135 resultados para Ensino básico do 2º ciclo
em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal
Resumo:
Nos últimos anos tem havido um aumento da investigação em torno das transições escolares. Assim, consideramos que as variáveis socioemocionais e o autoconceito podem influenciar de forma positiva e/ou negativa este processo de transição. No mesmo sentido as expetativas criadas pelos alunos nos anos de transição podem condicionar a adaptação ao novo ciclo de estudos. Se soubermos antecipadamente o que carateriza estes alunos, poderemos intervir adequadamente no sentido de potencializar o seu sucesso escolar. Centramos então o nosso estudo numa amostra de alunos do 2º e 3º ciclo do ensino básico de uma escola situada na zona rural da ilha da Madeira onde foram aplicados testes de inteligência emocional, autoconceito e de expetativas na transição de ano, nomeadamente, o PACS - Avaliação de Competências Sociais; EQ-i: YV - Inteligência Emocional; PCIS - Inteligência Social; PHCSCS 2 - Piers-Harris Children’s Self-Concept Scale 2 e o Questionário de Expetativas dos Alunos nos anos de Transição. Os resultados apontam para que quer no 2º, quer no 3º ciclo a inteligência emocional esteja direta e positivamente associada ao autoconceito. No 2º ciclo, existe uma relação positiva entre a competência social e o autoconceito bem como entre a competência social e a inteligência emocional, existindo diferenças entre os géneros, nas diferentes dimensões da inteligência emocional, sendo que as raparigas registam índices mais elevados nos domínios intrapessoal, interpessoal e inteligência geral no 2º ciclo, enquanto no 3º ciclo são os rapazes que nas dimensões do humor geral e na escala total registam os índices mais elevados. Por último, no 2º ciclo as raparigas manifestam um autoconceito superior aos rapazes, no aspeto comportamental, intelectual e na satisfação-felicidade, enquanto no 3º ciclo apenas se verificam maiores níveis de ansiedade no género masculino. As correlações relativamente às expetativas também são apresentadas.
Resumo:
O desenvolvimento vocacional é uma das áreas da psicologia que tem sido cada vez mais valorizada em contexto educativo. Com as mudanças que têm vindo a ocorrer na conceção e construção da carreira profissional, é fundamental que os alunos sejam orientados para uma perceção realista e organizada do seu percurso escolar. É a partir da infância que as bases para o desenvolvimento dos interesses e valores são criadas, formando as atitudes que permitirão a adaptação ao meio social e laboral. Apesar de estar patente que o desenvolvimento vocacional deve ser promovido longitudinalmente, ao longo da escolaridade e antes dos momentos de tomada de decisão, são poucos os estudos que se têm focado nesta temática. Neste sentido, foi elaborado e implementado um programa de desenvolvimento vocacional destinado ao 2º ciclo do ensino básico. Este programa foi aplicado numa escola pública da Região Autónoma da Madeira, tendo participado 155 alunos do 5º e 6º anos do ensino básico e com idades compreendidas entre os 9 e os 15 anos. Num desenho quasi-experimental, estes estudantes foram distribuídos em dois grupos, um experimental (N = 79) e outro de controlo (N = 76), conforme participassem ou não no programa. O programa foi constituído por 10 sessões envolvendo atividades de exploração do meio, profissões, percurso de vida e autoconceito sendo que a sua avaliação foi realizada através da Escala de Consciência de Carreira na Infância (Jorge, 2011) aplicada no início e no fim do programa. Os resultados indicam que a intervenção foi eficaz ao nível da promoção da consciência de carreira nos alunos do grupo experimental, comparativamente aos do grupo de controlo. Os resultados são analisados e discutidos considerando a relevância da promoção de intervenções desta natureza em contexto escolar, de forma a consciencializar os alunos para a importância do autoconhecimento e da construção do seu percurso escolar e vida.
