3 resultados para Política local e regional

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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A presente dissertação de Mestrado em Estudos Regionais e Locais aborda o papel do Centro de Informação Popular de Machico (CIPM), entre 25 de Abril de 1974 e 25 de Novembro de 1975. Este agrupamento, surgido logo após o 25 de Abril, constituiu uma associação revolucionária, contribuindo para a transformação sócio-económica e político-cultural de Machico, através da difusão dos ideais da Revolução do 25 de Abril e da dinamização da comunidade local e regional, à luz desses novos valores. O CIPM foi um promotor e organizador de várias intervenções, nomeadamente, na alteração da gestão municipal, na extinção da colonia, na melhoria das condições de vida de diversos sectores profissionais, como as bordadeiras, os trabalhadores das conservas, os baleeiros, os operários da construção civil e os trabalhadores da hotelaria, bem como desenvolveu um conjunto de actividades educativas e culturais. Esta investigação permitiu concluir que o CIPM foi um agente decisivo para a expansão dos ideais da Revolução dos Cravos, em Machico e na Madeira, apoiando a materialização de um grande número de mudanças e impulsionando a instauração da prática democrática, quer a nível local, quer a nível regional.

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O Arquipélago da Madeira possui um Património Natural de excepcional valor, rico em Biodiversidade e Geodiversidade, que deve ser conhecido e divulgado internacionalmente, assim como deve ser conservado e preservado para as gerações vindouras. No que respeita à Geodiversidade, a Madeira é dotada de uma variedade geológica de grande interesse, cujo valor cultural, económico e turístico, a torna numa mais valia para a região. Deste modo há que estudar, divulgar e preservar alguns locais de excepcional interesse geológico, elevando-os à categoria de Património Geológico. Neste sentido e no seguimento da política ambiental desenvolvida pelo Governo Regional, traduzida no Decreto Legislativo Regional N.º 24/2004/M de 28 de Agosto de 2004, elaborou-se uma síntese sobre os conceitos de “Património Geológico” e “Geoconservação”, reunindo toda a informação possível sobre o seu enquadramento legislativo, a nível nacional e regional. Sendo a ilha da Madeira de origem vulcânica, foi efectuada uma síntese sobre o Vulcanismo de modo a criar uma base sólida de informação didáctica, tendo em vista a elaboração de documentos de apoio (manuais, brochuras ou painéis interpretativos) destinados ao público que possa visitar este ou outros locais de interesse geológico no Arquipélago da Madeira. Neste âmbito, divulga-se um geossítio, designado por “Cone de Piroclastos da Sr.ª da Piedade”, cujo principal tipo de interesse é simultaneamente vulcanológico e geomorfológico: neste local, os processos de erosão costeira associados à evolução e recuo da arriba litoral actual cortaram, aproximadamente pela metade, um cone de piroclastos basálticos, de morfologia de construção ainda bem conservada, revelando de modo excepcional as condutas alimentadoras, bem como, numerosos aspectos da sua estrutura interna, produtos vulcânicos e etapas de edificação. Tendo como objecto de estudo aquele geossítio, elaborou-se uma ficha de inventariação (PROGEO) e efectuou-se um ensaio de quantificação, de modo que este local seja considerado na estratégia de inventariação e classificação do Património Geológico da Região Autónoma da Madeira.

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O Bordado da Madeira representa um património cultural regional inigualável e transporta com ele uma riqueza linguística que importa estudar. São as mulheres que transmitem este saber de mães para filhas, há já várias gerações. No ano de 1924, a indústria dos bordados contava com aproximadamente 60 000 bordadeiras (cf. Decretolei n.º 25:643, 1935: 1042). Em 2013, uma estimativa apresentada pelo Instituto do Vinho, do Bordado e do Artesanato da Madeira aponta para um total de 3 376 bordadeiras de casa em toda a Região Autónoma da Madeira. Este dado revela que a profissão de bordadeira de casa, como muitos ofícios artesanais, hoje esquecidos, poderá, nos tempos vindouros, extinguir-se. Com este provável desaparecimento, apagar-se-ão vivências, histórias, canções, quadras, expressões e termos específicos desse labor. Estará em causa toda uma herança que merece ser conservada para as futuras gerações da comunidade. Assim, para conservar esse rico património regional, com o presente trabalho, realizamos uma recolha do património cultural imaterial que o Bordado da Madeira constitui, com particular incidência linguística. Concebemos um glossário com todos os termos recolhidos no trabalho de campo, quer junto das informantes, quer através de bibliografia consultada. Circunscrevemos esta pesquisa a um dos concelhos onde se mantém um grande número de bordadeiras de casa, o da Ribeira Brava. Embora delimitado geograficamente, por imperiosa necessidade metodológica, o tema é bem mais vasto. Como se depreende, o assunto é motivador e levanta diversas questões que o impulsionam. Qual o papel da bordadeira de casa no século XXI? Será uma profissão com futuro? Há oportunidades para as jovens se interessarem por este ofício artesanal? Podem fazer dele uma profissão ou tornar-se-á uma ocupação de tempos livres? Que conhecimentos e saberes têm as novas gerações? Importará, portanto, recolher dados junto de diferentes gerações, para entender o nível de desaparecimento deste património cultural e linguístico.