19 resultados para Filoso a com crianças

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O presente estudo disserta sobre a criao, a implementao e os impactos da escola a tempo inteiro na gesto dos tempos livres das crianças do Ensino Fundamental em Portugal. Trata-se de uma abordagem qualitativa em que os dados colhidos atravs das entrevistas realizadas a duas entidades governamentais, s autarquias locais, s Directoras e professores de escolas a tempo inteiro (ETI). Foram tambm aplicados trinta questionrios aos docentes em exerccio nas escolas-alvo. A investigao revela que a escola a tempo inteiro foi instituda pelo Governo Portugus duma Regio Autnoma (Ilha da Madeira), com a participao e o envolvimento da comunidade educativa, aps ponderados mltiplos factores que afectavam as aprendizagens dos alunos. Esta medida implementada produziu mudanas ao nvel da escola, das crianças, das famlias, dos professores e da comunidade educativa. Conclui-se, ainda, a existncia de implicaes para os professores a nvel da empregabilidade, da colaborao e da convivncia.

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Face ao crescente problema do sedentarismo, a actividade fsica assume um papel preponderante no combate a este flagelo. Neste sentido, o presente trabalho integra trs estudos, em diferentes contextos de participao desportiva, e com os seguintes objectivos: no primeiro estudo, determinar se h diferenas na composio corporal e no somattipo, em crianças e adolescentes; no segundo estudo, recorrendo amostra anterior, determinar se h diferenas na aptido fsica; e no terceiro estudo, analisar a relao entre os nveis de actividade fsica habitual, os indicadores de adiposidade e os nveis de aptido, numa sub-amostra. A amostra foi constituda, nos dois primeiros estudos, por 465 sujeitos, com uma idade mdia de 13,721,64, e no terceiro estudo, por 36 sujeitos, com uma idade mdia de 15,251,03. As caractersticas somticas foram avaliadas segundo o protocolo de Claessens et al. (1990). O ndice de massa corporal (IMC) foi obtido pela razo entre o peso (kg) e a altura ao quadrado (m2). No clculo da percentagem de massa gorda (% MG) recorreu-se s equaes de Slaughter et al. (1988). O somattipo foi avaliado segundo o mtodo antropomtrico de Heath-Carter (Carter & Heath, 1990). A aptido fsica foi avaliada atravs das baterias de testes Eurofit (Adam et al., 1988) e Prudential Fitnessgram (Cooper Institute for Aerobic Research, 1992) e a actividade fsica por acelerometria (Computer Science and Applications, Inc.). Os resultados do primeiro estudo indicam que no existem diferenas significativas (p > 0,05) na composio corporal e no somattipo, em funo da participao desportiva, enquanto o segundo estudo refere diferenas (p < 0,05), na aptido fsica associada sade. No terceiro estudo, as crianças e os adolescentes cumprem com as recomendaes internacionais de actividade fsica. De igual forma, a actividade fsica exibe uma relao negativa com os indicadores de adiposidade e positiva com a aptido fsica associada sade.

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O presente estudo foi delineado com os seguintes objectivos: (I) analisar as diferenas entre sexos no desempenho da coordenao e habilidades motoras e (II) avaliar a influncia da actividade fsica (ActF), das caractersticas somticas e do envolvimento familiar na capacidade de coordenao motora CM e expresso das habilidades motoras. A amostra foi constituda por 1632 crianças (835 do sexo feminino e 797 do sexo masculino) que participaram no projecto Crescer com Sade na Regio Autnoma da Madeira (CRES). Para avaliar o desenvolvimento coordenativo foi utilizada a bateria KTK e para as habilidades motoras recorremos ao Teste de Desenvolvimento das Habilidades Motoras Fundamentais (TGMD 2). As variveis somticas avaliadas foram: altura, peso e soma de cinco pregas adiposas (S5PA). As variveis do envolvimento avaliadas foram: estatuto scio-econmico (ESE), fratria e outras variveis relacionadas com o espao habitacional e prticas educativas. A ActF foi avaliada atravs do questionrio de Godin e Shephard (1985). Foi realizada a estatstica descritiva para todas as variveis observadas: mdia, desviopadro, mnimo e mximo para as variveis medidas nas escalas intervalar e de razo, frequncias e percentagens para as variveis medidas na escala nominal. Foi usada a prova de Student para analisar a diferena entre os dois sexos nas diferentes provas motoras. Para identificar as variveis determinantes do desempenho motor foi usada a anlise de regresso mltipla com o mtodo stepwise. Em todas as provas estatsticas os resultados foram considerados significativos quando p0,05. Os rapazes obtiveram resultados mdios superiores s raparigas na CM e no desempenho das habilidades motoras, com excepo dos testes de avaliao locomotora nas crianças com idade superior aos 6 anos em que no existem diferenas entre os sexos. A generalidade das crianças apresenta valores de CM que se situam nos nveis de insuficincias e perturbaes coordenativas. As variveis somticas foram as melhores preditoras na variao do desempenho nos testes de CM e habilidades motoras. Nveis mais elevados de ctF esto associados a resultados mdios superiores no desempenho dos testes de CM e na avaliao de controlo de objectos, nos rapazes com idade superior a 6 anos. As variveis do envolvimento que melhor explicaram os resultados obtidos nos testes motores foram o ESE, o tipo de habitao, a ordem da fratria e o limite geogrfico concedido criana para brincar.

