2 resultados para O Inconsciente

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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A presente investigação foi utilizada como suporte ao desenvolvimento das práticas pedagógicas desempenhadas pelo Mestrando Estagiário e comporta como problemática central, no que se refere ao corpo da investigação científica, Anamorfoses e Anamorfismos: da perceção à perceção visual. Nesta investigação, pretendeu-se analisar e fundamentar a componente histórica que enquadra o aparecimento e desenvolvimento da anamorfose, analisando-a de um ponto de vista crítico seletivo, desde os primórdios da sua origem, seguindo as fontes encontradas, até aos trabalhos anamórficos nas práticas artísticas contemporâneas. A primeira parte da dissertação resulta da abordagem de um conjunto de artistas, em particular de Leonardo Da Vinci, Vexierbild Dérchd Schon, Hans Holbein e, nas práticas artísticas contemporâneas, Julian Beever, Felice Varine, Helly Houle, Kurt Wenner, Eduardo Kobra, François Abélanet. Numa segunda etapa, ensaia-se o desenvolvimento de uma reconceptualização do conceito Anamorfismo na investigação, sendo o mesmo utilizado de modo a dar a conhecer ao leitor a verdadeira natureza das criações neste âmbito. O Anamorfismo, foi consequentemente aplicado à poesia, à literatura, à pintura, à arquitetura, às artes do corpo e a outras realidades artísticas. Estas aplicações surgem da necessidade de se incentivar um fruidor perspicaz e capaz de descodificar, analisar, compreender e interagir com o meio envolvente através de uma prática simultaneamente consciente e inconsciente do Anamorfismo. A prática consciente é cumprida pelo fruidor conhecedor dos meandros do processo anamórfico, levando-o à descodificação do meio que o envolve de forma sistemática, informada e cultivada, enquanto a prática inconsciente fundamenta-se na intuição que convoca toda envolvência do Anamorfismo, efetuando um conjunto de leituras do objeto criado partindo da profusão de associações essencialmente automáticas, logo muito ricas de sugestões criativas. Posteriormente, numa etapa mais prática da investigação, passaremos à aplicabilidade destes conceitos no contexto da prática pedagógica inicial, onde procuraremos trabalhar com os alunos de um ponto de vista teórico e seguidamente introduzindo os conteúdos desta investigação num conjunto de várias atividades práticas.

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A presente investigação teve como objetivo verificar a influência do género e da ordem de nascimento dos filhos sobre as práticas educativas parentais, do ponto de vista de ambos os pais e dos filhos. Participaram no estudo 385 sujeitos divididos em dois grupos: o grupo dos alunos, composto por 145 sujeitos entre os 14 e os 17 anos, sendo 54.5% da amostra pertencente ao sexo feminino e ocupando maioritariamente a posição de “Irmão mais novo” na fratria. O grupo dos pais, composto por 240 sujeitos entre os 32 e os 57 anos, de ambos os sexos, maioritariamente com dois dependentes (54.2%) e pertencentes à Classe Sociocultural Baixa. O instrumento utilizado para avaliar-se as práticas educativas parentais, o Inventários dos Estilos Parentais (IEP) desenvolvido por Gomide (2006), inclui sete categorias: duas relativas a práticas educativas positivas (monitoria positiva e comportamento moral) e cinco relativas a práticas educativas negativas (punição inconsciente, negligência, disciplina relaxada, monitoria negativa e abuso físico). Ao contrário do que a literatura vem a referir em alguns estudos, não se encontraram diferenças significativas ao comparar-se as perceções de pais e as perceções dos filhos no que respeita às práticas parentais atendendo ao sexo e à posição que estes ocupam na fratria. Indicaram também que mães e pais com baixos níveis de habilitações escolares (1º e 2º Ciclo), apresentaram estilos parentais elevados em comparação com pais com habilitações escolares ao nível do Ensino Superior, que apresentaram estilos parentais mais baixos. No que respeita à perceção da preferência parental, os resultados indicaram que os primogénitos diferenciaram-se dos demais irmãos por acreditarem que existe preferência parental por um dos filhos em detrimento dos outros. Relativamente à prática educativa parental referente à monitoria negativa na perceção dos filhos, não se encontraram diferenças relativamente à figura materna ou à figura paterna no que respeita tanto à posição na fratria ou ao sexo dos filhos.