7 resultados para Idosos Recreação

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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Perante o progressivo envelhecimento da sociedade e o aumento da longevidade as questes relativas ao envelhecimento adquiriram um maior interesse e uma maior preocupao. Consequentemente, emergiu a poltica social do envelhecimento que pretende que os idosos sejam activos, ou seja, que participem nas questes sociais, econmicas, culturais, espirituais e cvicas. Neste sentido, esta investigao pretende aferir o modo como os idosos no institucionalizados do concelho de So Vicente vivem o seu quotidiano e se o seu envelhecimento se enquadra no conceito de envelhecimento activo. Para isso, utilizmos simultaneamente os mtodos quantitativo e qualitativo e recorremos s tcnicas de inqurito por questionrio e entrevista. Como estratgia de pesquisa realizmos o estudo de caso onde participaram 12 idosos (6 homens e 6 mulheres). De forma a abranger os vrios contextos sociais neste conjunto de indivduos inclumos casais, vivos que vivem sozinhos e ainda idosos que vivem acompanhados. Na globalidade deste estudo podemos concluir que o envelhecimento activo um desafio para os idosos porque apesar destes se considerarem activos, pois ainda gozam de autonomia fsica e dedicam-se a actividades de lazer, no se enquadram na definio de envelhecimento activo.

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O propsito do estudo foi estudar a qualidade do servio das piscinas pblicas cobertas da RAM atravs do ndice de satisfao dos utilizadores do setor lazer e recreação, bem como identificar o perfil destes praticantes. O estudo envolveu a participao de 410 utilizadores regulares, integrados em atividades de clubes ou outras entidades e de nado livre, maiores de 16 anos, os quais foram inquiridos atravs da aplicao de um questionrio individual e annimo. Os resultados do estudo indicam que o perfil dos praticantes do setor lazer e recreação se caracteriza por utentes, prioritariamente, do sexo feminino, com idade igual ou superior a 46 anos, empregados, tendo no cmputo geral, no mximo o 3 ciclo do ensino bsico. Foram pessoas ativas ao longo da sua vida e deslocam-se piscina duas a trs vezes por semana. Frequentam as piscinas, maioritariamente, devido a problemas de coluna, articulares e sseos, para melhorar a sua condio fsica, para efetuar reabilitao ou recuperao fsica, ou para reduzir o stress e descontrair. Como benefcios alcanados com a prtica da natao/hidroginstica, consideram a melhoria da condio fsica, a reduo das dores nas costas, articulaes e ossos, e a melhoria do estado geral da sua sade. Na generalidade, os utentes encontram-se satisfeitos ou muito satisfeitos com a avaliao dos parmetros relativos aos materiais e equipamentos, higiene e segurana, temperatura da gua, atendimento e simpatia dos trabalhadores e com os horrios de funcionamento das piscinas. Constatmos ainda a existncia de uma relao direta entre as razes que levaram prtica de atividades aquticas e a autoperceo dos benefcios alcanados com a sua realizao. No que diz respeito definio da qualidade do servio prestado ao nvel das diversas dimenses estudadas, conclumos que os utentes das piscinas em estudo consideram que lhes prestado um servio com elevada qualidade.

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O presente estudo, de natureza exploratria, descritiva e correlacional, pretende compreender e possibilitar a reflexo sobre os aspetos que possam ser predicativos da situao em que se encontram os idosos hospitalizados na Regio Autnoma da Madeira (RAM) com dificuldades de reinsero social - denominadas por altas problemticas. Para o efeito foram estudadas a componente cognitiva ( Mini Mental State Examination), a dependncia nas atividades de vida ( Indce de Barthel) e a rede de suporte social (Lubben). Correlacionamos estas variveis e as variveis sociodemogrficas de forma a analisarmos a significncia das relaes. A populao constituda pela totalidade dos idosos hospitalizados (97) dos quais participaram 94. A maioria dos inquiridos do gnero feminino (68%), com idades entre os 60 e 97 anos e com uma mdia de 82 anos, hospitalizados no servio de Medicina (87,6%) e provenientes do concelho do Funchal (52,6%). A maioria dos participantes (80,9%) totalmente dependente para as atividades de vida diria e 75,5% apresentam uma rede social muito limitada, sendo que, os homens tm menor rede de apoio social do que as mulheres (96,6%). Dos 18 idosos que no tm dependncia total, 72,2% apresentam dfice cognitivo. Os resultados apontam para uma correlao no significativa nesta populao, nas variveis estudadas. Aferimos que entre os idosos com dependncia moderada, 50% tem rede social menos limitada enquanto que nos restantes nveis de dependncia apresenta com maior frequncia uma rede social muito limitada e que a ocorrncia das altas problemticas acontecem independentemente do acumular de situaes com dependncia e dfice cognitivo. Resultado idntico apuramos, na relao estudada entre o dfice cognitivo e a rede de apoio social, uma vez que podemos afirmar que no existe associao entre a presena de dfice cognitivo e rede social de apoio, pois 60% dos idosos sem dfice cognitivo apresentam uma rede social muito limitada e 69% dos idosos com dfice cognitivo apresentam resultado similar. Constata-se, assim que apesar de no serem observados coeficientes de correlao significativos, os parmetros estudados indicam que um idoso pode incorrer numa situao de alta problemtica independentemente do grau de dependncia, rede social e/ ou presena de dfice cognitivo, sem que seja possvel aferir do efeito aditivo destes fatores.

