3 resultados para Desenvolvimento Regional

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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Nos finais do século XX e na primeira década do século XXI, o crescimento económico e o desenvolvimento são uma das questões importantes que se colocam sobre a Região Autónoma da Madeira (RAM)! Após 2 acontecimentos marcantes para o país e para a região, que foram a revolução de 25 de Abril de 1974 e a introdução do regime democrático em Portugal com a entrada em vigor da CRP1 em 25 de Abril de 1976 e a adesão de Portugal em 1 de Janeiro de 1986 à CEE2, actual UE3, que marcaram de forma indelével, quer o país, quer a região, o presente estudo pretende analisar através de um conjunto de indicadores, o crescimento económico e o desenvolvimento da RAM face às restantes 6 regiões NUTS II portuguesas. O crescimento económico é analisado através da evolução do PIBpc4 a preços constantes em euros. O desenvolvimento é analisado através de um conjunto de indicadores de natureza económica, social, cultural e ambiental. Serão objecto de análise na medição do desenvolvimento o Índice de Desenvolvimento Humano e as suas componentes, o Poder de Compra per capita e em percentagem e o Índice Sintético de Desenvolvimento Regional e as suas componentes. Posteriormente, analisaremos a convergência (positiva ou negativa) e a divergência (positiva ou negativa) dos indicadores de crescimento e de desenvolvimento da RAM face à média nacional. Finalmente, apresentamos algumas conclusões, tendo em consideração algumas limitações, nomeadamente ao nível dos dados disponíveis. Pretendemos fazer um estudo sobre o crescimento económico e o desenvolvimento da RAM, que seja um ponto de partida para futuros estudos e aprofundamentos destas temáticas.

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O propósito deste estudo foi o de contribuirmos para uma reflexão que abordasse o Golfe como um dos pólos de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira. Começamos por fazer um enquadramento do problema, caracterizando e analisando algumas relações entre a legislação de suporte, a política desportiva regional, as características e potencialidades do Golfe, em geral, e mais especificamente do Swing, através da bibliografia que acerca dos mesmos é produzida, nos seus mais variados contextos e níveis de análise. Apresentamos uma conjectura alicerçada na Sistemática das Actividades Desportivas, mais concretamente, através do Modelo dos Desportos Individuais de Almada et al (2008), onde, identificamos os diferentes tipos de capitais susceptíveis de serem rentabilizados através do Golfe, nomeadamente os capitais Turismo, Saúde e Educação, de modo a que a modalidade se possa constituir como um pólo de desenvolvimento regional. Como forma de refutação da conjectura efectuada analisamos a título exploratório a viabilidade de algumas situações aplicativas ao nível dos capitais identificados. Foi possível concluir que o Golfe pode assumir-se como um pólo de desenvolvimento da Região Autónoma da Madeira caso se considerem, de forma articulada, os diferentes tipos de capital em jogo, pois os mesmos podem ser relevantes no desenvolvimento de uma região ou país.

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Para reduzir a pegada ecológica global ou regional e contribuir para um desenvolvimento mais sustentável, sistemas mais eficientes de gestão dos resíduos, que proporcionem taxas mais elevadas de reciclagem, são essenciais. Os sistemas de recolha de resíduos sólidos urbanos baseados em apenas duas fracções, numa das quais se recolhem os resíduos orgânicos para compostagem (fracção “Húmidos”) e na outra os resíduos de embalagens para triagem e reciclagem (fracção “Secos”), têm possibilitado, em várias partes do mundo, uma maior participação do público e aumentos substanciais nas taxas de reciclagem. No sentido de avaliar a implementação deste sistema em regiões como a da Madeira, foi desenvolvido o projecto-piloto “Reciclar é Mais Fácil” no Sítio da Fajã do Penedo, Concelho de São Vicente, na Ilha da Madeira (Portugal). O projecto-piloto envolveu 21 famílias possibilitando a reciclagem de 94% de todo o vidro, plástico/metal e papel/cartão produzido, valor substancialmente mais elevado do que o obtido pelo sistema implementado na Região Autónoma da Madeira (21%). No âmbito deste programa foi desenvolvida uma avaliação custo-benefício para a implementação deste sistema no concelho de São Vicente, tendo-se concluído da sua elevada competitividade com o sistema actualmente implementado. O sistema de recolha “Secos e Húmidos” apresentou um custo líquido de 36 euros por tonelada, contra 143 euros no sistema actual, por força dos dividendos obtidos com a reciclagem.