Resumo:
O constructo da criatividade tem sido objeto de um crescente interesse por parte da comunidade científica, na medida que possibilita responder às exigências constantes de uma sociedade cada vez mais exigente nas competências, na ação e nas relações. Este facto justifica a importância da sua promoção no espaço escolar, assim como o desenvolvimento da autoestima, pois são os sentimentos positivos que o indivíduo sente em relação a si que granjeiam a sua confiança, motivação e autonomia, fulcrais no sucesso escolar. Neste sentido, o objetivo primordial do presente estudo consiste em conhecer e compreender a relação entre os constructos da criatividade e autoestima, assim como a sua relação com o rendimento académico, por meio da aplicação do Programa PCA-Promoção da Criatividade e Autoestima, elaborado para este efeito, e aplicado numa turma de Percurso Curricular Alternativo. Neste estudo participaram 45 alunos, dos quais 42,2% pertencem ao sexo feminino e 57,8% ao masculino, divididos por três grupos: experimental,controlo e comparativo, que frequentam o 2º ciclo do Ensino Básico numa escola da Região Autónoma da Madeira no ano letivo 2012/2013. Globalmente, os resultados obtidos, após aplicação do programa demonstram que o grupo experimental revelou ganhos ao nível da criatividade, contrariamente ao verificado quanto ao nível da autoestima. O rendimento académico, na nota de matemática, apresenta melhorias apenas no grupo experimental, sugerindo uma possível relação com o desenvolvimento da criatividade. No que diz respeito às variáveis sociodemográficas as diferenças significativas verificam-se apenas, quanto ao género, nas variáveis criatividade no pré-teste e rendimento escolar. Relativamente ao grupo etário os resultados significativos incidiram nas variáveis autoestima pós-teste e rendimento escolar, sendo que o grupo com idades até aos 13 anos registou sempre valores de média superiores. Sugere-se perseverar neste estudo, assim como aprimorar o Programa PCA.
Resumo:
A criatividade desempenha um papel importante e de elevado potencial na sociedade atual e refere-se usualmente à capacidade de realizar produções novas e originais adaptadas às limitações de uma situação ou problema. O stress é também de crucial importância. De acordo com a literatura, o stress representa um fenómeno significativo pela responsabilidade na sua afetação quer o nível do comportamento quer o nível do desenvolvimento dos profissionais e pessoas em geral, sendo que neste estudo foca-se o stress na prática docente. Nesta linha de raciocínio, a presente investigação vai ao encontro de tentar perceber e estudar estes dois construtos, a criatividade e o stress, num contexto específico: a Educação e, mais propriamente, junto de docentes. Como tal, procurou-se compreender como ambos os conceitos se relacionam. Esta investigação tem como apoio dois instrumentos: a Escala de Personalidade Criativa – EPC (Jesus, et al, 2011; Garcês, 2013) e o Questionário de Stress nos Professores — QSP (Gomes et al., 2006; Gomes, 2007). Participaram 84 indivíduos, 72.6% do sexo feminino e 27.4% do sexo masculino. Os resultados apontam para a não existência de uma relação entre a criatividade e o stress docente, assim como uma não relação significativa entre as variáveis demográficas recolhidas e a criatividade. Contudo encontrou-se significância entre o género, a classe etária, o grupo disciplinar, o tempo de serviço e os hobbies com o stress. Conclui-se com a discussão e reflexão sobre os resultados obtidos como também as limitações inerentes ao estudo e sugestões futuras.
