7 resultados para Filhos não gémeos

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O presente trabalho consiste em trs estudos, com os seguintes objectivos: (1) caracterizar os factores inerentes ao estilo de vida da populao escolar do concelho da Calheta (actividade fsica, aptido fsica, hbitos de consumo alimentar/tabaco/lcool, risco cardiovascular, estatuto socioeconmico e excesso de peso e obesidade) e estudar a sua inter-relao; (2) caracterizar os factores inerentes ao estilo de vida da populao adulta deste concelho, representada pelos progenitores dos alunos que compem a sub-amostra supracitada, e estudar a inter-relao desses factores; e (3) analisar a relao parental nos factores avaliados nas duas sub-amostras. No primeiro estudo participaram 429 alunos do 2 e 3 Ciclos, e Secundrio do Ensino Pblico, do concelho da Calheta, com idades compreendidas entre os 10 e 22 anos de idade. No segundo estudo participaram 153 mes e 69 pais, com uma mdia de idades de 42,3 e 45,3 anos de idade respectivamente. No terceiro estudo foram includos 176 alunos e respectivos progenitores (153 mes e 69 pais). Verificou-se uma maior afinidade entre os estilos de vida apresentados pelos pais e mes, do que entre estes e os filhos. As maiores diferenas observadas entre os progenitores ocorreram, ao nvel da AF do trabalho, consumos de lcool e tabaco (com maior evidncia nos homens) e, ao nvel da obesidade abdominal e %MG (com maior evidncia nas mulheres). J nos filhos, estas diferenas verificam-se entre sexos, sendo superior nos rapazes a prestao geral nos testes de aptido fsica, consumos de lcool e tabaco e actividades sedentrias. Nas raparigas, superior o tempo gasto em actividades sedentrias educativas, assim como nos nveis de %MG. Posto isto, possvel observar alguma analogia entre os jovens e os adultos do sexo masculino, ao apresentarem maiores consumos de tabaco e lcool, e maior ndice de alimentao. Por outro lado, na relao entre progenitores e descendentes, apenas se encontrou um risco estatisticamente significativo no factor obesidade abdominal, o que pode ser explicado pelas limitaes ao nvel das sub-amostras. Uma amostra menos condicionada, possivelmente, poder esclarecer os resultados daquela inter-relao, atendendo s percentagens registadas na estimao das taxas de prevalncia de EPO, hipertenso e %MG, em ambos os grupos.

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A presente investigao teve como objetivo verificar a influncia do gnero e da ordem de nascimento dos filhos sobre as prticas educativas parentais, do ponto de vista de ambos os pais e dos filhos. Participaram no estudo 385 sujeitos divididos em dois grupos: o grupo dos alunos, composto por 145 sujeitos entre os 14 e os 17 anos, sendo 54.5% da amostra pertencente ao sexo feminino e ocupando maioritariamente a posio de Irmo mais novo na fratria. O grupo dos pais, composto por 240 sujeitos entre os 32 e os 57 anos, de ambos os sexos, maioritariamente com dois dependentes (54.2%) e pertencentes Classe Sociocultural Baixa. O instrumento utilizado para avaliar-se as prticas educativas parentais, o Inventrios dos Estilos Parentais (IEP) desenvolvido por Gomide (2006), inclui sete categorias: duas relativas a prticas educativas positivas (monitoria positiva e comportamento moral) e cinco relativas a prticas educativas negativas (punio inconsciente, negligncia, disciplina relaxada, monitoria negativa e abuso fsico). Ao contrrio do que a literatura vem a referir em alguns estudos, no se encontraram diferenas significativas ao comparar-se as percees de pais e as percees dos filhos no que respeita s prticas parentais atendendo ao sexo e posio que estes ocupam na fratria. Indicaram tambm que mes e pais com baixos nveis de habilitaes escolares (1 e 2 Ciclo), apresentaram estilos parentais elevados em comparao com pais com habilitaes escolares ao nvel do Ensino Superior, que apresentaram estilos parentais mais baixos. No que respeita perceo da preferncia parental, os resultados indicaram que os primognitos diferenciaram-se dos demais irmos por acreditarem que existe preferncia parental por um dos filhos em detrimento dos outros. Relativamente prtica educativa parental referente monitoria negativa na perceo dos filhos, no se encontraram diferenas relativamente figura materna ou figura paterna no que respeita tanto posio na fratria ou ao sexo dos filhos.

