5 resultados para Língua portuguesa Português falado

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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A investigao prope-se a expor o processo, desenhando as condies e motivaes que envolvem a aprendizagem de Língua Portuguesa na educao brasileira. Tais aspectos apresentam-se relevantes na medida em que o maior desafio de incentivar o despertar para a leitura e escrita nos aprendizes das sries iniciais do Ensino Fundamental de maneira inovadora, rompendo com as prticas pedaggicas tradicionais. A questo que norteia a investigao a seguinte: inovadora a prtica pedaggica baseada em contos populares? Para tanto, utilizou-se a literatura existente relacionada Inovao Pedaggica e aos contos populares. Como suporte terico, partiu-se desse ponto para melhor compreenso tanto da linha de pesquisa como do objeto de estudo, contribuindo para o enriquecimento do conhecimento no s no meio acadmico como tambm para a sociedade como um todo. O objetivo deste estudo descrever, interpretar e analisar o projeto em andamento Ler e Escrever: contos populares, um ponto a mais na aprendizagem de Língua Portuguesa. Isso ser realizado a partir dos aprendizes e do professor polivalente, no momento em que se envolvem com a prtica pedaggica baseada em contos populares, no ensino-aprendizagem de leitura e escrita de Língua Portuguesa, na norma-padro, nas sries iniciais do Ensino Fundamental. Esta pesquisa justifica-se por oferecer uma contribuio original ao campo da Inovao Pedaggica atravs da investigao do referido projeto em andamento, pioneiro no municpio de Paudalho (Pernambuco, Brasil). Tal projeto desenvolvido na Escola Municipal Paulo VI, especificamente a sala de aula de 3 ano do 1 ciclo do Ensino Fundamental. O trabalho de campo se deu sob a tica da abordagem etnogrfica. Os instrumentos incluram as tcnicas: observao participante, entrevista no estruturada, anlise de documentos oficiais e pessoais e todos os registros feitos no dirio de campo. Diante do exposto, a prtica pedaggica baseada em contos populares se materializa em carter inovador.

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Nos dias de hoje verifica-se que no contexto escolar surgem diversas situaes em que os alunos demonstram ter baixa motivao, o que resulta de uma baixa auto-estima e baixa auto-eficcia acadmica. Nesta perspectiva torna-se fulcral clarificar estes construtos e tambm outros no menos importantes, nomeadamente as atribuies causais e metas acadmicas e a pertinncia dos mesmos no sucesso acadmico dos alunos. Nesta ptica, o objectivo central deste estudo consiste em tentar evidenciar se as caractersticas motivacionais, tais como, a auto-estima global, a auto-eficcia acadmica, as atribuies causais e as metas acadmicas influenciam de alguma forma o sucesso acadmico dos alunos que frequentam o 9 e 12anos, operacionalizado atravs das classificaes dos exames nacionais (Língua Portuguesa/Português e Matemtica). Complementarmente pretende-se perceber se as caractersticas motivacionais variam em funo das variveis sociodemogrficas (idade, ano de escolaridade, gnero, habilitaes literrias dos pais e rea de residncia). Neste estudo participaram 450 alunos de ambos os sexos, sendo 54,2% do sexo feminino e 45,8% do sexo masculino, que frequentam o 9 e 12 ano de escolaridade, em vrias escolas da Regio Autnoma da Madeira no ano lectivo 2009/2010. Os resultados apontam para a existncia correlaes positivas e negativas entre as caractersticas motivacionais e o sucesso acadmico, tais como a auto-estima global, a auto-eficcia acadmica, as atribuies causais e as metas acadmicas encontram-se de alguma forma correlacionadas com o sucesso acadmico. Relativamente s variveis sociodemogrficas, os resultados evidenciam a existncia de diferenas significativas entre as atribuies causais para factores aleatrios e evitamento presso social em contexto escolar e o ano de escolaridade. Foram evidenciadas diferenas significativas na auto-eficcia acadmica para o gnero, habilitaes literrias dos pais e rea de residncia. Para a auto-estima global no foram constatadas diferenas em funo das variveis sociodemogrficas.