Resumo:
É consensual na literatura e nos meios de comunicação social a crescente divulgação dos casos de indisciplina escolar, tendo estes assumido uma posição sociomediática a nível nacional e internacional. A frequência e complexidade desta temática fazem com que sejam cada vez mais crescentes os estudos científicos onde se pretende encontrar os factores/causas, as estratégias e o modo de prevenção da indisciplina escolar. Esta investigação teve como principal intuito compreender quais as causas da indisciplina escolar, tendo em conta a análise de quatro variáveis explícitas: contexto familiar, rendimento socioeconómico, motivação escolar e rendimento escolar. A amostra é composta 66 sujeitos entre os 10 e os 17 anos de idade (10 raparigas e 56 rapazes), divididos em dois grupos distintos (grupo de indisciplina e grupo comparação), que se encontram a frequentar uma escola do 2.º e 3.º Ciclo do ensino básico, situada no Funchal, Região Autónoma da Madeira, Portugal. Para a recolha parcial de dados foi utilizado o Questionário de Motivação Escolar - QME. Os resultados indicam uma clara associação entre baixa motivação escolar e baixo rendimento escolar com a ocorrência de indisciplina. Quanto ao contexto familiar e o rendimento socioeconómico, a associação já não é tão evidente, dado que somente o estado civil dos pais dos alunos (divorciados) e o tipo de habitação (social) se encontra maioritariamente associado aos alunos com comportamentos indisciplinados.
Resumo:
Nos dias de hoje verifica-se que no contexto escolar surgem diversas situações em que os alunos demonstram ter baixa motivação, o que resulta de uma baixa auto-estima e baixa auto-eficácia académica. Nesta perspectiva torna-se fulcral clarificar estes construtos e também outros não menos importantes, nomeadamente as atribuições causais e metas académicas e a pertinência dos mesmos no sucesso académico dos alunos. Nesta óptica, o objectivo central deste estudo consiste em tentar evidenciar se as características motivacionais, tais como, a auto-estima global, a auto-eficácia académica, as atribuições causais e as metas académicas influenciam de alguma forma o sucesso académico dos alunos que frequentam o 9º e 12ºanos, operacionalizado através das classificações dos exames nacionais (Língua Portuguesa/Português e Matemática). Complementarmente pretende-se perceber se as características motivacionais variam em função das variáveis sociodemográficas (idade, ano de escolaridade, género, habilitações literárias dos pais e área de residência). Neste estudo participaram 450 alunos de ambos os sexos, sendo 54,2% do sexo feminino e 45,8% do sexo masculino, que frequentam o 9º e 12º ano de escolaridade, em várias escolas da Região Autónoma da Madeira no ano lectivo 2009/2010. Os resultados apontam para a existência correlações positivas e negativas entre as características motivacionais e o sucesso académico, tais como a auto-estima global, a auto-eficácia académica, as atribuições causais e as metas académicas encontram-se de alguma forma correlacionadas com o sucesso académico. Relativamente às variáveis sociodemográficas, os resultados evidenciam a existência de diferenças significativas entre as atribuições causais para factores aleatórios e evitamento pressão social em contexto escolar e o ano de escolaridade. Foram evidenciadas diferenças significativas na auto-eficácia académica para o género, habilitações literárias dos pais e área de residência. Para a auto-estima global não foram constatadas diferenças em função das variáveis sociodemográficas.
Resumo:
As situações de bullying nos contextos escolares são um dos problemas sociais que têm vindo a ser objecto de estudo, um pouco por todo o mundo, demonstrando uma aproximação à própria realidade de cada contexto. Estes estudos têm permitido determinar a prevalência do bullying entre os alunos, as formas utilizadas, os espaços onde ocorrem com maior incidência e os que mais intervêm no bullying, mas compreender e medir o bullying é uma tarefa complexa, exigindo uma perspectiva sistémica no seu diagnóstico e compreensão. De modo a dar resposta às situações de bullying, têm sido desenvolvidos programas e projectos de intervenção com consideráveis evidências que podem ser eficazes na sua redução, quando consideram a realidade de cada contexto e quando envolvem todos os seus agentes educativos. O estudo de caso aqui apresentado, do tipo misto (qualitativo e quantitativo), tem como objectivo realizar um retrato abrangente do clima escolar, incluindo as percepções de todos os agentes educativos de modo a aferir a prevalência, formas, espaços onde ocorre, e intervenientes nas situações de bullying e violência. Participaram 523 alunos do 6º ao 9º ano de escolaridade, 227 do género feminino e 294 do género masculino, 77 professores, 24 funcionários e 42 encarregados de educação. As diferenças de género, idade e ciclo de escolaridade vão ao encontro dos estudos nacionais e internacionais, verificando-se que o Índice de Bullying aponta para 10,08% de alunos, sendo mais vítimas os dos 10 - 12 anos e do 2º ciclo de escolaridade, a forma de agressão mais predominante a física e verbal, diferenças no tipo de agressão em função do género e os locais onde ocorrem, com maior frequência, são à porta da escola, corredores e jardim. Estes resultados permitem obter um diagnóstico da realidade escolar, possibilitando desenvolver futuramente uma intervenção preventiva.
