Efeito do ganho da antena nas perdas de percurso de uma liga����o

O presente trabalho tem como objectivo principal a realiza����o de um estudo do efeito do ganho das antenas nas perdas de percurso de uma liga����o na banda de frequ��ncia ISM (Insdustrial Scientific and Medical) nos 2,4 GHz. Para tal, foram utilizadas 14 antenas de 7 tipos diferentes (2 monopolo, 2 colineares, 2 grelhas, 2 Yagi, 2 pain��is, 2 parab��licas e 2 helicoidais) com ganhos a variar desde os 1,3 a 23 dBi. Inicialmente, obtiveram-se os par��metros fundamentais das antenas utilizadas, nomeadamente o diagrama de radia����o e o ganho. Desenvolveu-se um sistema, que permite a medi����o do diagrama de radia����o de forma autom��tica atrav��s de um motor passo a passo. Uma aplica����o desenvolvida em ambiente Matlab realiza o controlo do motor e desenha o respectivo diagrama em tempo real. Para a realiza����o das medi����es da propaga����o do sinal desenvolveu-se um sistema que interliga a antena receptora a um computador port��til atrav��s de um analisador de espectros. �� medida que as medi����es s��o efectuadas, a atenua����o do sinal em fun����o da dist��ncia �� determinada e apresentada graficamente no computador sendo, ainda, representada a atenua����o esperada no espa��o livre. Para isto, implementou-se uma aplica����o em ambiente Matlab que faz o tratamento e representa����o dos dados. Tendo-se conhecimento dos par��metros das antenas, e com o sistema de medi����o implementado, passou-se ��s medi����es da propaga����o do sinal em diferentes meios, tais como, meio sem obst��culos, meio urbano, meio florestal caracterizado por troncos no percurso de propaga����o e meio florestal caracterizado por folhagem no percurso de propaga����o. Em cada meio foram efectuadas medi����es para 37 combina����es de antenas, com ganhos conjuntos a variar desde os 2,6 at�� o 46 dBi. As medi����es foram efectuadas com a coloca����o da antena emissora numa posi����o fixa e com o afastamento da antena receptora em intervalos de 5 metros, at�� os 150 metros, seguindo a linha de m��xima radia����o entre ambas as antenas. Ainda, para os meios sem obst��culos e florestais, foram efectuadas medi����es para dois ��ngulos em rela����o �� linha indicada, sendo estes de 30�� e 330��, respectivamente. Com base nos resultados obtidos, verificou-se um aumento da atenua����o �� medida que se passou para meios mais obstru��dos, sendo que, para o meio sem obst��culos a atenua����o aproxima-se da curva do espa��o livre. No meio urbano observou-se que a atenua����o aumentou ligeiramente. No entanto, esta n��o �� muito significativa quando comparada com a atenua����o no espa��o livre. Por ��ltimo, notou-se um grande aumento da atenua����o nos meios florestais, ao n��vel dos troncos e da vegeta����o, sendo superior para esta ��ltima. Relativamente ��s antenas, verificou-se que existe um aumento da atenua����o na medida que o ganho destas aumenta, sendo mais vis��vel para meios com maior obstru����o (florestais). Para a situa����o em que as antenas encontram-se com desvios de 30�� e 330��, verificou-se que este aumento �� mais significativo para as antenas directivas (ganhos superiores).

Liga����es a��reas com a Madeira: constrangimentos e perspetivas de crescimento: o efeito do bin��mio tempo/dist��ncia e o mercado low cost

O transporte, neste caso o transporte a��reo para a Madeira, assume particular import��ncia na atividade tur��stica, para mais sendo esta uma regi��o insular e ultraperif��rica da Europa, em que a realidade socioecon��mica tem como pedra basilar o Turismo que, por si s��, representa 25% do PIB. Frequentemente s��o apontados como ���culpados��� pelas c��clicas crises no sector, a promo����o (ou a falta dela) e as op����es tomadas, a concorr��ncia de destinos mais baratos, o peso das taxas aeroportu��rias, os fen��menos clim��ticos, os incentivos ��s companhias a��reas e aos operadores, o est��mulo �� opera����o low cost, as unidades hoteleiras e as camas dispon��veis, a dist��ncia (tempo de voo) deste destino em rela����o ao norte da Europa e ao outro lado do Atl��ntico, a exist��ncia ou n��o de liga����es a��reas diretas, um sem n��mero de ���raz��es��� em que, provavelmente, todas elas, em maior ou menor percentagem, dar��o o seu contributo. As infraestruturas aeroportu��rias, outrora tamb��m ���culpadas��� por n��o permitirem opera����es de longo curso, est��o hoje habilitadas para receber voos intercontinentais. A Madeira, n��o deixou de ser a ���P��rola do Atl��ntico���, com um clima ameno e profil��tico, com as levadas e a floresta Laurissilva, com o Vinho Madeira; com a Festa do Fim do Ano, o Carnaval e a Festa da Flor, com as Paisagens ��nicas, o Mar e a Montanha, o Golf, o Rali da Madeira, atrativos que deveriam ser suficientes para ultrapassar os fatores ���negativos��� citados. S��-lo-��o? Sem a presun����o de encontrar solu����es milagrosas para algo que vem sendo estudado por profissionais e consultores, pretende-se possibilitar um olhar sob uma outra perspetiva, deixando pistas para uma abordagem diversa, em que se investigam os efeitos dos voos n��o diretos, o peso das opera����es low cost e se desenha um benchmarking com o destino concorrencial das Can��rias.

