3 resultados para Derivação de produto

em Repositório Digital da UNIVERSIDADE DA MADEIRA - Portugal


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As pessoas viajam cada vez mais em busca de novas experincias, novas vivncias associadas a diversas prticas activas. O uso do desporto como uma mais-valia para o turismo tem vindo a aumentar desde a dcada de oitenta, aliado ao aparecimento de uma nova filosofia de gesto do conceito que combina aventura, ecoturismo e os aspectos culturais do destino turstico. O turismo activo constitui-se como uma forma de organizao que enfatiza a actividade do prprio turista. O presente estudo decorre de um trabalho de campo realizado na Regio Autnoma da Madeira cujo propsito passa por aferir a percepo que ter o turista activo (em geral) que procura as levadas, perfazendo estas, um dos mais fortes atractivos da regio. Como instrumento de pesquisa, recorremos ao questionrio, aplicado numa amostra de cento e cinquenta turistas. A entrega dos questionrios aos turistas decorreu em vrios locais, a saber: unidades hoteleiras; empresas de animao turstica desportiva; guias de montanha, assim como in loco, nas prprias levadas, objecto de estudo. Os objectivos do trabalho incidem sobre um conjunto de itens, tais como caracterizar o perfil do turista activo das levadas; apreender que motivaes afectam a escolha do destino Madeira; perceber se o turista, quando opta pelo destino Madeira, considera a prtica de actividade fsica como um factor decisivo e identificar quais os atributos das levadas mais valorizados pelos turistas. Pretende-se tambm determinar aproximadamente o impacto econmico dos turistas das levadas no desenvolvimento da economia e do turismo da Madeira. Aps a anlise de dados, constatamos que 51,6% dos inquiridos so do sexo feminino, 23,9% tm idades compreendidas entre os 50 e os 59 anos e 24,5% so de nacionalidade alem. Relativamente aos gastos efectuados durante a estadia, 51,6% dos inquiridos afirmaram despender at cem euros/dia. No que diz respeito aos atributos que os turistas mais valorizam nas levadas/veredas, 72,5% referem o contacto com a natureza. pergunta concorda com o pagamento de uma quantia simblica, para uma taxa ecolgica em benefcio da natureza?, a esmagadora maioria, cerca de 80,6% dos inquiridos, respondeu afirmativamente.Aps a anlise cuidada dos resultados obtidos, podemos realar, ento, a existncia de um segmento de mercado de turista activo das levadas, que contribui para o desenvolvimento da economia e do turismo da Madeira, como uma das concluses retiradas do estudo. O real contributo desta comunicao no mbito do turismo activo deriva do facto de se tratar de um trabalho pioneiro nesta rea especfica, alm de permitir estabelecer um roteiro de anlise da problemtica.

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A criatividade tem sido encarada ao longo da histria de diversos modos pelos investigadores. Salienta-se o trabalho de Rhodes (1961) que desenvolveu uma das primeiras categorizaes da criatividade ao subdividi-la em a pessoa, o processo, o produto e o ambiente criativo e cuja categorizao d forma a este trabalho. Neste sentido, a reviso terica centra-se na abordagem a estes tpicos. Empiricamente todo o trabalho foi realizado ao nvel do Ensino Superior e apresentam-se dois estudos de validao, com anlise fatorial exploratria e confirmatria, de instrumentos que avaliam a pessoa e o produto criativo: a Escala de Personalidade Criativa (= 0,918) e o Inventrio de Comportamentos Criativos-verso reduzida, composto por quatro fatores (artes plsticas, =0,762; literatura, =0,766; artes visuais, =0,768 e artes manuais, =0,765). O ltimo estudo compreende a investigao emprica sobre os quatro tpicos categorizados por Rhodes (1961). Os resultados apontam para a influncia significativa do gnero sobre o fator artes manuais e da varivel classe etria sobre todas as variveis criativas, exceo do fator literatura. Ao nvel das habilitaes literrias no foi encontrada nenhuma relao significativa. Na anlise do ambiente criativo (cincias sociais e humanas vs artes), encontraram-se resultados significativos para os fatores literatura, artes visuais e artes manuais, com os sujeitos das cincias sociais a apresentarem mdias mais altas para a literatura e para as artes manuais. No estudo entre o ambiente criativo e os tipos vocacionais de Holland (1997) encontrou-se tambm valores significativos entre o ambiente criativo e os tipos artstico, social, convencional e realista, com os sujeitos das artes a pontuarem mais alto nos tipos artstico e realista. De modo geral, constatou-se que as variveis criativas so influenciadas pela idade dos sujeitos e que o ambiente criativo tem impacto na produo criativa, sendo que apesar dos sujeitos das artes terem mais vocao artstica no so necessariamente os mais produtivos. No estudo da correlao entre as variveis criativas, verificou-se que apenas o processo criativo no se correlacionou significativamente com as restantes variveis. Ao nvel da anlise multivariada encontraram-se modelos preditivos da criatividade, com modelos generalizveis populao para o produto criativo, sendo possvel com estes modelos explicar 51,0% da variabilidade das artes visuais e 44,1% da variabilidade das artes manuais. Globalmente, conclui-se que a criatividade transversal s reas do conhecimento e no somente passvel de se encontrar nas artes. possvel ainda predizer comportamentos criativos tendo por base os 4 Ps da criatividade, sendo que sugere-se a continuao deste estudo noutras populaes.