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Os propsitos deste estudo foram os seguintes: (1) caracterizar a altura, o peso, a altura sentado e o ndice de massa corporal (IMC); (2) construir tabelas e cartas centlicas das variveis anteriormente referidas; (3) estimar as prevalncias de sobrepeso e de obesidade; (4) apresentar dados descritivos da performance motora em ambos os sexos; (5) testar a hiptese da diferena de desempenho motor entre meninos e meninas e em funo da idade; (6) identificar os testes, numa anlise multivariada, que mais distinguem a performance de raparigas e rapazes; (7) estudar o efeito da adiposidade e actividade fsica numa medida compsita do desempenho motor; (8) comparar os valores mdios das meninas e meninos da RAM com os das crianças dos Estados Unidos da Amrica (EUA) e (9) apresentar cartas centlicas para idade e sexo. A amostra estratificada proporcional proveniente de 37 instituies escolares envolveu 836 alunos (417 raparigas e 419 rapazes) dos 3 aos 10 anos de idade que so parte integrante do projecto Crescer com Sade na RAM (CRES). As medidas somticas consideradas foram avaliadas de acordo com o protocolo do estudo de Crescimento de Lovaina (Blgica) que segue as directrizes do Programa Biolgico Internacional. O desempenho motor foi avaliado com a bateria de testes Preschool Test Battery (PTB). As diferentes anlises estatsticas foram realizadas no SPSS 15 e Excel, sendo que =5%.Verificaram-se incrementos significativos nas mdias da estatura, peso, altura sentado e IMC, sem que haja diferenas sexuais acentuadas. A prevalncia de sobrepeso foi, respectivamente, de 16.1% e 14.6% nas raparigas e rapazes; na obesidade os valores foram 7.7% e 8.8%. Relativamente ao desempenho motor, em ambos os sexos e ao longo da idade, claro um aumento significativo nos valores mdios da performance, sendo evidente a presena de dimorfismo sexual favorecendo os rapazes. Nveis mais elevados de adiposidade reflectem-se negativamente no desempenho motor, sendo que tal tendncia no to evidente com os nveis de actividade fsica. As principais concluses so as seguintes: (1) o crescimento o esperado em condies socio-econmicas favorveis que a RAM vive; (2) h uma forte variabilidade inter-individual que reclama uma ateno cuidada por parte dos educadores; (3) no se verificam diferenas substanciais entre sexos que exijam uma ateno particular; (4) as prevalncias de sobrepeso e obesidade impelem a um servio de maior vigilncia epidemiolgica, maiores cuidados nos hbitos nutricionais, bem como a incrementos bem relevantes nos hbitos de actividade fsica e desportiva das crianças. Para finalizar, o desempenho permite as seguintes ilaes: (5) claro o incremento da performance em funo da idade favorecendo os meninos; (6) a adiposidade tem um efeito negativo na performance que reclama uma ateno mais adequada dos educadores e progenitores; (7) o facto de no haver um efeito significativo da actividade fsica no desempenho motor pode dever-se a problemas com o instrumento utilizado; neste sentido sugerem-se outras abordagens, no esquecendo nunca os efeitos inequvocos e salutares dos nveis moderados e elevados no bem-estar e performance; (8) o facto das crianças da RAM terem desempenhos inferiores s dos EUA exige uma ateno adequada dos professores de Educao Fsica.