Estudo do efeito do vento na quantifica����o da precipita����o na Ilha da Madeira

Precipita����o �� toda a forma de deposi����o de ��gua que cai na superf��cie terrestre, excluindo aquela que se deposita por nevoeiros, condensa����o do vapor de ��gua e geada. A medi����o pontual de precipita����o usando ud��grafos, durante um determinado per��odo de tempo, tem por objetivo obter uma amostra significativa da queda de precipita����o numa determinada ��rea limitada, para poder ser usada em estudos hidrol��gicos necess��rios ao planeamento dos recursos h��dricos e conce����o de todo o tipo de projetos de Engenharia. Estudos efetuados por todo o mundo afirmam que o efeito do vento �� o erro tem maior influ��ncia na medi����o de precipita����o de um determinado local. Neste estudo ser�� realizado a an��lise do efeito do vento na medi����o da quantidade da precipita����o, em dois locais da ilha da Madeira (Pico do Areeiro e Funchal), com o objetivo de encontrar uma equa����o do fator corretivo de precipita����o, recorrendo a an��lise estat��stica ANOVA do SPSS. A recolha dos dados para a elabora����o deste estudo processou-se de Outubro de 2011 at�� Abril de 2013. Os resultados demonstraram que o ud��grafo ao n��vel do solo regista um maior n��mero de eventos de superior registo de precipita����o do que ud��grafo do IPMA, situado a 1,5 m de altura acima do solo. No entanto, existe maior registo quantitativo de precipita����o no ud��grafo do IPMA, comparativamente com o ud��grafo do solo. A ocorr��ncia deste ��ltimo facto poder�� dever-se a poss��veis erros no registo/medi����o de precipita����o. Na estimativa das equa����es do fator corretivo de precipita����o (k) do Pico do Areeiro e do Funchal, atrav��s da an��lise ANOVA do SPSS, chegou-se �� conclus��o que, o fator corretivo de precipita����o do Pico do Areeiro depende da intensidade de precipita����o e da velocidade do vento contudo, o fator corretivo de precipita����o do Funchal depende, exclusivamente da intensidade de precipita����o.

Viver na sombra: estudo sobre Lourdes Castro

O t��tulo da presente disserta����o sobre Lourdes Castro ��� Viver na sombra ��� poderia parecer depreciativo, especialmente tratando-se de uma artista pl��stica com uma obra fundamentada na luz. No entanto, pretende-se que esta met��fora designe o resultado da investiga����o, na medida em que foram obtidas informa����es que t��m merecido pouca aten����o de especialistas ou de estudiosos em artes pl��sticas. ��lbuns de fam��lia �� um conjunto fundamental na obra de Lourdes Castro: iniciados na d��cada de sessenta e em cont��nua atualiza����o, constituem-se como arquivos de pesquisas e informa����es que Lourdes Castro tem realizado sobre sombras. ��lbuns de fam��lia t��m vivido na sombra daquela que �� uma not��vel carreira art��stica de mais de quatro d��cadas, com proje����o e visibilidade internacionais, premiada e reconhecida, quer nacional, quer internacionalmente, com obras de ineg��vel valor no panorama das artes pl��sticas portuguesa e europeia. Na disserta����o Viver na sombra apresenta-se uma pesquisa na qual se analisa a rela����o de cita����es liter��rias arquivadas em ��lbuns de fam��lia com a obra f��sica de Lourdes Castro e o prolongamento desta obra em textos liter��rios de v��rios autores que nela encontraram inspira����o. Um dos resultados mais relevantes da investiga����o realizada �� a constata����o de que na sombra t��m tamb��m vivido algumas obras da artista, nomeadamente um conjunto de seis plexiglas datados de 1985, realizados por encomenda para a esta����o dos CTT da Avenida Zarco (no Funchal), que foram objecto de registo fotogr��fico e que s��o aqui, pela primeira vez, situados, identificados e catalogados. Em paralelo com o texto da disserta����o Viver na sombra, elaborou-se um web-site (que se anexa ao presente volume em Cd-Rom) que inclui parte do conte��do da presente investiga����o, realizado com o objectivo de ensaiar a possibilidade de ��� em futuros trabalhos ��� se vir a concretizar um potencial museu virtual da obra de Lourdes Castro.