4 resultados para Projetos comunitários

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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A pobreza e exclusão social são graves problemas que habitualmente surgem interligados e carecem de intervenção. A Educação das crianças e jovens é uma responsabilidade social, sendo fundamental procurar soluções no sentido da prevenção ou reinserção dos jovens em risco. Diversos estudos têm concluído que o desporto pode assumir-se como fator de proteção, contra um percurso de insucesso educativo e/ou humano desenvolvendo valores éticos, morais e culturais, no entanto é indispensável saber preservar os seus valores essenciais. Este estudo procura avaliar um programa de atividades físicas e desportivas, no qual jovens em risco participam, analisando a perceção destes em relação aos valores no desporto, e a perspetiva dos técnicos sociais que trabalham com estas populações, relativamente ao contributo do desporto nos processos de inclusão/reinserção social. Para avaliar os fatores aptos a promover o Desportivismo e Atitudes pró-sociais no desporto infanto-juvenil, utilizámos o questionário Sports Attitudes Questionnaire (SAQ), e realizámos entrevistas guiadas aos técnicos. Na análise dos dados, recorremos a procedimentos da estatística descritiva (média, desvio padrão, variância, mínimo, máximo e percentagem) para comparar variáveis, utilizámos o teste t e, quando estas apresentaram mais de duas categorias, a análise da variância (ANOVA). O nível de significância utilizado foi p ≤ 0.05. Recorremos ainda à análise de conteúdo, nas respostas dadas pelos inquiridos nas entrevistas. Através dos resultados obtidos: a) discordância categórica dos jovens relativamente aos comportamentos dos fatores “Batota” e “Anti-desportivismo”; b) resposta com indicador mais baixo ser “Por vezes faço batota para obter vantagem”; c) concordância evidenciada nas respostas aos comportamentos e atitudes dos fatores “Empenho” e “Convenção”; d) opinião unânime dos técnicos relativamente ao contributo essencial, na formação dos jovens, dos programas de atividades desportivas; concluímos que a prática destas são um meio adequado para desenvolver atitudes e valores pró-sociais, nas crianças e jovens em situação de risco.

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A engenharia estrutural em Portugal está em parte circunscrita às soluções em betão armado e às estruturas metálicas, facto que se deve ao domínio das técnicas construtivas associadas a essas soluções e à aceitação que têm perante a comunidade em geral. Nessa perspetiva, desenvolveu-se o presente estudo, com o intuito de apresentar uma alternativa igualmente adequada, que, quando bem planeada desde a conceção, pode permitir uma redução significativa dos custos. Ao longo do presente estudo procura-se discutir as situações em que a alvenaria estrutural pode ser adotada e como desenvolver os trabalhos de coordenação de projeto de modo a preparar uma execução de obra rentável e com qualidade. Nesse sentido, numa fase inicial do documento apresenta-se a história da alvenaria estrutural e a forma como esta evoluiu ao longo do tempo e, posteriormente, discute-se o estado atual da alvenaria estrutural em Portugal. Dado o interesse que este tema poderá ter para os mercados da construção nacional e, particularmente regional, entendeu-se necessário o contacto direto com a obra, tendo sido realizada uma visita a França com o propósito de observar, no terreno, as técnicas construtivas que lhe estão associadas. Adicionalmente, tirou-se partido de informação recolhida em anterior deslocação ao Brasil, sendo que, os dois países referidos apresentam uma sólida tradição de utilização da alvenaria estrutural na edificação. Posteriormente aborda-se o conceito de projeto, de modo a introduzir o tema da coordenação de projetos em edifícios de alvenaria estrutural. Sendo a fase de coordenação essencial para o sucesso do projeto e para o aumento da produtividade e da rentabilidade do sistema, foi dada particular relevância às várias especialidades que compõem um projeto, o modo como se deve processar e tratar a informação a transmitir entre os responsáveis por cada um desses projetos, e os cuidados a ter na sua compatibilização. Como forma de agilizar e melhorar o processo de compatibilização, é proposto um conjunto de checklists, com os principais itens que devem ser sujeitos a análise por parte dos projetistas envolvidos.