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O presente estudo investiga a relao existente entre as competncias parentais e os problemas de comportamento em crianças que frequentam o Ensino Pr-Escolar. Participaram 141 crianças com idades compreendidas entre 4, 5 e 6 anos e respectivos pais. Para o efeito aplicou-se a Escala de Competncias Parentais para a Idade Pr-Escolar (EACP) e o Questionrio do Comportamento da Criana (TRF). Os resultados indicam que a ocorrncia de problemas de comportamento mais elevada nas crianças que frequentam o ensino pblico, do sexo masculino, com idade de 5 anos, cujos pais possuem o 1 Ciclo ou inferior, de nvel socioeconmico baixo e pertencentes a famlias monoparentais. Verificou-se uma associao sig entre as atitudes negativas dos pais e o isolamento das crianças. Estes resultados confirmam o que vem descrito na literatura da rea e apontam para a necessidade de se desenvolverem intervenes junto desta populao.

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Os estudos acerca da inteligncia emocional tm explorado as repercusses e a importncia deste constructo no quotidiano dos individuo. Os estudos na infncia, em particular, tm-se debruado sobre estratgias e mtodos que permitam o desenvolvimento de competncias associadas a este domnio. No processo de leitura, nomeadamente de histrias, existe toda uma descodificao de narrativas, papeis e emoes que no se traduzem apenas no aumento de conhecimentos mas igualmente em aprendizagens que podem ser transpostas para a vida real. Os estudos entre a inteligncia emocional e a leitura so muito escassos, assim esta investigao objetiva verificar se existe relao entre a inteligncia emocional e a leitura Neste estudo participaram 138 crianças com idades compreendidas entre os oito e os 11 anos de idade e que frequentavam o 3 e 4 ano de escolaridade em dois estabelecimentos de ensino pblico da Regio Autnoma da Madeira (RAM). Foram aplicados um Questionrio acerca da Leitura, o Emotional Quotient-inventory: youth version (EQ-i: YV (short form)) e o Test of Emotional Comprehension (TEC- verso computorizada). Os resultados obtidos sugerem que a Inteligncia emocional est relacionada com a leitura, no sentido que as crianças que gostam de ler e que tm hbitos de leitura, apresentaram valores mais elevados nos instrumentos administrados. Observou-se ainda que os resultados so diferentes consoante os tipos de livros, a influncia de outros indivduos e at mesmo as razes da escolha de um determinado livro.

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A inteligncia emocional (IE) tem sido geralmente estudada no contexto da compreenso do funcionamento do adulto (Hall, Geher, & Brackett, 2004). Como tal, muitos aspectos da IE tm sido raramente estudados em crianças (Lahaye et al., 2010). Este estudo procura estudar e medir em crianças do pr-escolar a compreenso emocional (CE), um construto complexo, considerado componente-chave da IE das crianças pequenas (Denham et al., 2003). Especificamente, o estudo analisa as relaes do desenvolvimento cognitivo, temperamento, relao com os pares, gnero, idade, estatuto socioeconmico e nmero de irmos com a CE. A amostra constituda por 140 crianças entre os 4 e 6 anos, s quais foram administradas o Test of Emotion Comprehension (TEC, Pons, Harris, & de Rosnay, 2004), as Matrizes Progressivas Coloridas de Raven (MPCR, aferida por Simes, 2000), a Escala de Personalidade da Criana (EPC, Dibble & Cohen, 1974) e uma anlise sociomtrica (Peceguina, Santos, & Daniel, 2008). Os resultados indicam correlaes entre a CE e o desenvolvimento cognitivo e o temperamento, no existindo uma sobreposio entre estes trs construtos. A CE um construto desenvolvimental que vai aumentando atravs da idade, e que influencia as relaes da criana com os pares. Os resultados desten estudo fornecem pistas relevantes para intervenes que visem a promoo de competncias socio-emocionais.

