8 resultados para Jogadores de futebol Condições sociais
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
O presente estudo pretendeu averiguar a interveno do treinador de andebol na Conduo de uma equipa em Competio. Neste sentido, desenvolvemos o conceito de Planificao Tctica que em sentido lato refere-se aplicao prtica dos meios ao dispor do treinador, de acordo com um conceito de jogo prprio e com uma estratgia previamente definida, com o objectivo de ganhar um determinado confronto competitivo. Os objectivos deste estudo consistem em primeiro lugar, conhecer em profundidade o jogo de andebol, questionando os peritos da modalidade sobre trs aspectos: que momentos determinantes existem no jogo de andebol, qual a sua ordem de importncia e que estratgias de interveno eles utilizariam nesses momentos; em segundo lugar pretendemos caracterizar a interveno em competio dos treinadores de andebol quanto forma de comunicao verbal. Os mtodos de pesquisa utilizados foram o questionrio (para conhecer o jogo de andebol) e um sistema de observao em vdeo (para caracterizar a comunicao do treinador em competio). Foram analisados dezasseis treinadores de alto nvel por questionrio e cinco por observao vdeo. Os questionrios foram aplicados e as filmagens dos jogos efectuadas durante a poca de 1999/2000. Da pesquisa efectuada por questionrio decorrem as principais concluses: 1) existem momentos em que a interveno do treinador determinante para o resultado final do mesmo. Durante o jogo determinante o treinador intervir: 2) nos momentos finais do jogo em igualdade e desvantagem no marcador e quando a equipa sofre uma excluso temporria; 3) de acordo com o cumprimento ou o resultado prtico do plano tctico estabelecido; 4) fazendo substituies por leso, por incumprimento das misses tcticas, como resposta s condições especficas do jogo e de acordo com funes defensivas e/ou ofensivas; 5) gerindo os descontos de tempo, solicitando-os de acordo com as exigncias do jogo e intervindo ao nvel colectivo e individual; 6)relacionando-se com os rbitros, mantendo sempre a cordialidade independentemente do resultado do jogo. Durante o Intervalo do jogo determinante o treinador: 7) reunir rapidamente com o adjunto e dirigir a sua interveno para as aces colectivas da equipa. Das estratgias que os treinadores afirmaram utilizar salientam-se as seguintes: Durante o jogo os treinadores afirmam intervir: 8) sobre o colectivo da equipa, reservando uma interveno individualizada para os momentos de excluso de jogadores; 9) nos descontos de tempo tanto colectiva como individualmente; Durante o intervalo do jogo os peritos afirmam: 10) inici-lo com uma anlise colectiva da equipa. Da pesquisa efectuada por observao vdeo decorrem as principais concluses: 11) a comunicao verbal dos peritos observados caracteriza-se por mensagens gerais, dirigidas para o colectivo ou para um jogador de campo, de carcter maioritariamente pressionante e aprovativa (quando os treinadores ganham os jogos) e de natureza defensiva.
Resumo:
O estudo do futebol com recurso anlise do jogo tem servido para a compreenso da tendncia evolutiva do jogo, para nortear o processo de treino e preparar a competio de forma eficiente. No presente estudo pretende-se detectar padres comportamentais ocorridos a partir de livres ofensivos. A metodologia observacional, com recurso anlise sequencial com transies, prospectiva e retrospectiva, foi utilizada para a realizao do estudo. A amostra foi constituda pelas sequncias de jogo referentes aos livres observados em 7 jogos (quartos de final, meias finais e final) do Campeonato Europeu de Futebol 2008. Os resultados obtidos permitiram concluir que: a maioria das faltas sofridas ocorre durante o ataque posicional (57,5%), ataque rpido (35,3%) e nos primeiros 30 minutos de cada parte do jogo (1parte- 32,7%; 2parte- 24,7%). A anlise sequencial prospectiva e retrospectiva permite afirmar ser significativa a probabilidade de: 1) o livre marcado directamente, no corredor central, activar: a) formao da barreira com 3 ou mais defesas, com pelo menos um atacante e uma defesa mista; b)trajectria da bola sem efeito e desmarcao para eventual recarga; c) remate com o p finalizando em golo ou golo iminente; 2) o livre marcado indirectamente das zonas laterais activar: a) 3 ou mais atacantes na grande rea e defesa mista; b) desmarcao do atacante que finaliza, com efeito da bola para o 1 e 2 poste, havendo superioridade e igualdade numrica atacante na zona alvo; c) remate com a cabea e golo parcial; 3) situaes de finalizao com perigo ou perigo relativo serem activadas: a) pelo p ou cabea nas zonas prximas da baliza, em superioridade ou igualdade numrica atacante na rea alvo; b) pela trajectria da bola ao 1 e 2 poste com desmarcao; 4) situaes de finalizao sem perigo serem activadas na ZLLB e ausncia de desmarcao
Resumo:
O treino com jovens desafiante, pois estes so orientados para a prtica desportiva como se fossem profissionais, comeando desde muito cedo a seleo de jogadores. Agrupados em escales consoante a sua idade cronolgica, os jovens mais desenvolvidos tm mais oportunidades de participar e competir, impedindo os restantes de fazer aquilo que mais gostam: jogar futebol. O estudo apresenta os seguintes objetivos: 1 avaliar a influncia da idade cronolgica nas oportunidades oferecidas para a participao dos jovens na prtica desportiva, mais concretamente no Futebol; 2 conhecer o pensamento dos treinadores sob a organizao e quadros de atividades para crianas e jovens no Futebol; 3 avaliar o tempo de participao desportiva dos jovens. Para este estudo optou-se por uma metodologia qualitativa-quantitativa aplicando-se um questionrio aos treinadores de Futebol da Regio Autnoma da Madeira. A amostra foi constituda por um total de 30 treinadores de Futebol Jovem masculino dos escales de Infantis, Iniciados e Juvenis. Recorreu-se tambm observao das datas de nascimento e fichas de jogo em que participaram 1173 jovens jogadores inscritos em equipas pertencentes A.F.M. do escalo de Infantis (428 jogadores), Iniciados (397 jogadores) e Juvenis (348). Para analisar os dados recorreu-se estatstica descritiva (mdia, percentagem e desvio padro) e ainda aos testes qui-2; Kruskal-Wallis, Jonckheere-Terpstra e Mann-Whitney: para obter resultados relativos data de nascimento; titularidade e tempo de jogo. Considerando os objetivos do estudo, os resultados demonstram que: os jovens nascidos numa data mais prxima do incio do ano so beneficiados em relao aos que nascem numa data prxima do fim do ano; os treinadores afirmam ser importante a rotatividade dos jogadores na convocatria; o tempo de participao desportiva dos jovens desequilibrado, visto os nascidos no 1 trimestre jogarem mais tempo do que os nascidos no 4 trimestre.
Resumo:
O nosso estudo teve como objetivo estudar o comportamento de instruo e o comportamento dos atletas jovens em competio. Ainda dentro do mbito do estudo da atividade do treinador na direo da equipa em competio pretendemos verificar a existncia de padres-T de comportamentos de instruo. Outro objetivo passou por verificar a existncia de correlaes entre as expectativas, auto perceo e perceo dos treinadores sobre a instruo, comportamento dos atletas e a realidade em competio. Tambm foi verificada a existncia de correlaes entre as variveis cognitivas referidas. Para cumprir os objetivos foram observadas quatro equipas de jovens que competiam nos campeonatos nacionais de Portugal e os seus respetivos treinadores, em dois jogos. Os instrumentos utilizados para a recolha de dados foram o Sistema de Anlise da Instruo em Competio, o Sistema de Observao do Comportamento dos Atletas em Competio, o Questionrios sobre as Expectativas da Instruo e Comportamento dos Atletas em Competio e o Questionrio da Auto Perceo dos treinadores sobre a Instruo e a Perceo do Comportamento dos Atletas em Competio. Os treinadores observados tm um comportamento de instruo preferencialmente prescritivo, auditivo, direcionado ao atleta e com contedo ttico. Os atletas demonstram estar atentos e modificam o comportamento positivamente. Foram registados padres-T de comportamento na direo da equipa e no momento das substituies. Registamos alguma discrepncia entre as expectativas, a auto perceo e perceo e os comportamentos verificados em competio.
Resumo:
Cada vez mais, o fenmeno desportivo suportado pelo conhecimento de um conjunto de disciplinas cientficas que, quando devidamente articuladas sob um quadro de complexidade coerente, promovem um melhor entendimento acerca das mudanas que ocorrem no indivduo. Neste sentido, atravs da realizao do presente trabalho, procurmos perceber qual o enquadramento conferido ao golfe e se esse enquadramento compatvel com a ideia de o golfe servir de ferramenta para a compreenso e transformao do indivduo. Para isso, atravs da literatura existente, procurmos conhecer quais as suas origens e evoluo, de que forma est caracterizado (conceitos e opinies dos diferentes agentes desportivos), qual a sua expresso (ao nvel dos diferentes mercados) e que tipo de estudos e investigaes existentes (focados no jogador) apoiam a sua evoluo. De seguida, realizmos o enquadramento do golfe luz da Taxonomia das Actividades Desportivas de Fernando Almada e analismos o swing com base no Modelo Taxonmico dos Desportos Individuais. Como forma de testar a conjectura de que o golfe pode servir para a compreenso e transformao do indivduo, realizmos uma situao experimental com um grupo de 14 jogadores (com handicaps compreendidos entre 5 e 32) de forma a perceber se existiam diferenas significativas no seu desempenho (p _ 0,05), quando expostos a diferentes condições (uma condio confortvel e a uma condio de desconfortvel). Os resultados globais (da amostra) no evidenciaram diferenas significativas, ao contrrio de alguns dos resultados individuais, que por sua vez, permitiram estabelecer ligaes com as diferentes variveis funcionais inerentes realizao do swing,possibilitando-nos a formulao de um conjunto de hipteses que podero servir de orientao compreenso de algumas das caractersticas mais marcantes do jogador.