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Actualmente, as quedas e as consequências destas na população idosa constituem um problema de saúde pública de grande impacto social e económico enfrentado por todos os países em que ocorre um expressivo envelhecimento populacional. O estudo teve como objectivo determinar o risco de quedas nos idosos que frequentam os centros comunitários e ginásios do Funchal. Foi realizado com uma amostra constituída por 151 pessoas idosas seleccionadas aleatoriamente dos centros comunitários e ginásios do Funchal. Para recolha de dados utilizou-se um questionário sóciodemográfico, o teste de Tinetti para avaliar o equilíbrio e a escala do Falls Eficacy Scale – FES para avaliar o medo de cair. A análise estatística dos dados foi feita por intermédio de estatística descritiva, inferencial e correlacional. Resultados: Os idosos apresentaram múltiplos factores de risco de quedas entre os quais, debilidades ao nível do equilíbrio e da mobilidade, antecedentes de queda, polimedicação e polipatologias. Cerca de 15,9% dos idosos apresentaram risco de quedas baixo, 47,7% risco moderado e 36,4% risco alto. Não se identificou medo de cair nos idosos da amostra. Encontrou-se uma correlação significativa entre o equilíbrio e o medo de cair. As variáveis idade, história anterior de queda e polimedicação demonstraram influenciar negativa e significativamente o equilíbrio e o medo de cair. A prática de exercício físico demonstrou influenciar de forma positiva e significativa o equilibro e o medo de cair. Conclusão: Os resultados do presente estudo demonstram a necessidade de um programa de intervenção ao nível da prevenção de quedas na população dos centros comunitários e ginásios do Funchal que contribua para a redução dos índices de quedas e para um envelhecimento activo numa população com expectativa de viver cada vez mais. Consideramos o presente estudo como ponto de partida e de reflexão para futuras investigações neste âmbito na Região Autónoma da Madeira.

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O aumento da população idosa que tem acontecido nos últimos anos, conduziu ao surgimento de políticas sociais para proporcionar aos idosos bem-estar e qualidade de vida. Dessas medidas destacamos a criação de centros comunitários enquanto respostas sociais destinadas à população que no caso específico dos idosos, visam promover um envelhecimento activo e de qualidade. Objectivo: Determinar o nível de qualidade de vida dos idosos que frequentam os centros comunitários do Funchal. Método: Estudo realizado com uma amostra aleatória com 136 idosos. Seguiu-se uma linha de pesquisa quantitativa recorrendo-se à aplicação de um formulário cuja primeira parte destinou-se à recolha de dados sócio-demográficos e a segunda, à avaliação da qualidade de vida através do WHOQOL-Bref (escala de Qualidade de Vida da OMS, 1998, adaptada à população portuguesa por Canavarro et al., 2006). O WHOQOL-Bref foi pontuado de acordo com sua sintaxe, tendo-se passado posteriormente ao tratamento dos dados através da análise estatística descritiva, inferencial e correlacional. Considerou-se para as análises um nível de significância de 0,05. Resultados: A amostra foi preponderantemente feminina (86,0%), relativamente jovem e com pouca escolaridade. A maioria das pessoas idosas era viúva ou casada / vivia maritalmente, possuía rendimentos provenientes de pensões (94,1%), sendo uma percentagem elevada destes rendimentos inferior ao salário mínimo regional (66,3%). Os idosos apresentaram uma visão positiva da sua qualidade de vida, verificando-se melhor pontuação no domínio das relações sociais e pior no domínio físico. As variáveis sócio-demográficas, exceptuando a idade, demonstraram influência estatisticamente significativa nos quatro domínios. Estes, explicaram a qualidade de vida geral em 94,4%,sendo o maior contributo do domínio físico (31,6%). Conclusão: Os idosos dos centros comunitários do Funchal avaliaram positivamente a sua qualidade de vida, particularmente no domínio social. Todavia, concluiu-se que a qualidade de vida é inferior à da população portuguesa em geral, situação que carece em estudos futuros, de alguma atenção. Novas investigações são necessárias considerando a importância de continuar a promover a qualidade de vida na velhice.