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As explicaes, enquanto fenmeno educativo, tambm denominado de mercado das explicaes, sistema educativo paralelo, mercado educativo, actividade na sombra e terceiro sistema educativo um fenmeno escala global; existe praticamente em todos os pases, desenvolvidos e em vias de desenvolvimento (PISA, 2003). As polticas educativas, em Portugal, j incidiram, tangencialmente, na regulao das suas prticas mas tm ignorado a sua importncia e dimenso, sobretudo no que concerne s questes fundamentais que se levantam na rea da igualdade de oportunidades e da equidade do acesso educao. Estudos de investigao recentes indicam que o recurso s explicaes tem como base subjacente a procura do sucesso educativo e a resposta competitividade existente na sociedade pela educao enquanto valor social e econmico. Na verdade, existem questes de igualdade de oportunidades que este fenmeno levanta, quer em funo das possibilidades econmicas das famlias, porque nem todos os pais tm poder econmico para os filhos frequentarem as explicaes, quer geogrficas, j que no interior e nas zonas rurais a oferta das explicaes no a mesma. Neste trabalho, pretendemos analisar, duma forma exploratria, a incidncia, as caractersticas e a importncia deste fenmeno focando-nos essencialmente nos seguintes indicadores de anlise: poltica educativa, sucesso escolar, impacto das explicaes, disciplina mais procuradas, dispndio financeiro por parte das famlias e tempo semanal dedicado s explicaes. Nesse sentido, foram recolhidos dados empricos de quarenta e cinco alunos do 12 ano dum Estabelecimento de Educao Secundria da Regio Autnoma da Madeira no fim do ano lectivo de 2007-2008.

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Os objectivos gerais deste trabalho foram: (1) estimar a magnitude dos respectivos efeitos genticos e ambientais nos indicadores da sndrome metablica; (2) estimar a prevalncia da sndrome metablica nos gémeos monozigticos e dizigticos; e (3) estimar o risco de agregao nos indicadores da sndrome metablica. A amostra envolveu 414 sujeitos madeirenses, nomeadamente 207 pares de gémeos (84 pares de gémeos monozigticos e 123 pares de gémeos dizigticos), dos 3 aos 18 anos, que participaram no projecto de investigao: "Influncias Genticas e Envolvimento na Actividade Fsica, Aptido e Sade O Estudo de Famlias da Madeira" (GEAFAS). A sndrome metablica teve por base as recomendaes do Adult Treatment Panel III (2001), com os pontos de corte propostos por Ferranti et al. (2004). As estimativas de heritabilidade revelaram efeitos genticos em todos os indicadores da SM: permetro da cintura (a2 = 0.80), seguida dos triglicerdeos (a2 = 0.61), presso arterial sistlica (a2 = 0.59), glicose (a2 = 0.55) e colesterol HDL (a2 = 0.34). As estimativas dos efeitos do ambiente nico da glicose, presso arterial sistlica, triglicerdeos, colesterol HDL e permetro da cintura foram 0.45, 0.41, 0.39, 0.22 e 0.20, respectivamente. O ambiente comum reportou uma estimativa de 0.44 para o colesterol HDL. Foi encontrada uma prevalncia da sndrome metablica de 4.1%, 2.4% para os gémeos monozigticos e de 5.3% para os gémeos dizigticos. O colesterol HDL foi o factor de risco mais prevalecente (22.9%). Os gémeos monozigticos apresentam um maior risco de agregao da sndrome metablica. Da amostra total, 48.1% das crianas e adolescentes apresentou no mnimo um factor de risco. As crianas e adolescentes madeirenses demonstraram uma etiologia multifactorial nos componentes da sndrome metablica incluindo os factores genticos e ambientais. A prevalncia da SM foi baixa. Os dados sugerem agregao familiar no risco dos diferentes indicadores da sndrome metablica.

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Desde muito cedo, os pais tm a difcil tarefa de disciplinar os comportamentos dos seus filhos. Na polmica questo sobre a disciplina parental h os que defendem uma maior permissividade e outros que defendem um controlo adulto mais autoritrio. Neste sentido, a melhor estratgia trabalhar com os pais para a promoo do bem estar e desenvolvimento da criana, dada a relao de maior intimidade e envolvimento com as mesmas e conhecimento da individualidade e histria de cada uma (Portugal, 1998, p.127). No decorrer desta investigao pretendemos analisar e refletir acerca deste assunto, incluindo uma parte mais terica e outra emprica. Na parte terica comeamos por abordar o contexto e conceito de educao parental e alguns dos estilos parentais existentes. Seguimos com a evoluo do conceito de criana desde a antiguidade at aos dias de hoje, tendo em conta o desenvolvimento e aparecimento de algumas organizaes como, a UNICEF. Neste sentido, inevitvel falar sobre as famlias e a escola que possuem um papel indispensvel ao desenvolvimento e bem-estar das crianas. Por ltimo, abordada a educao e interveno parental a nvel internacional e nacional, com exemplos de programas de formao parental. Na parte terica, tendo em conta o principal objectivo de perceber se os pais procuram orientao para lidar com os filhos e facilitar as suas prticas educativas, salientando a importncia da formao parental, caracterizamos a amostra, 20 pais de crianas com 4 e 5 anos que se encontram a frequentar o infantrio, 10 pais pertencentes ao grupo experimental e os outros 10 pertencentes ao grupo de comparao. Segue-se a descrio dos instrumentos utilizados (AAPI, Questionrio de Expetativas de Desenvolvimento, Sentido de Competncia parental e Rede de Suporte Social) e a descrio dos procedimentos de investigao. No que respeita aos resultados obtidos existem algumas diferenas, ainda que no sejam estatisticamente significativas no grupo experimental, comparando os dois momentos de avaliao, e entre o grupo experimental e o grupo de comparao pelo que os resultados quantitativos parecem apontar para uma tendncia de eficcia em alguns aspetos do programa Crescer Felizes. Os dados alcanados atravs da avaliao qualitativa revelam-se, tambm, positivos no que respeita aplicao do programa, s sesses e sua eficcia Para finalizar apontamos algumas limitaes encontradas ao longo da investigao, assim como sugestes para investigaes futuras.