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A prtica desportiva hoje uma das atividades humanas mais importantes, atraindo milhes de crianças pelo prazer que proporciona, pelos dolos desportivos, convvio social ou por influncia familiar. Destes, muitos optam pela prtica desportiva federada, em idade cada vez mais precoce. Este estudo pretendeu auscultar os treinadores de Andebol de Portugal sobre as orientaes a seguir na participao desportiva, preparao para a competio e sobre o formato desta durante as etapas de formao. Aplicou-se um questionrio a uma amostra constituda por 276 treinadores de Andebol de Portugal. Analisou-se a normalidade e homogeneidade dos dados, recorrendo-se ao SPSS 18, procedendo-se igualmente anlise descritiva. Recorreu-se estatstica teste Kruskal Wallis para verificar se havia diferenas significativas entre grupos de treinadores de acordo com o grau tcnico e ao teste Mann-Whitney, para verificar a existncia de diferenas estatisticamente significativas entre grupos em funo da regio (sig.-0,05). Para o tratamento das perguntas 5, 7 e 10, utilizou-se o mtodo da anlise de contedo. Os treinadores afirmaram: 1) a competio deve estar orientada para a formao (minis, bambis, infantis) e mais orientada para os resultados (iniciados, Juvenis), considerando estes muito importantes apenas nos juvenis; 2) a preparao deve ser multilateral (minis, bambis) e especializada (juvenis); 3) a competio deve ser informal (minis, bambis), formal (infantis) e formal com 2fase e play-off (iniciados e juvenis); 4) que importante que a prtica proporcione aos jovens momentos de divertimento e prazer; 5) que as competies nacionais e internacionais so importantes para todos os escales; 6) que as provas a eliminar no devem existir ou apenas devem acontecer no escalo de juvenis; 7) que devem existir regulamentos tcnicos ou pedaggicos de forma a modelar a competio at ao escalo de iniciados.

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Este estudo insere-se no domnio da investigao sobre a relao entre inteligncia emocional e o rendimento escolar. A pesquisa foi desenvolvida no sentido de dar resposta s questes: Ser que existe alguma relao entre a IE, a IE percebida e o rendimento escolar? Ser que o gnero, a idade, o ndice de participao social, o estatuto socioeconmico dos pais e a reteno escolar influenciam a IE, a IE percebida e o rendimento escolar? Participaram neste estudo 129 crianças de ambos os gneros, feminino e masculino, que frequentavam o 1. Ciclo do Ensino Bsico, com idades compreendidas entre os seis e os treze anos. A metodologia utilizada foi a quantitativa transversal correlacional. Os instrumentos usados: Informao Sociodemogrfica e Educativa, Matrizes Coloridas de Raven (MPCR, Raven et al., 2001), Questionrio de Inteligncia Emocional de Bar-On (Candeias & Rebocho, 2007; Candeias et al., 2008) e o Test of Emotional Comprehension (TEC, Pons, Harris, & Rosnay, 2004). Os resultados revelam que apenas alguns aspetos da IE se relacionam com algumas das variveis do rendimento escolar no sendo, neste caso, consideradas as variveis gnero, participao social e reteno, se relacionando com a IE.

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A participao desportiva de atletas pr-pberes e pberes, de ambos os sexos, levanta questes sobre o conhecimento das respostas fisiolgicas ao treino, concretamente no que diz respeito especializao metablica. Nesse sentido, o objetivo do estudo foi investigar a ocorrncia da especializao metablica ao longo de uma poca desportiva na modalidade de natao pura desportiva. Participaram no estudo 36 nadadores federados, dos quais 10 eram pr-pberes masculinos (10,40,7 anos; 142,37,6 cm; 36,97,9 kg), 6 pr-pberes femininos (9,80,6 anos; 140,43,9 cm; 33,04,4 kg), 10 pberes masculinos (13,51,5 anos; 166,98,5 cm; 56,810,3 kg) e 10 pberes femininos (11,30,7 anos; 152,75,4 cm; 46,46,8 kg). O grupo de controlo foi constitudo por 36 crianças e adolescentes no praticantes de qualquer modalidade, divididos da mesma forma que o grupo de natao e com caractersticas morfolgicas semelhantes. A aptido aerbia (teste de Balke adaptado para crianças e jovens) e anaerbia (teste anaerbio Wingate) foi avaliada em dois momentos ao longo da poca desportiva. Os resultados obtidos dos diferentes grupos foram comparados e correlacionados relativamente s variveis de aptido aerbia e anaerbia. Os resultados identificaram diferenas em algumas variveis da aptido aerbia e anaerbia considerando os fatores maturao, sexo e grupo, porm, no foram verificados desempenhos que indiciem uma especializao num determinado metabolismo energtico. Assim, os resultados mostraram a no especializao metablica em nadadores pr-pberes e pberes de ambos os sexos, nos testes laboratoriais aplicados. O estudo forneceu dados aos treinadores quanto ao desempenho aerbio e anaerbio dos seus atletas, mas principalmente quanto orientao do treino para o desenvolvimento de competncias tcnicas nestas idades, deixando a especializao nas distncias de nado e no estilo de prova para quando for atingida a especializao metablica. Estudos futuros devero avaliar atletas ps-pberes de forma a determinar quando ocorre a especializao metablica.