Resumo:
O treino desportivo visto como um processo pedaggico que visa o desenvolvimento de capacidades tcnico-tcticas, fsicas e psicolgicas dos desportistas e das equipas no quadro especfico das situaes competitivas atravs da prtica sistemtica e planificada do exerccio, orientada por princpios e regras devidamente estabelecidas. Cabe aos treinadores estabelecer o seu modelo de treino e de jogo tendo em conta os princpios biolgicos, pedaggicos e metodolgicos, que vo ao encontro das necessidades dos seus desportistas e do seu escalo etrio. A crescente procura da prtica do Futebol tem contribundo para o aumento de praticantes. No entanto, a sua prtica dever ocorrer em contextos de segurana, que devem ser proporcionados no s pelos clubes, mas objectivamente pelos treinadores O relatrio tem como objectivo divulgar e expor as actividades e experincias vividas em contexto laboral, nomeadamente em contexto do treino desportivo em Futebol, modalidade escolhida para realizar o Estgio. Este estgio proporcionou a aquisio de novas aprendizagens referentes metodologia do treino, ao processo de comunicao com os jovens futebolistas quer em contexto de treino quer contexto de competio. Permitiu igualmente estudar diferentes variveis inerentes ao treino, nomeadamente a motivao e a percepo de sucesso. Atravs dos processos de treino e do desenrolar da competio ao longo da poca desportiva, foi possvel avaliar a motivao e a percepo de sucesso que os jovens futebolistas possuam, tendo-se concludo que estes apresentavam uma orientao para a tarefa e uma motivao extrnseca por regulao identificada. Foi igualmente possvel observar e analisar alguns momentos da equipa em competio, nomeadamente observar o modo como a equipa recuperava a posse de bola e, a partir da recuperao, como realizava o ataque, atravs do recurso anlise sequencial com retardos (anlises prospectiva e retrospectiva), verificando que a forma de recuperao da posse de bola no influenciava o mtodo de ataque realizado pela equipa.
Resumo:
A dimenso econmica, financeira, social, cultural e desportiva que o futebol de alto rendimento alcanou parece exigir da parte dos clubes/SAD`s e de todos os intervenientes no processo uma responsabilizao elevada face aos capitais envolvidos e permanente necessidade de os rentabilizar. A relao entre clube/SAD e treinador parece ser causadora de constrangimentos, que conduzem a ruturas que em muitas das situaes acarretam custos elevados para ambas as partes. Estudar a articulao entre o que o clube/SAD se prope produzir e o papel do treinador de alto rendimento na modalidade de futebol, perceber quais as dinmicas e sinergias passveis de serem criadas, identificando um conjunto de variveis e respetivos indicadores que permitam uma gesto mais eficiente, parece-nos ser de extrema importncia para que se consiga rentabilizar todo o processo. Desta forma apresentamos uma proposta de grelha de leitura de clube/SAD que nos parece possibilitar uma articulao mais eficiente, e uma otimizao da relao existente ente a micro e a macro gesto.
Resumo:
O presente estudo tem por objetivo detetar T-patterns de comportamento de instruo em treinadores de jovens na direo da equipa em competio, utilizando para o efeito o programa THEME 5.0. Para a realizao da presente investigao recorreu-se metodologia observacional. Foram filmados 8 jogos de futebol de 4 treinadores que dirigiam equipas de Juniores B e juniores A que competiam nos campeonatos nacionais de Portugal e codificados os seus comportamentos de instruo atravs do sistema de observao SAIC. Os resultados obtidos revelaram a existncia de padres temporais de comportamento de instruo, quer na anlise feita aos treinadores individualmente, quer na anlise feita no conjunto dos treinadores. Os T-patterns analisados demonstram que os treinadores procuram preferencialmente prescrever solues tticas e psicolgicas, direcionadas ao atleta, recorrendo comunicao verbal, bem como avaliar positivamente a sua execuo e comportamento. Durante as substituies os treinadores fornecem indicaes com contedo ttico e psicolgico ao atleta que vai entrar, elogiam a prestao do jogador que saiu e emitem informao equipa.