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Actualmente, as quedas e as consequncias destas na populao idosa constituem um problema de sade pblica de grande impacto social e econmico enfrentado por todos os pases em que ocorre um expressivo envelhecimento populacional. O estudo teve como objectivo determinar o risco de quedas nos idosos que frequentam os centros comunitrios e ginsios do Funchal. Foi realizado com uma amostra constituda por 151 pessoas idosas seleccionadas aleatoriamente dos centros comunitrios e ginsios do Funchal. Para recolha de dados utilizou-se um questionrio sciodemogrfico, o teste de Tinetti para avaliar o equilbrio e a escala do Falls Eficacy Scale FES para avaliar o medo de cair. A anlise estatstica dos dados foi feita por intermdio de estatstica descritiva, inferencial e correlacional. Resultados: Os idosos apresentaram mltiplos factores de risco de quedas entre os quais, debilidades ao nvel do equilbrio e da mobilidade, antecedentes de queda, polimedicao e polipatologias. Cerca de 15,9% dos idosos apresentaram risco de quedas baixo, 47,7% risco moderado e 36,4% risco alto. No se identificou medo de cair nos idosos da amostra. Encontrou-se uma correlao significativa entre o equilbrio e o medo de cair. As variveis idade, histria anterior de queda e polimedicao demonstraram influenciar negativa e significativamente o equilbrio e o medo de cair. A prtica de exerccio fsico demonstrou influenciar de forma positiva e significativa o equilibro e o medo de cair. Concluso: Os resultados do presente estudo demonstram a necessidade de um programa de interveno ao nvel da preveno de quedas na populao dos centros comunitrios e ginsios do Funchal que contribua para a reduo dos ndices de quedas e para um envelhecimento activo numa populao com expectativa de viver cada vez mais. Consideramos o presente estudo como ponto de partida e de reflexo para futuras investigaes neste mbito na Regio Autnoma da Madeira.

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A importncia da Atividade Fsica (AF) para os adultos idosos hoje inquestionvel. Praticar um programa de exerccio fsico regular, organizado, progressivo e adaptado, nesta faixa etria, proporciona efeitos positivos sobre a aptido funcional (ApF), no bem-estar, qualidade de vida e na reduo da morbilidade e mortalidade. O objetivo do presente estudo foi avaliar a influncia de um programa de AF para a 3 Idade (que inclui o treino de fora, treino aerbio, ioga, dana, pilates e tai chi chuan) na ApF de 35 mulheres idosas, ativas, saudveis e voluntrias, durante um perodo de 20 semanas. O presente estudo caracteriza-se por uma pesquisa quase-experimental pr e ps testes, e por uma amostra no probabilstica consecutiva. Foi utilizada a bateria de testes Snior Fitness Test de Rikli e Jones (2001) para avaliar os parmetros da ApF no Momento 1 (pr-teste) e Momento 2 (ps-teste, aps a implementao do treino): fora dos membros inferiores (levantar e sentar na cadeira) e superiores (flexo do brao), resistncia cardiovascular (2 minutos step), flexibilidade dos membros inferiores (sentar e alcanar) e superiores (alcanar atrs das costas), velocidade, agilidade e equilbrio dinmico (sentado, caminhar 2,44 metros e voltar a sentar) e composio corporal (estatura e peso). Para avaliar a influncia do programa de AF nas vrias componentes da ApF, foi utilizado o teste no paramtrico de Wilcoxon, para amostras emparelhadas. Todos os clculos foram efetuados no programa de estatstica SPSS verso 18.0. Os resultados obtidos, aps a comparao dos dados nos M1 e M2, mostram que grupo de participantes apresentou melhorias estatisticamente significativas (=0,001) em todos os parmetros da ApF. Podemos, ento, concluir que a participao no programa de AF, estava associada melhoria da ApF nas idosas que nele participaram.

