5 resultados para Pesquisa documental
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
Partindo da experiência decorrente da implementação do Decreto Legislativo Regional nº 21/2006/M que adaptou à Região Autónoma da Madeira o modelo nacional consignado no Decreto-Lei nº 115-A/98, pretende-se com este trabalho averiguar qual a percepção que os Presidentes dos Conselhos Executivos/Directores têm relativamente ao exercício, áreas e grau de autonomia das escolas com ensino secundário desta Região Autónoma. Utilizando uma metodologia de características qualitativas e quantitativas, recorremos à pesquisa documental, ao inquérito por questionário e à entrevista como instrumentos de investigação. Este trabalho é constituído por duas partes. Na primeira, dedicada à fundamentação teórica/revisão da literatura, pretende-se acompanhar a evolução e afirmação da autonomia, partindo de sistemas de administração centralizados e burocratizados que foram dando lugar a formas mais descentralizadas e abertas à participação dos cidadãos. No domínio da educação, a descentralização e a autonomia ganharam expressão a partir da década de 80 do Século XX, que por força da legislação publicada inicia um período marcado por um discurso que realça as virtudes da gestão centrada nas escolas, num percurso, porém, pouco linear, onde sobressaem as contradições entre o decretado e o construído. A segunda parte deste trabalho, dedicada à parte prática, permite-nos concluir que globalmente as escolas da Região são vistas pelos seus presidentes/directores como bastante autónomas, sentindo-se mais autonomia nos domínios Estratégico, Organizacional e Pedagógico e menos autonomia nos domínios Curricular, Financeiro e Administrativo. O reforço da participação da comunidade, maior protagonismo do Conselho da Comunidade Educativa e das estruturas de gestão intermédia e um maior aproveitamento das potencialidades da legislação, são aspectos a melhorar na implementação do modelo regional de administração e gestão das escolas.
Resumo:
A liderança e a progressiva autonomia das escolas, conferida através da elaboração de um projecto educativo, são hoje um tema importante de reflexão e discussão no âmbito da Administração escolar. Ao director de escola, no papel de líder, cabe a função de fazer a sua equipa diferenciar-se e promover uma educação de qualidade recorrendo aos meios que tem ao seu dispor. Nesta perspectiva, realizámos o presente estudo com o objectivo de perceber se existem (ou não) essas dinâmicas entre a liderança e o projecto educativo. Para isso, utilizámos uma abordagem essencialmente qualitativa, não descurando aspectos quantitativos, através de um estudo de caso numa escola da RAM e recorrendo às técnicas de entrevista, questionário e pesquisa documental para recolha de dados. Este estudo é constituído por 3 partes. Na primeira parte deste documento apresentamos uma revisão da literatura sobre a liderança e o projecto educativo. Partindo da contextualização dos conceitos e teorias enveredamos por uma abordagem ao contexto escolar focando a análise na caracterização do líder escolar, na influência no clima de escola e nas características, funções e potencialidades do projecto educativo de escola. Na segunda parte descrevemos a metodologia utilizada e a contextualização do estudo. Por fim, apresentamos e analisamos os resultados numa perspectiva de triangulação de dados. Apesar da dificuldade em obter resultados num trabalho desta natureza, conseguimos perceber que o projecto educativo, nesta escola, é utilizado para promover a reflexão e a orientação do corpo docente e como base e instrumento impulsionador de mudança e inovação para a liderança.