Resumo:
A investigação tem vindo a demonstrar uma forte ligação entre as estratégias de estudo e o sucesso académico dos estudantes, pelo que é importante que estes desenvolvam competências que os conduzam a uma maior eficácia na aquisição de conhecimentos. Neste sentido, com este trabalho pretendemos analisar o impacto da implementação de um programa de métodos e hábitos de estudo, na promoção de competências mais eficazes, particularmente no desenvolvimento de uma abordagem profunda ao estudo por parte dos estudantes. De forma a compreender se esta abordagem ao estudo pode ser influenciada por outras dimensões, envolvendo as características dos alunos, procuramos também verificar se o autoconceito e alguns indicadores escolares, nomeadamente as suas metas académicas, a participação em atividades extracurriculares e as retenções no percurso escolar, se associam a que tipo de abordagem à aprendizagem. Nesta investigação, de natureza quasi-experimental, participam 76 alunos do 6º ano (cerca de 51% do sexo masculino), com idades compreendidas entre os 10 e os 16 anos, e que foram distribuídos em 2 grupos, o de experimental e o de controlo. Os instrumentos utilizados foram o Teste das Matrizes Progressivas de Raven (Raven, Court & Raven, 2001), o Inventário de Processos de Estudo (Rosário, Ferreira & Cunha, 2003), a Escala de Autoconceito para crianças e pré adolescentes de Susan Harter (Alves Martins, Peixoto, Mata & Monteiro, 1995) e o Inventário de Metas Académicas (Miranda & Almeida, 2011). Através de análises quantitativas e correlacionais, verificámos que a participação no programa não favoreceu, de forma estatisticamente significativa, uma abordagem profunda ao estudo, ainda que se tenha verificado uma tendência de evolução favorável no caso dos alunos do grupo experimental. Por outro lado, quanto às relações entre as características dos alunos e a abordagem ao estudo, verificamos que estas sugerem diferenças significativas no que diz respeito a adoção de uma abordagem mais profunda para os alunos que não têm registo de retenções escolares. Os resultados são analisados tendo em conta as limitações, assim como o facto de que o desenvolvimento de competências nos alunos deverá ser uma das metas que os educadores devem perseguir, motivando os alunos para o interesse pela aprendizagem.
Resumo:
O presente relatório é o reflexo de um conjunto de aprendizagens preconizadas pelo 2.º Ciclo de estudos, do curso de Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico, como meio de continuidade à formação inicial do docente estagiário. Assim, este explana o trabalho realizado durante a práxis nos núcleos de estágio, “O Girassol” e na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Nazaré referentes à vertente de Educação Pré-Escolar e 1.º Ciclo do Ensino Básico, respetivamente. Desta forma, a centralidade deste relatório encontra-se na prática pedagógica, a qual permitiu adquirir competências relacionadas com a profissão docente. Estas afiguram-se à capacidade do docente estagiário exercer a sua profissão atendendo a três dimensões: pré-profissional, social e ética, de modo a salvaguardar o desenvolvimento do ensino-aprendizagem de uma forma lúdica e individual. Neste sentido, tendo por base a metodologia da investigação-ação, estruturou-se a ação de modo a permitir a interligação entre a teoria e a prática. Esta forma de estrutura organizacional permitiu a correlação entre os conteúdos, tendo como estratégias a observação, a planificação, a ação, a avaliação e a reflexão. Esta intencionalidade educativa permitiu que a base metodológica fosse pela pedagogia de participação, fundamentada através da diferenciação pedagógica, da aprendizagem ativa e cooperativa. Em síntese, desenvolveu-se um trabalho de caráter cientifico-pedagógico, o qual permitiu o desenvolvimento de aptidões profissionais e, simultaneamente, o desenvolvimento harmonioso das crianças.
