Actividade lectiva supervisionada como forma de aprender a ser Professor de Matem��tica

O presente documento consiste numa reflex��o sobre a import��ncia das v��rias actividades e orienta����o ao longo per��odo de actividade lectiva na forma����o de professores de Matem��tica do 3�� ciclo do Ensino B��sico e do Secund��rio. �� feita uma revis��o de literatura para dar a conhecer alguns trabalhos realizados por outros autores, trabalhos estes que abordam a import��ncia do ensino e a forma como deve ser encarado para que seja adequado ��s necessidades da sociedade actual. Nesta revis��o foram abordados temas como: a Matem��tica, o seu contributo e import��ncia na sociedade; o papel do professor de Matem��tica e trabalhos que foram desenvolvidos sobre a forma����o de professores. S��o descritas tamb��m as actividades desenvolvidas com as turmas em estudo do 8�� e 9�� ano de escolaridade. Por fim �� feita uma an��lise sobre todo o percurso desenvolvido, tendo especial aten����o �� forma como foram elaboradas as planifica����es, ao facto de estarem presentes quatro professores dentro da sala de aula, as reflex��es feitas ap��s as aulas e a realiza����o de actividades extra aula.

Aprendizagem significativa e supervis��o: estudo explorat��rio de caracteriza����o de um processo de mudan��a de pr��ticas de um professor

Neste estudo aborda-se, de forma descritiva, o processo de mudan��a de pr��ticas de um professor do ensino secund��rio, decorrente de uma rela����o de supervis��o gerida pelo investigador. Essa mudan��a foi no sentido de um processo de ensino informado pela perspectiva construtivista, mais concretamente pela concep����o de aprendizagem significativa tal como perspectivada por Ausubel. A elabora����o do estudo envolveu v��rias fases que incluem a forma����o, a recolha e a an��lise de dados, a supervis��o. A recolha de dados foi feita, por um lado, atrav��s de quatro inqu��ritos, dois para os alunos e dois para o professor, aplicados em dois momentos distintos: antes da mudan��a do processo de ensino/aprendizagem e ap��s essa mudan��a e, por outro lado, atrav��s da grava����o dos relatos do professor durante o processo de mudan��a. Antes do bloco de aulas relativo ao processo de mudan��a, professor e supervisor (investigador) abordaram conjuntamente a perspectiva construtivista e a aprendizagem significativa, e planificaram, tamb��m juntos, o bloco de aulas. O processo de supervis��o foi enquadrado pelo modelo reflexivo. Os dados (dos inqu��ritos e das grava����es) foram sujeitos a an��lise de conte��do, tal como perspectivada por Bardin (1979). Verifica-se a exist��ncia de mudan��as efectivas relacionadas com a melhoria da prepara����o das aulas, que tornou o professor mais reflexivo, e com a melhoria da rela����o pedag��gica, que proporcionou aos alunos um papel mais activo no processo de ensino e aprendizagem. Conclui-se sobre a pertin��ncia de repensar a forma����o cont��nua dos professores, de forma a incluir supervisores nas escolas que acompanhem os professores no sentido de melhorarem as suas pr��ticas.

Educa����o matem��tica cr��tica: professor, isto serve para qu��?

O princ��pio b��sico da educa����o �� fomentar o desenvolvimento pleno dos indiv��duos no sentido de se tornarem cidad��os livres, respons��veis e aut��nomos, capazes de julgarem com esp��rito cr��tico e criativo o seu meio social. O presente estudo visou compreender como se pode integrar uma dimens��o social e pol��tica no ensino da matem��tica. Pretendeu-se reconhecer que aberturas e impedimentos existiam no sistema educativo portugu��s a uma educa����o matem��tica cr��tica (EMC), que mudan��as ocorriam na forma de os alunos fazerem matem��tica e, ainda, se estes valorizavam ou estavam preparados para este tipo de atividades. O estudo foi do tipo qualitativo e tomou como m��todo a observa����o participante. Recorreu-se a um conjunto de not��cias acerca do pre��o dos combust��veis, de forma a possibilitar an��lises cr��ticas desta tem��tica, por parte dos alunos, ligadas a um conjunto de compet��ncias transversais e de conte��dos espec��ficos do programa da disciplina de matem��tica. Foi observado que, para realizarem a an��lise cr��tica das situa����es, os alunos tomaram por refer��ncia duas dimens��es, a da matem��tica e/ou a do seu ���senso comum���. Mostraram interesse e motiva����o no estudo do modelo dos pre��os dos combust��veis e valorizaram o papel da matem��tica na compreens��o/an��lise desse modelo. Os resultados sugeriram que, para al��m do conhecimento matem��tico e do ���senso comum��� dos alunos, a capacidade cr��tica assume-se como um fator relevante na profundidade da an��lise produzida. Os alunos reconheceram o papel potenciador da EMC na compreens��o e aprendizagem de conceitos matem��ticos, o que, por sua vez, torna as aprendizagens mais significativas.

Adapta����o de uma escala de avalia����o do engagement no trabalho do professor (UWES)

Este estudo avalia as dimens��es do engagement que os professores utilizam para lidar com o seu trabalho docente. Para a avalia����o das dimens��es utilizou-se a Utrecht Work Engagement Scale (UWES) elaborada por Schaufeli e Bakker (2003), distinguindo-se as vari��veis vigor, dedica����o e absor����o. Os resultados obtidos nesta investiga����o (N=54) coincidem com estudos anteriores quanto �� consist��ncia interna das tr��s subescalas, que �� est��vel e satisfat��ria. Revelam tamb��m que a UWES apresenta-se como um instrumento v��lido e adequado para ser utilizado em investiga����es futuras.

Um software educativo que suporte uma constru����o de conhecimento em interac����o (com pares e professor)

A comunica����o, escrita do ponto de vista do utente que, por dever de of��cio, �� avaliador impl��cito da adequabilidade educativa de software, pretende reflectir sobre alguns dos pressupostos que devem condicionar o design de software "educativo". Discute, sucintamente, esses pressupostos �� luz de um enfoque construcionista e de algumas das contribui����es consideradas relevantes oriundas da teoria hist��rico-cultural da actividade.