Resumo:
O presente relatório de estágio foi realizado tendo em vista a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e no Ensino do 1º Ciclo do Ensino Básico. As instituições onde desenvolvi o estágio ficam localizadas numa das freguesias do Funchal, São Martinho, mais concretamente na localidade da Nazaré. A primeira valência refere-se à intervenção pedagógica realizada no Infantário “O Girassol”, numa sala de transição II, dos três anos, com 15 crianças, e a segunda foi concretizada na escola EB1/PE da Nazaré, numa sala de 1º ano, com 22 alunos. O relatório explana e fundamenta, de forma reflexiva, o trabalho desenvolvido no estágio. Genericamente pretende dar a conhecer toda a dinâmica vivenciada em situação de estágio, assim como as opções metodológicas adotadas no decorrer das atividades desenvolvidas nas respetivas vertentes. A realização deste trabalho exigiu uma constante reflexão, que pressupôs uma autoavaliação das atividades desenvolvidas ao longo da minha intervenção pedagógica. Ao longo do relatório faço uma abordagem à teoria e à intervenção pedagógica de cada um dos contextos, assim como os aspetos metodológicos da ação educativa que proporcionaram momentos de ensino-aprendizagem. Durante essa construção tive em conta uma diversidade de instrumentos, tais como a recolha de dados, a observação participante, as conversas informais, as anotações de campo e a pesquisa documental. Este relatório encerra com uma abordagem sintetizada e reflexiva da ação, desenvolvida em ambas as valências, com o intuito de dar a conhecer aspetos essenciais que tornou o meu trabalho significativo.
Resumo:
O relatório de estágio apresentado é referente ao segundo ano de Mestrado em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e comtempla a intervenção pedagógica realizada numa sala de Educação Pré-Escolar, com crianças de idades compreendidas entre os cinco e os seis anos, e numa turma de 3.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, com idades entre os oito e os 11 anos. Ao longo do estágio, realizaram-se planificações das atividades/aulas com base num trabalho cooperativo com os orientadores cooperantes. Esta cooperação permitiu a troca de informações, conhecimentos e reflexão sobre o desenvolvimento e as aprendizagens das crianças, as suas necessidades e interesses e adequar a intervenção pedagógica, com vista a proporcionar aprendizagens significativas e diversificadas e, ainda, o bem-estar das crianças. De modo a adequar da melhor forma a intervenção pedagógica, procedeu-se à recolha de dados através da observação participante, de notas de campo, da pesquisa documental e posterior análise numa abordagem de investigação-ação. Com o intuito de registar as evoluções dos grupos, em cada um dos estágios, fez-se uma avaliação geral dos mesmos e na componente de Educação Pré-Escolar efetuou-se, ainda, a avaliação de uma criança em particular. Todo este processo permitiu verificar o impacto da intervenção realizada, em ambos os estágios, relativamente ao desenvolvimento das aprendizagens das crianças. A intervenção realizada com a comunidade educativa possibilitou estabelecer relações com os diversos intervenientes e, ainda, uma melhor compreensão da dinâmica dos estabelecimentos de educação.
Resumo:
A presente investigação visou averiguar o papel do Coordenador dos Departamentos Curriculares, tentando descortinar se no desempenho das suas funções emergem atitudes que se enquadram no paradigma da Supervisão Pedagógica e determinar as características que estas revestem. A pesquisa, com carácter de estudo de caso, centrou-se numa escola pública dos 2.º e 3.º ciclos, localizada no norte da Ilha da Madeira e todos os docentes que a integravam foram selecionados para sujeitos deste estudo. Para além da pesquisa documental e bibliográfica, concebemos como instrumentos de recolha de dados a entrevista, direcionada aos Coordenadores dos Departamentos Curriculares e ainda o inquérito por questionário que foi aplicado aos restantes professores da escola. O emprego simultâneo dos paradigmas qualitativo e quantitativo constituíram a forma mais adequada de apresentar e analisar os dados obtidos recorrendo a uma triangulação de modo a garantir a fidelidade dos resultados. Verificou-se que o Coordenador do Departamento Curricular é percecionado pelos docentes e simultaneamente se autoperceciona como um agente de Supervisão visto que acompanha, orienta, monitoriza e avalia o trabalho desenvolvido por aqueles, ao mesmo tempo que interfere na vida da organização escolar. Para os docentes o pleno exercício deste papel pressupõe a assunção de alguns requisitos, tais como, o saber escutar, partilhar, mediar, cooperar e encorajar bem como a posse de uma formação específica.