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Investigaes recentes revelam que o stress considerado um dos indicadores de mau-estar docente (Jesus, 2005). Para lidar com estas novas realidades, os professores necessitam de controlar/lidar com o stress e as suas emoes nas circunstncias mais adversas. Desta forma, o principal objectivo deste estudo foi perceber de que forma a percepo emocional e a inteligncia emocional so importantes para gerir problemas de stress ocupacional. Para tal, utilizaram-se quatro instrumentos diferentes: O teste de regulao emocional de Berkeley (Gross & John, 2003), o teste de expressividade Emocional de Berkeley (Gross & John, 2003), a escala de meta-conhecimento dos estados emocionais a Trait Meta-Mood Scale (TMMS 24) (Salovey & Mayer 1990) e a escala de avaliao do grau de vulnerabilidade ao stress a 23QVS (Serra, 2000). Estes testes foram aplicados numa sesso nica a 292 professores dos 2. e 3. Ciclos do Ensino Bsico, do distrito do Funchal, sendo 64,7% do sexo feminino e 35,3% do sexo masculino de diferentes grupos disciplinares. Analisou-se a influncia de algumas variveis como o gnero, a idade, estado civil, nmero de filhos, habilitaes, anos de servio, nvel de ensino que lecciona e o grupo disciplinar na explicao da percepo emocional, da inteligncia emocional e da vulnerabilidade ao stress. Realizaram-se igualmente os estudos correlacionais das diferentes medidas utilizadas. Os resultados mostraram que os professores que apresentam maiores capacidades para clarificar e regular as suas prprias emoes so aqueles que apresentam menor vulnerabilidade ao stress. Para finalizar destacaremos as implicaes que este estudo traz para a interveno em contextos educativos.

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Quando nasce um indivduo com uma incapacidade ou a adquire ao longo do percurso de vida, a famlia lida de uma determinada forma com essa nova e indesejada notcia. O presente estudo teve como intuito verificar que impacto tem a presena de filhos portadores de incapacidade no ciclo vital da famlia. Pretende-se compreender a perda e o processo de luto inerente a estas famlias, nomeadamente os sentimentos e reaes face incapacidade dos filhos, mudanas na vida dos pais, momentos mais difceis e relacionamento que os pais tm com os filhos com necessidades educativas especiais. Para a realizao da investigao, recorreu-se s entrevistas semiestruturadas a 13 pais, 12 do gnero feminino e 1 do gnero masculino com idades compreendidas entre os 30 e 63 anos, com escolaridade desde a 4 classe at o Doutoramento. Recorreu-se Grounded Theory com o intuito de encontrar as categorias principais relacionadas com o impacto da presena de necessidades educativas especiais na famlia. As quatro categorias identificadas demonstram que o diagnstico um fator importante para o processo de aceitao do indivduo com NEE. Os pais relatam sentimentos negativos perante a incapacidade do filho, falta de informao, falta de diversos apoios, nomeadamente o social, monetrio, teraputico, mdico e psicolgico. Falam tambm dos preconceitos existentes na sociedade e a falta de recursos para a incluso do indivduo com NEE. Os pais demonstram preocupao em relao s transies intrnsecas ao prprio ciclo de vida dos indivduos com NEE, incluso na sociedade e incerteza do futuro. Estas preocupaes podem afetar a funcionalidade da famlia, constituindo as causas para diversas mudanas e reajustes no seio familiar, manifestando-se maioritariamente na mudana de rotinas. Podendo tambm ocorrer mudanas estruturais na famlia, como sendo o divrcio. A relao dos pais com os filhos pode ser considerada como boa, caracterizada por sentimentos positivos e amor incondicional.