Resumo:
Este relatório representa todo o trajeto de estágio, a etapa final do Mestrado em Educação Pré-Escolar (EPE) e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico (1.º CEB). O estágio realizado nas duas valências, EPE e no 1º CEB, teve a duração máxima de 200 horas, em interação direta com as crianças. A intervenção pedagógica no Pré-Escolar (PE) foi realizada na sala da Pré dos 3/4 anos da Escola Básica com Pré-Escolar do Estreito da Calheta e no 1.º Ciclo na sala do 3.º 2 da Escola Básica com Pré-Escolar do Galeão. Este documento está dividido em quatro importantes capítulos. No primeiro capítulo, referente ao enquadramento teórico, faço menção aos pressupostos teóricos que fundamentaram toda a minha prática e que vão ao encontro das crenças e valores em que acredito e sustento que devem ser a base da promoção de aprendizagens significativas e de uma educação de qualidade. No segundo capítulo, explicito qual a metodologia da investigação utilizada. No terceiro e quarto capítulo deste relatório, apresento as questões da investigação-ação, a intervenção no estágio Pedagógico em Educação Pré – Escolar e no 1º CEB. No âmbito dos últimos capítulos, exponho a minha intervenção pedagógica em ambas as vertentes, apresentando uma descrição, avaliação e reflexão sobre as mesmas. Estes dois capítulos são ainda antecedidos de uma introdução e seguidos pelas considerações finais, onde está patente a importância deste estágio para o final da minha formação e o início do meu percurso profissional.
Resumo:
O presente relatório foi elaborado para obtenção do grau de mestre em Educação Pré- Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. O mesmo constrói-se em torno da práxis pedagógica desenvolvida no contexto da Educação de Infância, na Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Areeiro, com um grupo de crianças de 2, 3 e 4 anos. O corpus do relatório congrega, numa primeira parte, um enquadramento teórico e metodológico que fundamenta toda a ação pedagógica. Numa segunda parte apresenta-se a intervenção pedagógica in loco apoiada no percurso metodológico da investigação-ação. O desejo profundo de melhorar a qualidade da intervenção pedagógica e a necessidade, para tal, de investigar levou-nos a adotar uma metodologia de investigação-ação que, impulsionando a dimensão reflexiva e investigativa do educador, permitiu dar resposta a algumas indagações. No decorrer da práxis procurou-se envolver as crianças numa aprendizagem experiencial de forma a fomentar aprendizagens com significado, partindo da visão da criança como um ser com competência para participar no processo de construção da sua aprendizagem. Estas são as linhas centrais do processo de edificação da intencionalidade educativa, as quais aspiram a uma pedagogia-em-participação que colabore no desenvolvimento dos níveis de implicação e bem-estar emocional das crianças. No final, é feita uma reflexão crítica de todo o estágio, destacando a sua importância para o desenvolvimento da identidade profissional neste contexto de formação inicial, admitindo de antemão que a identidade é revelada enquanto caminho. E o caminho faz-se a caminhar… num percurso de procura sempre inacabado.
Resumo:
Pretende-se nesta comunicação reflectir o papel da tecnologia na criação de contextos escolares baseados no construtivismo / construcionismo, bem como na potencialização de mecanismos de aprendizagem colaborativa. Inseridos numa investigação qualitativa de natureza etnográfica, desenvolvida numa escola urbana do Funchal, o investigador e a professora da sala analisam relatos da vida de uma sala de aula, numa turma do 4º ano de escolaridade, a partir do momento em que os alunos, manuseando as ferramentas tecnológicas, desenvolvem acções que não tem a ver directamente com o currículo e que o amplia. O Weblog afirma-se com espaço de comunicação entre a escola o mundo, criado e mantido pelos alunos, num claro desafio ao currículo, ampliando o espaço de actuação da escola. As implicações desta reflexão levam-nos por um lado, ao debate sobre a natureza da aprendizagem, e em específico aos mecanismos de aprendizagem colaborativa. Por outro, à forma como se concebe a incorporação da tecnologia em contextos escolares, baseados no construtivismo / construcionismo, bem como os dispositivos necessários à sua incorporação.
