3 resultados para Gestão das instituições particulares de solidariedade social
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
O presente relatório refere-se ao estágio realizado no Lar Vila Assunção da Fundação Mary Jane Wilson, em São Gonçalo, na Região Autónoma da Madeira. O estágio é a unidade curricular que conclui o Mestrado em Ciências da Educação-Educação Sénior da Universidade da Madeira. O Lar Vila Assunção é uma IPSS (Instituição Particular de Solidariedade Social), direcionado para as pessoas idosas do sexo feminino. Neste contexto educacional (Lar), numa fase preliminar ou diagnóstica realizámos atividades em diversas áreas, temáticas e domínios, bem como em diferentes espaços de ação, no sentido de observarmos as capacidades e potencialidades dos idosos. Além das atividades, aplicámos um questionário com o objetivo de conhecer as características e os interesses de cada um dos idosos. Estes dados, no seu conjunto, permitiu estruturar o projeto de estágio propriamente dito. Após as reflexões sobre as atividades e a análise da recolha de dados do questionário, elaborámos um Projeto que se dividiu em duas áreas ou sub-projetos: “Ler + Cultura” e “Prática de Atividade Física”. Foi necessário fazer uma revisão de literatura sobre a temática do envelhecimento e as áreas específicas de forma a aprofundarmos os conteúdos significativos. Usámos em ambos os sub-projetos uma metodologia colaborativa e cooperativa que facilitou a entreajuda dos idosos, que naturalmente se apresentavam com níveis de envelhecimento diferentes. Esperemos que o conhecimento adquirido neste estágio possa contribuir para futuras práticas/reflexões e pesquisas sobre o idoso institucionalizado, refletindo-se, desta forma, na melhoria da sua qualidade de vida.
Resumo:
O presente Relatório de Estágio insere-se no segundo ano do Mestrado em Educação Pré- Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e expõe a intervenção pedagógica realizada numa sala de Educação de Infância, com crianças com idades compreendidas entre os dois e os três anos, e numa turma de 4.º ano do 1.º Ciclo do Ensino Básico, com idades entre os nove e os doze anos. No decurso do estágio e a partir do contexto observado, realizou-se planificações das atividades/aulas a desenvolver, estimulando a iniciativa das crianças num contexto de aprendizagem ativa e proporcionando-lhes experiências de aprendizagem de qualidade, para que se tornem cidadãos cada vez mais participativos e democraticamente comprometidos com a sociedade. Em consonância com este trabalho, e considerando que em educação é fundamental questionar as nossas ações e opções metodológicas, foram também realizadas reflexões críticas semanais, num processo de planificação, ação, observação e reflexão, característico da metodologia de investigação-ação. De maneira a adequar a intervenção, adotou-se diversos mecanismos de ação educativa que, com o recurso a variadas técnicas e instrumentos de recolha de dados, permitiram apurar dados concretos sobre o desenvolvimento, os interesses e as necessidades das crianças, bem como refletir e ajustar a intervenção pedagógica. A intervenção realizada com o meio envolvente, com a comunidade educativa, com as famílias e a participação em outras atividades pedagógicas ocasionaram o estabelecer de relações com os diversos agentes da comunidade educativa, a tomada de decisões, o trabalho cooperativo e o reforço positivo, que por sua vez permitiram a integração e a compreensão da dinâmica e da gestão das instituições de educação.
Resumo:
Os hábitos de leitura devem ser criados e fortalecidos desde a primeira infância. Acreditamos que estes continuam a ser significativos para o desenvolvimento intelectual, social, cultural e emocional de todas as crianças e devem ser estimulados pelos vários mediadores de leitura, seja em contexto escolar ou não escolar. Para além da escola, a família também tem um papel fulcral no incentivo e fomentação destes hábitos. No entanto, nem sempre todos podem contar com este apoio. Exemplo disso são as crianças institucionalizadas que, por vários motivos, estão afastadas do seu contexto familiar. Em alguns casos, as instituições de acolhimento são os principais agentes de socialização destas crianças e transmissores de educação, competências e valores. Deste modo, é nosso propósito refletir sobre o papel das instituições na criação e promoção de hábitos de leitura. Assim, convictos da importância que esta prática cultural pode representar para esta população, realizámos um estudo de caso que teve como objetivos principais aferir os hábitos de leitura das crianças acolhidas e implementar um projeto de promoção de leitura. Este estudo foi realizado no Abrigo infantil da Nossa Senhora da Conceição e na Fundação Patronato de São Filipe, da Região Autónoma da Madeira e contou com a participação de doze crianças, em processo de promoção e proteção, com idades compreendidas entre os oito e os doze anos. Tratando-se de uma abordagem qualitativa, recorremos à observação participante, a entrevistas e questionários como fontes de recolha de dados. A análise dos resultados obtidos permitiu-nos constatar que estas crianças possuem hábitos reduzidos de leitura. Verificámos, no entanto, que a participação em atividades de promoção da leitura infantil, torna as crianças mais motivadas para desenvolverem esta prática.