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Os hbitos de leitura devem ser criados e fortalecidos desde a primeira infncia. Acreditamos que estes continuam a ser significativos para o desenvolvimento intelectual, social, cultural e emocional de todas as crianças e devem ser estimulados pelos vrios mediadores de leitura, seja em contexto escolar ou no escolar. Para alm da escola, a famlia tambm tem um papel fulcral no incentivo e fomentao destes hbitos. No entanto, nem sempre todos podem contar com este apoio. Exemplo disso so as crianças institucionalizadas que, por vrios motivos, esto afastadas do seu contexto familiar. Em alguns casos, as instituies de acolhimento so os principais agentes de socializao destas crianças e transmissores de educao, competncias e valores. Deste modo, nosso propsito refletir sobre o papel das instituies na criao e promoo de hbitos de leitura. Assim, convictos da importncia que esta prtica cultural pode representar para esta populao, realizmos um estudo de caso que teve como objetivos principais aferir os hbitos de leitura das crianças acolhidas e implementar um projeto de promoo de leitura. Este estudo foi realizado no Abrigo infantil da Nossa Senhora da Conceio e na Fundao Patronato de So Filipe, da Regio Autnoma da Madeira e contou com a participao de doze crianças, em processo de promoo e proteo, com idades compreendidas entre os oito e os doze anos. Tratando-se de uma abordagem qualitativa, recorremos observao participante, a entrevistas e questionrios como fontes de recolha de dados. A anlise dos resultados obtidos permitiu-nos constatar que estas crianças possuem hbitos reduzidos de leitura. Verificmos, no entanto, que a participao em atividades de promoo da leitura infantil, torna as crianças mais motivadas para desenvolverem esta prtica.

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Identificar e analisar o comportamento motor em termos coordenativos em crianças dos 3 aos 6 anos de idade nos concelhos de Rio Maior e Santarm foi um dos nossos propsitos ao iniciar este processo cientfico. As crianças foram avaliadas com o teste MABC-2, exibindo os resultados do seu padro motor coordenativo numa amostra representativa da populao em causa. Com base nestes resultados analismos o padro motor coordenativo em funo da idade, sexo, lateralidade. Observmos o comportamento das crianças com provvel DCD e risco em termos da preferncia e consistncia da lateralidade. Posteriormente usando um teste de Midline Crossing procurmos analisar a dinmica do uso da mo numa vertente de sistemas no lineares. Ainda nesta perspetiva terica analismos o equilbrio, aspeto considerado preocupante nesta desordem para algumas crianças, atravs da anlise de recorrncia. Os instrumentos usados diferiram entre estudos em funo dos objetivos de cada um: MABC-2, Midline Crossing, Questionrio de Van Strien. Outro dos objetivos do nosso estudo recaiu no processo de interveno junto de crianças em risco ou com provvel desordem coordenativa no desenvolvimento. Em relao nossa amostra encontrmos na literatura uma percentagem similar em termos de incidncia de crianças com provvel DCD e risco, por sexo e lateralidade. Constatmos que a percentagem de crianças com provvel DCD apresenta uma representatividade percentual de acordo com a literatura. Existindo uma maior percentagem de sinistrmanos com provvel DCD e do sexo masculino. Verificmos atravs dos sistemas no lineares que o comportamento das crianças com provvel DCD se assemelha s crianças tpicas, necessitando de um reforo na interveno de forma a colmatar algumas das suas dificuldades. Verificmos que as crianças DCD so mais suscetveis aos constrangimentos extrnsecos. Finalmente conclumos que a interveno pode criar condies de excelncia para modificar os padres e perfis de comportamento.