Resumo:
O presente relatório de estágio integrado no plano de estudos do Mestrado foi realizado para a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. Expõe de modo reflexivo as experiências vividas no âmbito da intervenção pedagógica realizada com um grupo de alunos do 2.º ano de escolaridade, da Escola Básica do 1.º Ciclo com Pré-escolar (EB1/PE) de Santa Cruz. A praxis desenvolvida teve como suporte metodológico a investigação-ação. Os pressupostos teóricos presentes no corpus teórico deste trabalho apontam para a construção de uma identidade profissional docente, assente numa atitude reflexiva sobre os contextos educativos com vista a promover a qualidade das aprendizagens. Centrado no trabalho cooperativo e seguindo uma linha de diferenciação pedagógica, o estudo desenvolvido procura responder às questões investigativas levantadas no âmbito da intervenção. Assim, todo o percurso de ação pedagógica foi orientado de modo a definir estratégias que permitissem promover a melhoria das competências de escrita e de leitura dos alunos, bem como a melhoria do seu comportamento atitudinal e cívico.
Resumo:
O presente relatório de estágio visa a obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico e recai sobre a prática pedagógica realizada na Educação Pré-Escolar com crianças com idades compreendidas entre os cinco e os seis anos de idade e no 1.º Ciclo do Ensino Básico, numa turma do 2.º ano de escolaridade. Este trabalho tem como objetivo dar a conhecer o trabalho desenvolvido, sustentando-se num corpus teórico que fundamenta a praxis e que contribuiu para a construção de aprendizagens significativas através de um ciclo contínuo existente entre a observação, a planificação, a ação e a reflexão. O relatório foi desenvolvido com uma metodologia de Investigação-Ação que teve como objetivo a reflexão sobre a ação a partir da mesma e a implementação de estratégias para atenuar as problemáticas encontradas. Esta metodologia pressupõe a melhoria das práticas mediante a mudança e a aprendizagem de todos os implicados, o que resulta num trabalho investigativo e reflexivo. A temática das questões de Investigação-Ação centrou-se na utilização de materiais manipuláveis nas aulas de matemática, no brincar com a linguagem, na aprendizagem pela ação, no trabalho cooperativo, nos afetos, nas interações e na socialização, no lúdico, no brincar e no jogar. Considera-se que as estratégias implementadas foram adequadas a cada questão de investigação e que houve progressos na resolução daqueles problemas, através de uma melhoria nas aprendizagens. No termo de cada capítulo relativo à prática pedagógica é elucidada uma reflexão global e no desfecho do relatório concluo com a importância que ambos os estágios tiveram na minha formação inicial.
Resumo:
O presente relatório de estágio de mestrado foi elaborado no âmbito da obtenção do grau de mestre em Educação Pré-Escolar e Ensino do 1.º Ciclo do Ensino Básico. É constituído, desse modo, por uma componente teórica e científica (parte I) e por uma componente prática (parte II). A primeira constitui o corpus teórico que integra um enquadramento teórico e metodológico e no qual constam os pressupostos que sustentaram toda a prática pedagógica bem como o percurso metodológico adotado. A segunda componente, por sua vez, contempla informações relativas à prática pedagógica desenvolvida. A intervenção pedagógica desenvolvida, tanto numa sala de educação pré-escolar da Escola do 1.º Ciclo com Pré-Escolar do Lombo Segundo como numa sala de 2.º ano da Escola do 1.º Ciclo com Pré-Escolar da Ladeira, baseou-se na metodologia da investigação-ação e, de acordo com as especificidades dos grupos em questão, procurou fomentar o desenvolvimento sociomoral das crianças.