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As quedas so um problema comum e devastador entre os idosos, causando um enorme nmero de situaes de morbilidade, mortalidade e necessidade de recorrer a cuidados de sade. As maiorias das quedas em idosos relacionam-se com um ou mais fatores de risco. A investigao tem demonstrado que ter em ateno a estes fatores poder reduzir significativamente as quedas. Verifica-se anualmente um grande afluxo de idosos ao Servio de Fisioterapia do SESARAM, E.P.E. devido a sequelas de quedas. O presente estudo, inserido no Mtodo Quantitativo Correlacional, Tranversal, teve como objetivo avaliar o risco de quedas em idosos que frequentaram o Servio de Fisioterapia do SESARAM, E.P.E. entre o 2. e o 3. trimestre de 2011 e correlacionar os vrios fatores de risco que contriburam para as mesmas. Foi selecionada uma amostra no probabilstica, de idosos com mais de 65 anos (n=75) qual foi aplicado um questionrio sobre fatores de risco para as quedas e a Escala de Equilbrio de Berg (EEB), a Escala de Atividades de Vida Diria de Katz e a Escala de Atividades Instrumentais de Vida Dirias de Lawton & Brody (AIVD), a Escala de Tinetti (Risco de Quedas) e o Teste de Levantar e Sentar em 30 segundos. Resultados: Cerca de 93% dos idosos sofreram quedas nos ltimos 6 meses das quais 48% resultaram numa fratura. As mulheres caram mais do que os homens (M=21 DP=3,5) e os idosos mais jovens que apresentavam maior risco de quedas. Cerca de 52% dos idosos praticam atividade fsica. Os idosos da amostra possuam fora muscular dos membros inferiores baixa (M=6,97), com um risco de quedas moderado (M=20,8 DP=3,8) e eram moderadamente dependentes (M=18,5, DP=3,9) nas AIVD. Concluses: Os idosos com mais fora muscular apresentavam menor risco de queda pois o coeficiente de correlao foi positivo e significativo e do mesmo modo aqueles que apresentam mais fora muscular esto associados a valores elevados de equilbrio e menores nas AIVD. Face a estes resultados do estudo justia-se, a presena de uma equipa multidisciplinar, com vista a diminuir os fatores de risco para as quedas e fomentando estratgias de equilbrio/fora. Com a interveno desta equipa, os idosos podero manter-se mais independentes e com melhor qualidade de vida.

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O usufruto de reas protegidas com propsitos recreativos e tursticos um fenmeno atual e em crescimento em todo o mundo e os desportos de natureza revelam-se uma manifestao moderna destas tendncias. por isso que o desporto merece ateno nos quadros do planeamento e gesto destes espaos, temtica desta investigao, e consiste num estudo de caso desenvolvido no Parque Natural das Serras de Aire e Candeeiros. Teve como principal objetivo a formulao de um modelo de iniciao gesto participada do subsetor do desporto, desenvolvido nos mbitos da recreação e do turismo nesta rea protegida. Metodologicamente adotou-se um mtodo misto, predominantemente interpretativo e complementado com a aplicao de questionrios. Fez-se recurso triangulao de dados como principal processo metodolgico de confirmao, inferncia e validade dos resultados. O corpus de estudo constitudo por documentos (n=103) e por instituies de abrangncia nacional, regional e local, denominados de stakeholders (n=36). Num primeiro nvel de interpretao dos resultados, deparamo-nos com um pas cuja histria relacionada com as prticas de gesto deste subsetor tem sido caracterizada pela ausncia e por oscilaes constantes em termos ideolgicos, revelando-se a falta de estratgia e de coordenao entre institutos pblicos os principais fatores causadores deste estado. Num segundo, especificou-se o estudo de caso e os resultados revelaram um conjunto de stakeholders motivados para o desenvolvimento das atividades desportivas, recreativas e tursticas na rea em estudo, com pontos de vista consonantes e reconhecedores dos seus benefcios, mas ao mesmo tempo, fortemente crticos face s atuais condies encontradas no planeamento e gesto. Conclumos que existem condies humanas que tornam possvel o desenvolvimento de um processo de gesto participativo e o modelo proposto sugere que uma srie de consideraes prvias devem ser tidas em conta antes da iniciao efetiva de um processo desta natureza.