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O presente trabalho constitudo por dois estudos, sendo que o primeiro prende-se com a adaptao e quantificao da fiabilidade de um instrumento que visa caracterizar o envolvimento fsico. O segundo estudo constitudo pela caracterizao de uma amostra de jovens, no que se refere a essas variveis do envolvimento, nveis de aptido fsica, participao em actividades sedentrias e actividades desportivas, bem como da relao entre estes parmetros. Metodologia do primeiro estudo: A amostra do primeiro estudo constituda por 106 indivduos de ambos os sexos (50 rapazes e 56 raparigas) do 7 ano de escolaridade. O instrumento validado por Evenson et al. (2006), foi traduzido para a língua Portuguesa, e testado para a fiabilidade atravs da sua aplicao em dois momentos, com uma semana de intervalo. Foi verificada a consistncia interna, nveis de concordncia e percentagens de acordos entre os dois momentos de avaliao. Metodologia do segundo estudo: A amostra do segundo estudo composta por 296 indivduos (150 do sexo masculino e 146 do sexo feminino) com idades compreendidas entre os 10 e os 18 anos (com uma mdia de idades de 13,6 + 1,9 anos). A classificao do IMC foi determinada pelos valores referenciados por Cole et al. (2000 e 2007). As avaliaes normativas e criteriais da %MG foram obtidas pelas equaes de Slaughter et al. (1988) e nveis de classificao de Lohman (1987), respectivamente. A aptido fsica foi avaliada pela bateria de testes Fitnessgram (The Cooper Institute for Aerobics Research, 1999) e pela bateria de testes Eurofit (Adam et al., 1988). A varivel grupo de prtica desportiva foi determinada com base num questionrio individual. A participao em actividades sedentrias foi determinada pela aplicao do questionrio auto reportado. O envolvimento foi caracterizado com base no questionrio de Evenson et al. (2006) traduzido para português. Resultados: Entre os dois momentos de avaliao, foram verificados bons nveis de concordncia e uma boa consistncia interna. As percentagens de acordos registadas estavam entre o razovel e o significativo, sendo estes valores similares aos apresentados por Evenson et al. (2006). A taxa de prevalncia para o excesso de peso e obesidade foi de 26%, e para a %MG moderadamente alta, alta ou muito alta, foi de 53%. Ao nvel dos testes motores, mais de metade da amostra classificou-se abaixo da ZAFS nos testes do vaivm, dos abdominais e da suspenso na barra. Em relao participao desportiva, 54,4% da amostra tem como nica actividade fsica organizada, as aulas de educao fsica e os restantes praticam algum tipo de actividade desportiva fora ou dentro da escola. Em relao s actividades sedentrias, 23,4% dos inquiridos afirmaram passar mais de 4 horas dirias neste tipo de actividades. Ao nvel do envolvimento detectamos diferenas para o sexo e EE para apenas em alguns itens do questionrio. Verificaram-se correlaes significativas entre as variveis estudadas, em nomeadamente entre os %MG e os testes motores, bem como entre os %MG e o envolvimento natural e o transporte activo.

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O objetivo da presente dissertao de Mestrado consiste em refletir sobre o conjunto das representaes e atitudes dos cabo-verdianos perante as línguas: o Crioulo e o Português. Como surgiu o Crioulo cabo-verdiano (daqui em diante Ccv)? Em que medida se pode falar da sua unidade e diversidade? Qual o futuro dessa língua nacional? Como convive com a Língua portuguesa (Lp daqui para frente), a língua oficial do pas? Na verdade, pretendo retratar, usando os dados de todos conhecidos, a situao sociolingustica de Cabo Verde, sabendo-se que esse Arquiplago, situado ao largo da costa ocidental da frica, era desabitado at chegada dos portugueses no sculo XV. Com a colonizao e importao de escravos do continente, desenvolveu-se no Arquiplago uma língua crioula de base lexical portuguesa, que hoje a língua materna da grande maioria dos seus habitantes. Este olhar de fora sobre a situao lingustica cabo-verdiana, elaborado por um estrangeiro no-residente em Cabo Verde, fruto da investigao desenvolvida no mbito do mestrado em Estudos Regionais e Locais, tem como objetivo questionar o presente e o futuro do convvio entre o Crioulo e o Português nessa sociedade e cultura insulares de conformao mestia. Para o efeito, o estudo faz um levantamento de algumas questes associadas a esta rea da Lingustica (Sociolingustica e Poltica lingustica) e dos resultados da investigao ressaltam o bilinguismo com diglossia e o debate aceso entre alguns intelectuais falantes do Crioulo, em torno da oficializao da língua materna em paridade com a língua portuguesa, passados que foram trinta e oito anos (1975-2014), aps a independncia poltica do arquiplago de Cabo Verde.

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Este estudo enquadra-se na rea da Dialetologia e da Sociolingustica Variacionista, centrando-se na anlise de alguns regionalismos madeirenses recolhidos no concelho da Calheta. Estes foram testados atravs de um questionrio semnticolexical aplicado no mesmo concelho e no concelho do Funchal com uma amostra de cento e oito informantes, seis por freguesia, estratificados por idade, sexo e escolaridade. Para o tratamento dos dados usmos a metodologia quantitativa, recorrendo ao programa Microsoft Office Access, que nos d conta do nmero de respostas e percentagens registadas, no que respeita ao conhecimento dos cinquenta e dois vocbulos estudados, tendo em conta os fatores de variao social (gnero, idade e escolaridade) e o fator geogrfico (rural vs. urbano). Na anlise qualitativa, elabormos um glossrio que sistematiza os significados indicados pelos informantes, registando as diferentes acees e exemplos de uso dos vocbulos. Alguns destes podem ser classificados como arcasmos, neologismos regionais e regionalismos usuais ou correntes, sendo que no confirmmos a existncia de nenhum populismo, o que nos permite aferir a vitalidade dos regionalismos testados no Português falado nos concelhos da Calheta e do Funchal. Conclumos que a idade e a escolaridade influenciam o maior conhecimento dos vocbulos, ou seja, os falantes mais idosos com baixo grau de escolaridade, independentemente do concelho, mostram-se mais conservadores do que os adultos e do que os jovens. No entanto, o fator geogrfico tambm se revelou pertinente, dado que os adultos e os jovens com ensino secundrio e superior, respetivamente, do concelho da Calheta revelaram conhecer mais vocbulos do que os do concelho do Funchal. Apesar da crescente valorizao do patrimnio lexical madeirense, verificamos que muitos regionalismos viro a desaparecer porque estaro a cair em desuso com as novas geraes.