8 resultados para Envelhecimento ativo

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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O aumento do número de idosos com necessidades de ocupação, implica a necessidade de respostas por parte da sociedade, de forma a melhorarem a qualidade de vida da população idosa. O presente estudo, teve como objetivo conhecer os níveis de perceção da qualidade de vida e bem-estar, em indivíduos de terceira idade. Trata-se de um estudo descritivo longitudinal, que resulta da avaliação em dois momentos. Foi estudada uma população com 26 idosos, com idades iguais ou superiores a 64 anos de idade, participantes num projeto educativo de uma academia sénior, com a duração de quatro meses. Foi utilizada a escala EASY-care, para avaliação da qualidade de vida percecionada pelos idosos. Para análise dos dados, utilizou-se o programa estatístico SPSS 19.0. Através dos resultados obtidos, verificou-se que a maioria da população estudada foi do sexo feminino, cerca de 92.3%, e 7.7% do sexo masculino. No que se referiu às idades, 26,9% apresentaram idades compreendidas entre 65-69 anos, 42.3%, entre 70-74 anos, e por fim 30.8% entre 75-80 anos. Sendo na sua maioria, viúva, reformada, pensionista e com fraca escolaridade, entendendo-se que, apenas 57.7% da população apresentou o primeiro ciclo de escolaridade. Os resultados obtidos revelaram-se positivos, uma vez que, os scores médios para cada domínio foram indicadores de independência e elevada qualidade de vida, em ambos os momentos de análise, com valores médios mais elevados no segundo momento. Para os resultados de “(in) dependência”, no primeiro momento, o score médio foi de 2.8. Para o “risco e falha de cuidados”, o score médio foi 3.7, para o “risco de quedas”, o score médio de 0.9. No segundo momento, para “pontuação (in) dependência”, o score médio foi 1.8, para o “risco de falha de cuidados,” de 0.88 e para o “risco de quedas”, de 0.6. No domínio “Visão, Audição e Comunicação”, no primeiro momento, o score médio foi de 0.55. No segundo momento, para o mesmo domínio, o score médio foi de 0.3. No domínio “Saúde Mental e Bem-estar”, no primeiro momento, o score médio foi de 10.7, e no segundo momento de 5.6. Concluiu-se que a perceção da qualidade de vida e bemestar dos idosos, foi elevada nos dois momentos, verificando-se um aumento dos valores absolutos do primeiro para o segundo momento. Ressalvamos a importância da monitorização da qualidade de vida e bem-estar dos idosos, como forma de promoção de uma intervenção adequada às necessidades da população.

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A sociedade portuguesa, e em particular a Região Autónoma da Madeira, possuem atualmente um grande número de idosos, o que acarreta novos problemas sociais. Desta forma, surge a política social do envelhecimento ativo. Esta política ambiciona que os idosos participem em questões sociais, económicas, culturais, espirituais e cívicas. Um dos problemas, com a passagem à reforma, é o excesso de tempo livre experienciado por alguns idosos. Este poderá ser ocupado com atividades que os motivem e os estimulem e, é dentro deste tempo livre, que surge o turismo sénior, tema selecionado para o presente trabalho. Esta investigação tem como principal objetivo compreender os hábitos de turismo dos seniores residentes no Concelho de Câmara de Lobos e saber como estes os afetam no seu envelhecimento ativo. Recorremos a uma abordagem qualitativa e quantitativa neste estudo de caso e à utilização da entrevista como técnica de recolha de dados. Foram entrevistados dez seniores (cinco homens e cinco mulheres) das várias freguesias deste concelho de forma a abranger a totalidade do mesmo. A realização deste estudo permitiu-nos concluir que estes idosos têm efetivamente hábitos de turismo que se ajustam à noção de envelhecimento ativo.

