5 resultados para Escolas municipais Duque de Caxias (RJ)

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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Designamos a sociedade emergente como Sociedade de Economias de Informao/Sociedade da Informao, sendo caracterizada por mudanas constantes e radicais provocadas pelas TIC e novos meios de comunicao, que transformaram a sociedade industrial. A sociedade emergente pode ser a gnese de economias diferenciadas: sociedades com meios tecnolgicos e informacionais avanados, que criam economias avanadas e sociedades desprovidas desses meios, originando economias pobres. Este quadro desigual interage com o Homem, com o Sujeito, diversificando as estruturas sociais e ocupacionais: os ricos e os que tm emprego equivalem aos que possuem, dominam a informao, o conhecimento e a economia; os pobres, os info-excludos (desprovidos de informao e conhecimento) e com empregos com baixos nveis de qualificao ou mesmo desempregados, vivem em sociedades com sistemas econmicos pobres. Assim sendo, a escola no pode alhear-se desta sociedade emergente. Teoricamente, desenvolvemos dois paradigmas: o educacional e o informacional. O paradigma educacional rene vrias correntes tericas: cultural, sociocognitiva (construtivista), tecnolgica e social. O paradigma informacional baseou-se em literatura de diversos autores, para alm do contributo recente de Manuel Castells. Os dois paradigmas permitiram criar a concepo de uma nova escola: a escola construtivista, que d primazia ao Homem, como Sujeito Cultural. O ensino passa a ser centrado no aluno, com a mediao/orientao dos professores, do bibliotecrio escolar, dos pais e das mltiplas fontes de informao, tanto impressas como electrnicas, das TIC e de novos modelos de aprendizagem, baseados na interdisciplinaridade, no desenvolvimento de novas competncias, e do pensamento crtico, do trabalho colaborativo e na construo de novos conhecimentos. Neste contexto, a biblioteca escolar assume grande relevncia. o centro informacional, transversal e interactivo na nova escola construtivista, e adopta, na presente investigao, a designao de biblioteca escolar analgica/digital, porque rene os recursos documentais da galxia de Gutenberg e os que nasceram no ambiente tecnolgico, digitalizado e webizado. A biblioteca escolar analgica/digital adequa-se ao paradigma do projecto curricular pelo facto de tambm valorizar o processo de pesquisa da informao, como etapa cognitiva. No estudo de caso, implementado em trs escolas secundrias da Regio, desenhamos um modelo de aprendizagem baseado numa trade interdisciplinar, cujo tema leccionado foi a Laurissilva, isto , a floresta da ilha da Madeira. A trade interdisciplinar percorreu a seguinte sequncia: Aula de Geografia+Biblioteca escolar+Aula de Informtica. Trata-se de um estudo de caso holstico e integrado. Os alunos com a mediao e orientao dos intervenientes, com o apoio das TIC e da Biblioteca escolar, construram novos conhecimentos, num ambiente colaborativo, interdisciplinar, inovador e interactivo, distintos dos da aula terica leccionada na sala de aula, fechada e transmissionista.

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A presente investigao visa perceber como os alunos de trs turmas de 4 ano, de duas escolas da Ilha da Madeira, experienciam o uso do computador em contexto escolar e se esse uso, luz das novas teorias da aprendizagem, promove alguma inovao em termos pedaggicos. Por termos resolvido abordar o problema indo ao encontro do sentir dos alunos,focmo-nos nas suas representaes e atitudes, para captarmos relacionamentos especficos na utilizao das ferramentas de informao e comunicao, associadas ao computador e outros tipos de software didctico/educativo. Tivemos como sustentculo o ponto de vista segundo o qual as crianas de hoje esto modificadas, consequncia da evoluo tecnolgica, por sua vez as pessoas sujeitas aco educativa esto a mudar as suas prticas. Este um estudo exploratrio, no qual utilizmos uma metodologia do tipo descritivo, que se enquadra no paradigma interpretativo da investigao qualitativa, baseada numa anlise de contedo temtica. Recorremos utilizao de tcnicas de natureza qualitativa aplicada (observao naturalista, observao participante, entrevista directiva e semi-directiva). Os resultados obtidos mostram que h aspectos de natureza pessoal (educao dos alunos) e contextuais (relativos escola) associados a diferenas na utilizao do computador. Destes destaca-se o contexto da escola, as suas condies materiais e humanas, o clima de trabalho e a dinamizao de actividades apoiadas por computador por parte dos docentes, que limitam o seu uso pelos alunos, dificultando a inovao. No obstante foi visvel alguma ruptura com os paradigmas tradicionais: interaces frequentes, o professor lana os desafios, d as ferramentas aos alunos, reconstri a sua aco e proporciona ambientes que facilitam uma aprendizagem construtiva. Aos poucos foram-se afirmando os aspectos da aprendizagem com as tecnologias o que permite modelagens de aprendizagens novas e so um recurso relevante tanto do ponto de vista da clareza e substncia da informao, como da motivao. Os sinais detectados levam-nos a afirmar que o processo de mudana se encontra em marcha, ainda que de forma lenta, devido a uma estrutura muito enraizada do sistema de ensino e os alunos ao transportarem para o quotidiano das escolas os procedimentos intuitivos inerentes s tecnologias so os agentes principais de presso para essa mudana.No acreditamos em solues ptimas, mas o empenho de todos ns em melhorarmos o nosso conhecimento sobre a forma como se aprende, hoje em dia, com o advento do computador, ajudar a uma maior compreenso e articulao dos problemas existentes nas escolas. Facilitar, ainda, as adaptaes curriculares a promover no 1 Ciclo do Ensino Bsico, com vista adopo de prticas inovadoras que visem o uso da tecnologia de forma aliciante, desafiadora, eficaz e verdadeiramente educativa.

