3 resultados para Factores influenciadores de satisfação

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O presente estudo tem como objectivo analisar a satisfação dos docentes do ensino superior e compreender os factores que estão na base da (in) satisfação docente, de modo a contribuir para a sua prática. A amostra é constituída por 273 docentes do ensino superior de várias instituições do País (universidades e politécnicos). O estudo é de carácter descritivo e correlacional, uma vez que pretende Estudar os níveis de satisfação dos docentes do ensino superior consoante as respectivas subescalas e verificar a existência de diferenças significativas relacionadas com variáveis sócio – demográficas e profissionais. O instrumento utilizado foi a Escala de Satisfação do OSI – “Occupational Stress Indicator”, versão Portuguesa, que pretende avaliar os diferentes factores de satisfação através de 5 subescalas e um score global. Os resultados apontam para um nível global de satisfação reduzido, sem diferenças significativas quanto à idade, anos de serviço, área leccionada, cargos ocupados, idade, estado civil e tipo de instituição de ensino. Das variáveis em estudo apenas houve diferenças significativas relativamente ao sexo/género face à “satisfação com as relações interpessoais”; tipo de contrato relativamente à “satisfação com o próprio trabalho” e anos de serviço na actual instituição quanto à “satisfação com a realização, valor e crescimento”, “satisfação com a estrutura organizacional”, “satisfação com os processos organizacionais” e score global, pelo que os mais satisfeitos parecem ser os que estão há menos tempo na actual instituição.

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O objectivo central do presente trabalho consistiu em compreender como é que a interacção entre o padrão comportamental adoptado pelos treinadores principais e as fases de desenvolvimento grupais em que as respectivas equipas se encontravam e se modificaram ao longo de dois momentos de observação numa época desportiva, influía ao nível da satisfação das mesmas, assim como no seu desempenho colectivo. Foram realizados dois estudos empíricos ancorados no Modelo Integrado de Desenvolvimento Grupal de Miguez e Lourenço (2001) (MIDG). O estudo I teve como propósito central a construção e validação de um instrumento de auto-resposta, a Escala de Desenvolvimento Grupal no Desporto (EDG_D), de forma a ser possível identificar o nível de existência grupal das equipas desportivas. A EDG_D demonstrou possuir boas qualidades psicométricas, revelando-se capaz de identificar com clareza a fase 1 e a fase 2 de desenvolvimento grupal do MIDG. Embora não tivesse conseguido discriminar entre as fases 3 e 4, foi capaz de medir outra fase que possuía características que indicavam um maior desenvolvimento grupal. O Estudo II, de natureza longitudinal, norteou-se pelo objectivo de compreender como é que a interacção entre o estilo de liderança adoptado pelo treinador principal e a fase de desenvolvimento grupal, se relacionava com a eficácia socioafectiva e de tarefa ao longo de uma época desportiva. Os principais resultados apontaram para a não existência de um efeito positivo do ajustamento do estilo de liderança apresentado pelo treinador principal ao nível de existência grupal, no desenvolvimento grupal das equipas, no nível de satisfação das mesmas e no nível de desempenho percepcionado pelos treinadores. Os resultados mostraram a existência de uma relação positiva entre o ajustamento do estilo de liderança adoptado pelo treinador principal à fase de desenvolvimento grupal e o nível de consecução dos objectivos. Outrossim, foi possível verificar um efeito diferenciado, no sentido positivo, do nível de desenvolvimento grupal das equipas que se situavam no 2º ciclo do MIDG, e nas que se encontravam na fase 1, nos níveis de satisfação, de desempenho percepcionado pelo treinador principal e de consecução dos objectivos.