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O progressivo envelhecimento populacional tem suscitado cada vez mais uma maior preocupação e um particular interesse da sociedade. Para além de melhorar a condição física e a robustez do idoso, a atividade física tem também a vantagem de servir como um bom complemento psicológico, permitindo a “fuga” às depressões e incentivo ao convívio social. A adoção de um estilo de vida ativo é considerada um importante componente para a melhoria da qualidade de vida e independência funcional dos idosos. Existem diversas evidências científicas de que a atividade física pode ser usada no sentido de retardar, e até mesmo atenuar, o processo de declínio das funções orgânicas que são observadas com o envelhecimento. As mudanças decorrentes da terceira idade requerem também uma adaptação dos próprios idosos e a forma como cada um se adapta, constitui um fator determinante no seu processo de envelhecimento. Nos últimos anos, temos assistido a um crescente número de estudos associados à prática de atividade física na terceira idade, o que revela uma forte aposta em promover esta temática. Como sinal dessa tendência, tivemos em 2012 o Ano Europeu do Envelhecimento Ativo e Solidariedade entre Gerações que, face à tendência de envelhecimento da população da Europa procurou sensibilizar a sociedade europeia para o contributo prestado pelas pessoas mais velhas, bem como promover medidas que criassem mais e melhores oportunidades para que os cidadãos idosos se mantenham ativos. O presente estudo de natureza quantitativa e complementado por uma análise comparativa pretendeu estudar as principais diferenças entre dois grupos de idosos de duas instituições com respostas sociais de Lar e Centro de Dia, no concelho de Machico e o impacto da prática de atividade física para a sua qualidade de vida. Para tal, foram aplicados inquéritos por questionário a uma amostra aleatória de 40 idosos, de ambos os sexos com 65 ou mais anos, com capacidade de resposta e independentes/autónomos na realização das suas atividades da vida diária. Comparativamente, observou-se que os idosos que praticavam atividade física estavam mais informados e/ou sensibilizados para as questões gerais sobre saúde física, embora de uma forma vaga, não tendo por vezes uma perceção adequada sobre a importância e vantagens da atividade física. No grupo de sedentários foi notório um maior desconhecimento, principalmente nas questões colocadas sobre a atividade física versus campo emocional, de convívio e de bemestar. iv Em termos globais, constatou-se que existiam diferenças significativas na qualidade de vida dos idosos de ambos os grupos, nomeadamente a alteração do estilo e hábitos de vida da quase totalidade dos idosos do grupo com atividade física que passaram a fazê-lo aquando da admissão nas instituições, sabendo que não tinham antecedentes desta prática no seu dia-a-dia. Para além disso, a forma como ocupavam o seu tempo também representou um elemento chave, uma vez que nenhum dos inquiridos que praticava atividade física não se ocupava com absolutamente nada, ao contrário dos idosos sedentários. Em termos de evolução do estado de saúde em virtude da prática de atividade física, muito poucos foram os casos que consideraram uma regressão no seu estado de saúde, diferindo do grupo de idosos sedentários. Por fim, os problemas emocionais que influenciavam o desempenho das atividades diárias foram identificados em maior número pelos idosos sedentários.

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O projeto “Sénior-Ativo” resultou através da prática de um estágio académico como parte integrante do Mestrado em Actividade Física e Desporto, sendo dirigido para todos os adultos e idosos institucionalizados, primeiramente no Atalaia Living Care Center e em seguida no Centro Cultural e Desportivo de São José. Este projeto é considerado como relevante para a animação sociocultural desta população, visto constituir um meio social e educativo que trouxe soluções para alguns problemas, tais como o envelhecimento da população, o aumento da longevidade e o constante crescimento do tempo livre. A investigação realizada permitiu demonstrar que a criação e a implementação de sessões educativas nesta faixa etária é essencial para o fortalecimento e desenvolvimento das suas capacidades mentais, físicas e sociais. O projeto “Sénior-Ativo” teve como objetivos fundamentais o prolongamento do envelhecimento ativo, providenciar atividades físicas, cognitivas e de socialização e também momentos de lazer, convívio e boa disposição para todos os utentes, a partir da criação e implementação de atividades físicas, cognitivas, de expressão plástica e de expressão e comunicação, promotoras do desenvolvimento pessoal e social, lúdicas e comunitárias. Todas as sessões tiveram em consideração a educação não formal, para permitir às pessoas envolvidas nestas sessões uma aprendizagem mais acolhedora e significativa, tendo sido planeadas de acordo com os interesses, gostos, objetivos, motivações, histórias e experiencias de vida destes indivíduos. Durante este projeto, os adultos e os idosos participaram, através dos seus conhecimentos, competências e habilidades, em diversas tarefas, como por exemplo na conceção de objetos comemorativos de algum dia especial, em diálogos, debates, na discussão de receitas, nas reflexões, entre outras atividades.

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Perante o progressivo envelhecimento da sociedade e o aumento da longevidade as questões relativas ao envelhecimento adquiriram um maior interesse e uma maior preocupação. Consequentemente, emergiu a política social do envelhecimento que pretende que os idosos sejam activos, ou seja, que participem nas questões sociais, económicas, culturais, espirituais e cívicas. Neste sentido, esta investigação pretende aferir o modo como os idosos não institucionalizados do concelho de São Vicente vivem o seu quotidiano e se o seu envelhecimento se enquadra no conceito de envelhecimento activo. Para isso, utilizámos simultaneamente os métodos quantitativo e qualitativo e recorremos às técnicas de inquérito por questionário e à entrevista. Como estratégia de pesquisa realizámos o estudo de caso onde participaram 12 idosos (6 homens e 6 mulheres). De forma a abranger os vários contextos sociais neste conjunto de indivíduos incluímos casais, viúvos que vivem sozinhos e ainda idosos que vivem acompanhados. Na globalidade deste estudo podemos concluir que o envelhecimento activo é um desafio para os idosos porque apesar destes se considerarem activos, pois ainda gozam de autonomia física e dedicam-se a actividades de lazer, não se enquadram na definição de envelhecimento activo.