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A presente investigao analisa de uma forma crtica e fundamentada as perspectivas conceptuais das prticas desenvolvidas por um grupo de docentes do 1 ciclo do ensino bsico, no mbito da reorganizao curricular decretada pelo Decreto-Lei n6/2001 relativamente a este nvel de ensino, procurando compreender at que ponto o Projecto Curricular de Escola serviria de instrumento na gesto flexvel do currculo. A indispensvel recolha de dados com vista a este estudo baseou-se numa metodologia do tipo qualitativo, consubstanciada pela anlise de contedo de documentos escritos relativos a projectos Curriculares de Escola e de entrevistas semi-directivas efectuadas a um grupo representativo de docentes do 1CEB em escolas a tempo inteiro. O trabalho desenvolvido permitiu-nos perceber que algumas escolas esto a trilhar um caminho na procura de novas formas de aco pedaggica e organizacional, conducentes a melhorias das ofertas educativas proporcionadas aos alunos, enquanto outras mantm-se passivas e inalteradas, ou porque preferem o conforto do comodismo ou porque no sabem o que fazer. De qualquer forma, evidenciou-se a necessidade premente de apostar em estratgias de superviso e de formao contnua centradas nas prticas dos professores, para dar significado sua profissionalidade docente, possibilitando prticas inovadoras propcias construo de um projecto escolar com sentido para crianas diferentes numa escola para todos.

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Orientador: Liliana Maria Gonalves Rodrigues

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Partindo da experincia decorrente da implementao do Decreto Legislativo Regional n 21/2006/M que adaptou Regio Autnoma da Madeira o modelo nacional consignado no Decreto-Lei n 115-A/98, pretende-se com este trabalho averiguar qual a percepo que os Presidentes dos Conselhos Executivos/Directores tm relativamente ao exerccio, reas e grau de autonomia das escolas com ensino secundrio desta Regio Autnoma. Utilizando uma metodologia de caractersticas qualitativas e quantitativas, recorremos pesquisa documental, ao inqurito por questionrio e entrevista como instrumentos de investigao. Este trabalho constitudo por duas partes. Na primeira, dedicada fundamentao terica/reviso da literatura, pretende-se acompanhar a evoluo e afirmao da autonomia, partindo de sistemas de administrao centralizados e burocratizados que foram dando lugar a formas mais descentralizadas e abertas participao dos cidados. No domnio da educao, a descentralizao e a autonomia ganharam expresso a partir da dcada de 80 do Sculo XX, que por fora da legislao publicada inicia um perodo marcado por um discurso que reala as virtudes da gesto centrada nas escolas, num percurso, porm, pouco linear, onde sobressaem as contradies entre o decretado e o construdo. A segunda parte deste trabalho, dedicada parte prtica, permite-nos concluir que globalmente as escolas da Regio so vistas pelos seus presidentes/directores como bastante autnomas, sentindo-se mais autonomia nos domnios Estratgico, Organizacional e Pedaggico e menos autonomia nos domnios Curricular, Financeiro e Administrativo. O reforo da participao da comunidade, maior protagonismo do Conselho da Comunidade Educativa e das estruturas de gesto intermdia e um maior aproveitamento das potencialidades da legislao, so aspectos a melhorar na implementao do modelo regional de administrao e gesto das escolas.