qualidade de vida e bem-estar, em indivduos de terceira idade. Trata-se de um estudo descritivo longitudinal, que resulta da avaliao em dois momentos. Foi estudada uma populao com 26 idosos, com idades iguais ou superiores a 64 anos de idade, participantes num projeto educativo de uma academia snior, com a durao de quatro meses. Foi utilizada a escala EASY-care, para avaliao da qualidade de vida percecionada pelos idosos. Para anlise dos dados, utilizou-se o programa estatstico SPSS 19.0. Atravs dos resultados obtidos, verificou-se que a maioria da populao estudada foi do sexo feminino, cerca de 92.3%, e 7.7% do sexo masculino. No que se referiu s idades, 26,9% apresentaram idades compreendidas entre 65-69 anos, 42.3%, entre 70-74 anos, e por fim 30.8% entre 75-80 anos. Sendo na sua maioria, viva, reformada, pensionista e com fraca escolaridade, entendendo-se que, apenas 57.7% da populao apresentou o primeiro ciclo de escolaridade. Os resultados obtidos revelaram-se positivos, uma vez que, os scores mdios para cada domnio foram indicadores de independncia e elevada qualidade de vida, em ambos os momentos de anlise, com valores mdios mais elevados no segundo momento. Para os resultados de (in) dependncia, no primeiro momento, o score mdio foi de 2.8. Para o risco e falha de cuidados, o score mdio foi 3.7, para o risco de quedas, o score mdio de 0.9. No segundo momento, para pontuao (in) dependncia, o score mdio foi 1.8, para o risco de falha de cuidados, de 0.88 e para o risco de quedas, de 0.6. No domnio Viso, Audio e Comunicao, no primeiro momento, o score mdio foi de 0.55. No segundo momento, para o mesmo domnio, o score mdio foi de 0.3. No domnio Sade Mental e Bem-estar, no primeiro momento, o score mdio foi de 10.7, e no segundo momento de 5.6. Concluiu-se que a perceo da qualidade de vida e bemestar dos idosos, foi elevada nos dois momentos, verificando-se um aumento dos valores absolutos do primeiro para o segundo momento. Ressalvamos a importncia da monitorizao da qualidade de vida e bem-estar dos idosos, como forma de promoo de uma interveno adequada s necessidades da populao.