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O presente estudo tem como principal objectivo explorar a relação entre o autoconceito e a percepção sobre o envelhecimento dos funcionários de uma instituição de 3ª idade que têm um contacto directo com o idoso no exercício das suas funções. Participaram no estudo 148 sujeitos, 135 do sexo feminino e 12 do sexo masculino, com idades compreendidas entre os 21 e os 65 anos. Para a avaliação do autoconceito foi utilizada a Escala de Autoconceito, versão portuguesa em fase experimental (Novo, 2002) da Tenesse Self-Concept Scale (TSCS:2) de Fitts e Warren (1996), enquanto para avaliar a percepção sobre o envelhecimento foi administrado o Questionário de Percepções sobre o Envelhecimento, versão portuguesa em fase experimental (Beja & Franco, 2009) do Aging Perceptions Questionnaire (APQ) de Barker, O´Hanlon, McGee, Hickey e Conroy (2007). Os resultados deste estudo demonstram que os adultos com mais idade apresentam uma percepção do envelhecimento mais negativa e têm um autoconceito mais fraco, principalmente a nível físico e académico. Por outro lado, os indivíduos com mais habilitações académicas e formação na área de saúde têm uma percepção sobre o envelhecimento mais positiva. Quanto à relação entre autoconceito e percepção sobre o envelhecimento, os sujeitos com um autoconceito mais forte apresentam uma percepção sobre o envelhecimento mais positiva.

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As áreas protegidas, pela sua diversidade de recursos, assumem um papel relevante no contexto do desenvolvimento local atual. Para além de se constituírem como locais privilegiados de biodiversidade, são também os espaços eleitos para a recreação e lazer. Assim, estas carecem de intervenções especializadas ao nível do planeamento e da gestão, no sentido de tirar o melhor partido dos seus recursos para as comunidades locais e, ao mesmo tempo, promover a sua sustentabilidade. As atividades de desporto de natureza e de turismo ativo identificam-se como um segmento do turismo capaz de atrair cada vez mais visitantes aos espaços naturais, constituindo um fator potencial de desenvolvimento económico, especialmente para as áreas protegidas. No entanto, este potencial só poderá ser devidamente explorado se garantirmos a sua conservação e a sua sustentabilidade. A presente investigação pretendeu abordar as grandes temáticas da prática de atividades de desporto de natureza e turismo ativo em áreas protegidas. Com base nisto, este estudo caracteriza a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto e identifica o potencial desta área protegida para a prática de atividades de desporto de natureza e turismo ativo. Posteriormente, caracteriza, avalia e classifica os locais destinados à prática de atividades de desporto de natureza e turismo ativo identificados nesta área e apresenta, por fim, propostas de (re)qualificação desta área, no âmbito do turismo, do desporto e da sustentabilidade. A metodologia utilizada incluiu diversos métodos distinguidos em cada um dos estudos efetuados. Os resultados obtidos nesta investigação podem constituir uma importante ferramenta para os processos de planeamento, gestão e desenvolvimento turístico nesta área protegida.

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As áreas protegidas, pela sua diversidade de recursos, assumem um papel relevante no contexto do desenvolvimento local atual. Para além de se constituírem como locais privilegiados de biodiversidade, são também os espaços eleitos para a recreação e lazer. Assim, estas carecem de intervenções especializadas ao nível do planeamento e da gestão, no sentido de tirar o melhor partido dos seus recursos para as comunidades locais e, ao mesmo tempo, promover a sua sustentabilidade. As atividades de desporto de natureza e de turismo ativo identificam-se como um segmento do turismo capaz de atrair cada vez mais visitantes aos espaços naturais, constituindo um fator potencial de desenvolvimento económico, especialmente para as áreas protegidas. No entanto, este potencial só poderá ser devidamente explorado se garantirmos a sua conservação e a sua sustentabilidade. A presente investigação pretendeu abordar as grandes temáticas da prática de atividades de desporto de natureza e turismo ativo em áreas protegidas. Com base nisto, este estudo caracteriza a Paisagem Protegida da Serra de Montejunto e identifica o potencial desta área protegida para a prática de atividades de desporto de natureza e turismo ativo. Posteriormente, caracteriza, avalia e classifica os locais destinados à prática de atividades de desporto de natureza e turismo ativo identificados nesta área e apresenta, por fim, propostas de (re)qualificação desta área, no âmbito do turismo, do desporto e da sustentabilidade. A metodologia utilizada incluiu diversos métodos distinguidos em cada um dos estudos efetuados. Os resultados obtidos nesta investigação podem constituir uma importante ferramenta para os processos de planeamento, gestão e desenvolvimento turístico nesta área protegida.