3 resultados para Lugares de memória

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O trabalho que se apresenta surge no âmbito do Mestrado em “Arte e Património, no Contemporâneo e Actual”. O assunto tratado é a história do cinema na Madeira, desde o seu aparecimento até ao final da década de vinte do século XX. A principal fonte usada foi a imprensa regional, uma vez que existem poucos estudos sobre o tema. Esta foi estudada entre Março de 1895 e Dezembro de 1930. Dada a extensão temporal estudada e alguns problemas técnicos (envio para microfilmagem, de algumas publicações, em Lisboa), a análise não foi tão exaustiva quanto o pretendido. Os jornais foram seleccionados de forma aleatória e de acordo com a sua disponibilidade no Arquivo Regional da Madeira. No primeiro capítulo faz-se um enquadramento histórico do assunto a estudar, onde se caracteriza a época e se analisa os primórdios do cinema de forma geral na Europa e em Portugal e, de modo mais específico, na Madeira. O segundo capítulo é relativo à exibição de filmes na Ilha, sendo esta análise efectuada para as décadas em estudo. O terceiro capítulo trata a produção cinematográfica na Madeira, onde são referidos os principais nomes de realizadores e/ou produtores locais e se apresenta uma listagem de filmes realizados e/ou produzidos por madeirenses ou filmados na Região.

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A obra de Alfredo de Freitas Branco (Visconde do Porto da Cruz) cruza diferentes fases da sua vida, reflectindo, por isso, vários aspectos relacionados com as suas vivências. Sendo autor de uma vasta obra, fazem parte da sua bibliografia textos de diferentes temáticas e de estilos literários diversos, entre os quais, romances, novelas, contos, teatro, biografias, memórias, política, etnografia e estudos da natureza. Neste estudo, procuramos em linhas gerais, apresentar o seu percurso político e ideológico, no qual se inclui o Integralismo Lusitano, de modo a compreendermos o seu pensamento e compromisso com a sociedade do seu tempo. Fazemos uma breve abordagem à sua criação literária, marcada pela conjuntura histórica da época e destacamos a sua intensa actividade, como jornalista, fundador de revistas e de jornais, conferencista e membro de várias Associações culturais. Analisamos o seu percurso de vida, verificando que sempre se mostrou empenhado em dar a conhecer as suas raízes culturais e interessado em tudo o que representava o progresso do arquipélago, quer propondo ideias inovadoras, quer promovendo a Madeira, no território continental e no estrangeiro. O cerne deste trabalho foi investigar a sua obra, numa vertente cultural, observando o importante contributo no estudo, promoção e preservação da nossa memória cultural de madeirenses, através das recolhas que fez sobre múltiplos aspectos da cultura popular do meio insular, das diversas manifestações culturais do povo, nos seus usos e costumes, das danças, às músicas, ao traje, à alimentação, à medicina popular, às suas crenças e superstições. Observámos ainda os seus estudos do nosso património material, nos seus diversos monumentos; das artes visuais e da promoção dos artistas e intelectuais madeirenses que se evidenciaram na época. Este estudo propõe, também, algumas estratégias para dar a conhecer à comunidade uma parte da obra do Visconde do Porto da Cruz e despertar o interesse no estudo da mesma, a qual permanece ainda na penumbra.

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O estudo comparatista incidirá nas representações da Guerra Colonial e Civil em Moçambique nas ficções A Costa dos Murmúrios (1988), de Lídia Jorge e Terra Sonâmbula (1992), de Mia Couto, explorando a noção de literatura de testemunho. A memória é o mecanismo de construção da identidade cindida e processo de crítica histórico-social e cultural, sublinhando os silenciados e os não-ditos da História Oficial. Em ambos os romances, analisaremos os choques de identidades culturais das principais personagens desde o período da colonização até à independência de Moçambique, insistindo nas personagens que assumem um papel de denúncia e de testemunha da História, construindo uma contra-leitura do História oficial. Refletiremos como as personagens centrais – Eva Lopo e Kindzu – denunciam o poder hegemónico ao ironizarem o papel dos anti-heróis. A narração de Eva Lopo e Kindzu reescreve as parábolas dos gafanhotos, o dilúvio, insistindo nos relatos do fim do mundo e nos testemunhos do inumano. Eva Lopo e Kindzu representam o regresso de Xerazade, dado que narram para criar consciência crítica e diferir a morte da memória numa perspetiva regeneradora da escrita.